Cultura de Citrus

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CULTURA DOS CITROS
ANO 2017
ORIGEM E DISPERSÃO DOS CITROS NO MUNDO
O QUE SÃO FRUTAS CÍTRICAS?
UTILIZAÇÃO FRUTAS CÍTRICAS
Fruta de mesa
Sucos
REGIÃO DE ORIGEM DAS PLANTAS
Nordeste da Índia ao norte da China
Bordas do Himalaia, sul da Indonésia leste das Filipinas
Área do arquipélago malaio, Tailândia e Mianmar
Centro sul da China (Yunnan) e norte da Indochina (C. medica, C. grandis, C. reticulata, C.
limonia).
Pomelo (C. paradisi) parece ser a única espécie do gênero Citrus não nativa do Oriente, constatada
pela 1ª vez no Caribe (ilha de Barbados).
DISPERSÃO DAS PLANTAS CÍTRICAS
HISTÓRIA DA CITRICULTURA NO MUNDO:
PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES DE FRUTAS FRESCAS:
PRINCIPAIS PAÍSES CONSUMIDORES DE FRUTAS FRESCAS:
PRINCIPAIS PAÍSES IMPORTADORES DE FRUTAS FRESCAS:
PRINCIPAIS PAÍSES EXPORTADORES DE FRUTAS FRESCAS
PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES DE SUCO CONCENTRADO
PRINCIPAIS PAÍSES IMPORTADORES DE SUCO CONCENTRADO
PRINCIPAIS PAÍSES EXPORTADORES DE SUCO CONCENTRADO
PRINCIPAIS PAÍSES CONSUMIDORES DE SUCO CONCENTRADO
BRASIL
ESTADOS PRODUTORES NO BRASIL
IMPORTÂNCIA ALIMENTAR
Suco – 37 – 45%
Água – 86 – 92%
Sementes – 0 – 9%
Açúcar – 5 – 8%
Óleo – 0,2 -0,5%
Casca
Rico em Vitaminas A e C
CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA (SWINGLE, 1967)
FAMÍLIA:
Rutaceae (7sub-famílias)
SUB-FAMÍLIA: Aurantioideae
TRIBO:
Citreae ( 3 sub-tribos)
SUB-TRIBO: Citrinae (13 gêneros)
GÊNEROS:
Citrus
Poncirus
Fortunella
ORIGEM DOS CULTIVARES DE CITROS
 Mutações
 Seleções
 Hibridações
 Sementes
GÊNEROS:
Poncirus
 Arbustos com espinhos
 Folhas trilobadas, caducas
 Usado como cerca viva
 Porta-enxerto
VANTAGENS
Citrumelo swingle, flying dragon, Poncirus trifoliata
Fortunella
 Planta com espinhos
 Período de dormência
 Frutos pequenos
 Polpa doce ou acida
 Casca doce
KUNQUAT OU KINKAN
 Fruta alongada, coloração da casca alaranjada
 Utilização de híbridos- porta-enxertos – resistência a baixas temperaturas
Citrus
 Gênero mais importante
 Encontram-se todos os cultivares explorados comercialmente
CLASSIFICAÇÃO HORTÍCOLA
1) Laranjas doces (Citrus sinensis L. Osbeck)
1.1) Laranjas doces comuns (0,9 a 1,0% de acidez)
Hamlin, Pêra, Valência
1.2) Laranjas doces com baixa ou sem acidez (0,05 a 0,1% de acidez)
Champagne IAC-03, Lima Sorocaba IAC-417, Natalima IAC-1534, Lima Verde IAC-13
1.3) Laranja doces de umbigo
Washington Navel, Laranja Bahia, Laranja Bahia Cabula IAC-20, Laranja Bahia Cara Cara
IAC-486
Laranja Bahia: mutação originária no Brasil
1.4) Laranjas Sanguíneas
Pigmentação por Antocianina: Moro, Sanguinello, Sanguinelli, Tarocco
Pigmentação por Licopeno: Laranja Sanguínea de Mombuca IAC-429, Laranja Bahia Cara
Cara IAC-486
2) Laranja azeda (Citrus aurantium L.)
