sistemas de informação para planejamento

Propaganda
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO –
EAD
Módulo 1: Estratégia Empresarial e Sistema de Informação
A tecnologia por si só não poderá ajudar nenhuma empresa se não for
acompanhada de outros estudos e levantamentos(não necessariamente no
âmbito da Tecnologia) são necessários:

Planejamento global

Gestão moderna

Cultura de informação

Organização

Métodos

Tecnologia
Com a estratégia empresarial podemos antecipar o que fazer, quando
fazer, quem deve fazer e com que recursos, a fim de atingir um objetivo num
tempo predefinido, evitando perdas e desgastes de tempo e dinheiro.
Sua
execução
exige
conhecimento
das
funções
administrativas(planejamento, organização, direção e controle) tais como:

Planejar quais os produtos e serviços que serão trabalhados;

Buscar diferenciais dos concorrentes;

Criar e padronizar objetivos de desempenho funcional e de
retorno financeiro para contribuição da inteligência empresarial;

Rever e definir a estrutura organizacional e respectivos processos
operacionais;

Definir recursos necessários;

Treinar os recursos humanos;

Controlar e orientar o desempenho da empresa
A estratégia mobiliza toda a organização, visando atingir objetivos e
comportamentos à longo prazo.
Funções de administração para estratégias
As
funções
administrativas
são
necessárias
para
a
estratégia
empresarial, para o planejamento estratégico para os Sistemas de Informação
e para a gestão da tecnologia.
Abaixo os processos administrativos que compreendem as atividades de
prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.

Planejamento
o Decisão sobre os objetivos, definição do plano de
trabalho
o Determinação do que fazer(atividades)

Organização
o Definição dos recursos para atingir os objetivos
o Distribuição das atividades
o Determinação do que fazer e como atingir os objetivos,
bem como os procedimentos necessários para que se
chegue ao objetivo

Direção
o Orientação das atividades
o Comunicação entre os envolvidos
o Define diretrizes de ação

Controle
o Definição de medição de desempenho e tempo
o Acompanhamento e correção de desvios
o Garantia do cumprimento do prazo
o Processo de avaliação dos resultados
Essas funções devem ser interligadas em um ciclo de retroalimentação
das atividades.
Ferramentas de estratégia empresarial
As principais ferramentas de estratégia empresarial, principalmente
voltada para a geração de informações, são:

Planejamento estratégico empresarial(business plan)

Políticas empresariais

Planejamento estratégico de informações

Modelo de informações empresariais

Metodologia para o desenvolvimento

Normas e padrões técnico-operacionais

Manuais e documentação
A estratégia empresarial é embasada na informação, necessita de
interação, coerência e alinhamento.
Estratégias de informações
Definida a estratégia, aplicam-se diversas táticas, que podem ser
entendidas como ações menores, de curto prazo, que põem em prática as
estratégias.
Abaixo algumas táticas:

Formalização do planejamento estratégico de informações,
embasado no planejamento estratégico empresarial

Utilização
de
metodologia
completa
para
estruturação,
desenvolvimento ou aquisição e manutenção de Sistemas de
Informação

Trabalhos
em
comitês
ou
equipes multidisciplinares
com
participação da alta administração da empresa, clientes ou
usuários

Utilização de normas e padrões técnico operacionais

Definição de responsabilidades e disponibilização de todas as
informações da empresa

Envolvimento
dos
clientes
ou
usuários
na
concepção,
desenvolvimento de projetos

Multiplicação de conhecimentos dos recursos de tecnologia
disponíveis na empresa e no mercado

Emissão de relatórios periódicos, operacionais e de gestão

Documentos de procedimentos e fluxos
Lembre-se que as estratégias e táticas devem ser adequadas à
realidade de negócio de cada empresa.
Módulo 2: Elaboração do Planejamento estratégico
A elaboração ou implementação do planejamento estratégico nas
organizações não pode ser estática, analítica ou formal, é necessário
dinamismo para o ambiente atual turbulento, mutável e competitivo. O
dinamismo e a interação dos planos de ações que implementam o
planejamento estratégico a implantação da chamada gestão estratégica da
organização.
O planejamento estratégico deve ser elaborado juntamente com o
planejamento dos sistemas de informação, dos sistemas de conhecimentos e
da
tecnologia
da
informação
nas organizações.
Deve
contemplar o
planejamento dos sistemas de informação nas organizações, de maneira que
ambos os planejamentos estejam integrados entre si em movimento e
atualização constante para acompanhar os procedimentos da empresa que
mudam para manter-se competitivas.
Para
elaborar um planejamento
estratégico
na
organização, é
necessário sua formalização através de uma metodologia que relate um
processo dinâmico, interativo, flexível e inteligente.
Metodologias de planejamento estratégico
Os principais processos metodológicos de um planejamento estratégico
seguem os seguintes passos fundamentais:

Preparar e organizar o planejamento;

Estabelecer e identificar missão, políticas e objetivos estratégicos;

Conhecer o negócio da organização;

Funções empresariais ou organizacionais;

Meio ambiente;

Problemas e ferramentas para a execução da estratégia organizacional;

Treinar as pessoas;

Planejar e estratégia organizacional;

Organizar possíveis alternativas de ação;

Definir metodologias de tempo de utilização;

Ação e revisão;

Relatar normas e padrões;

Retroalimentar a estratégia organizacional
Nas metodologias de planejamento estratégico, as estratégias que o
fundamentam são freqüentemente de longo prazo. O tempo para definir longo
prazo está relacionado com o negócio, variando de empresa para empresa.
Geralmente, o tempo está entre três à cinco anos para planejamento, com
prazo médio para revisão entre três e seis meses, salvo situações
emergenciais de ameaças e oportunidades.
Na
estrutura
do
planejamento
estratégico,
uma
metodologia
de
desenvolvimento deverá contemplar:

Fase;

Subfase;

Produtos;

Equipe multidisciplinar;

Pontos de avaliação da qualidade
A adaptação da metodologia de elaboração e implementação do
planejamento estratégico às condições e realidades da empresa(internas e
externas) devem ser fortemente consideradas. As fases são:

Diagnóstico estratégico;

Missão da organização;

Instrumentos quantitativos;

Controle;

Avaliação
Análise ou diagnóstico da organização
A análise ou diagnóstico é a primeira fase do processo de planejamento
estratégico. Procura verificar qual a real situação da organização quanto aos
aspectos internos e externos.
Um dos instrumentos utilizados para auxiliar o processo de diagnóstico é
o benchmarking, verificar outras organizações que passaram pelos mesmos
desafios e como se comportaram, para que não se repita os mesmos erros das
empresas estudadas.
Análise do modelo de gestão e dos sistemas organizacionais
Os sistemas organizacionais podem ser entendidos como conjuntos de
partes que interagem entre si, integrando-se para atingir um objetivo ou
resultado.
As empresas devem ser vistas como sistemas abertos, para isso devem
realizar ações transparentes, límpidas e cristalinas de seus negócios, em suas
operações cotidianas.
Análise das funções empresariais ou organizacionais
As funções empresariais estão presentes em todas as organizações e
são a principal macroatividade das empresas, da qual sem ela não
funcionariam com plenitude.
São seis as funções empresariais composta por:
1. Função produção
2. Função comercial ou marketing
3. Função financeira
4. Função material ou logística
5. Função Recursos Humanos
6. Função jurídico-legal
As funções empresariais não devem ser confundidas com unidades
departamentais(setores e departamentos), elas são atividades agrupadas
presentes em todas as organizações que darão base para o desenvolvimento
dos planejamentos organizacionais.
Análise dos ambientes das organizações
Todas as empresas para que possam funcionar plenamente necessitam
ser envolvidas com o ambiente externo e interno com seus respectivos
recursos. As organizações são expostas a um ambiente multivariado e
complexo, em um mundo humano, social, político e econômico em constante
mudança.
As variáveis internas e externas devem ser
avaliadas com seus
impactos na elaboração de um planejamento estratégico. O nível de
detalhamento de cada análise depende do ramo de negócio da empresa.
Módulo 3: Planejamento empresarial e a informação
A relação entre o planejamento empresarial e informação é de
integração total. A informação deve ser coerente em todos os níveis de
planejamento, ou seja, estratégico, tático ou gerencial e operacional. Pois está
presente em toda a empresa, indo até o meio externo.
Na
elaboração
do
planejamento
de
informações
é
necessário
planejamento empresarial, pois as informações são parte da empresa. O
planejamento empresarial deve ser elaborado nos níveis estratégico (PE),
tático (PT) ou gerencial (PG) e operacional (PO) conforme representado
abaixo:
Sistemas de Informação
Todo sistema, usando ou não recursos da Tecnologia da Informação,
que manipula e gera informações e dados.
O dado é entendido como um elemento da informação, um conjunto de
letras, números ou dígitos depositados ou guardados, que isolados, não
transmitem conhecimento. Porém a informação são dados trabalhados
possibilitando simulações e oportunidades diversas, podendo ser chamada de
conhecimento.
Independente de seu tipo, nível ou classificação, tem como maior
objetivo o auxílio na tomada de decisão nas organizações. Se os Sistemas de
Informação não garantirem esse objetivo não haverá utilidade para as
empresas adquirirem sistemas.
Cada sistema é direcionado para um tipo de negócio, o exemplo é uma
indústria fabril irá adquirir Sistemas de Informação na área fabril, auxiliando nos
processos de produção e comercialização dos referidos produtos utilizados por
ela. Não esquecendo dos quesitos de qualidade, produtividade, efetividade,
rentabilidade, competitividade e inteligência empresarial e organizacional do
sistema.
Os benefícios que os Sistemas de Informação trazem as empresas são
inúmeros, os valores das informações organizacionais facilitam a gestão das
organizações.
Dinamismo das empresas
As estruturas empresariais e os respectivos níveis hierárquicos devem
ser participativos e dinâmicos no interior das empresas, eliminando barreiras ou
divisões que separam a alta cúpula da administração(gestores) e demais
funcionários.
Esse dinamismo implica promover o alinhamento das informações bem
como a coerência, envolvendo todos e direcionando ao foco principal, à
vantagem competitiva. Mesmo as pequenas empresas devem ser dinâmicas se
quiserem sobreviver no mercado.
Na prática empresarial, a divisão dos Sistemas de Informação em
estratégico,
tático e operacional possibilita que a empresa aumente seus
fatores de lucratividade, competitividade e inteligência empresarial.
Base de dados única
Com uma base de dados única a execução de funções empresariais, foi
possível gerar informações oportunas.
Para efetivação dessa base de dados única, é necessário elaborar na
empresa uma real e completa administração de dados. A administração de
dados requer o envolvimento da empresa toda, para estruturar, organizar e
definir os dados detalhados no ambiente interno e externo da empresa.
Foram criados os seguintes Sistemas de Informação:

Sistemas de Informação Estratégico(SIE) – O processamento de
dados das operações operacionais e transações gerenciais, são
transformados em informações estratégicas. Trabalham com os
dados no nível macro, filtrando operações fundamentais para a
empresa. Exemplo de dados: total de produtos no estoque
comparado com a quantidade de produtos vendidos.

