Visualização do documento RodrigoAmil_Equilíbrio Hidroeletrolítico_AutorDesconhecido.doc (96 KB) Baixar EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO E ÁCIDO BASE Por que é importante estudarmos os distúrbios eletrolíticos no paciente cirúrgico? R: Indivíduo sofre uma cirurgia (injúria física e psíquica). A injúria física é lesão celular; quando temos lesão celular, todo meio do organismo vai se alterar, devido aos íons, aos cátions, aos ânions que estão dentro e fora da célula. Infecção: todo paciente cirúrgico pode sofrer algum tipo de infecção – a cirurgia já pode ser contaminada; isso também vai alterar a composição dos íons orgânicos. Inflamações focais: as doenças, por si só, já podem se apresentar com distúrbios eletrolíticos. Várias medicações: Ex: antihipertensivo – que também vai alterar os íons. Todo isso vai causar alteração no equilíbrio de água e de eletrólitos no organismo. O médico, principalmente o cirurgião tem obrigação de prever passiveis alterações (Ex: indivíduo está vomitando, seja por obstrução ou por medicação, está perdendo HCL; isso vai gerar uma alteração e um distúrbio eletrolítico.) Então, o indivíduo que está vomitando, temos que prever esse tipo de alteração e já repor para esse paciente não apresentar esse tipo de alteração. Corrigir aquelas existentes para manter o equilíbrio interno. Composição dos líquidos orgânicos: Individuo de mais ou menos 70 kg apresenta 42 kg de água no organismo; então, a maior composição do organismo é água. Dependendo da idade, do sexo e da massa corporal, essa percentagem varia (Ex: o homem tem 60% de água no organismo; a mulher tem 50% e, à medida que o indivíduo vai envelhecendo a quantidade total de água, que chamamos de água corporal total, vai diminuir). Dessa água corporal total no organismo, a maior parte está no intracelular (dentro da célula) – em torno de 40%; o volume intersticial é 15% e no plasma (é o intravascular), que é a menor parte, é em torno de 5%. Então, 40% intracelular e 20% extracelular. Vale como uma regra: quanto MAIOR a idade do indivíduo, MAIOR a quantidade de gordura corporal e MENOR a quantidade de água (água corporal total). Então, o individuo mais velho necessita de menos água do que o individuo novo (Ex: no pós-operatório). A relação da água com a massa gordurosa é: o individuo MAIS magro tem MAIOR quantidade de água no organismo (a água corporal total é maior, pois o indivíduo mais obeso tem MAIS tecido gorduroso, que possui MENOR quantidade de água); isso será importante também no pós-operatório. A criança tem água corporal total em grande quantidade; à medida que a idade avança, vai diminuindo a água corporal e o indivíduo idoso apresenta baixa quantidade de água corporal. Disso isso, vamos observar a composição dos líquidos orgânicos: No intracelular, os principais cátions que estão dentro da célula são principalmente potássio e cálcio (são os principais cátions intracelulares, principalmente o potássio); então, é de extrema importância sabermos que o potássio está em sua maior quantidade dentro da célula. Os principais ânions são fosfato e proteínas. Fora da célula (no extracelular), o principal cátion é o sódio; então, fora da célula é o sódio e dentro da célula é o potássio. Ânions extracelulares: principalmente o bicarbonato, apresentando também aqui quantidade de cloreto. A membrana celular é permeável, principalmente aos líquidos; então, temos que ter em mente o conceito de osmolalidade - osmolalidade é tudo que tem de soluto numa determinada quantidade de água. Se tiver MAIS soluto (sódio, glicose, qualquer dessas substâncias), AUMENTA a osmolalidade. Então, a membrana é permeável (Ex: a troca de sódio com hidrogênio – isso será importante no distúrbio hidroeletrolítico). Toda vez que sai um potássio da célula, entra um hidrogênio (Ex: se o indivíduo está em acidose metabólica – tem muito H+ extracelular- o organismo tenta equilibrar isso jogando hidrogênio para dentro da célula, a fim de manter o equilíbrio