Seville
3) Tangerinas, mexericas e híbridos
3.1) Tangerinas comuns (Citrus reticulata, Blanco)
Ponkan, Ponkan IAC-224, Ponkan Span Precoce IAC-595, Clementina, Dancy, Fortune
(Clementina x Dancy)
3.2) Tangerinas Satsumas (Citrus unshiu, Marchovitch)
Satsuma, Satsuma Oeari, SAtsuma Miyagawa IAC 537
3.3) Mexericas (Citrus deliciosa, Tenore)
Mexerica Mogi das Cruzes IAC-606, Mexerica Tardia IAC-589
3.4) Híbridos envolvendo tangerinas
Tangor= tangerina x laranja doce
Tangor Murcote, Tangor Murcote IAC-221, Tangor Ellendale, Tangor Temple,
Orlando, Minneola, Nova, Sunburst, Robinson, Page
4) Limões e limas
4.1)
4.2)
4.3)
5) Pomelos (Citrus paradisi, MacFadyen)
5.1) Pomelos não pigmentados
Duncan, Marsh
5.2) Pomelos pigmentados
Ruby, Burgundy, Star Ruby
6) Toranjas (Citrus grandis)
Oroblanco, Siamesa IAC-357, Chandler, Red Shaddock
7) Cidras (Citrus medica)
Etrog, Mão-de-buda
8) Kunquats
Oval ou Nagami (Fortunella margarita), Esférico ou Meiwa IAC 424 Híbrido, Redondo ou
Marumi (F. japonica )
DESCRIÇÃO DA PLANTA
Suas árvores, de porte médio, atingem em média quatro metros de altura, a copa é densa, de formato
normalmente arredondado.
Arbustos de folhas persistentes, às vezes desprovidos de espinhos, geralmente espinhosos com um
único espinho ao lado de cada gema ou borbulha foliar, folhas simples.
As folhas são aromáticas, assim como as flores, pequenas e brancas, muito procuradas pelas
abelhas melíferas e matéria-prima da água de flor de laranjeira.
Os frutos são ricos em vitamina C; possuem ainda vitaminas A e complexo B, além de sais
minerais, principalmente cálcio, potássio, sódio, fósforo e ferro
As raízes apresentam baixa capacidade de absorção de nutrientes - sido atribuído ao pequeno
número de pêlos absorventes. Mostram alta necessidade de oxigênio -alguns porta-enxertos, como
trifoliata, sejam menos exigentes.
A distribuição e a quantidade de raízes depende do porta-enxerto, da copa, da idade e das condições
do solo.
Laranjeiras adultas (10-23 anos de idade):
90% das raízes na profundidade de 60 cm.
Entre 75 a 99% das raízes na área compreendida num raio de 2 m a partir do tronco
Altura do tronco:
laranjas, limões - 50 – 60 cm
tangerinas - 40 – 50 cm
Tronco: cilíndrico, com ramificação normal.
Quando novo apresenta coloração verde e à medida que a planta envelhece esta coloração passa
para o marrom.
Os galhos e os ramos menores suportam a copa.
A madeira é dura, compacta e de coloração amarelo-claro.
A poda de formação deve ser no mínimo a 30 cm p/ tangerinas e 40 cm p/ laranjas e demais
variedades
Flores axilares, solitárias, em cachos ou em pequenas cimeiras terminais, brancas ou com tonalidade
róseo púrpura na face externa das pétalas e aromáticas, cálice pequeno, em forma de taça ou
representado por um simples disco: pétalas normalmente em número de 5, espessas.
Florescimento:
Os frutos (tipo baga) são ricos em vitamina C; possuem ainda vitaminas A e complexo B, além de
sais minerais, principalmente cálcio, potássio, sódio, fósforo e ferro.
CLIMA
INFLUÊNCIA DO CLIMA SOBRE A QUALIDADE DOS FRUTOS CÍTRICOS


Espessura da casca
Umidade relativa
Temperatura
Óleo da casca
Temperatura
Insolação
Umidade relativa

Casca fina
Açúcares e ácidos
Temperatura
Óleo
Açúcares
Ácidos
Luminosidade

Maturação precoce
Açúcares
Vitamina C
Luminosidade
Vitamina C

Permanência na árvore
Temperatura
‘Valência’ (Califórnia) 4-5 meses
‘Valência’ (São Paulo) 3-4 meses

Coloração
Temperatura
Temperatura
Coloração (Laranjas Sanguíneas)
(caroteno e antocianina)
Coloração (Pomelos)
(licopeno)
A laranjeira, e os outros citros, preferem climas com temperatura entre 23 e 32 °C.