Sistemas de Informação de Gerenciais (SIG) – O processamento
de dados das operações e transações operacionais, são
transformados
em
informações
agrupadas
para
gestão.
Manipulam informações agrupadas do tipo: total de produtos em
estoque, quantidade de produtos vendidos.

Sistemas de informação operacional (SIO) – Processa operações
e transações rotineiras quotidianas, incluindo seus respectivos
procedimentos. Exemplo de dados: nome do produto, tipo do
produto, data da venda.
O modelo abaixo representa graficamente o modelo dinâmico, onde os
níveis da informação têm ênfase no uso.
A organização dessa forma torna-se uma inforoganização, ou seja, com
base em informações personalizadas e oportunas, a organização atua de forma
dinâmica, flexível e ágil, permitindo a interação e o envolvimento de todos e a
definição dos níveis de acesso e de detalhamento da informação.
A seleção dos dados para serem incluídos na base de dados única deve
ser criteriosamente realizada. Para a geração das informações é fundamental o
levantamento, a triagem, a análise e a avaliação da necessidade dos dados,
pois caso contrário, as informações geradas podem se tornar inúteis.
Estamos saindo de um ambiente competitivo no qual os produtos e
serviços do mercado de massa eram padronizados, de vida longa, pobres em
informação, para um ambiente no qual as empresas concorrem mundialmente
com produtos e serviços de nicho de mercado individualizados, de vida curta,
ricos em informação e trocados em uma base contínua com os clientes.
Uma empresa ágil pode obter lucro em mercados com classes amplas
de produtos e modelos com tempo de vida curtos, processar pedidos em
tamanhos de lote arbitrários e oferecer produtos individualizados mantendo, ao
mesmo tempo, volumes elevados de produção. Empresas ágeis dependem
muito da Tecnologia da Informação para apoio e gerenciamento de processos
empresariais, fornecendo ao mesmo tempo a capacidade de processamento de
informações para tratar individualmente a massa de seus clientes.
Módulo 4: Conceitos Básicos sobre Dados
Os dados podem ser organizados logicamente em caracteres, campos e
registros e banco de dados, tal como a escrita pode ser organizadas em letras,
palavras, sentenças, parágrafos e documentos.

Caráter – Elemento lógico mais simples dos dados, consiste em
um único símbolo alfabético, numérico ou outro

Campo – Consistem num grupo de caracteres

Registro – Os campos de dados afins são agrupados para
formarem um registro

Arquivo -
Banco de dados
Um banco de dados é um conjunto integrado de registros ou objetos
logicamente afins, sendo um objeto consistindo em valores de dados
descrevendo os atributos de uma entidade.
Um banco de dados consolida registros previamente armazenados em
arquivos separados em uma fonte comum de registros de dados que fornece
dados para muitas aplicações. Os dados armazenados em um banco de dados
são independentes dos programas aplicativos que os utilizam e do tipo de
dispositivos de armazenamento secundário nos quais são armazenados. Um
banco de dados de pessoal, por exemplo, consolida dados anteriormente
isolados em arquivos separados como arquivos
de folha de pagamento,
arquivos de ações de pessoal e arquivos de qualificações de funcionários.
Todo banco de dados ao ser construído deve levar em consideração seu
conteúdo, a forma de acesso, a estrutura lógica e a organização física local.
Para sua construção é necessário conhecimento em modelagem de dados que
são atividades de uma metodologia de desenvolvimento de Sistemas de
Informação. Para essa modelagem podem ser utilizadas as técnicas de
normalização de dados, de dicionário de dados e a Diagramação de Entidade-
Relacionamento(DER), afim de organizar os modelos de dados, seja
hierárquico, seja em rede ou relacionais.
Gerenciamento de Banco de Dados
Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) permite que os
dados sejam armazenados em um só lugar, o que pode ser chamado de base
de dados única, possibilitando a manipulação de dados por diferentes recursos
tecnológicos de interface. O SGDB também é conhecido como DataBase
Management System (DBMS).
Os cadastros de clientes, por exemplo, e outros tipos comuns de dados
são requisitados para diferentes aplicações na atividade bancária, tais como
processamento de cheques, sistemas de caixa automático, cartões de crédito,
contas de poupança e contabilidade de prestações de financiamentos. Esses
dados podem ser consolidados em um banco de dados do cliente, em lugar de
serem mantidos em arquivos separados para cada aplicação.
Um SGBD tem três atividades básicas:

Atualização e manutenção de banco de dados comuns para
refletir novas transações de negócios e outros eventos que
exigem mudanças nos registros de uma organização

Fornecimento das informações requisitadas por cada aplicação do
usuário final mediante o uso de aplicativos que compartilham os
dados em banco de dados comuns. Este compartilhamento de
dados é suportado pela interface comum de dados propiciada por
um pacote de sistemas de gerenciamento de banco de dados
estão fisicamente armazenados.

Fornecimento de uma capacidade de consulta/resposta e emissão
de relatório por meio de um pacote DBMS de sorte que os
usuários finais possam facilmente consultar os bancos de dados,
gerar relatórios e receber respostas rápidas a seus pedidos de
informações para situações específicas.
A linguagem de manipulação de dados é uma ferramenta específica
para a manipulação dos dados no próprio Banco de Dados, juntamente com as
linguagens convencionais de terceira e quarta geração como opção. A mais
utilizada é a Structured Query Language(SQL), que não requer profundos
conhecimentos técnicos de seus usuários. Já o dicionário de dados é um
arquivo automatizado que manipula e armazena as definições dos elementos
de dados e outras características como padrões de utilização, propriedades,
relacionamentos e documentações.
Essa tecnologia é mais apropriada para o funcionamento dos modelos
de Sistemas de Informações Gerenciais(SIG) e Estratégicos(SIE). Ela oferece
uma série de vantagens em relação à abordagem tradicional de Banco de
Dados, destacando a eliminação das redundâncias de dados e a facilidade de
acesso relacional aos dados. Em se tratando de Sistemas de Informação
corporativo empresarial, essa tecnologia permite o acesso simultâneo e
instantâneo aos diversos dados das funções empresariais por todos na
empresa.
Ainda estão sendo trabalhadas outras formas de Banco de Dados para
fins de geração de informações executivas, tais como Banco de Dados
Distribuídos, Banco de Dados Orientados à Objetos, Banco de Dados de
imagem, Hipertexto e Hipermídia. Juntamente com os recursos disponíveis da
Internet, poderão proporcionar a geração de informações on-line e extraempresa. Independentemente da tecnologia de Banco de Dados a ser aplicada
na empresa, atividade fundamental e antecessora é a administração dos dados
da empresa, a atividade fundamental e antecessora é a administração dos
dados da empresa, que reorganiza e estrutura todos os seus dados das
funções empresariais operacionais.
Módulo 5: Data Warehouse
O Data Warehouse(DW) é um grande Banco de Dados que armazena
dados de diversas fontes para futura geração de informações integradas, com
base nos dados do funcionamento das funções empresariais operacionais de
uma organização inteira. Armazena dados do ano em curso e anos anteriores
que foram extraídos dos vários bancos de dados operacionais de uma
organização central de dados que foram classificados, editados, padronizados
e integrados de tal forma que os relatórios e análises executivas podem ser
utilizados por gerentes e outros profissionais usuários finais para uma
multiplicidade de formas de análise empresarial, pesquisa de mercado e apoio
à decisão.
Quando essa tecnologia está vinculada aos Bancos de Dados
Distribuídos, onde geralmente o armazém de dados envolve a busca de dados
do Mainframe e seu armazenamento em outro Banco de Dados, ela possibilita
que os dados sejam analisados para descobrir tendências ou sugerir novas
estratégias empresariais.
A chave do sucesso dessa tecnologia está na administração e
integração dos dados corporativos da empresa. Essa tecnologia também
propõe a integração dos dados e a eliminação das redundâncias das
informações. Os desenvolvedores de um Data Warehouse devem transformar
e integrar dados operacionais de dentro para fora da empresa para
posteriormente guardar os dados no Data Warehouse.
Para melhor uso desta tecnologia nos Sistemas de Informação
Executivos, ela é trabalhada de forma integrada a outras tecnologias, incluindo
as
ferramentas
e
recursos
de
Decision
Support
System,
Sistema
Gerenciadores de Banco de Dados, Executive Information Systems, aplicações
On-line Transaction Processing (OLTP) e Data Mining. As aplicações OLTP
utilizadas em soluções de Data Warehouse direcionados para armazenar
informações em Banco de Dados em forma rápida, eficiente e com segurança,
mas deixam a desejar em relação à extração e análise quantitativa das
informações. Por isso, as técnicas e ferramentas da Data Mining podem trazer
resultados melhores na mineração de dados por meio de recursos
computacionais.
Assim, a tecnologia Data Warehouse e seus recursos são mais uma
alternativa para o favorecimento dos modelos de Sistemas de Informação
Executivos ajudando na obtenção de vantagem competitiva.
Data Mining
Para melhor mineração de dados o uso do data mining é o mais
adequado. No data mining, os dados de um data warehouse são processados
para identificar fatores e tendências chaves os gerentes a tomarem decisões
sobre mudanças estratégicas nas operações empresariais para obter
vantagens competitivas no mercado.
administração de recursos de dados
Os usuários finais devem encarar os dados como um recurso
importante que eles precisem aprender a manejar adequadamente para
garantir o sucesso e vantagem competitiva da organização. Entretanto
são necessários outros esforços importantes de gerenciamento de
recursos de dados, tais como:

Administração de dados – Tem a responsabilidade pelo
desenvolvimento e manutenção dos dados da organização

