SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO – EAD Módulo 1: Estratégia Empresarial e Sistema de Informação A tecnologia por si só não poderá ajudar nenhuma empresa se não for acompanhada de outros estudos e levantamentos(não necessariamente no âmbito da Tecnologia) são necessários: Planejamento global Gestão moderna Cultura de informação Organização Métodos Tecnologia Com a estratégia empresarial podemos antecipar o que fazer, quando fazer, quem deve fazer e com que recursos, a fim de atingir um objetivo num tempo predefinido, evitando perdas e desgastes de tempo e dinheiro. Sua execução exige conhecimento das funções administrativas(planejamento, organização, direção e controle) tais como: Planejar quais os produtos e serviços que serão trabalhados; Buscar diferenciais dos concorrentes; Criar e padronizar objetivos de desempenho funcional e de retorno financeiro para contribuição da inteligência empresarial; Rever e definir a estrutura organizacional e respectivos processos operacionais; Definir recursos necessários; Treinar os recursos humanos; Controlar e orientar o desempenho da empresa A estratégia mobiliza toda a organização, visando atingir objetivos e comportamentos à longo prazo. Funções de administração para estratégias As funções administrativas são necessárias para a estratégia empresarial, para o planejamento estratégico para os Sistemas de Informação e para a gestão da tecnologia. Abaixo os processos administrativos que compreendem as atividades de prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Planejamento o Decisão sobre os objetivos, definição do plano de trabalho o Determinação do que fazer(atividades) Organização o Definição dos recursos para atingir os objetivos o Distribuição das atividades o Determinação do que fazer e como atingir os objetivos, bem como os procedimentos necessários para que se chegue ao objetivo Direção o Orientação das atividades o Comunicação entre os envolvidos o Define diretrizes de ação Controle o Definição de medição de desempenho e tempo o Acompanhamento e correção de desvios o Garantia do cumprimento do prazo o Processo de avaliação dos resultados Essas funções devem ser interligadas em um ciclo de retroalimentação das atividades. Ferramentas de estratégia empresarial As principais ferramentas de estratégia empresarial, principalmente voltada para a geração de informações, são: Planejamento estratégico empresarial(business plan) Políticas empresariais Planejamento estratégico de informações Modelo de informações empresariais Metodologia para o desenvolvimento Normas e padrões técnico-operacionais Manuais e documentação A estratégia empresarial é embasada na informação, necessita de interação, coerência e alinhamento. Estratégias de informações Definida a estratégia, aplicam-se diversas táticas, que podem ser entendidas como ações menores, de curto prazo, que põem em prática as estratégias. Abaixo algumas táticas: Formalização do planejamento estratégico de informações, embasado no planejamento estratégico empresarial Utilização de metodologia completa para estruturação, desenvolvimento ou aquisição e manutenção de Sistemas de Informação Trabalhos em comitês ou equipes multidisciplinares com participação da alta administração da empresa, clientes ou usuários Utilização de normas e padrões técnico operacionais Definição de responsabilidades e disponibilização de todas as informações da empresa Envolvimento dos clientes ou usuários na concepção, desenvolvimento de projetos Multiplicação de conhecimentos dos recursos de tecnologia disponíveis na empresa e no mercado Emissão de relatórios periódicos, operacionais e de gestão Documentos de procedimentos e fluxos Lembre-se que as estratégias e táticas devem ser adequadas à realidade de negócio de cada empresa. Módulo 2: Elaboração do Planejamento estratégico A elaboração ou implementação do planejamento estratégico nas organizações não pode ser estática, analítica ou formal, é necessário dinamismo para o ambiente atual turbulento, mutável e competitivo. O dinamismo e a interação dos planos de ações que implementam o planejamento estratégico a implantação da chamada gestão estratégica da organização. O planejamento estratégico deve ser elaborado juntamente com o planejamento dos sistemas de informação, dos sistemas de conhecimentos e da tecnologia da informação nas organizações. Deve contemplar o planejamento dos sistemas de informação nas organizações, de maneira que ambos os planejamentos estejam integrados entre si em movimento e atualização constante para acompanhar os procedimentos da empresa que mudam para manter-se competitivas. Para