COGNIÇÃO e consciência

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COGNIÇÃO
CONSCIÊNCIA
. A cognição, não é a representação de um
mundo que existe independentemente e
por si, mas antes a contínua produção de
um mundo através do processo do viver.
As interações do sistema vivo com seu
ambiente são interações cognitivas, e o
próprio processo do viver é um processo
de cognição. Nas palavras de Maturana e
Varela, "viver é conhecer".
Maturana e Varela
O mecanismo neural específico que Varela propõe para
explicar o surgimento de estados transitórios de
consciência é um fenômeno de ressonância chamado
de "sincronização de fases", no qual diferentes regiões
do cérebro se interligam de tal modo que seus
neurônios ativam-se em sincronia uns com os outros.
Através dessa sincronização da atividade neural,
constituem-se "conjuntos de células" temporários, que
podem ser compostos de circuitos neurais altamente
dispersos e distintos entre si.
À medida que o organismo vivo
segue o seu próprio caminho de
modificação estrutural, cada uma
das mudanças que compõem esse
caminho corresponde a um ato
cognitivo, o que significa que o
aprendizado e desenvolvimento
não passam de dois lados da
mesma moeda.
PROCESSO DA VIDA
Funcionalismo,
é a teoria mais
popular dentre
os filósofos e
estudiosos da
cognição
de
hoje em dia.
Seus
defensores
afirmam
que
os
estados
mentais
são
definidos pela
sua
"organização
funcional", ou
seja,
por
padrões
de
relações
causais
no
sistema
nervoso.
Muitos modelos de organização funcional
foram postulados pelos estudiosos da
cognição e, conseqüentemente, existem
hoje muitas linhas do funcionalismo. Às
vezes, incluem-se também entre as
manifestações
do
funcionalismo
as
analogias traçadas entre a organização
funcional e os programas de computador,
analogias essas que decorrem do estudo da
inteligência artificial.
A experiência consciente não se localiza
numa parte específica do cérebro nem
pode ser relacionada a determinadas
estruturas
neurais.
É,
antes,
uma
propriedade que surge espontaneamente
de um processo cognitivo particular - a
formação de aglomerados funcionais
transitórios de neurônios. Varela chama
esses aglomerados de "conjuntos de
células ressonantes", ao passo que Tononi
e Edelman falam de um "núcleo dinâmico".
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