Planejamento de dados – Planeja e analisa, bem como
gerencia os dados

Administração de dados – Coleta, armazena e dissemina
todos os tipos de dados de tal forma que fiquem padronizados
e disponíveis a todos os usuários.
Banco de Dados Distribuídos
Muitas organizações reproduzem e distribuem cópias ou partes de
bancos de dados para servidores de rede em uma multiciplicidade de locais.
Esses bancos de dados distribuídos podem residir em servidores de rede na
Internet, intranets ou extranets, ou em outras redes da empresa. Os bancos de
dados distribuídos podem ser cópias de bancos de dados operacionais ou
analíticos, ou qualquer outro tipo de base de dados. A reprodução e
distribuição de bancos de dados é feita para melhorar o desempenho e a
segurança do banco de dados. O maior desafio é garantir que todos os dados
sejam atualizados e bem gerenciados.
Bancos de Dados Externos
Com o acesso e abundância de informações de bancos de dados
internos e externos é disponível mediante uma taxa em serviços comerciais
online, e com ou sem tarifas de muitas fontes na Internet. Os sites da rede
fornecem uma variedade infinita de documentos inteligados por links em
bancos de dados em hipermídia possíveis de serem acessados. Os dados são
encontrados na forma de estatística sobre a atividade econômica e
demográfica em bancos de dados estatísticos. Você pode visualizar ou
carregar para o seu computador resumos ou cópias completas de centenas de
jornais, revistas, boletins informativos, documentos de pesquisa e outros
materiais publicados e periódicos em bancos de dados.
Bancos de Dados em Hipermídia na rede
Com o crescimento da Internet, intranets e extranets surgiu a
necessidade do uso de bancos de dados em documentos em hipertexto e
hipermídia. Um site de rede armazena essas informações em um banco de
dados em hipermídia que consiste em um site ou mídia mistas(áudio e vídeo)
com links. Ou seja, gerenciar banco de dados, o conjunto de páginas interrelacionadas, em lugar de registros de dados inter-relacionados.
O site de rede em um banco de dados com páginas em HTML, arquivos
GIF, ou arquivos de imagem e arquivos de vídeo. O software servidor atua
como um sistema de gerenciamento de bancos de dados para gerenciar o uso
de páginas relacionadas do site.
Módulo 6: Gerenciamento do Conhecimento
O conhecimento da organização é o capital intelectual, competência,
habilidade e inteligência empresarial, que é reconhecido como um valor
inestimável.
Sendo assim, as empresas descobriram que podiam captar através de
ferramentas tecnológicas informações, dados e compartilhamos com todos da
organização.
O gerenciamento do conhecimento é uma ferramenta de colaboração
nas empresas que necessitam organizar, gerenciar e compartilhar as diversas
formas de informação criadas por indivíduos e equipes na organização.
A gestão do conhecimento pode ser entendida como uma forma de
gestão ou administração, compartilhamento e aproveitamento do conhecimento
das pessoas.
As pessoas e suas competências e habilidades fazem com que os
sistemas
de
conhecimentos
funcionem,
de
fato,
como
componentes
responsáveis pela excelência das organizações bem-sucedidas.
Os sistemas de conhecimentos manipulam e geram dados a partir das
“bases de conhecimentos”. As bases de conhecimentos se constituem no local
onde são depositados conhecimentos expressos em dados não triviais,
imagens, sons raciocínios elaborados etc. São criadas pelas pessoas da
organização e acionadas por meio dos recursos da tecnologia da informação.
Os recursos e os componentes da tecnologia da informação são os
responsáveis pelas atividades de geração, troca e interação dos dados,
informações e conhecimentos.
Não se deve esquecer do recurso humano, peopleware ou humanware.
Embora conceitualmente não faça parte da tecnologia da informação, sem ele
esta tecnologia não teria funcionalidade ou utilidade.
Sistemas Especialistas
Um sistema especialista é um sistema de informação baseado no
conhecimento que utiliza seu conhecimento sobre uma área de aplicação
específica e complexa para atuar como um consultor especializado para os
usuários finais. Os sistemas especialistas fornecem respostas a questões de
uma área problema muito específica fazendo inferências de tipo humanas
sobre o conhecimento contido em uma base de conhecimento especializado.
Eles devem ser capazes de explicar a um usuário o seu processo de raciocínio
e conclusões. Por isso, os sistemas especialistas podem fornecer aos usuários
apoio à decisão na forma de conselho de um consultor especialista em uma
área específica de problemas.
Base de conhecimento de um sistema especialista contém fatos sobre
uma área temática específica que expressa os procedimentos de raciocínio de
um agente em relação ao assunto.
Aplicações de Sistemas Especialistas
O uso envolve uma sessão interativa baseada no computador e na qual
é explorada a solução para o problema, com o sistema especialista atuando
como consultor para o usuário final. O sistema faz perguntas ao usuário
consulta a base de conhecimento em busca de fatos, regras ou outro
conhecimento, explica seu processo de raciocínio quando perguntado e dá
conselho especialista ao usuário da área que está sendo explorada.
Abaixo as principais categorias de aplicação dos sistemas especialistas:

Gerenciamento de decisões
o Exemplos:

Análise de carteira de crédito


Avaliação de desempenho de funcionários
Diagnóstico de Problemas de operação
o Exemplos:


Calibragem de equipamento

Diagnóstico médico
Manutenção/Programação
o Exemplos:


Programação de manutenção

Administração de projetos
Projeto/configuração
o Exemplos:


Redes de comunicação

Estudos de viabilidade
Seleção/classificação
o Exemplos:


Seleção de material

Identificação de contas atrasadas
Monitoração/controle de processo
o Exemplos:

Controle de estoque

Teste químico
Benefícios dos Sistemas Especialistas
Um sistema especialista consegue superar o desempenho de um
especialista humano isolado em muitas situações problemáticas. Isto porque o
sistema é rápido e mais consistente, pode ter conhecimento de vários
especialistas e não se cansa ou se distrai por excesso de trabalho ou stress.
Ajudam a preservar e reproduzir o conhecimento dos colaboradores,
onde as empresas podem perder um funcionário, mas não o conhecimento
dele, já que foi preservado.
Os sistemas especialistas podem ser difícieis e caros em seu
desenvolvimento e manutenção adequados. Por isso deve-se realmente incluir
no planejamento da organização os custos e objetivos do sistema.
Módulo 7: Processamento Analítico On-line(OLAP) e OLTP
O caráter competitivo e dinâmico do ambiente de negócios globalizado
de hoje determina demandas dos gerentes e analistas por sistemas de
informação capazes de fornecer respostas rápidas a complexas consultas de
negócios. A indústria dos Sistemas de Informação tem respondido a essas
demandas com avanços como os bancos de dados analíticos, data marts, data
warehouse, técnicas de data mining e estruras multidimensionais de banco de
dados. O processamento analítico online é a capacidade dos sistemas de
informação gerencial, de apoio à decisão e de informação executiva que
permite aos gerentes e analistas examinarem e manipularem interativamente
enormes quantidades de dados detalhados e consolidados a partir de múltiplas
perspectivas.
As tecnologias e seus recursos On-line Analytic Processing (OLAP) e
On-line Transaction Processing (OLTP) constituem-se em uma recente
abordagem do que se pode fazer com relação aos Sistemas de Informação
como suporte à tomada de decisão. O recurso OLTP suporta operações
cotidianas dos negócios empresariais através de processamento operacional, e
também tem a função de alimentar a base de dados que OLAP utilizará para a
transformação do conteúdo em informações e conhecimentos úteis para toda a
empresa.
O OLAP envolve a análise de relações complexas entre milhares ou até
milhões de itens de dados armazenados em banco de dados multidimensionais
para descobrir padrões, tendências e condições excepcionais. Uma sessão de
OLAP ocorre online em tempo real, com respostas rápidas às consultas de um
gerente ou analista de modo que seu processo analítico ou de tomada de
decisão não seja prejudicado.
O processamento analítico online envolve diversas operações analíticas
básicas, veja abaixo:
 Consolidação – Envolve a agregação de dados. Isto pode
envolver
simples
junções
ou
agrupamentos
complexos,
envolvendo dados inter-relacionados. Os escritórios de vendas,
por exemplo, podem ser agrupados em distritos anexados em
regiões.
 Drill-Down – O OLAP pode seguir na direção inversa e
automaticamente exibir os dados detalhados que compõe os
dados consolidados. Isto é chamado drill-down(desagregação).
As
vendas
por
produtos
ou
representantes
de
vendas
individualizados, por exemplo, que compõem os totais de vendas
de uma região poderiam ser facilmente acessados.
 Slicing and Dicing(fatiar em cubos) – Refere-se à possibilidade de
considerar os bancos de dados a partir de diferentes pontos de
vista. Uma fatia do banco de dados de vendas poderia mostrar
todas as vendas de tipo de produto dentro das regiões. Outra fatia
poderia mostrar todas as vendas por canal de vendas dentro de
cada tipo de produto. O slincing and dicing geralmente é
executado ao longo de um eixo de tempo a fim de analisar
tendências e descobrir padrões.
Essas tecnologias e seus recursos complementam os conceitos de
gestão do conhecimento e inteligência dos negócios. A gestão do
conhecimento ou Business Intelligence (BI), aplicados juntamente com
os recursos dos Sistemas de Informações oportunas para favorecer os
decisores empresariais em suas atividades estratégicas. Esses recursos
devem estar alinhados com os objetivos estratégicos da organização,
contemplados em planejamento formal, competente e contextualizado
com inovação tecnológica competitiva.
Database marketing
O crescimento explosivo das tecnologias da Internet produziu um
impacto importante na função do marketing, estabelecendo a interação
bilateral entre uma empresa e seus clientes.
O database marketing pode ser considerado como os recursos da
Tecnologia da Informação e seus componentes a serviço das atividades
de marketing da empresa e respectivas informações geradas com base
nesses recursos.
A sua utilização das informações sobre os consumidores é o seu
principal objetivo, com finalidade de aumentar a qualidade e efetividade
da relação com o cliente da empresa, com base nas metas dos gestores
de marketing da organização.
É uma tecnologia que envolve necessariamente um sistema de
Banco de Dados computadorizado, gerando informações em tempo real.
E
para
tanto,
é
necessário
software,
hardware,
sistemas
de
telecomunicação e respectivos modelos de gestão de dados e
informações.
Pode dar suporte as atividades de
gestão nas áreas de
desenvolvimento do produto, distribuição, política de preço, efetividade
de promoções e previsão de vendas. As entradas de dados podem ser a
política corporativa e o plano estratégico da organização, o Sistema de
Processamento de Transações Comerciais e principalmente informações
externas sobre mercado, competidores e outros indicadores de
interesse.
Como benefícios gerados para a empresa podem ser destacados a
possibilidade de melhorar as vendas, o posicionamento da empresa no
mercado, a fidelidade do cliente, a imagem da empresa no mercado, o
instrumento de planejamento e de execução das ações de marketing da
organização.
Módulo 8: Business Intelligence
O termo business intelligence (BI) possui três significados, que em parte
se sobrepõem:
 Inteligência competitiva – Proveniente da inteligência militar,
refere-se à análise das atividades comerciais de uma ou mais
empresas concorrentes
 Inteligência de mercado – A inteligência desse tipo refere-se ao
mercado dos mercados em que uma empresa atua ou investe, ou
poderá faze-lo no futuro
 Inteligência operacional – Refere-se a análise das operações de
uma determinada empresa, com a meta de torna-la mais
economicamente viável.
A meta comum desses três sentidos é a transformação de dados em
informações, dando origem a banco de informações mais abrangentes e úteis.
O objetivo é possibilitar uma compreensão mais plena dos processos de
negócios, resultando de uma tomada de decisão mais eficaz, tanto estratégica
quanto tática. O Business Intelligence atende uma ampla variedade de
usuários: o responsável pela remessa, que valida um pedido de embalagem
dependente da lucratividade do cliente, o representante de vendas que analisa
a eficácia de suas interações com os clientes, o gerente que define os
orçamentos do marketing com base nos índices de sucesso das campanhas, e
em última instância, os altos executivos, que fundamentam a direção das
iniciativas corporativas de alto nível nos dados estratégicos provenientes de
aplicações que, em conjunto, estendem-se pela empresa.
Tradicionalmente as empresas abordam a necessidade de BI gerando
relatórios, cuja finalidade é acumular dados e apresenta-los de maneira
relativamente fácil de entender e desenvolver. Esses relatórios são, com
freqüência, automatizados com o objetivo de armazenar parâmetros para a
seleção e apresentação de dados e de executá-los a intervalos determinados;
são em geral, complementados por gráficos e links entre os relatórios.
Um obstáculo do Business Intelligence é a fragmentação de dados entre
aplicações e regiões geográficas, em geral resultante do uso de várias
aplicações não relacionadas. Uma multinacional com várias divisões pode
implementar uma instância de uma suíte de automação de marketing,
suportada por um banco de dados, para cada divisão em cada país. Conhecer
os detalhes do Retorno de Investimento em uma campanha extensamente
difundida exigiria batalhões de DBA’S e especialistas em processos de
negócios, suportados por programadores aflitos tentando escrever interfaces
para dezenas de aplicações cuja atualização demandou o empenho de outros
programadores. Se a força-tarefa de fato aparecesse com uma resposta
pertinente, muito provavelmente seria tarde demais: poderia representar algum
valor para a campanha seguinte, mas a campanha em questão provavelmente
teria sido concluída há muito tempo.
O Business Intelligence pode explorar o fluxo imediato de informações
para oferecer aos profissionais de marketing não só novas técnicas de
marketing, mas também novas formas de medir o desempenho e eficácia. A
medição do tempo real está se tornando um componente chave da equação de
marketing. O teste da eficácia de uma campanha sempre foi algo crítico, mas
atualmente é possível faze-lo enquanto a campanha ainda está em curso,
permitindo às empresas economizar ou gerar amplas quantias por intermédio
de correções no meio do caminho. Imagine o anúncio de um banner que esteja
gerando menos retorno do que o esperado: o profissional de marketing pode
examinar o índice de resposta em tempo real e ajustar a campanha após um
dia ou dois. Da mesma forma uma promoção que esteja gerando poucas
vendas pode ser recriada para um alvo diferente ou oferecer outro produto.
Um sofisticado software de Business Intelligence pode facilitar respostas
imediatas e confiáveis a questões difícies e essenciais à estratégia de toda
grande empresa:

Como podemos medir os gastos e a eficácia das campanhas?