Acima de 40 °C e abaixo de 13 °C, a taxa de fotossíntese diminui, o que acarreta perdas de
produtividade.
UMIDADE RELATIVA DO AR ALTA
60-80%
PRECIPITAÇÃO IDEAL
1500 a 1800 mm(bem distribuídos)
Os frutos produzidos nos climas mais frios, em geral, são mais ácidos e apresentam coloração da
casca e do suco mais intensa. Nos climas mais quentes os frutos são mais doces.
Sensível a geada, cada órgão tem sensibilidade > ou <:
Flores < Brotos < Folhas novas < Folhas adultas < Frutos verdes < Frutos maduros < Ramos Finos
< Ramos Grossos < Raízes
SOLO
Solos profundos e permeáveis, com boa fertilidade (pouco ácidos - pH entre 5 e 6 - e com ampla
reserva de nutrientes) permitem maior desenvolvimento das árvores e maior produção de frutos.
Constituem condições desfavoráveis às plantas:
 Solos pouco profundos, de textura muito argilosa que favorecem o encharcamento, comum nas
porções baixas do terreno, ou compactação de camadas subsuperficiais que limitam o
desenvolvimento do sistema radicular;
 Solos arenosos e pedregosos, cuja capacidade de retenção de água é baixa;
 E também solos alcalinos, ácidos e salinos que também limitam o desenvolvimento das raízes.
BIOLOGIA DA PLANTA
As plantas cítricas são verdes durante o ano todo, não apresentando período de repouso e podendo
viver vários séculos (SMITH, 1966ª).
Apresentam dois ciclos anuais de crescimento:
de primavera = crescimento vegetativo e floral;
de verão = principalmente vegetativo.
Uma planta adulta apresenta 50 mil a 100 mil folhas, produzindo na primavera 10 mil flores, das
quais somente 1.000 aproximadamente podem chegar à maturação que se completa entre 8 a 15
meses depois do florescimento.
Temperaturas maiores que 35ºC durante 1-3 dias podem causar abortamento das flores.
O crescimento dos brotos termina com 3-9 folhas expandindo-se quase simultaneamente.
As folhas podem persistir durante 1-3 anos, havendo então num mesmo ramo folhas de ciclos
diferentes.
De acordo com ERICKSON (1968) são necessários 2,3 m² de folhas para produzir 1 kg de fruta em
plantas com 9 anos de idade. No Japão foi estimado que devem existir 25 folhas para nutrir 1 fruto.
O índice de área foliar (IAF) mais adequado está ao redor de 7 (7 m² de folhas para cada m² da área
da copa projetada.
CURIOSIDADE
Embora as plantas possam viver dezenas de anos, mais de 1 século, a vida útil varia entre 20 e 30
anos, aproximadamente.
PRINCIPAIS VARIEDADES DE COPAS

As variedades cítricas apresentam ciclo que pode variar de 6 a 16 meses entre o florescimento
(que ocorre, para a maioria das variedades, na primavera) e a maturação dos frutos, dependendo
da espécie ou variedade e das condições de solo e clima do local de cultivo.
Assim, podem ser agrupadas de acordo com a principal época de maturação do seu grupo como:
Precoces,
Meia-estação e
Tardias.
