TRÊS MODELOS DE ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM I MODELO Desenvolvimento = Aprendizagem Modelos conexionistas Aprendizagem controlada pelos processos de: reforço (do acerto) punição do erro Papel do professor: programador de contingências Aprender = aumento de repertório comportamental Autores: Skinner, Bandura II MODELO Desenvolvimento Aprendizagem Perguntas de Piaget: isolamento de questões que poderiam ter sido aprendidas. O desenvolvimento lança as bases para que a aprendizagem possa ocorrer. O professor deve: Criar situações para a aplicação dos esquemas cognitivos; Procurar provocar desequilíbrios; Observar. Desenvolvimento Psicológico propriamente dito sem intervenção social Psicossocial decorrente de aprendizagens III Desenvolvimento Desenvolvimento Real MODELO Aprendizagem ZDP com o Outro Mediação LEI GERAL DO DESENVOLVIMENTO (Vigotski, 2000). EM SI PARA O OUTRO PARA SI AVALIAÇÕES ESTÁTICAS: pontos para discussão LUNT, Ingrid – DANIELS, Harry (org.) Vygotsky em Foco: pressupostos e desdobramentos medem a falta ou o já garantido; não oferecem informações sobre as estratégias de aprendizagem do sujeito e sobre formas mediacionais eficazes (pouca validade prescritiva); pressupõem que é possível fazer uma avaliação da criança e generalizar esta avaliação para outras circunstâncias; baseiam-se na existência de características fixas e mensuráveis, que se desenvolvem de maneira regular e previsível; não são sensíveis a diferenças culturais; prejudicam sujeitos cujos históricos (lingüísticos, étnicos e de classe) e experiências de vida são diferentes de uma norma; criam expectativas negativas ou positivas sobre o desempenho do sujeito, uma vez que medidas de desempenho são confundidas com medidas de potencial; prevêm pouco o sucesso na vida posterior ou fora da escola (pouca validade prognóstica); ajudam a configurar as crianças como portadoras de deficiências e de distúrbios de aprendizagem; revelam mais aspectos de seu criador (o o professor) do que do sujeito que se pretende avaliar; AVALIAÇÕES DINÂMICAS: devem prover informações sobre os processos que levam ao sucesso ou ao fracasso da criança em tarefas cognitivas; informações sobre o que pode ser feito para facilitar a educação e o desenvolvimento da criança. envolve interação dinâmica entre o examinador(professor) e o examinando (aluno); convite para que a criança verbalize suas estratégias para solucionar problemas; análise das respostas incorretas da criança tanto para compreender como ela está pensando como para dar um feed-back (metacognição); explora a zona de desenvolvimento proximal; enfatiza o processo mais do que o produto; envolve re-avaliação após mediação, para informar sobre internalização. DOIS MOMENTOS COMPLEMENTARES DE AVALIAÇÃO DESENVOLVIMENTO REAL DESENVOLVIMENTO POTENCIAL o aprendiz E o professor SOMENTE ATRAVÉS DO OUTRO O SUJEITO ADQUIRE SIGNIFICAÇÕESPARA SI MESMO E SE CONSTITUI COMO ALGUÉM QUE TAMBÉM PRODUZ SIGNIFICAÇÕES SOBRE O MUNDO QUE O CIRCUNDA, MOMENTO EM QUE SE DÁ A EMERGÊNCIA E CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DO ESTADO DE CULTURA, A PARTIR DAS RELAÇÕES SOCIAIS. HETEROGENEIDADE “A personalidade é drama”. “O homem, à medida que participa da experiência simbólica, da história da experiência humana, vive também, de um certo modo, a experiência do outro; desdobra-se em Homo Duplex, de fato, Multiplex. (Smolka, Sentido e Significação, 2004) PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM HUMANO INTERPESSOAL RELAÇÃO COM O OUTRO INTRAPESSOAL PLANO INTERNO Processo de internalização das formas culturais de pensar, sentir, relacionar-se, lembrar, perceber, compreender, etc. DE FORA PARA DENTRO DE DENTRO PARA FORA