Qual a nossa previsão global de vendas?

Qual o grau de confiabilidade dessa previsão?

Quem são nossos clientes?

Quais são nossos compromissos junto aos clientes?

Quais de nossos produtos nossos clientes possuem?

Que valor devemos atribuir aos clientes da classe X?

Quem são nossos clientes mais/menos lucrativos?

Quais são nossos clientes mais/menos lucrativos?

Quem são nossos canais mais/menos economicamente viáveis?

Quais são nossos parceiros de negócios mais/menos eficazes?

Quem são nossos melhores agentes de vendas (externas, call
center)?

Qual é a nossa receita por canal de distribuição?

Qual o fluxo global de vendas e a posição de pedidos?

Quais campanhas geraram os mais altos números de leads
qualificados?

Quais são os nossos principais clientes?

Quanto nos custa atender um cliente?

Quanto nos custa conquistar um cliente?
Problemas e Potencial
Um problema persistente para o Business Intelligence é a duplicidade
das informações, particularmente de dados de clientes. Este problema foi
agravado pela consolidação em Datawarehouses centrais de registros de
várias fontes. Por exemplo, em uma empresa com três divisões, cada uma
pode estar mantendo um banco de dados autônomo; quando uma empresa
tenta reuni-los e concilia-los, pode vir a descobrir que possui três registros para
quase todos os clientes com quem lida. Em seu esforço contínuo para excluir
registros supérfluos, as empresas recebem o auxílio de aplicações cada vez
mais sofisticadas; além da remoção direta de duplicatas idênticas, essas
aplicações utilizam técnicas de lógica de pesquisa parcial, fonética e outras
para identificar e eliminar registros redundantes.
O crescimento em massa dos dados disponíveis torna crucialmente
importante separar o joio do trigo, poupando os executivos da tarefa de optar
por ignorar as informações que a aplicação ideal jamais teria apresentado.
Módulo 9: Softwares de Gestão Empresarial
Enterprise Information System (EIS)
O EIS é entendido como uma filosofia de trabalho ou um modo de
gestão do negócio da empresa com base nas informações empresariais.
A informatização da empresa deve estar muito além dos níveis
operacionais e gerenciais. O objetivo mais importante é ajudar a melhorar o
desempenho da empresa, seja permitindo a visualização das informações
corporativas, seja fornecendo informações críticas de forma imediata ou
possibilitando maior precisão e flexibilidade na análise de dados críticos
Sistema de apoio à decisão
Os sistemas de apoio à decisão são tecnologias fundamentais para a
evolução do processo de tomada de decisão nas empresas modernas e
usuárias de informações diferenciadas.
Também chamadas de Decision Support Systems (DSS), auxiliam o
executivo em todas as fases de tomada de decisão, riscos, além de fornecer
dados para a escolha da melhor estratégia ou alternativa.
Um SAD é composto de :

Banco de dados e gerenciador

Banco de modelos e seu sistema gerenciador com um motor de
inferência

Software gerenciador de interface
Enterprise Resource Planning (ERP)
A tecnologia Enterprise Resource Planning(ERP) ou Planejamento de
Recursos Empresariais são pacotes(softwares) de gestão empresarial ou de
sistemas integrados, com recursos de automação e informatização, visando
contribuir com o gerenciamento e estratégia dos negócios empresarias.
Essa tecnologia utiliza o conceito de base de dados única, pois todos
seus módulos ou subsistemas estão num único software. Ela também oferece
na maioria dos casos, a ferramenta Executive Information Systems (EIS) como
opção integrada.
A gestão empresarial com ERP
Otimiza as operações quotidianas da organização, como procedimentos
operacionais e gerenciais, planejamento de investimentos atuais e futuros,
análise de retornos e flexibilização e crescimento da empresa. A gestão
empresarial com ERP significa sua administração geral com o uso dos recursos
que este software oferece.
Ao adotar um pacote de gestão, as empresas precisam levar em
consideração a existência da necessidade de mudanças em procedimentos,
cultura e formas de atuação, necessitando organizar processos e respectivas
atividades.
Deve estar adequado às necessidades e particularidades de cada
empresa, considerando para tal decisão os critérios:

Fácil entendimento e absorção dos recursos dos sistemas, quanto a sua
operação e funções disponíveis;

Utilização dos recursos de Tecnologia da Informação de forma efetiva e
criativa, permitindo que as informações auxiliem de fato nos processos
decisórios dos clientes e usuários de todos os níveis hierárquicos;

Implantação e implementação dos sistemas gradualmente, priorizando
os módulos fundamentais e necessários ao negócio principal e ao
desempenho satisfatório de todas as funções empresariais fim;

Envolvimento, educação e capacitação de todos, adequando-se e
contribuindo paralelamente com a cultura, filosofia e políticas da
empresa;

Investimento em recursos de informática e equipamentos de bom
desempenho, para obtenção da qualidade e produtividade dos
processos e dos resultados;

Análise e planejamento criterioso dos processos de implementação ou
otimização e conversão de dados, minimizando os custos e a resistência
às mudanças.
Dessa forma, a tecnologia ERP e seus recursos podem contribuir muito com
o funcionamento dos modelos de Sistemas de Informações Gerenciais.
Balanced Scorecard
O Balanced Scorecard ou BSc, apareceu pela primeira vez no início dos
anos 1990. Foi desenvolvido o conceito por David Norton, co-fundador da
Renaissance(empresa de consultoria) e Robert Kaplan, professor de
desenvolvimento de liderança da Harvard Business School, em uma pesquisa
patrocinada pela firma de consultoria KPMG.
Mas o nome Balanced Scorecard foi difundido pelas empresas
ocidentais particularmente as americanas que estavam atravessando um
declínio por conta da concorrência japonesa na década de 90.
A idéia era simples: “O que você medir terá”. As empresas necessitam
medir seu desempenho e utilizam o Balanced Scorecard, administrando a
organização, orçamentos, objetivos, pessoas e suas remunerações em torno
da estratégia. O alinhamento é uma peça importante do sistema de gestão de
estratégia.
Na gestão estratégica, você isola as iniciativas e investimentos de que
precisa para apoiar a estratégia. Nisso, combina-se recursos humanos,
investimentos e tecnologia, assim permitindo mapear o orçamento(chamado de
despesas estratégicas) administrado de tal maneira que a pesquisa e o
desenvolvimento são tratados separadamente. A responsabilidade da diretoria
executiva da organização é aprovar os orçamentos. Mas não se deve esquecer
que apenas aplicar uma estratégia fará com que a empresa adquira vantagem
competitiva ou mesmo se reorganize.
Módulo 10: Inteligência Artificial nos negócios
A aplicação da inteligência artificial está em novas conexões entre as
pessoas, computadores, conhecimento e mundo físico. Aplicações habilitadas
por IA(inteligência artificial) estão em ação nas áreas de distribuição e
recuperação de informações, database, data mining, desenho de produtos,
manufatura, inspeção, treinamento, suporte ao usuário, planejamento cirúrgico,
programação de recursos e administração de recursos complexos.
Mas o que é inteligência artificial?
É um campo da ciência e da tecnologia baseado em disciplinas como
informática, biologia, psicologia, lingüística, matemática e engenharia. O
objetivo da IA é desenvolver computadores que consigam pensar, bem como
ver, ouvir, andar, falar e sentir.
Atributos do comportamento inteligente:

Pensar e racionizar

Utilizar a razão para solucionar problemas

Aprender e compreender a partir da experiência

Adquirir e aplicar conhecimento

Demonstrar criatividade e imaginação

Lidar com situações complexas e desconcertantes

Responder pronta e eficazmente a situações novas

Reconhecer a importância relativa de elementos de uma situação

Manipular informações ambíguas, incompletas ou errôneas
A inteligência artificial pode plenamente ser aplicada como tecnologia de
funcionamento dos Sistemas de Informação Executivos, por meio de seus
recursos, tais como os sistemas especialistas, Data mining e demais
ferramentas e algoritmos.
Assim como em outros Sistemas de Informação, o propósito maior das
aplicações da IA nas empresas é auxilia-las a alcançar suas metas, envolvendo
o conceito de explorar o conceito de explorar um comportamento inteligente
As atividades relacionadas com IA requerem grande capacitação dos
envolvidos num projeto de Sistemas de Informação. Os envolvidos são os
especialistas do domínio, os engenheiros do conhecimento e os usuários do
conhecimento. O primeiro deve ter conhecimento de um conhecimento
específico, com capacidade de reconhecer e resolver problemas por meio de
teorias, princípios e regras. O engenheiro do conhecimento deve ter
capacidade técnica de implementar a solução mediante ferramentas e
tecnologia de IA. Os usuários são os beneficiados do produto. Essa equipe
multidisciplinar é responsável pela elaboração de algoritmos complexos para
serem utilizados nos Sistemas de Informação de Executivos.
Abaixo exemplos de algumas recentes aplicações comerciais da IA:
Apoio à decisão

Ambiente de trabalho inteligente que o ajudará a captar o porque
além do o que do projeto concebido e da tomada de decisão

Sistemas de interface inteligente homem-computador que podem
compreender linguagem falada e gestos e facilitar a solução de
problemas pelo apoio a colaborações no nível de toda a organização
para solucionar determinados problemas

Software de avaliação de situações e alocação de recursos para
usos que se estendem das viagens áreas e aeroportos até os centros
de logística
Recuperação de Informações

Sistemas de Intranet e Internet baseados em IA que filtram muitas
informações em apresentações simples

Tecnologia de linguagem natural para recuperar todo tipo de
informações on-line, de texto a imagens de vídeos, mapas e clipes de
áudio em resposta a perguntas.