QUADRO - Épocas principais de colheita dos frutos das principais variedades cítricas no Estado de
São Paulo
hachurado claro = safra
extemporânea
hachurado escuro = safra principal
SUGESTÕES COPAS EM FUNÇÃO DO MERCADO
INDÚSTRIA
Variedades
INDÚSTRIA e MERCADO
% de plantio
Maturação
Variedades
% de plantio
Laranjas doces
Hamlim
Laranjas doces
Hamlim
15
Pêra
45
Natal
15
Tardia
Valência
15
Tardia
Com restrição
Tardia
Tahiti
5
Ano todo
Siciliano
5
Ano Todo
Precoce
Meiaestação/tardia
Tangerina
Murcotte
Limas ácida e doce
MERCADO
Variedades
Laranjas doces
Baianinha
% de plantio
3
Meia-estação
Meia-estação/tardia
5
5
Tardia
Tardia
10
Meia-estação
Cravo
2
Precoce
Murcotte
15
Tardia
Natal
Valência
Tangerina
Ponkan
Limas ácida e doce
Tahiti
Lima precoce
Lima verde
10
10
10
12
Precoce
Baianinha
3
Meia-estação
Pêra
40
Natal
Valência
Tangerina
Ponkan
Meiaestação/tardia
Tardia
Tardia
5
5
5
Meia-estação
Cravo
2
Precoce
Murcotte
5
Tardia
Limas ácida e doce
Tahiti
Lima
10
10
Ano todo
Precoce
PRÓXIMO DA CIDADE DE SÃO PAULO
Maturação
30
Pêra
Maturação
Ano todo
Precoce
Precoce
Variedades
% de plantio
Maturação
20
Meia-estação
50
Tardia
Laranjas doces
Tangerina
Ponkan
Murcotte
Limas ácida e doce
Tahiti
20
Ano todo
Siciliano
10
Ano Todo
LITORAL
Variedades
% de plantio
Maturação
Laranjas doces
Folha Murcha
10
Tardia
Pomelo
5
Precoce
Seleta
10
Meia-estação
55
Tardia
Tangerina
Mexerica
Limas ácida e doce
Tahiti
10
Ano todo
Galego
10
Ano Todo
PRINCIPAIS CULTIVARES (SÃO PAULO)
Laranjas
Maturação Precoce a Meia-estação (Maio a Julho): Bahia, Barão, Westin
Maturação Meia-estação (julho a agosto): Pêra
Maturação Tardia (setembro a janeiro): Valência, Valência Folha-murcha, Natal, Natal Folhamurcha
Tangerinas e Híbridos
Tangerina Cravo (Precoce), Tangerina Ponkan (Meia-estação), Mexerica do Rio (Precoce a Meiaestação), Tangor Murcote (Tardia)
Limões e limas ácidas
Limão Tahiti (precoce), Limão Siciliano (Meia-estação)
PRINCIPAIS CULTIVARES (FLÓRIDA)
Laranjas :Valência, Washington Navel, Hamlin, Parson Brown
Tangerinas: Dancy, Clementina, Híbridos
LARANJA BAHIA E BAIANINHA - PRECOCES:
• Também conhecidas como laranjas-de-umbigo por apresentar um “umbigo” no fruto, do
lado contrário do pedúnculo.
• Os frutos não apresentam sementes, a casca é bem amarela, a polpa suculenta e sabor ácido
e adocicado.
• Contém bastante vitamina C. A Baianinha tem o fruto menor.
LARANJA LIMA E PIRALIMA - PRECOCE, E LIMA TARDIA:
• Tem casca fina, amarela esverdeada. De todas as variedades, é considerada sem acidez,
sendo por isso indicada para bebês, crianças e idosos.
• É doce e suculenta, ótima para ser consumida ao natural
LARANJA HAMLIN - PRECOCE À MEIA ESTAÇÃO:
• O fruto, pequeno, tem casca fina e cor amarelada, tem baixo teor de suco, poucos açúcares e
ligeiramente ácido.
• Presta-se principalmente para a produção de suco concentrado.
• As árvores dessa variedade são bastante produtivas.
WESTIN E RUBI - MEIA ESTAÇÃO:
• Os frutos são bastante esféricos, com casca pouco espessa, cor laranja intensa, com suco
bastante saboroso, servindo para o consumo ao natural ou industrializado.
• A planta é produtiva.
LARANJA PÊRA - MEIA-ESTAÇÃO:
• Tem um formato mais alongado. Sua casca é lisa, fina, amarela.
• Sua polpa é suculenta, de sabor adocicado e levemente ácido.
• É muito consumida ao natural e bastante utilizada no preparo de sucos.
LARANJAS VALÊNCIA, NATAL E FOLHA MURCHA - TARDIAS:
• apresentam frutos ovalados, a casca é ligeiramente grossa, tem suco de coloração amarelo
forte e adocicado.
• São consumidas in natura e no preparo de sucos.
TANGERINAS
TANGERINA CRAVO - PRECOCE:
• os frutos são bastante saborosos, aromáticos, apresentam casca de coloração alaranjado
intensa, de tamanho médio.
MEXERICA – DO - RIO - PRECOCE:
• os frutos são medianos, muito aromáticos, têm casca fina e lisa, são fáceis de descascar e
paladar bastante agradável.
TANGERINA PONKAN - MEIA-ESTAÇÃO:
• mais popularmente conhecida no mercado, apresenta frutos grandes, fáceis de descascar,
com gomos que também se separam facilmente.
