Slide 1 - Profª. Elizabete Nunes

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DESENVOLVIMENTO
REGIONAL E
SUSTENTÁVEL
• Brasil: Desenvolvimento regional exógeno
• Teoria da Polarização de Perroux
• Realidade locais pouco consideradas
• Agravamento
de
suas
desigualdades
socioeconômica
• Primeira década do séc. XXI – temíveis
níveis de pobreza e exclusão social
Nota-se que há um equívoco
sobre o entendimento entre
crescimento econômico e
desenvolvimento regional.
CRESCIMENTO ECONÔMICO:
Está relacionado às mudanças
complementares nas características
demográficas, culturais, políticas,
econômicas e de comunicações.
(Faoro, 1975)
DESENVOLVIMENTO REGIONAL:
Está relacionado às complexas
mudanças sociais, políticas e
econômicas, de uma sociedade.
(Faoro, 1975)
Do ponto de vista especial ou regional,
Boisier (1998), discute desenvolvimento
endógeno como um processo interno de
ampliação contínua da capacidade de
agregação de valor sobre a produção,
bem como de capacidade de absorção da
região, cujo desdobramento é a retenção
do excedente econômico gerado na
economia local e/ou atração de
excedentes provenientes de outras
regiões.
A Teoria da Base de Exportação considera
as exportações como a principal força
desencadeadora
do
processo
de
desenvolvimento. O crescimento nesta
teoria depende da dinamicidade das
atividades econômicas básicas que, por sua
vez, incentivam o desenvolvimento de
atividades complementares.
As atividades básicas vendem seus
produtos em outras regiões, sendo,
portanto, a força motriz da economia. As
atividades complementares dão suporte às
atividades básicas.
(North, 1977)
Para entrar com detalhes na questão do
desenvolvimento regional e políticas públicas é
preciso fazer um levantamento histórico do
contexto
geográfico-econômico
e
social,
priorizando a análise da perspectiva do
comportamento dos lugares e regiões, tomadas
das unidades espaciais socialmente integradas e
solidárias,
diante
dos
processos
de
desenvolvimento em escala global.
(Silvio Bandeira em Estudos sobre Globalização, Território e
Bahia - 2006 – adaptado)
Segundo Santos, em A natureza do
espaço, esses espaços estão sendo
requalificados para atenderem cada vez
mais aos interesses dos atores
hegemônicos da economia, da cultura e
da política e serem incorporados às
novas correntes mundiais.
Tornam-se então, um meio técnicocientífico-informacional
que
é
a
globalização.
Porém,
tal
caminho
pautado
pela
ótica
neoclássica e neoliberal é proveitosa para
aqueles que detêm o poder, piorando o nível de
vida das classes pobres.
Nesse
sentido,
para
tentar
reduzir
as
disparidades regionais e sociais, os governos
têm estabelecido políticas redistributivas que
visam o curto prazo desestimulando por vezes o
trabalho produtivo da população atendida.
O desenvolvimento local também passa
por novas assunções de relação entre o
Estado e a sociedade, sendo uma delas a
descentralização (por uma transferência do
poder central para um nível mais
regional/local).
A
descentralização
leva
a
conscientização do caráter espacial e
participativo do desenvolvimento local. A
auto-organização das populações implica
que se estabeleçam, progressivamente,
novas
estruturas
de
debate
e
de
representação, que promovam o diálogo e a
concertação com os poderes públicos e as
forças vivas locais.
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