Database mining para análise e tendências do marketing, previsão
financeira, redução de custo de manutenção e outros usos
Realidade virtual

Visão do tipo raio-X possibilitada por visualização ampliada da
realidade que permite a neurocirurgiões “enxergarem através” do
tecido para operarem, monitorarem e avaliarem o avanço da doença

Animação automatizada e interface táteis que permitem os usuários
interagirem com objetos virtuais via toque(exemplo: terminais de
banco)
Robótica

Sistemas de inspeções com visão de máquina para calibrar,
direcionar, identificar e inspecionar produtos e fornecer vantagem
competitiva na fabricação

Sistemas robóticos de ponta, desde microrobôs e mãos e pernas até
sistemas de robótica de visão modular treinável.
Realidade Virtual
É uma realidade simulada por computador. Realidade Virtual é uma área
da inteligência artificial em rápido crescimento que teve suas origens nos
esforços para construir interfaces homem-computador mais naturais, realistas e
multi-sensoriais. Por isso, a realidade virtual recorre a dispositivos multisensoriais de entrada e saída com um aparelho rastreador dotado de óculos de
vídeo e fones de ouvido esterofônicos, uma luva de dados com sensores de
fibra ótica que acompanham os movimentos do corpo do usuário e um walker
que monitora o movimento dos pés. Dessa forma, a realidade virtual permite
que você interaja com objetos, entidades e ambientes simulados por
computador como se eles realmente existissem.
Aplicações da Realidade Virtual
As aplicações atuais da realidade virtual são muito amplas e incluem
projetos, diagnósticos e tratamento médico, experimentos científicos em
diversas ciências físicas e biológicas, simulação de vôo para treinamento de
pilotos e astronautas, demonstração de produtos, treinamento de funcionários,
entretenimento entre outras.
Módulo 11: Fundamentos da Vantagem Estratégia
O papel estratégico dos sistemas de informação envolve utilizar a
tecnologia da informação para desenvolver produtos, serviços e capacidades
que confiram a uma empresa vantagens estratégicas sobre as forças
competitivas que ela enfrenta no mercado mundial. Este papel gera sistemas
de informação estratégica, os quais apóiam ou moldam a posição e
estratégicas competitivas de uma empresa. Por isso, um sistema de
informação estratégica pode ser qualquer tipo de sistemas de informação(SIG,
DSS, etc) que ajude a organização a obter uma vantagem competitiva, reduzir
uma desvantagem competitiva ou alcançar outros objetivos estratégicos.
Uma multiciplicidade de estratégicas competitivas pode ser desenvolvida
para ajudar uma empresa a enfrentar essas forças competitivas. As empresas
podem tentar, por exemplo, contrabalançar o poder de barganha de seus
clientes e fornecedores desenvolvendo relações comerciais exclusivas com
eles. Isto retém efetivamente os clientes ou fornecedores graças à “criação de
custos de troca” que tornem dispendiosa ou inconveniente para essas
estratégias. As empresas podem utilizar outras estratégias para se protegerem
da ameaça de novas empresas que ingressam no seu ramo de atividades ou
do desenvolvimento de substitutos para os seus produtos ou serviços.
As empresas implementam cinco estratégias competitivas básicas, são
elas:
 Estratégia de liderança em custo – Tornar-se um produtor de bens e
serviços de baixo custo no seu ramo de atividades. Além disso, uma
empresa pode descobrir maneiras de ajudar seus fornecedores ou
clientes a reduzirem seus custos ou de aumentar os custos de seus
concorrentes.
 Estratégia de diferenciação – Desenvonver maneiras para diferenciar
produtos e serviços da empresa dos de seus concorrentes ou reduzir as
vantagens de diferenciação dos concorrentes. Isto pode transmitir a uma
empresa direcionar seus produtos ou serviços para obter uma vantagem
em determinados segmentos ou nichos de mercado.
 Estratégia de inovação – Encontrar novas maneiras de fazer negócios.
Isto pode envolver o desenvolvimento de produtos e serviços exclusivos,
ou o ingresso em mercados ou nichos exclusivos. Pode envolver
também mudanças radicais nos processos empresariais para produzir
ou distribuir produtos e serviços que sejam tão diferentes do modo como
um negócio tem sido conduzido que alterem a estrutura fundamental do
ramo de atividades.
 Estratégias de crescimento – Expandir significativamente a capacidade
da empresa para produzir bens e serviços, expansão para mercados
mundiais, diversificação em novos produtos e serviços ou integração em
produtos e serviços afins.
 Estratégias de Aliança – Estabelecer novos vínculos e alianças
comerciais com clientes, fornecedores, concorrentes, consultores e
outras empresas. Esses elos podem incluir fusões, aquisições, jointventures, formação de empresas virtuais ou outros acordos de
marketing, manufatura ou distribuição entre a empresa e seus parceiros
comerciais.
Melhorando os Processos Empresariais
Um dos valores estratégicos da tecnologia da informação é seu papel na
realização de melhorias importantes nos processos empresariais de uma
empresa. Os investimentos em tecnologia da informação podem ajudar a tornar
substancialmente mais eficientes os processos operacionais de uma empresa e
muito mais eficazes os seus processos gerenciais. A realização dessas
melhorias em seus processos empresariais pode permitir a uma empresa
reduzir custos, melhorar a qualidade e o atendimento ao cliente e desenvolver
produtos inovadores para novos mercados.
Abaixo veja quantas maneiras a tecnologia da informação pode melhorar
os processos empresariais:
 Transacional – Transforma processos não estruturados em transações
rotineiras
 Geográfica – Transforma a informação de modo rápido e fácil por
grandes distâncias, tornando os processos independentes da geografia
 Automação – Reduz ou substitui mão-de-obra humana em um processo
 Analítica – Traz complexos métodos analíticos para apoiar um processo
 Informacional – Traz grandes quantidades de informações detalhadas
para dentro de um processo
 Seqüencial – Permite mudanças na seqüência das tarefas, muitas vezes
permitindo que tarefas múltiplas sejam realizadas simultaneamente
 Conhecimento – Permite a captura e disseminação de conhecimento e
know how para melhorar um processo
 Sem intermediação – Conecta duas partes dentro de um processo que
caso contrário, se comunicariam por meio de um intermediário
Os desafios dos Sistemas de Informação Estratégicos
A tecnologia não cria um diferencial competitivo sem o processo de
administração que a explora, não existem soluções instantâneas, apenas
implantações difícieis, demoradas, dispendiosas que envolvem um risco
organizacional, técnico e de mercados, a vantagem competitiva decorre de se
fazer algo que os outros não consigam copiar. Se a inovação fosse fácil, todo
mundo seria inovador, ela não é fácil, conforme se evidencia pelas muitas
barreiras à transformação da TI de problema em oportunidade. Entre essas
barreiras encontra-se a conturbada história da Ti em grandes organizações,
particularmente as limitações do processo de administração de negócios.
Por isso, os sistemas de informação estratégica bem sucedidos não são
fáceis de desenvolver e implementar. Eles exigem sérias mudanças na maneira
de operar de uma empresa em suas relações com clientes, fornecedores,
concorrentes e outros. As vantagens competitivas que a tecnologia da
informação produz podem rapidamente desaparecer se os concorrentes
conseguirem facilmente reproduzi-las e o fracasso dos sistemas estratégicos
pode prejudicar seriamente o desempenho da empresa.
Sustentando o Sucesso Estratégico
O sucesso e sustentação de sistemas de informação estratégica
dependem de três fatores:
 Ambiente
 Recursos
 Ações estratégicas
Como futuro gerente, desenvolver uso empresarial estratégico da
tecnologia da informação pode um dos maiores desafios gerenciais.
Módulo 12: E-business
O e-business é uma realidade que está em toda parte, nos últimos anos,
os avanços da tecnologia tiveram impacto direto sobre o mundo dos negócios
de diversas formas. Uma convergência de serviços on-line voltados para o
gerenciamento estratégico das corporações e ganha-se agilidade em
processos de distribuição, estoque, tempo de atendimento, agilidade de
respostas, fluxo de pedido, fechamento de contas entre outras.
Com
o
e-business,
os
dados
passam
a
ser
disponibilizados,
estrategicamente, na Internet, reunindo interesses que atendam a toda a
cadeia corporativa. Essa forma de gerenciar atingiu soluções tradicionais e de
relacionamento com o cliente.
A Internet pode oferecer muito mais do que simplesmente agilizar
processos e vendas on-line, mas favorecer alguns desses eventos:
1. Ciclo de Desenvolvimento de Produtos e Serviços
a. Pesquisa de mercado (requisitos dos clientes e análise
competitiva)
b. Desenvolvimento de Produto
c. Teste beta ou grupo foco
d. Lançamento de produto
e. Modificação de produto
2. Processo de marketing
a. Plano de marketing (plano de canal de preço)
b. Plano de propaganda
c. Imagem corporativa e de produto
d. Plano de vendas (marketing direto, venda por referência)
3. Processo de venda
a. Conhecimento(ligação)
b. Interesse(compra comparada)
c. Desejo
d. Ação (compra)
e. Pagamento
f. Entrega
4. Processo de assistência
a. Suporte pré-venda
b. Suporte pós-compra (resolução de problemas)
Companhias que gastam um valor alto em propaganda e publicidade
tradicional podem alavancar seus esforços de marketing via Internet.
Admirável mundo novo
A internet está mudando de forma significativa as novas aplicações e as
ferramentas mais atuais se caracterizam por permitir aos usuários agir
ativamente em vez de passivamente relacionar-se com ela.
As empresas estão utilizando a Internet como um meio estratégico de
marketing, como o vídeo viral ou redes de relacionamento(orkut, blog, Second
Life, entre outros).
Há enormes possibilidades de criar um relacionamento significativo com
o cliente pela Internet, veja abaixo algumas ferramentas de marketing:
 RSS – É uma tecnologia que permite ao usuário assinar para
receber uma alimentação direta de sites. Agregam notícias, como
páginas customizadas, enviam atualizações quando os sites
selecionados pelo usuário disponibiliza novos conteúdos. O RSS
pode ser utilzado para rastrear concorrentes, ficar em dia com as
notícias do setor ou proteger sua marca
 Wiki – É um site que qualquer um, ou qualquer pessoa com uma
senha, pode editar com facilidade. Seu nome é o termo havaiano
para rápido, ou quick em inglês. O crescimento da Wikipédia,
enciclopédia on-line criada pelos usuários, lançada em 2001.
Você pode criar um wiki interno para seu pessoal de vendas,
equipe de desenvolvimento de produtos ou de comunicação
corporativa. Também considere deixar os consumidores entrar no
projeto – esse tipo de colaboração está muito comum.
 Del.icio.us.com – É um site de endereços de internet que permite
aos usuários criar uma homepage com suas URLs favoritas,
compartilha-la com outros e descobrir o que seus pares elegem
como preferidos. Um vendedor pode utilizar incluindo links úteis
para seus clientes
 Flickr –
Um
principalmente
site de
para
compartilhamento de fotos.
documentar
a
participação
em
Usado
uma
conferência do setor, para postar fotos dos eventos dos clientes
ou compartilhar as imagens de sua equipe de vendas.
 Email marketing – Se relacionar com o cliente, conhecer suas
reais necessidades e comportamento, além de estabelecer um
processo de colaboração e interatividade com eles. Através do
correio eletrônico, as corporações passam a produzir e a distribuir
campanhas de marketing com custo inferior às suas práticas
tradicionais. Mas deve-se ter cuidade e certificar-se de que o
cliente deseja receber essa publicidade para que não vire um
“spam” ou lixo eletrônico, sendo uma mensagem indesejável para
o cliente.
 Marketing viral – O efeito é muito parecido com uma bola de neve,
um grupo de pessoas recebem uma mensagem e passa para os
amigos daí alcançando o maior número pessoas.
Embora se trate das mais variadas formas de modernas tecnologias
voltadas para o relacionamento junto ao cliente, o marketing realizado através
do
ambiente
eletrônico
acaba
sendo
muito
semelhante
aquele
já
tradicionalmente incorporado pelo mercado, isto é fatores como objetividade,
respeito ao consumidor, oportunidade e responsabilidade são os fatores mais
importantes em qualquer estratégia de marketing.
Módulo 13: Confiabilidade na Tecnologia
No que se refere aos sistemas computacionais, a confiabilidade é
relacionada aos conceitos de tolerância a falhas e alta disponibilidade, tanto de
hardware como software. Em geral, os sistemas que estão há mais tempo no
mercado, são considerados confiáveis uma vez que problemas anteriores
foram banidos.
Porém, na teoria uma tecnologia com alta confiabilidade é isento de
falhas técnicas, mas na prática a confiabilidade é medida em termos de
porcentagem de tempo em que o sistema permanece disponível.
Sistemas distribuídos
Os
sistemas
distribuídos
são
compostos
por
várias
máquinas
interligadas por redes, sua maior dificuldade é assegurar a confiabilidade
quando comparados aos sistemas centralizados. A confiabilidade do sistema
centralizado depende de uma única máquina, o mainframe, que é monitorada
por profissionais especializados. Já no modelo cliente-servidor, a confiabilidade
anda lado a lado no fator que se refere ao rigor e atenção ao gerenciamento e
monitoramento em todos os pontos da rede. Apesar de todos os cuidados, não
há como evitar as falhas, mas essas falhas não devem prejudicar a
continuidade das operações da empresa.
Num ambiente de missão crítica, onde confiabilidade, disponibilidade
utilidade e resistência, também conhecidos pela sigla RAS(Reliability,
Availability e Servicebility. É indispensável ficar livre de falhas técnicas, mas na
prática no entanto os ambientes tecnológicos devem estar prontos para falhas
humanas ou tecnológicas.
A manutenção periódica, não apenas no hardware, mas backups,
políticas de plano de contingência são alguns procedimentos adequados para
assegurar o bom funcionamento dos sistemas.
Integração e compatibilidade
O ambiente de TI é heterogêneo, compostos por diferentes plataformas
e sistemas.