• Tem paladar bastante agradável.
TANGOR MURCOTT - TARDIA:
• é um híbrido (cruzamento) de tangerina e laranja, os fruto são achatados, com casca fina e
aderente,
• com bastante sementes e cor do suco alaranjado intensa, doce e excelente para o consumo in
natura e no preparo de sucos.
LIMA ÁCIDA TAHITI:
• mais popularmente conhecido como “limão”, apresenta fruto ligeiramente ovalado, com
casca verde intenso quando consumido,
• não apresenta sementes e também utilizado em culinária e no preparo da caipirinha.
LIMA ÁCIDA GALEGO:
• Possui frutos pequenos, arredondados, com casca fina e ligeiramente amarela quando
maduro.
• Apresenta bastante sementes, o suco é excelente para o preparo de temperos, limonadas,
torta de “limão” e caipirinha.
LIMÃO SICILIANO:
• fruto ovalado, grande, de casca grossa e amarela, bastante aromático,
• com acidez agradável, o que o torna bastante apreciado na cozinha.
POMELO MARSH SEEDLESS:
• fruto arredondado, grande, com casca fina e polpa com sabor amargo.
• É pouco apreciado no Brasil; no exterior é conhecido como grapefruit.
• Pode ser consumido como fruta fresca ou no preparo de sucos.
KUNQUAT
• A Kunquat ou Kinkan é uma fruta bastante pequena, com cerca de 3 cm de comprimento,
possui casca comestível e é muito apreciada para o preparo de doces e compotas.
• Pertence ao chamado gênero próximo dos citros = Fortunella, e tem sua origem no Japão
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS VARIEDADES DE LARANJAS DE VALOR
COMERCIAL NO ESTADO DE SÃO PAULOa.
Variedade
Origem
Lima
Sementes/ Massa
Fruto (nº) fruto (g)
Desconhecida 5-6
120
Teor suco º Brix Acidez Ratio b Destino dos
(%)
(%)
frutos c
45
10,3
0,12
85,0
MI - S
Piralima
SP (Brasil)
3-4
110
45
10,0
0,12
83,0
MI - S
Hamlin
Flórida (EUA) 3-4
130
41
12,0
0,96
12,5
E-S
Bahia
BA (Brasil)
0
200
38
13,2
0,94
14,0
MI
Baianinha SP (Brasil)
0
168
40
13,0
0,92
14,1
MI - E - S
Rubi
Desconhecida 8-10
172
49
9,9
0,86
15,9
MI - S
Westin
RS (Brasil)
2-3
145
50
12,2
0,93
13,1
MI - E - S
Pêra
Desconhecida 3-4
145
52
11,8
0,95
12,5
MI - E - S
Natal
Brasil
3-4
140
50
12,0
1,00
12,0
MI - E - S
Valência
Portugald
5-6
150
50
11,8
1,05
11,2
MI - E - S
Folha
Murcha
Lima
Tardia
RJ (Brasil)
3-4
220
52
-f
-
15,9
MI - E - S
MG (Brasil)
2
130
43
10,5
0,14
75,0
MI
a Valores médios para variedade obtidas junto às indústrias processadoras
b Ratio = razão sólidos solúveis (ºBrix) / acidez
c MI = mercado interno, S = suco e E = exportação
d Origem provável
e Stuchi & Donadio (2000)
f dado não Disponível
Fonte - Adaptado de Figueiredo (1991)
OBS.: São apresentadas várias opções de espaçamentos, considerando-se a existência de solos mais
e menos férteis, diversos tipos de manejo dos pomares, possibilidade de irrigação e plantio de
culturas intercalares e mesmo o uso de diferentes porta-enxertos
Mercado de fruta fresca
 Presença o ano todo no mercado (maturação precoce, meia-estação, tardia)
 Grande variedade de cultivares
Mercado para a indústria
 Alta produção
 Qualidade (rendimento industrial e sólidos solúveis)
Mercado
Frutos de melhor qualidade
-Aparência e Sabor
PLANEJAMETO DE UM POMAR CÍTRICO
ASPECTOS TÉCNICOS
1.






