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Estados Unidos
Breve resumo cronológico
1900: adoção padrão-ouro, anteriormente padrão bimetálico
1907: crise bancária por excesso de crédito: necessidade de regular o sistema bancário
1913: criação do FED: EUA dividido em 12 distritos cada um com um Federal Reserve Bank, em
Washington o Federal Reserve Board
Anos 20: anos de ouro do capitalismo americano: expansão da indústria e serviços e diminuição da
importância da agricultura
Crise de 1929: Os produtos exportados após a 1 Guerra Mundial (como armamento) tiveram queda na
procura e com uma produção tão grande a bolsa de valores de NY quebrou.
Efeitos crise de 1929: queda do PIB, aumento do desemprego, queda das exportações e das
importações.
1949: lei do pleno emprego, aumento salário mínimo, programa habitacional para erradicar “favelas”
1951: controles de preços e salários para controlar a inflação
Pós- Segunda Guerra: padrão dólar; Integração dos sistemas de defesa (OTAN) e integração econômica
(Empresas Multinacionais)
1957: Little Rock-Arkansas: governador envia Guarda nacional para impedir entrada dos negros na
escola. Em contrapartida também em 1957: Civil Rights Act: cria Comissão de Direitos Civis para
investigar violações.
1963: Marcha sobre Washington por trabalho e liberdade pelo fim da segregação racial. Liderada pelo
pacifista Martin Luther King.
1964: Civil Rights Act: torna ilegal toda forma de segregação racial.
Manifestações contra a Guerra do Vietnã. A maioria dos americanos que apóia George W. Bush em seus
planos de guerra ao Iraque olhará com desdém e aborrecimento para esses manifestantes contrários à
guerra no Iraque.
Governo Nixon (1969-1974): flexibilização do cumprimento das leis anti-segregação
o colapso do sistema de Bretton Woods  Dilema de Triffin: O aumento de emissões pelos Estados
Unidos, além de não satisfazer a necessidade de liquidez mundial, colocava em dúvida a capacidade e a
disposição americana de manter o regime de paridade entre o ouro e o dólar.
Conferência 1960: FMI e Banco Mundial: fala-se em debilidade do dólar e da necessidade dos países
europeus aumentarem a sua saída de capitais. 1961: fim da conversibilidade interna do dólar.
Pool do ouro: EUA e outros sete países vendem ouro no mercado de Londres para controlar os preços.
Fracassou após fechamento de mercado de ouro em Londres por três meses.
1964/1965: crise da libra: déficit balanço de pagamentos, dificuldade para sustentar a taxa de câmbio.
Restrição de importação, elevação da taxa de juros. Empréstimo americano, europeu e japonês para
sustentar a libra.
1966-1967: nova crise da libra: queda rápida nas reservas. 17 de novembro de 1967: desvalorização da
libra.Crise da libra reforça a busca do ouro.
Criação dos DES-1969: foi criado o DES para que todos os países pudessem acumular superávits globais
no seu balanço de pagamentos. Mas o DES veio tarde para evitar a crise dos EUA, o déficit aumentava
continuamente.
1971: propostas de negociação coletiva, valorização de todas as moedas dos países industrializados em
relação ao dólar. 15 de agosto de 1971: Nixon suspende a conversibilidade do dólar em ouro, impõe
uma sobretaxa de 10% sobre as importações tributáveis e congelamento salarial. Nixon diz aos
americanos que foi forçado a isso para proteger os interesses dos trabalhadores .
Europa desejava que os EUA desvalorizassem um pouco o dólar em relação ao ouro para facilitar o
realinhamento entre as moedas. Outubro de 1971: congelamento de preços e salários nos EUA. 15 de
dezembro de 1971: Nixon e Pompidou acordam uma desvalorização do dólar.
Negociações continuam durante o ano de 1973, mas agora os EUA são minoritários, os demais Estados
não estão dispostos a fazer concessões. As negociações continuam em 1974, mas já parecia impossível
retornar ao sistema de Bretton Woods.
O governo Reagan intervém na economia internacional, numa política de "hegemonia predatória":
promovendo a recentralização do poder de compra nos EUA, reduzindo a oferta monetária,
aumentando a taxa de juros para atrair capital e desregulamentando o sistema financeiro americano. O
resultado foi o acelerado crescimento do mercado financeiro internacional e a menor capacidade dos
governos nacionais de controlarem ou mesmo estabelecerem políticas monetárias próprias.
Acordo do Louvre: fevereiro de 1987: compromissos assumidos: redução fiscal pela Alemanha, um
programa de estímulo interno pelo Japão e também uma redução da taxa de desconto pelo Banco do
Japão em 23 de fevereiro, e uma redução do déficit orçamentário pelos EUA. Apesar da tentativa de
reduzir as reservas dos europeus e japoneses de fato elas aumentam. As reservas são depositadas em
bancos privados, e retornam para os EUA como investimentos privados. Isso faz com que na prática os
governos estrangeiros financiem 60% do déficit norte-americano.
1992: Tratado de Maastricht: união monetária européia; processo de unificação européia.
Fevereiro de 1995: quebra Baring Brothers: o mais antigo banco de investimentos da Inglaterra, o Baring
Brothers, quebra devido a operações especulativas de sua filial de Cingapura. A libra tem uma queda
recorde de cotação.
1998: Queda nas bolsas latino-americanas: 1999: início da desvalorização do real. Em março o real terá
se desvalorizado 78%
2000. "A Crise das 'pontocom”: Os excessos da nova economia deixaram um rastro de quebras,
fechamentos, compras e fusões no mundo da internet e das telecomunicações, e também um grande
buraco nas contas das empresas de capital de risco. Em apenas três anos, a crise apagou do mapa quase
cinco mil companhias e algumas das maiores corporações do setor de telecomunicações, vítimas dos
maiores escândalos contábeis da história.
2001. "As Torres Gêmeas": O índice Nikkei de Tóquio caiu mais de 6%, e os pregões europeus tiveram
fortes recuos que levaram os investidores a buscar refúgio no mercado do ouro e em bônus do Tesouro
americano.
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