Mas como operar essas aplicações de maneira adequada?

Integrar diversas plataformas fazê-las conversarem entre si?

Como melhorar meus processos sendo que a cada ano aumentam
dados e informações?
Com esse cenário, veio o desenvolvimento das ferramentas de EAI –
Enterprise
Application
Integration,
integra
as
aplicações
corporativas,
permitindo o compartilhamento de processos e dados e a comunicação entre
plataformas distintas com o uso do servidor de integração. Mas para escolher a
solução EAI mais adequada sugere-se que as empresas compreendam seus
processos de negócio e seus dados, que pode ser vista de quatro dimensões:

Nível de dados

Nível de interface

Nível de métodos

Nível de interface dos usuários
O nível de dados do EAI é composto por processos, técnicas e
tecnologias, permitindo mover e transportar dados entre diferentes fontes,
mantendo sua integridade.
O EAI é um processo complexo exige grandes investimentos, por isso a
empresa deve analisar a viabilidade de um projeto com essa tecnologia.
Mas o mercado oferece outras soluções, uma delas é o middleware que
facilita a integração de várias ferramentas em plataformas diferentes, porém
com limitações. Esse middleware exige alterações significativas nos sistemas
de origem e de destino, o que resulta em uma agregação da camada de
middleware na aplicação ou no depósito de dados.
O middleware é responsável por assegurar que independente do
sistema operacional o protocolo de comunicação ou sistema de banco de
dados seja acessado de forma rápida, eficiente e eficaz.
A empresa precisa verificar os problemas e processos nos quais essa
tecnologia vai auxiliar. Fazendo uma análise dos diferentes produtos
disponíveis no mercado para verificar a viabilidade da implantação de um
middleware.
Essas tecnologias abordadas são um conjunto de tradutores e locadores
de dados que permite o usuário trabalhar em qualquer plataforma para
manipular os dados de toda a empresa sem precisar entender ou estar
preocupado com a complexidade dos sistemas de informações organizacionais
e suas redes.
Quanto maior a dependência da organização com a tecnologia, maior a
necessidade de garantir a continuidade das operações, porém nem todas as
empresas dispõem de recursos financeiros para adquirirem tecnologia. Como
gestor deve-se preocupar em garantir tecnologia com viabilidade econômica e
melhor garantir a continuidade, manutenção e segurança dos dados.
Uma solução econômica e eficiente é a tecnologia denominada como
clustering, onde vários computadores são ligados em rede e passam a
comportar como se fossem um só. Em geral, essa solução é muito usada em
servidores web, porque um ou mais servidores ligados entre si, um deles
permanece em stand by enquanto o outro mantém os dados atualizados. Caso
ocorra problemas com um dos servidores o outro responde por todo o trabalho
do que falhou.
Independente da aplicação, todo cluster precisa seguir alguns princípios
que são eles:

Comodidade

Escabilidade – Possibilidade de adicionar aplicativos e periféricos

Transparência

Confiabilidade

Facilidade de Gerenciamento e manutenção
Ajuda verificar os concorrentes o que eles utilizam para verificar a
tecnologia que mais se adequará ao seu negócio.
Módulo 14: Estrutura organizacional na unidade de tecnologia da
informação
A estrutura organizacional da unidade da tecnologia da informação é
dependente da estrutura da empresa(organizacional) expressa através de
organograma.
A posição organizacional da unidade de TI pode apresentar-se das
seguintes maneiras:

Organização que presta serviços para o mercado em geral

Divisão organizacional que presta serviços para toda a organização
ou para um grupo organizacional

Holding que congrega e centraliza atividades da tecnologia da
informação em diversas organizações

Unidade central de staff ou de assessoramento

Unidade departamental como um departamento, setor ou seção
dentro da organização
Essas estruturas podem desenvolver soluções, vender produtos, gerir
prestadores de serviços entre outras. Independente da estrutura os conceitos
de inteligência competitiva e de inteligência empresarial.
A proposta de uma estrutura organizacional para a unidade da
tecnologia da informação deve avaliar e definir os objetivos e a forma de
atuação dos prestadores de serviços e de terceirização de atividades. Também
deve se considerar um plano de rodízio de pessoas, não reservar o
conhecimento nas mãos de poucos, mas oferecer à outros membros da
empresa.
Definida as estratégias da unidade da tecnologia da informação da
organização, entre políticas e normas, o modelo de gestão e sua estrutura
organizacional devem ser analisados num quadro demonstrativo.
Avaliar e planejar recursos humanos
O levantamento de recursos humanos e respectivos perfis implicam no
planejamento da identificação de todas as funções ou cargos da empresa.
Nesse plano é desmembrado nas seguintes etapas:

Preparação e controle

Realização do levantamento

Análise e interpretação das funções e cargos

Conclusão e documentação
A identificação das funções ou cargos deve ser vista coletivamente e
individual, definindo tarefas, responsáveis e prioridades.
As habilidades dos gestores envolvem a atuação em:

Pessoas e recursos humanos

Processos e atividades

Recursos(tecnológicos, financeiros, materiais entre outros)
As
habilidades
dos
não-gestores
contemplam as seguintes habilidades:

Técnica

Comportamental

Negócios
ou
técnicos
na
organização
Cada perfil deve ser descrito e avaliado no planejamento estratégico(PE)
ou plano de negócios(business plan) da organização. Em algumas empresas o
perfil profissional também é chamado de “competências ou habilidades” dos
funcionários, ou também “colaboradores”.
As estratégias dos recursos humanos devem ser alinhadas com as
estratégias da organização, contemplando os objetivos da organização
contribuindo para a inteligência empresarial.
Algumas estratégias e táticas podem ser relatados:

Elaboração de políticas de recursos humanos

Planejamento estratégico de pessoas

Utilização de metodologias para estruturação

Desenvolvimento

Seleção

Manutenção de talentos humanos

Multiplicação e disseminação de conhecimentos

Emissão de relatórios periódicos com marketing interno

Documentação de atividades
Data centers e Terceirização
Muitas empresas recorrem a terceirização como forma estratégica, para
não perderem o foco no negócio, deixando outras empresa se preocupar com
isso. Na área de tecnologia a terceirização se chama outsourcing, é uma
alternativa eficiente na redução de custos e aumento da competitividade, na
medida que não tira a atenção da empresa numa área que não é sua atividade
fim.
Mas muitas empresas são receosas por temerem vazamento de
informações estratégicas para a concorrência entregando seus dados para
terceiros. No entanto as empresas fornecedores desse tipo de serviço tem
demonstrado competência e sigilo em suas operações, essas empresas são
chamadas “pure players”, empresas prestadores de serviço de TI.
Os serviços oferecidos na parte de Data centers são:

Shared Hosting – Serviço de hospedagem de sites institucionais e
comércio eletrônico

Dedicated Hosting – Hospedagem dedicada, um espaço exclusivo no
servidor,
obtendo
os
serviços
agregados
como
atualização
e
acompanhamento da performance dos sistemas

Colocation – Alguel de um espaço físico no data center e utiliza infraestrutura e energia, porem os equipamentos são do cliente

Dedication – Todos os equipamentos, aplicativos e manutenção ficam a
cargo do data center

Outsourcing – O data center assume todas as funções de TI da empresa
cliente
Há muitas vantagens na terceirização de serviços de TI, uma delas é a
manutenção constante de equipamentos e sistemas, incluindo conectividade,
integração e gerenciamento do storage(dados).
Optar pela terceirização parcial ou total é uma decisão que deve ser
analisada pela alta cúpula da empresa, verificando os riscos e benefícios.
Verifique antes de contratar uma empresa sua experiência, competência e
idoneidade. Comece a terceirização aos poucos até completar a área que
deseja terceirizar.
Módulo 15: Modelos decisórios executivos
Os modelos decisórios executivos auxiliam nos processos de tomada de
decisão, principalmente de ordem tática e estratégica, há peculiaridades de
cada empresa, buscando sempre fornecer as informações efetivamente
relevante e oportuna.
Os sistemas de informação estratégicos são interligados com a gestão e o
processo decisório, pois aplicam controle, avaliação e implementação.
Toda empresa precisa de modelos decisórios para que seus gestores
possam analisar os dados internos e externos. As ações trabalhadas pelos
gestores geram resultados, sejam positivos ou negativos, alimentando o ciclo
decisório.
Os dados têm como base as funções empresariais; as ações contemplam
juntos os níveis hierárquicos e da informação(estratégico, gerencial, tático ou
operacional), e os resultados são padronizados e personalizados, diferenciados
de empresa para empresa, realimentando o ciclo do modelo decisório
convencional.
O gestor no processo de tomada de decisão, independente do nível, precisa
de subsídios que o ajudem no processo decisório. Devem possibilitar a
identificação das características do sistema, do tema ou assunto que requer
decisão, avaliando os impactos causados por cada tipo de decisão tomada.
Modelo decisório dinâmico
Nesse modelo as necessidades de informações geram os dados a serem
trabalhados, visando à geração de novas informações com mais qualidade e
utilidade.
Sabemos que não é tarefa fácil para um gestor tomar decisões,
principalmente com a complexibilidade de cada decisão à ser tomada, muitas
carecem ações momentâneas e análises futuras. Mesmo as empresas que
possuem processos produtivos repetitivos, o processo de gestão não é
repetitivo e estruturado. As empresas devem ser dinâmicas, porque o mercado
exige esse dinamismo para sobreviver aos negócios competitivos.
No dia-a-dia das atividades empresariais, o gestor pode encontrar muitas
dificuldades no momento da decisão. São fatores restritivos que podem
contribuir para que o resultado final do processo seja prejudicado. Podem ser
constatadas em três fases do processo decisório e de feedback constante.