elaborar um planejamento estratégico na organização, é necessário sua formalização através de uma metodologia que relate um processo dinâmico, interativo, flexível e inteligente. Metodologias de planejamento estratégico Os principais processos metodológicos de um planejamento estratégico seguem os seguintes passos fundamentais: Preparar e organizar o planejamento; Estabelecer e identificar missão, políticas e objetivos estratégicos; Conhecer o negócio da organização; Funções empresariais ou organizacionais; Meio ambiente; Problemas e ferramentas para a execução da estratégia organizacional; Treinar as pessoas; Planejar e estratégia organizacional; Organizar possíveis alternativas de ação; Definir metodologias de tempo de utilização; Ação e revisão; Relatar normas e padrões; Retroalimentar a estratégia organizacional Nas metodologias de planejamento estratégico, as estratégias que o fundamentam são freqüentemente de longo prazo. O tempo para definir longo prazo está relacionado com o negócio, variando de empresa para empresa. Geralmente, o tempo está entre três à cinco anos para planejamento, com prazo médio para revisão entre três e seis meses, salvo situações emergenciais de ameaças e oportunidades. Na estrutura do planejamento estratégico, uma metodologia de desenvolvimento deverá contemplar: Fase; Subfase; Produtos; Equipe multidisciplinar; Pontos de avaliação da qualidade A adaptação da metodologia de elaboração e implementação do planejamento estratégico às condições e realidades da empresa(internas e externas) devem ser fortemente consideradas. As fases são: Diagnóstico estratégico; Missão da organização; Instrumentos quantitativos; Controle; Avaliação Análise ou diagnóstico da organização A análise ou diagnóstico é a primeira fase do processo de planejamento estratégico. Procura verificar qual a real situação da organização quanto aos aspectos internos e externos. Um dos instrumentos utilizados para auxiliar o processo de diagnóstico é o benchmarking, verificar outras organizações que passaram pelos mesmos desafios e como se comportaram, para que não se repita os mesmos erros das empresas estudadas. Análise do modelo de gestão e dos sistemas organizacionais Os sistemas organizacionais podem ser entendidos como conjuntos de partes que interagem entre si, integrando-se para atingir um objetivo ou resultado. As empresas devem ser vistas como sistemas abertos, para isso devem realizar ações transparentes, límpidas e cristalinas de seus negócios, em suas operações cotidianas. Análise das funções empresariais ou organizacionais As funções empresariais estão presentes em todas as organizações e são a principal macroatividade das empresas, da qual sem ela não funcionariam com plenitude. São seis as funções empresariais composta por: 1. Função produção 2. Função comercial ou marketing 3. Função financeira 4. Função material ou logística 5. Função Recursos Humanos 6. Função jurídico-legal As funções empresariais não devem ser confundidas com unidades departamentais(setores e departamentos), elas são atividades agrupadas presentes em todas as organizações que darão base para o desenvolvimento dos planejamentos organizacionais. Análise dos ambientes das organizações Todas as empresas para que possam funcionar plenamente necessitam ser envolvidas com o ambiente externo e interno com seus respectivos recursos. As organizações são expostas a um ambiente multivariado e complexo, em um mundo humano, social, político e econômico em constante mudança. As variáveis internas e externas devem ser avaliadas com seus impactos na elaboração de um planejamento estratégico. O nível de detalhamento de cada análise depende do ramo de negócio da empresa. Módulo 3: Planejamento empresarial e a informação A relação entre o planejamento empresarial e informação é de integração total. A informação deve ser coerente em todos os níveis de planejamento, ou seja, estratégico, tático ou gerencial e operacional. Pois está presente em toda a empresa, indo até o meio externo. Na elaboração do planejamento de informações é necessário planejamento empresarial, pois as informações são parte da empresa. O planejamento empresarial deve ser elaborado nos níveis estratégico (PE), tático (PT) ou gerencial (PG) e operacional (PO) conforme representado abaixo: Sistemas de Informação Todo sistema, usando ou não recursos da Tecnologia da Informação, que manipula e gera informações e dados. O dado é entendido como um elemento da informação, um conjunto de letras, números ou dígitos depositados ou guardados, que isolados, não transmitem conhecimento. Porém a informação são dados trabalhados