ácido básico do meio extracelular). Ao jogar hidrogênio para dentro da célula, ele troca por um potássio; então, o indivíduo com acidose metabólica, tende a ter uma hiperpotassemia – isso é só um exemplo para mostrar a permeabilidade da membrana. Paciente com acidose metabólica está com pH baixo; pH baixo porque ele tem muito H+ (que é ácido). O organismo vai tentar impedir isso de várias formas: uma das formas é tentar jogar esse H+ para dentro da célula; então, ele troca com o potássio – entendemos que o indivíduo com acidose metabólica, tende a ter uma hiperpotassemia. O sódio contribui para pressão coloidosmótica (ou osmótica) eficaz no extracelular, pois ele está presente de forma mais importante no extracelular. Se houver alteração da pressão osmótica eficaz no extracelular, haverá uma redistribuição de água entre os compartimentos, ou seja, a permeabilidade da membrana no organismo SEMPRE vai tentar manter a osmolalidade fora e dentro da célula. PERMEABILIDADE DA MEMBRANA CELULAR: A água passa livremente; O número de osmoles é igual quanto dentro, quanto fora da célula (então, a osmolalidade do organismo tende a se equilibrar); A pressão coloidosmótica (é a pressão das proteínas plasmáticas); A água intracelular é muito menos afetada pelos aumentos ou diminuição no extracelular do que a pressão osmótica. O peso corporal é de extrema importância; uma forma de calcular a perda de volume em Unidade de Terapia Intensiva mais moderna é medir o peso do doente (Ex: a própria cama do indivíduo pesa o doente); então, você vai pesar o doente todo dia; se ele perdeu 1 kg de um dia para o outro, podemos calcular a quantidade de água que ele perdeu; então, o peso corporal tem grande importância. A necessidade de água do indivíduo é 35 ml/kg/dia – isso é o que precisamos de água. Há uma regra muito importante: o organismo tenta manter o equilíbrio de todas as formas; então durante alguns dias (Ex: 4 a 5 dias) só precisamos dar 3 coisas para o doente que não está alimentando: água, sódio e potássio; a glicose não precisa - há o metabolismo anaeróbio, que vai produzir glicose, a partir do músculo, do glicogênio hepático; então, durante 4 a 5 dias o indivíduo sem alimentar, basta oferecermos água (35ml/kg/dia), sódio (entre 3 e 6 gramas) e potássio (entre 3 e 6 gramas, geralmente 5 gramas). Devemos fazer o Balanço Hídrico diário no indivíduo em terapia intensiva; um doente no CTI terá na evolução Balanço Hídrico diário – isso serve para calcularmos o que o indivíduo está perdendo de água e podermos repor essa perda (água endógena, líquidos e alimentos, soro e medicações venosas). Tudo que entra no indivíduo deve ser calculado, o que entra de soro deve ser calculado. O que sai são as perdas insensíveis (em torno de 800 ml a 1 litro – o indivíduo perde na transpiração); é claro que o indivíduo com febre vai perder mais – vai transpirar mais; então, temos que aumentar na hora de repor essas perdas insensíveis. Indivíduo está hiperventilando (Ex: tem um TCE – um dos tratamentos para hipertensão intracraniana é a hiperventilação; então, esse indivíduo terá uma maior perda insensível). E o que vai perder nas fezes e na urina; calculando isso tudo, isso vai compor o Balanço Hídrico de água. O que encontraremos na desidratação? R: Taquicardia (devido à resposta endócrina metabólica ao trauma; na resposta endócrina metabólica ao trauma ocorre (Ex: indivíduo no CTI provavelmente sofreu algum trauma (ou uma cirurgia, ou um TCE ou uma sepse – tudo isso gera um trauma no organismo, que vai ativar as adrenais e diversos outros sistemas, como o sistema simpaticomimético ativado pelos baroceptores)) uma liberação de catecolaminas para tentar manter a pressão arterial e, principalmente a perfusão tecidual; então, o indivíduo apresenta taquicardia), PVC baixa (sugere uma desidratação) e principalmente hipotensão (que é uma coisa tardia) – é comum observar no Pronto-Socorro indivíduo chega acidentado, traumatizado e vamos logo medindo a pressão; a