APÓS LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO, POSICIONA:
Escritório
Arco rodolúvio
Colônia
Silo
Locais de abastecimento de água
Quebra-ventos
2.MARCAÇÃO DE TALHÕES
3.PREPARO DO SOLO E TECNOLOGIA DE PLANTIO
4. OUTRAS PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS (PROTEÇÃO DE
MANANCIAIS/MATAS/MAIO AMBIENTE)
Espaçamento:
Fatores que definem o espaçamento
Máquinas e equipamentos
 Pequeno produtor
 Grande produtor
 Distância para entregar a fruta
Densidade De Plantio
Densidade
No início: 200 plantas/ha
Atualmente: 300-400 plantas/ha
Aumento da densidade pode levar a:
 Aumento na produtividade
 Aumento no rendimento dos equipamentos
 Aumento na freqüência da poda
 Aumento na incidência de doenças fúngicas
ESPAÇAMENTO
O espaçamento a ser utilizado depende de muitos fatores:
 as espécies de citros têm desenvolvimentos diferentes
 diferentes porta-enxertos induzem diferenças significativas no volume da copa
 a fertilidade e textura do solo interferem significativamente no porte e vigor das plantas
 o clima interfere para limitar ou desenvolver as plantas.
 a tecnologia a ser adotada, com por exemplo, o uso de irrigação interfere no desenvolvimento
das plantas.
Fatores que influem no adensamento
Além vigor, clima e o solo :
- Variedades de copa
- Podas
- Porta-enxerto
- Vírus de Exocorte
Vantagens do adensamento
SISTEMAS DE PLANTIO
IMPLANTAÇÃO DE UM POMAR CÍTRICO
PREPARO DO SOLO – SISTEMA CONVENCIONAL
Objetivos:
 Correção do solo
 Elevar as concentrações de Ca, Mg, P e B (85% dos solos onde se plantas citros apresentam
textura média-arenosa, com baixa saturação de bases)
Preparo
2 arações e 2 gradeações em área total (erosão?)
Culturas anuais (soja) ou adubo verde
Marcação e abertura das covas
Adubação no sulco de plantio (preparo do solo em sistema convencional)
PREPARO CONVENCIONAL
Calagem
Aração
Topografia
-Argiloso 18%
-Arenoso 15%
Ausência de linhas mortas
Tamanho compatível com: pulverização, colheita, transporte, etc.
Número excessivo de manobras
Carreadores - comprimento reduzido e menor número possível
Marcação de cova
Plantio
PREPARO DO SOLO – CULTIVO MÍNIMO
Características:
 Pode ser feito o ano todo
 Reduz erosão
Preparo
 Roçagem da cobertura anterior
 Preparo da “faixa de plantio” (cultivo mínimo)
 (aração subsolagem)
 Adubação no sulco:
 (calcário dolomítico, super simples, matéria orgânica)
Preparo Mínimo
Herbicida
Subsolagem
Plantio
CUIDADOS PÓS-PLANTIO
 Irrigação: 20 L por bacia ou coroa
 Combate as formigas
 Inspeção de doenças e pragas
 Adubos verdes/culturas anuais
 Desbrotas
 Controle de plantas daninhas
 Adubação de pegamento: 20-30 dias após o plantio
TRATOS CULTURAIS
Prioridades de tratos culturais em um pomar:
 Irrigação
 Manejo de pragas e doenças
 Nutrição e adubação
 Manejo de plantas daninhas
 Potencial genético
Manejo de plantas daninhas
 Período de maior ocorrência: outubro a março
 Métodos de controle mais utilizados: mecânico e químico
 Capina ou aplicação de herbicida na linha de cultivo
 Utilização de roçadeira na entrelinha
Podas
 Desbrota
 Poda de limpeza
 Poda de redução da copa
 Desbaste
 Outros tipos de poda
TRATOS CULTURAIS ESPECÍFICOS PARA TANGERINAS
 Formação
 Adubação
 Desbaste
plantas baixas= maior rendimento
maior exigência de nutrientes
Ponkan
Mexerica e murcote: necessário
Como desbastar:
1)





Tratos fitossanitários:
semelhantes a laranjas
não há problemas com leprose, mosca das frutas, bicho-furão, declínio, CVC
Ponkan: chuvas no inverno causam apodrecimento da casca
Murcote: verrugose nas folhas. Mancha preta nos frutos
Mexerica: suscetível à rubelose
2) Colheita
Com tesoura
Torção
1
3) Colheita
Plantas de grande porte
Presença de grande número de espinhos
rendimento menor e custo maior
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