Inteligência ou investigação – A dificuldade em definir e categorizar
os problemas

Desenho ou concepção – As dificuldades são de gerar, quantificar ou
descrever critérios de desempenho.

Escolha da decisão – A dificuldade na forma de identificar o método
de seleção, organizar, apresentar a informação e selecionar
alternativas.
No processo decisório os recursos e as respectivas ferramentas
utilizadas devem consistir da TI adequada a diferentes fases do processo
decisório, possibilitando a especificação de resultados adequados e o
estabelecimento de variáveis julgados importantes.
A maior dificuldade nesse processo decisório é de criar, relatar e
organizar as informações e conhecimentos necessários para gestão de
negócios. A atividade de transformar essas necessidades em dados é muito
facilitada pelos recursos e aplicações da TI.
Benefícios dos modelos decisórios
Os modelos decisórios são relevantes quando, juntamente com os
recursos de TI, estratégicos e de gestão podem trazer diversos benefícios para
as empresas.
As informações geradas por estes dois instrumentos, modelo decisório e
sistemas, são benéficos, quando:

Podem minimizar os custos dos processos empresariais

Aumentam a qualidade, a produtividade e a efetividade
empresarial

Melhoram os serviços realizados e oferecidos

Auxiliam na padronização, organização e desempenho de
atividades

Facilitam a interação entre os gestores

Favorecem as simulações com projeções dos efeitos das ações e
das decisões

Tornam a empresa mais dinâmica e competitiva
Portanto é fundamental o envolvimento integral da alta administração,
dos gestores e de toda a empresa. Esse envolvimento requer capacitação dos
gestores e competência dos clientes e usuários envolvidos, com planejamento
formal adequado, infra-estrutura definida e viabilidade de custo.
A empresa que quer trabalhar com informações executivas relevantes e
com qualidade, deve ser organizada do ponto de vista de suas funções
empresariais e suas atividades, independentemente de sua estrutura
organizacional. Com esse foco pode trazer mais direcionamento, estabilidade,
competitividade nos negócios, por meio do funcionamento adequado das
funções empresariais ficando imune das mudanças estruturais organizacionais
e das alterações de cargos pessoais.
As funções empresariais (produção, serviços, comercial, financeira,
materiais, recursos humano e jurídico) e a gestão empresarial devem ser
claramente identificadas, bem definidas e estar em funcionamento harmônico,
independente dos organogramas e pessoas da empresa.
Cada função empresarial gera um ou mais produtos que são repassados
as
demais
funções,
resultando
cadeias
interligadas
das
atividades.
Caracterizando os fluxos formais e racionais das informações, representadas
pela interação sistêmica empresarial.
As áreas funcionais fim são diretamente ligadas com a atividade
principal da empresa, focada em seu negócio. Fazem parte do ciclo de
transformação de recursos em produtos e serviços e sua colocação no
mercado, sendo vinculadas principalmente com as funções empresariais
comerciais. São funções muito comuns as principais funções na maioria das
empresas.
As áreas funcionais meio estão relacionadas com a atividade de apoio
as funções principais da empresa, proporcionando os meios para que haja a
produção e comercialização de seus produtos. Elas estão vinculadas as
funções empresariais financeira, materiais, recursos humanos e jurídico.
Módulo 16: Planejamento estratégico para a excelência em gestão de
projetos
O planejamento estratégico para a excelência em gestão de projetos
contempla todos os aspectos da empresa, veja abaixo:

Relações de trabalho entre operários e seus gerentes

Funções dos diversos personagens envolvidos no processo

Cultura e estrutura corporativa
Um planejamento estratégico pode representar a longo prazo, a
diferença entre o sucesso e o fracasso. Até o plano de carreira para os
gerentes de projetos pode ser, em um quadro mais amplo, parte importante
naquilo que a empresa vai atingir em gestão de projetos: a excelência ou
mediocridade.
O planejamento estratégico em um ambiente de negócios é o processo
de elaborar e implementar decisões sobre o rumo futuro da organização. É um
processo fundamental para a sobrevivência de todas as organizações, é por
meio dele que a empresa se adapta a seu ambiente em constante mutação.

Examinar minuciosamente o ambiente externo e o da própria
indústria à espera das situações de mudanças

Interpretar o ambiente de mudanças em termos de oportunidades
ou ameaças

Analisar a viabilidade e base de recursos da empresa para
identificar os respectivos pontos fortes ou fracos

Definir a missão empresarial comparando as oportunidades e
ameaças do meio com os pontos fortes e fracos

Estabelecer metas a serem perseguidas na missão
Com o envolvimento de todos os níveis da organização o resultado é
integração total de todos os níveis da organização para ação eficiente e
concretização de seus objetivos.
O que é o Planejamento Estratégico para Gestão de Projetos?
O planejamento estratégico para gestão de projetos é o desenvolvimento
de uma metodologia-padrão que possa utilizar com alta probabilidade de atingir
os objetivos do projeto. O planejamento estratégico e a execução da
metodologia não garantem lucro ou sucesso, mas aumentam as possibilidades
de concretizá-los.
No desenvolvimento de uma metodologia de implementação é o fato de
dotar a organização de uma consistência em sua ação.
As metodologias não precisam ser complexas, a metodologia pode ser
simples tendo como base técnica:

Escopo

Especificações

Estrutura desmembrada de trabalho

Prazo

Curva de gastos
A base de referencia funcional e gerencial indica com se irá administrar
a base de referencia técnica e inclui:

Currículo dos participantes principais

Procedimentos e políticas do projeto

Organização do projeto

Matrizes de atribuição de responsabilidades
Uma das vantagens do planejamento estratégico de projetos é o fato de
ser um veículo de comunicação das metas globais para todos os níveis de
gestão da organização. Isto proporciona o potencial de um circuito vertical de
feedback do topo à base, da base ao topo e entre unidades funcionais da
organização. O processo de comunicação e o entendimento dele é resultante
ajudam a diminuir a resistência à mudança. É extramente difícil conquistar
apoio às mudanças quando os funcionários não entendem os objetivos. O
planejamento estratégico de projetos proporciona a todos os níveis uma
oportunidade de participação, reduzindo desta maneira o receio frente ao
desconhecido e eliminando a resistência.
Na falta de uma metodologia explícita de gestão de projetos, as decisões
são tomadas gradativamente. A reação a um determinado tipo de crise pode
levar a uma opção talvez sem qualquer relação e incoerente com a decisão
que se tomou em uma crise anterior. Decisões descontínuas contribuem para
bloquear o avanço da organização. Decisões contraditórias representam um
prejuízo para a empresa, podendo provocar seu desaparecimento. Decisões
descontínuas
e
contraditórias
ocorrem
quando
são
tomadas
independentemente, visando a objetivos diferentes. Quando o processo de
implementação fica explícito, os objetivos, as missões e as políticas se
transformam em diretrizes visíveis que conduzem a decisões logicamente
coerentes.
Normalmente as pequenas empresas têm mais facilidades para alcançar
a excelência em gestão de projetos via planejamento estratégico por causa da
sua simplicidade de processos. Porém as grandes empresas com linhas de
produtos diversificadas e múltiplos estilos de gestão, percebem que
institucionalizar mudanças de maneira de administrar os projetos pode ser
bastante complicado. Inovação e criatividade em gestão de tarefas pode ser
algo intimidante mas não impossível.
O planejamento estratégico eficaz para a gestão de projetos é uma
tarefa interminável. As duas estratégias contínuas de apoio mais comuns são a
de integração de oportunidades para integrar ou combinar a metodologia
existente com outros tipos de oportunidades de gestão atualmente em
utilização pela empresa. As demais metodologias disponíveis para integração
incluem a engenharia simultânea, gestão da qualidade total, gestão de
mudança de escopo e gestão do risco.
A maioria das empresas deseja ganhar mais to que a concorrência,
porém existem fatores tanto internos e externos considerados como grandes
contribuintes para a rentabilidade. As metodologias de gestão de projetos
contribuem para a rentabilidade pela execução mais eficiente do projeto e da
implementação da metodologia. Esta é a razão válida da exigência do
planejamento estratégico contínuo.
Módulo 17: Fatores Críticos para o sucesso do Planejamento estratégico
São fatores críticos para o sucesso do planejamento estratégico da
gestão de projetos todas as atividades indispensáveis para que a organização
atinja seus obejtivos de longo prazo.
Os fatores críticos do sucesso na conquista da excelência em gestão de
projetos aplicam igualmente a todos os tipos de organizações, mesmo aquelas
que ainda não tenham implementado por inteiro seus sistemas de gestão de
projetos. Mesmo que muitas organizações se dediquem por inteiro à
implementação de seus sistemas, irão inevitavelmente se deparar com alguns
obstáculos que precisarão superar.
Abaixo veja as reclamações mais comuns das equipes de projeto:

Todos os projetos enfrentam desvios de objetivos

As datas são fixadas antes que se estabeleçam os objetivos e
necessidades do projeto

Não existem planos detalhados identificando todas as atividades,
tarefas e subtarefas do projeto.

Os projetos sempre destacam os prazos de conclusão, mas
deveríamos focar os marcos na qualidade e não no fator tempo

As técnicas de gestão de projetos da década de 60 ainda
continuam sendo usadas, precisamos aprender a gerenciar a
partir de um plano e a utilizar os recursos compartilhados.