pressão não abaixa no paciente chocado na mesma hora – os sinais de choque são hipoperfusão periférica, taquicardia com pulso fino; a pressão não abaixa, devido à resposta neuro-endócrina ao trauma – ativação de catecolaminas, de corticóides que vão manter a pressão arterial. Para ter hipotensão arterial, é mais ou menos umas 6 horas, dependendo do trauma – é claro que se for uma perda muito grande (Ex aneurisma roto de aorta), o sistema endócrino metabólico não vai segurar uma perda de 2-3L momentânea de sangue, mas uma perda pequena (Ex: trauma pequeno de baço) o indivíduo pode ter 2 L de sangue na cavidade abdominal e chegar com uma pressão normal. É importante sabermos isso, pois às vezes o indivíduo chega traumatizado e, ao medir a pressão dele está 120X80mmHg e falamos que não está chocado – às vezes, ele está desenvolvendo o choque! Na sobrecarga hídrica, temos ritmo de galope, PVC alta, segunda bulha hiperfonética, congestão pulmonar e, principalmente edema. O terceiro espaço é importantíssimo. Na resposta inflamatória, ocorre alteração da permeabilidade da membrana celular; então, por mais que você ofereça líquido ao paciente, esse líquido vai para o terceiro espaço. Indivíduo com cirurgia, sepse, queimadura e trauma – todos eles desenvolvem a Síndrome da resposta inflamatória sistêmica; isso leva à alteração da permeabilidade celular, que vai levar à perda de líquido para o terceiro espaço – por isso que o indivíduo no CTI há vários dias fica todo edemaciado; às vezes, ele está desidratado e está todo edemaciado! No seqüestro para o terceiro espaço (que é essa perda de líquido) ocorre uma hipovolemia e uma hemoconcentração – indivíduo está perdendo líquido, mas não está perdendo as células sangüíneas; isso leva à hemoconcentração. A infusão de fluidos (Ex: soro fisiológico) – se infundir 2L de soro, daqui a 2 horas provavelmente 60 a 70% desse líquido já está no terceiro espaço; então, é importante termos a noção o que é terceiro espaço e, principalmente o seqüestro de líquido no intravascular para o terceiro espaço. Qual é a regulação da quantidade de água corporal total? R: Em condições normais, o ajuste é através da ingesta – o indivíduo está levemente desidratado, ele tem sede e ingere água. Os mecanismos que levam o indivíduo a ter sede – Ex: o indivíduo desidratado: temos baroceptores no corpo inteiro, mas principalmente próximo à carótica (chamamos de corpo carotídeo); esses baroceptores são sensíveis à pressão e à osmolalidade – quando a osmolalidade AUMENTA, isso quer dizer que o indivíduo está parcialmente desidratado; se perder líquido, há mais soluto naquele volume de líquido e a osmolalidade aumenta. Se a osmolalidade aumenta, o indivíduo vai apresentar sede; então, isso é uma regulação – indivíduo tem sede, ingere água, diluindo aquele soluto e mantém a osmolalidade adequada; esse é um dos mecanismos. O outro mecanismo da sede são as papilas gustativas – quando ela resseca, o indivíduo tem sede também; então, às vezes, você tem sede estando bem hidratado (Ex: indivíduo dorme com a boca aberta, está respirando, seca as papilas gustativas e ele acorda com sede; às vezes, ele não está desidratado). Então, são esses 2 mecanismos que fazem a regulação, em condições normais. Em condições anormais, é a mesma coisa – resposta endócrina metabólica ao trauma (Ex: indivíduo que está desidratado, que perdeu algum volume, serão ativados o sistema nervoso simpático e o sistema renina-angiotensina-aldosterona e também o ADH; então, indivíduo desidratado libera mais ADH (que é liberado na hipófise); com isso, diminui a diurese, tentando manter a quantidade de água corporal). Tudo isso é para mantermos um volume adequado, a distribuição e a composição do ambiente interno. A osmolalidade normal do organismo é entre 285 a 295mOsm/L. Então, a importância da osmolalidade é mantermos a quantidade de líquido no organismo. Essa é a regra: vemos a grande importância da glicose na osmolalidade Osmolalidade sérica = [2.Na + U/ 2,8] + glicose OBS: O terceiro espaço é tudo que não é intravascular, principalmente espaço intersticial; se você perde líquido do vaso, há seqüestro para o terceiro espaço (Ex: soro fisiológico – a osmolalidade é menor que a osmolalidade do organismo ligeiramente). Então, ao dar soro glicosado, aquele soro passa do vaso para o espaço intersticial – isso se chama seqüestro para terceiro espaço. Cavidade peritoneal não pode ser considerada terceiro espaço; o terceiro espaço é intracelular e intersticial. Os mecanismos não-osmóticos têm maior importância; já falamos dos baroceptores (que são os mecanismos osmóticos). Mecanismos não-osmóticos: hipovolemia-hipotensão vai ativar a liberação do ADH (Ex: indivíduo chocado ou com uma fístula êntero-cutânea (está perdendo fezes e líquido) terá maior quantidade do ADH). Temos que ter noção das necessidades basais diárias: o indivíduo perde de 1000 a 1500mL de urina/dia – diurese é muito importante parâmetro para ver se está hidratando o indivíduo de forma adequada (se o indivíduo está tendo diurese, a hidratação está adequada); se o indivíduo tem baixa diurese (Ex: urinou 200mL o dia inteiro), ou está dando pouco volume para ele, ou ele está evoluindo para insuficiência renal – na maioria das vezes, o motivo da insuficiência renal pré-renal é falta de líquido; então, a diurese é de extrema importância. Hoje em dia, em CTIs de padrão muito alto, eles não estão dando mais importância a diurese; eles ficam dosando lactato. O lactato é produto do metabolismo anaeróbio; então, se o indivíduo tem uma perfusão tecidual adequada, ele não produz lactato – ele está produzindo glicose através do mecanismo aeróbio. A partir do momento que há uma hiperperfusão tecidual, o mecanismo passa a ser anaeróbio; então, há produção de lactato. Se estiver dosando o lactato e ele está normal, pode-se estar satisfeito com a hidratação; a partir do momento que ele começa a aumentar, deve-se oferecer mais volume a esse indivíduo, para manter a pressão e a perfusão tecidual; isso é uma coisa muito nova – a diurese tem extrema importância na hidratação, na perfusão tecidual. Na respiração, o indivíduo perde 500 a 800mL/dia – as chamadas perdas insensíveis; na transpiração, perde-se 200 a 300mL/dia – somando isso tudo aqui é em torno de 1000mL (1L) de perdas insensíveis. O indivíduo no CTI perdeu o que ele urinou, perdeu alguma quantidade de água nas fezes; se ele tiver com sonda, calcula-se o débito da sonda (calcula-se o que ele está perdendo pelo dreno) e mais as perdas insensíveis – tudo isso deve ser reposto, acrescentando a necessidade diária; é assim que se calcula o balanço hídrico. Na reposição, a alimentação fornece em torno de 750mL, a oxidação dos alimentos é em torno de 300 a 400mL e a água ingerida, em indivíduos normais, é em torno de 1000 a 1200mL. OBS: Paciente entubado geralmente tem uma freqüência respiratória um pouco maior que a nossa, que é normal; então, certamente as perdas insensíveis serão maiores – é claro que não há regra! Devemos ter noção que ele está perdendo um pouco mais e, na hora de repor, deve-se levar isso em consideração. A necessidade diária de sódio é de 3 a 6 gramas; 1 grama de sódio tem 17mEq (balanço estável); a ampola comercial que encontramos no hospital é NaCl a 10% (10mL vem na ampola); então, uma ampola tem 1 grama de sódio. Quando o indivíduo não está comendo, devemos dar de 3 a 6 gramas, geralmente contamos como 5 – então, são 5 ampolas/dia. Basta dar sódio, potássio e água durante 4 a 5 dias; é claro que se isso estender, devemos fornecer vitaminas e a nutrição parenteral. O potássio é de 3 a 6 gramas/dia (cloreto de potássio – 40 a 80 mEq). OBS: valores normais dos procedimentos não precisam ser decorados: o sódio é 132-142, o potássio é de 3.5 a 5, o cálcio é de 4.5 a 5.5, magnésio é 1.5 a 2, proteína é de 15 a 25. A tabela é só para mostrar a importância de termos noção da composição dos líquidos orgânicos. Ex: se o indivíduo tem uma fístula pancreática (ele fez operação de pâncreas e evolui para uma fístula – está saindo líquido pancreático pelo dreno ou pela cicatriz abdominal), devemos ter noção na composição do suco pancreático (que tem importância no bicarbonato); então, o indivíduo está perdendo bicarbonato através dessa fístula. O suco pancreático tem bastante sódio, alguma coisa de potássio e tem muito bicarbonato; então, se está perdendo bicarbonato, vai gerar um distúrbio ácido-básico, devendo repor no caso de fístula pancreática. Indivíduo está perdendo suco gástrico, está perdendo HCl, podendo evoluir para uma alcalose; então, devemos ter essa noção, a fim de repor na hora de calcular o balanço hídrico. As perdas anormais podem ser internas ou externas; as externas são feridas, aumento da freqüência respiratória. Os desvios internos são seqüestro para terceiro espaço, o grande queimado (que tem extrema perda de volume), indivíduos com peritonite (tem muita perda de volume) e lesão por esmagamento (que são os grandes traumas). Agora, vamos falar sobre cada distúrbio (do sódio e do potássio, que são os principais) e os distúrbios de volume. CLASSIFICAÇÃO Distúrbio de volume; Distúrbio de concentração; Distúrbio de acordo com a composição de uma ou outra substância. Alteração de volume: HIPOVOLEMIA: indivíduo está com pouca água corporal total. É o distúrbio mais freqüente na prática cirúrgica. Ocorre principalmente em queimados, vômitos agudos (indivíduo está vomitando muito, com diarréia) e as perdas sangüíneas (principalmente por trauma). Qual é a clínica? Qual é a primeira manifestação? R: Taquicardia (é extremamente importante), hipotensão postural (que é medir a pressão deitado e em pé – isso vai alterar; às vezes, deitado está normal e, ao ficar em pé, vai apresentar uma hipotensão), hipotensão em decúbito (que já mostra que é uma desidratação muito grande, pois o sistema endócrino de resposta ao trauma já não está conseguindo manter a pressão arterial), choque, PVC geralmente está diminuída, oligúria (a diurese é muito importante). Sinais mais avançados: em crianças, a fontanela é depressiva; o déficit de volume é a alteração mais freqüente. Devemos lembrar que indivíduo com sonda, enterostomias, colostomias, fístulas, diarréia, vômitos, seqüestro para terceiro espaço, trauma e queimadura – tudo isso vai causar uma importante perda de volume; a resposta endócrina ao trauma altera a permeabilidade vascular, aumenta a perda de volume para terceiro espaço – isso leva à hemoconcentração. Lembrar que na febre, há perda de mais líquido; a taquipnéia também aumenta a desidratação; então, monitorize SEMPRE a hidratação pelo débito urinário (0.5mL/kg/hora – é o mínimo) – veja o peso do paciente, calcule e, se ele está com uma diurese menor que esse valor, está faltando líquido no organismo. OBS: Prova de residência: para cada litro de déficit de água, o sódio aumenta 3mEq/L, pois está perdendo água, está aumentando soluto (está aumentando osmolalidade). Qual é a conduta na desidratação? R: Se o indivíduo está com pouca água, vamos ofertar água, porém deve-se corrigir as causas (Ex: se o indivíduo está vomitando e está tornando desidratado, devemos saber qual a causa desse vômito – será que ele tem obstrução intestinal, estenose de piloro por úlcera duodenal ou úlcera gástrica, levando à estenose péptica, será que é uma droga que ele está usando (diurético)). Podemos classificar a desidratação como leve, moderada e grave, através do peso corporal total, principalmente nos CTIs que fazem a aferição do peso corporal; repor soluções cristalóides (o termo cristalóide está errado – solução cristalóide é solução que tem glicose; então, soro glicosado é cristalóide, mas soro fisiológico não é cristalóide, porém todo mundo refere, mas isso é um erro que é hábito de todos! O soro fisiológico não é cristalóide; ele é eletrolítico; então, o nome mais correto para essas soluções deveria se chamar solução eletrolítica) – ... 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