Apresente - WordPress.com

Propaganda
Identidade, Cotidiano,
Relações Sociais, Cultura e
Contra Cultura
Título
Identidade
A identidade de cada sujeito é decorrência de seu
contexto, porém não é igual a nenhuma outra, pois
apesar de conter a genericidade do meio, possui
aspectos singulares. Assim, ela configura-se por
“uma totalidade contraditória, múltipla e mutável, no
entanto una” (Ciampa, 1981, p.61). Durante todo o
decorrer da vida do indivíduo, esse movimento de
constituição identitária vai se consubstanciando nos
diversos grupos sociais com o qual convive, através
das ações concretas, realizadas principalmente no
trabalho.
COUTINHO, Maria C.
Psicologia Social
Uma das principais características do homem é seu caráter
relacional, pois se constitui em contextos sociais distintos, nos
quais estabelece contatos com o mundo no decorrer de toda sua
história.
O sujeito não é totalmente determinado pelo meio, pois atua sobre
a realidade, o que resulta em produções variadas, dialeticamente
implicadas sobre suas construções, sua maneira de ser e estar no
mundo (Zanella, 2004).
Contrato Social
O indivíduo necessita do convívio social
Regrado e com normas culturais,
Toda produção cultural é construída pelos sujeitos durante a
transformação da natureza para satisfazer suas necessidades
primordiais
Processo de trabalho (Marx, 1982).
O homem tem a possibilidadede questionar conceitos e refazê-los,
numa dialética constante e ininterrupta entre constituição do sujeito
e produção cultural.
Para Jurandir Freire Costa (1989):
“(…)a identidade é tudo que se vivencia (sente, enuncia) como
sendo eu, por ocasião àquilo que se percebe ou anuncia como
não-eu (aquilo que é meu; aquilo que é outro) (…) “a identidade
não é uma experiência uniforme, pois é formulada por sistemas
de representações diversos. Cada um destes sistemas corresponde
ao modo como o sujeito se atrela ao universo sócio-cultural.
Existe assim, uma identidade social, étnica, religiosa, de classe;
profissional, etc.”
Nós não nascemos já com uma identidade pronta, aliás
segundo o filósofo Henri Bergson construímos o nosso “eu”
todos os dias, ou seja, desde a mais tenra infância vamos nos
construindo como indivíduos únicos, esse processo nunca
acaba, iremos construir e reconstruir nossas identidades ao
longo da vida. O indivíduo nunca a constrói sozinho: depende
tanto dos julgamentos dos outros como das suas próprias
orientações e autodefinições. A identidade é um produto de
sucessivas socializações. (DUBAR, Claude. A Socialização Construção das
Identidades Sociais. Porto Editora. Lisboa. Portugal. 1997)
Processo constante de mudança e adequação;
As instituições sociais responsáveis pela formação dos
indivíduos, dentre elas podemos citar a escola, produziram ou
ajudaram a produzir discursos, é importante destacarmos que
os sujeitos concretos não cumprem literalmente aquilo que é
prescrito através dos discursos;
Fala-se sobre o respeito às “diferenças”, a diversidade e o
direito de todos à cidadania, o que aparenta, de fato, que
qualquer um pode apossar-se desse discurso, que não só é
aprazível, humanitário, solidário etc., mas ao mesmo tempo
visivelmente muito fácil de casar com o discurso neoliberal
da atual sociedade, na qual há um mercado para tudo, e,
portanto, um espaço “para todos”. Entretanto pouco se sabe, e
pouco se deseja saber, sobre as relações de poder que estão na
base da dialética da exclusão;
O projeto constitui-se em uma síntese entre objetividade e
subjetividade, pois o sujeito planeja inserido em determinado
espaço social e histórico, com base nas relações e situações
vivenciadas, que influenciam na construção e manutenção de
seus objetivos, os quais são definidos individualmente;
A configuração de identidade supõe, contraditória e
simultaneamente, igualdade e diferença. O sujeito elenca,
portanto, caracteristicas que o tornam diferente dos demais
indivíduos de seu grupo social e outras a que igualam.
Sociedade em que vivemos X Sociedade do consumo.
Nas útimas décadas houve um aumento significativo do
consumo em todo mundo, provocado pelo aumento
populacional e, principalmente, pela acumulação do capital
das empresas que puderam se expandir e oferecer os mais
variados produtos, conjuntamente com os anuncios
publicitários que propõe, induzem e manipulam para o
cunsumo a todo momento;
Chamamos de consumo o ato da sociedade de adquirir
aquilo que é necessário a sua subsistência e também aquilo
qie não é indispensável, ao ato de consumo supérfluos,
denominados de consumismo;
Coisificação dos indivíduos, a valorização do corpo, da
estética, em detrimento de outros valores e qualidades tão
importantes nos seres humanos é evidente na sociedade em
que vivemos, justamente por haver a necessidade de se
criar sempre novos consumidores, há um mercado para
crianças, mulheres em várias fases da vida, adolescentes,
gays etc., é preciso estimular o consumo e não deixar
ninguém de fora do círculo.
“A publicidade sabe muito bem que, quanto mais culta uma
pessoa – cultura é tido aquilo que engrandece o nosso espírito e a
nossa consciência – menos consumista ela tende a ser. Um pesqueno
exemplo: quem gosta de música clássica certamente não contribuí
para enriquecer a indústria fonográfica.O que garante fortunas qe
rolam nesta indústria é, a cada dia, o consumidor experimentar uma
nova banda, um metaleiro diferente; porque, se não for assim, se ele
gostar de meia dúzia de compositores classícos, o consumo será
menor, pois comprará apenas as novas interpretações dos
compositores da sua preferência.” (Betto, 2004)
Como afirmam estes autores, transformando o alvo, o
indivíduo, neste caso o consumidor, em passivo, dócil,
apenas um espectador que não sente-se como sujeito da
história, e muito menos tem impulsos questionadores ocorre
um processo de inculcação de valores, idéias e hábitos, pois
em uma sociedade de massa, é preciso estar sempre na
moda, ser escravo das tendências. Não se deve pensar,
julgar ou avaliar de forma independente o que a mídia nos
oferece, basta consumir e se divertir.
Download