O medo de dirigir automóveis - Diário do São Gabriel

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
UNIDADE SÃO GABRIEL
INSTITUTO DE PSICOLOGIA
O MEDO DE DIRIGIR AUTOMÓVEIS E
SUAS VARIÁVEIS DE CONTROLE
Tatiane dos Santos de Barcelos1
Maria Cristiana Seixas Villani2
Neste estudo discuto a partir do arcabouço da ciência do comportamento, sobre
variáveis ambientais comuns que probabiliza o medo de dirigir automóveis em
mulheres. O pressuposto foi que o medo de dirigir pode ser observado, em grande parte
em mulheres, numa faixa etária que varia de trinta a quarenta e cinco anos. Entretanto
não se descarta a possibilidade de que homens e mulheres de outras idades sintam fobia
de dirigir. O objetivo central da pesquisa foi verificar quais variáveis ambientais que
poderiam manter comportamento de mulheres que apresentam fobia de dirigir
automóveis. A metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica. No referencial teórico
foram discutidas questões sobre transtorno de ansiedade, variáveis que tem
probabilidade de desencadear o transtorno fóbico de dirigir automóveis e tratamento.
para esse quadro clinico. Para tanto, alguns(mas) teóricos(as) que discutem sobre estes
temas foram utilizados(as), tais como: Neuza Corassa (2000,2008), Marilza Mestre
(2001), Denis Roberto Zamignani (2005), Valentin gentil (1997), Neri M. Piccoloto
(2007), Vicente E. Caballo (1996), Gildo Angelotti (2007), dentre outros(as). Assim,
esse estudo faz interface com a área da psicologia do trânsito, ao abordar o ambiente
social em que o medo de dirigir se desenvolve, onde criam-se normas e regras, onde
todo grupo social as possui, sendo formas de controle do comportamento. O estudo
evidenciou que as experiências adversas no trânsito, os eventos traumáticos, as
1
Aluna do curso de Psicologia da PUC Minas - Unidade São Gabriel. Resumo da Monografia
apresentada no 2º semestre de 2010, como requisito parcial para conclusão de curso. Contato:
[email protected]
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Mestre em Análise do Comportamento, Professora do Curso de Psicologia da PUC Minas - Unidade São
Gabriel e orientadora desta monografia.
inadaptações a mudanças na vida, o padrão de funcionamento familiar, bem como os
fatores sócio- culturais são de extrema relevância no processo de desencadeamento do
referido quadro clínico.
Dessa forma, o quadro clínico pode ser desencadeado pela exposição intensa a
contingências coercitivas que produzem fortes sentimentos de ansiedade e de medo,
gerando redução na eficiência comportamental, decréscimo em habilidade sociais,
diminuição da variabilidade comportamental.
Pessoas com fobia de dirigir evidenciam um padrão de comportamento
característico desta contingência aversiva são extremamente responsáveis, com alto grau
de exigência consigo mesmas, organizadas, detalhista, e inteligentes. Em geral tem
medo de errar, demonstrando, quase que invariavelmente, uma imagem de autosuficiência e exatamente por isso, não admitem críticas, uma vez que elas já se cobram
demais.
Área do Conhecimento: Análise do comportamento. Psicologia. Psicologia do transito.
Palavras-chave: Transtorno de Ansiedade. Medo de Dirigir.
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