Algumas vezes somos pressionados a reduzir as estimativas de
prazo para conquistar um contrato

Há momentos que o pessoal das áreas envolvidas no projeto
muda o orçamento geral para manter as despesas fixas

Objetivos ocultos entram em jogo. Em vez de se concentrar no
projeto

Não é possível dirigir um laboratório mal equipado, e a
manutenção se transforma em problema devido à inexistência de
recursos para o pagamento da mão de obra e dos materiais
necessários

Não há coordenação entre os orçamentos e os cronogramas

Tentar jogar com cronogramas de múltiplos projetos, pensando
em ajusta-los

Existem muitos desvios nos orçamentos e cronogramas
Mas como chegar ao sucesso na excelência em gestão de projetos?
Concretizando os objetivos dos projetos no âmbito das seguintes
condições:

Tempo alocado

Custo orçado

Desempenho desejado em nível técnico ou de metas

Padrões de qualidade definidos pelos clientes ou usuários

Mudanças mínimas acertadas com o objetivo

Manutenção de cultura e dos valores corporativos da organização

Manutenção do fluxo de trabalho habitual da organização
As
organizações
que
conquistam
a
excelência
são
aquelas
comprometidas com a qualidade e com o planejamento antecipado das
necessidades de maneira que sejam mínimas as mudanças exigidas à medida
que o projeto avança. Um processo muito bem elaborado de administração das
mudanças de escopo é característico destas organizações.
Para que as empresas possam alcançar a excelência em gestão de
projetos, os executivos devem aprender a definir o sucesso do projeto tanto em
termos do que é bom para o projeto quanto do que é bom para a organização.
Os executivos podem apoiar os gerentes de projetos lembrando-os da
responsabilidade de ambas as partes:

Incentivando-os a assumir responsabilidades que não dizem
respeito
ao
projeto,
como
por
exemplo,
as
atividades
administrativas

Munidos com informações relacionadas às operações da
empresa, e não apenas com aquelas relacionadas às respectivas
tarefas

Apoiando um intercambio produtivo de opiniões entre eles

Questionando suas decisões estão voltadas aos melhores
interesses da empresa como um todo
Embora os gerentes de área sejam fundamentais para o sucesso na
gestão de projetos, eles terão dificuldades se quiserem desempenhar suas
funções sem uma eficaz interação com o gerente e o responsável pelo projeto.
Em projetos malsucedidos, é comum constatar-se que o gerente de projetos foi
investido poderes muito superiores aos dos gerentes de área. Em projetos
bem-sucedidos os gerentes de áreas e os gerentes de projeto compartilham a
autoridade. Juntos podem ser melhores do que um superior ao outro.
Em sistemas de gestão de projetos bem-sucedidos, a seguinte equação
sempre se comprova verdadeira:
Responsabilidade final =Responsabilidade +autoridade
Quando o gerente do projeto trabalha em parceria com os gerentes de
área, acabam compartilhando a autoridade, a liderança e a responsabilidade
final pelo sucesso do projeto, facilitando a tomada de decisões.
Algumas sugestões para o executivo responsável pelo projeto:

Não aumente a autoridade do gerente de projeto e diminuindo a
autoridade dos gerentes de áreas

Permita aos gerentes de área que proporcionem orientações
técnicas aos respectivos subordinados

Incentive os gerentes de áreas a fornecem estimativas realistas
de prazos e recursos

Mantenha os subordinados e gerentes de áreas plenamente
informados
Módulo 18: Identificando os Recursos Estratégicos
É importante para uma organização identifique os pontos fortes e fracos
em todos os níveis da administração, com essa visão clara da posição global
da empresa em relação ao ambiente pode ter uma compreensão melhor
quanto aos pontos fortes e fracos.
Embora todas as organizações apresentem pontos fortes e fracos,
nenhuma delas é uniformemente forte em todas as áreas. Onde os pontos
fortes e fracos são indicadores internos daquilo que a empresa pode e deve
fazer com base na qualidade de seus recursos.
O estudo de viabilidade
No desenvolvimento de um projeto ou mesmo na implantação de um
software é importante um estudo preliminar chamado de estudo de viabilidade.
O estudo de viabilidade é um estudo preliminar que investiga as necessidades
de informação dos potenciais dos usuários e determina os requisitos de
recursos, custos, benefícios e viabilidade de um projeto proposto.
A meta dos estudos de viabilidade é avaliar sistemas alternativos e
propor os sistemas viáveis e desejáveis para o desenvolvimento de um projeto
ou estratégia. A viabilidade do sistema proposto pode ser avaliada em termos
de quatro categorias principais:

Viabilidade organizacional – Eficácia do sistema ou projeto proposto
e se apóia a estratégia da organização

Viabilidade técnica – Capacidade de confiabilidade e disponibilidade
de hardware e software

Viabilidade econômica – Verificar se o sistema diminuirá o custo,
aumentará a receita ou mesmo aumenta os lucros

Viabilidade operacional – Requisitos dos clientes, fornecedores e
governo
Os estudos de viabilidade envolvem custo e benefício, assim todos os
custos que puderem ser quantificados são chamados de custos tangíveis e
caso contrário são chamados de intangíveis.
A classificação mais comum dos recursos tangíveis é:

Equipamento

Instalações

Recursos humanos

Materiais

Dinheiro

Informação/tecnologia

Recursos organizacionais
Nos recursos intangíveis incluem:

Cultura organizacional

Reputação a marca

Patente

Marca

Relação dos clientes e fornecedores
Seleção estratégica de projetos
Nem sempre o que a empresa deseja fazer pode ser feito. Normalmente,
o maior obstáculo está na disponibilidade e qualidade dos recursos
necessários. As empresas quase sempre têm inúmeros projetos potenciais nos
quais gostariam de trabalhar, porém, devido a limitação dos recursos, são
obrigadas a elaborar uma escala de prioridades na seleção de projetos.
Cada projeto passa por uma seleção, entre oportunidades e riscos. Das
quais os benefícios do projeto mais vistos são:

Rentabilidade

Satisfação do cliente

Penetração em novos mercados ou futuros negócios

Desenvolvimento de nova tecnologia

Transferência de tecnologia

Reputação

Estabilizar a força de trabalho

Utilização de capacidade ociosa
E importante avaliar a qualidade necessária em matéria de recurso, veja
os principais itens:

Conhecimento do negócio

Mão-de-obra

Instalações, equipamentos e maquinária.

Conhecimento patenteado

Reputação

Boa relação com os principais interessados(stakeholders)

Capacitação em gestão de projetos

Dinheiro disponível
Melhorias contínuas
Os projetos e sistemas devem passar por um aperfeiçoamento contínuo.
Isto é estrategicamente importante para quem quiser continuar à frente da
concorrência. Melhorias continuadas podem ser internamente orientadas por
fatores tais como disponibilidade do melhor software, uma cultura corporativa
de maior cooperação ou simplesmente treinamento e educação na utilização
de uma metodologia. Os fatores orientados externamente incluem a relação
com:

Clientes

Fornecedores

Fatores legais

Fatores sociais

Fatores tecnológicos

Fatores políticos
Qualquer empresa que busca o sucesso no aperfeiçoamento continuado
nos projetos e sistemas deverá sempre atualizar suas metodologias e projetos.
Módulo 19: Resumo
No mundo atual, é crescente a criação de vantagens competitivas
sustentáveis para organizações que competem em uma economia mundial. A
introdução de novas tecnologias nas organizações é complexo e dispendioso,
que requer mudanças estruturais e gerenciais, dentro de um planejamento.
Para atingir o objetivo, é necessário estudar o processo de inovação
tecnológica, desde a concepção até a implementação. Usando a tecnologia
como instrumento para obtenção de competitividade no desenvolvimento de
novos
produtos
fornecedores,
e
serviços,
tornando-se
criando
empresas
novos
de
relacionamentos
ponta
em
relação
com
a
os
seus
competidores, ou mudando radicalmente suas operações internas ou
estruturais.
A informação nos dias de hoje tem um valor altamente significativo e
pode representar poder para quem a possui. À medida que se sedimenta uma
informação, qualquer atividade pode ser elaborada com um custo menor,
menos recursos e redução de tempo com resultado melhor.
Atualmente, existem equipamentos (computadores, periféricos e outras
tecnologias) que geram informações úteis, precisas, oportunas, a um custo
menor, gerando riquezas.
O processo de valorização da informação cumpre algumas fases como:

Conhecer muitas informações

Aprender sobre as informações

Juntar e guardar as informações úteis

Selecionar, analisar e filtrar as informações de maior valor

Organizar as informações de forma lógica

Valorizar as informações

Disponibilizar e usar as informações
As organizações utilizam o planejamento de sistemas da informação, o
conhecimento
e
a
informática
como
ingredientes
fundamentais
no
planejamento a tecnologia da informação nas organizações.
As tecnologias e os sistemas de informação devem, então, permear
todos os níveis organizacionais (operacional tático, gerencial e estratégico)
para refletir, sob a forma de processos totalmente integrados, as atividades
executadas em cada uma das funções empresariais.
Os Sistemas de Informação devem atender os interesses da gestão e ao
processo decisório. Caso contrário as empresas gastaram dinheiro com
ineficientes banco de dados, não apropriados ou carregados de informações
não relevantes. A diferença entre o sucesso e o fracasso não é por quanto a
empresa gasta, mas como gasta com planejamento adequado.
Além disso, as empresas esperam que os sistemas sejam utilizados
pelos gestores e funcionários, e que eles:

Saibam como usar a Tecnologia da Informação para projetar empresas
competitivas;

Participem no projeto da arquitetura de informação e sistemas de sua
empresa;

Administrem os recursos de informação da empresa;

Administrarem as aquisições de uma variedade de tecnologias da
informação;

Entendam sobre os padrões de hardware e software de modo que
garanta; que sejam compatíveis e possam operar em conjunto;

Escolham entre opções de telecomunicações alternativas;

Sugiram novos usos para a tecnologia da informação.
As empresas devem evoluir de tradicional para baseada na informação,
onde o compartilhamento das informações e o trabalho cooperativo são os
principais focos da estratégia de gestão. A empresa baseada na informação
difere da empresa tradicional em vários aspectos tais como:
Uma empresa inserida na sociedade da informação deverá tirar total
vantagem do uso de modernas Tecnologias da Informação para ganhar
competitividade. Com isso demanda um alto nível de conhecimento focado
para o desenvolvimento de estratégias, planejamento de longo prazo e
controles de gestão e de negócios.
Os sistemas de Informação são mais do que computadores. Usar
Sistemas de Informação efetivamente requer um entendimento da organização
em questão de administração de negócios em geral e do gerenciamento da
organização analisada e do potencial da Tecnologia da Informação em moldar
e redesenhar esta organização.
A implementação e uso correto de uma moderna tecnologia de
informação melhorarão a competitividade global da empresa, principalmente
nas suas áreas fins. Quanto maior o valor e a qualidade da informação, maior a
probabilidade de acerto na tomada de decisão. Esta informação servirá como
instrumento de avaliação de qualidade da decisão tomada. Por isso o interesse
das empresas em investir recursos na tecnologia. Entretanto, o uso incorreto
da informação pode trazer problemas imensuráveis prejudicando a empresa.
Muitas empresas estão utilizando recursos como data mining e
processamento analítico para ajudar a projetar campanhas de marketing
direcionado para vender seletivamente novos produtos e serviços aos clientes.
As informações nos bancos de dados de uma empresa sempre foram um
recurso valioso na promoção de operações eficientes e administração eficaz da
empresa. As informações sobre as melhores práticas de negócios e outros
conhecimentos armazenados em banco de dados de sites de rede intranet
constituem uma base estratégica de conhecimento.
As estratégias ajudam as empresas a criarem melhores campanhas de
marketing, criar novos produtos, melhores serviços, criar barreiras para novos
concorrentes e encontrar maneiras de reter clientes e fornecedores.
Download