possibilitando simulações e oportunidades diversas, podendo ser chamada de conhecimento. Independente de seu tipo, nível ou classificação, tem como maior objetivo o auxílio na tomada de decisão nas organizações. Se os Sistemas de Informação não garantirem esse objetivo não haverá utilidade para as empresas adquirirem sistemas. Cada sistema é direcionado para um tipo de negócio, o exemplo é uma indústria fabril irá adquirir Sistemas de Informação na área fabril, auxiliando nos processos de produção e comercialização dos referidos produtos utilizados por ela. Não esquecendo dos quesitos de qualidade, produtividade, efetividade, rentabilidade, competitividade e inteligência empresarial e organizacional do sistema. Os benefícios que os Sistemas de Informação trazem as empresas são inúmeros, os valores das informações organizacionais facilitam a gestão das organizações. Dinamismo das empresas As estruturas empresariais e os respectivos níveis hierárquicos devem ser participativos e dinâmicos no interior das empresas, eliminando barreiras ou divisões que separam a alta cúpula da administração(gestores) e demais funcionários. Esse dinamismo implica promover o alinhamento das informações bem como a coerência, envolvendo todos e direcionando ao foco principal, à vantagem competitiva. Mesmo as pequenas empresas devem ser dinâmicas se quiserem sobreviver no mercado. Na prática empresarial, a divisão dos Sistemas de Informação em estratégico, tático e operacional possibilita que a empresa aumente seus fatores de lucratividade, competitividade e inteligência empresarial. Base de dados única Com uma base de dados única a execução de funções empresariais, foi possível gerar informações oportunas. Para efetivação dessa base de dados única, é necessário elaborar na empresa uma real e completa administração de dados. A administração de dados requer o envolvimento da empresa toda, para estruturar, organizar e definir os dados detalhados no ambiente interno e externo da empresa. Foram criados os seguintes Sistemas de Informação: Sistemas de Informação Estratégico(SIE) – O processamento de dados das operações operacionais e transações gerenciais, são transformados em informações estratégicas. Trabalham com os dados no nível macro, filtrando operações fundamentais para a empresa. Exemplo de dados: total de produtos no estoque comparado com a quantidade de produtos vendidos. Sistemas de Informação de Gerenciais (SIG) – O processamento de dados das operações e transações operacionais, são transformados em informações agrupadas para gestão. Manipulam informações agrupadas do tipo: total de produtos em estoque, quantidade de produtos vendidos. Sistemas de informação operacional (SIO) – Processa operações e transações rotineiras quotidianas, incluindo seus respectivos procedimentos. Exemplo de dados: nome do produto, tipo do produto, data da venda. O modelo abaixo representa graficamente o modelo dinâmico, onde os níveis da informação têm ênfase no uso. A organização dessa forma torna-se uma inforoganização, ou seja, com base em informações personalizadas e oportunas, a organização atua de forma dinâmica, flexível e ágil, permitindo a interação e o envolvimento de todos e a definição dos níveis de acesso e de detalhamento da informação. A seleção dos dados para serem incluídos na base de dados única deve ser criteriosamente realizada. Para a geração das informações é fundamental o levantamento, a triagem, a análise e a avaliação da necessidade dos dados, pois caso contrário, as informações geradas podem se tornar inúteis. Estamos saindo de um ambiente competitivo no qual os produtos e serviços do mercado de massa eram padronizados, de vida longa, pobres em informação, para um ambiente no qual as empresas concorrem mundialmente com produtos e serviços de nicho de mercado individualizados, de vida curta, ricos em informação e trocados em uma base contínua com os clientes. Uma empresa ágil pode obter lucro em mercados com classes amplas de produtos e modelos com tempo de vida curtos, processar pedidos em tamanhos de lote arbitrários e oferecer produtos individualizados mantendo, ao mesmo tempo, volumes elevados de produção. Empresas ágeis dependem muito da Tecnologia da Informação para apoio e gerenciamento de processos empresariais, fornecendo ao mesmo tempo a capacidade de processamento de informações para tratar individualmente a massa de seus clientes. Módulo 4: Conceitos Básicos sobre Dados Os dados podem ser organizados logicamente em caracteres, campos e registros e banco de dados, tal como a escrita pode ser organizadas em letras, palavras, sentenças, parágrafos e documentos. Caráter – Elemento lógico mais simples dos dados, consiste em um único símbolo alfabético, numérico ou outro Campo – Consistem num grupo de caracteres Registro – Os campos de dados afins são agrupados para formarem um registro Arquivo - Banco de dados Um banco de dados é um conjunto integrado de registros ou objetos logicamente afins, sendo um objeto consistindo em valores de dados descrevendo os atributos de uma entidade. Um banco de dados consolida registros previamente armazenados em arquivos separados em uma fonte comum de registros de dados que fornece dados para muitas aplicações. Os dados armazenados em um banco de dados são independentes dos programas aplicativos que os utilizam e do tipo de dispositivos de armazenamento secundário nos quais são armazenados. Um banco de dados de pessoal, por exemplo, consolida dados anteriormente isolados em arquivos separados como arquivos de folha de pagamento, arquivos de ações de pessoal e arquivos de qualificações de funcionários. Todo banco de dados ao ser construído deve levar em consideração seu conteúdo, a forma de acesso, a estrutura lógica e a organização física local. Para sua construção é necessário conhecimento em modelagem de dados que são atividades de uma metodologia de desenvolvimento de Sistemas de Informação. Para essa modelagem podem ser utilizadas as técnicas de normalização de dados, de dicionário de dados e a Diagramação de Entidade- Relacionamento(DER), afim de organizar os modelos de dados, seja hierárquico, seja em rede ou relacionais. Gerenciamento de Banco de Dados Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) permite que os dados sejam armazenados em um só lugar, o que pode ser chamado de base de dados única, possibilitando a manipulação de dados por diferentes recursos tecnológicos de interface. O SGDB também é conhecido como DataBase Management System (DBMS). Os cadastros de clientes, por exemplo, e outros tipos comuns de dados são requisitados para diferentes aplicações na atividade bancária, tais como processamento de cheques, sistemas de caixa automático, cartões de crédito, contas de poupança e contabilidade de prestações de financiamentos. Esses dados podem ser consolidados em um banco de dados do cliente, em lugar de serem mantidos em arquivos separados para cada aplicação. Um SGBD tem três atividades básicas: Atualização e manutenção de banco de dados comuns para refletir novas transações de negócios e outros eventos que exigem mudanças nos registros de uma organização Fornecimento das informações requisitadas por cada aplicação do usuário final mediante o uso de aplicativos que compartilham os dados em banco de dados comuns. Este compartilhamento de dados é suportado pela interface comum de dados propiciada por um pacote de sistemas de gerenciamento de banco de dados estão fisicamente armazenados. Fornecimento de uma capacidade de consulta/resposta e emissão de relatório por meio de um pacote DBMS de sorte que os usuários finais possam facilmente consultar os bancos de dados, gerar relatórios e receber respostas rápidas a seus pedidos de informações para situações específicas. A linguagem de manipulação de dados é uma ferramenta específica para a manipulação dos dados no próprio Banco de Dados, juntamente com as linguagens convencionais de terceira e quarta geração como opção. A mais utilizada é a Structured Query Language(SQL), que não requer profundos conhecimentos técnicos de seus usuários. Já o dicionário de dados é um arquivo automatizado que manipula e armazena as definições dos elementos de dados e outras características como padrões de utilização, propriedades, relacionamentos e documentações. Essa tecnologia é mais apropriada para o funcionamento dos modelos de Sistemas de Informações Gerenciais(SIG) e Estratégicos(SIE). Ela oferece uma série de vantagens em relação à abordagem tradicional de Banco de Dados, destacando a eliminação das redundâncias de dados e a facilidade de acesso relacional aos dados. Em se tratando de Sistemas de Informação corporativo empresarial, essa tecnologia permite o acesso simultâneo e instantâneo aos diversos dados das funções empresariais por todos na empresa. Ainda estão sendo trabalhadas outras formas de Banco de Dados para fins de geração de informações executivas, tais como Banco de Dados Distribuídos, Banco de Dados Orientados à Objetos, Banco de Dados de imagem, Hipertexto e Hipermídia. Juntamente com os recursos disponíveis da Internet, poderão proporcionar a geração de informações on-line e extraempresa. Independentemente da tecnologia de Banco de Dados a ser aplicada na empresa, atividade fundamental e antecessora é a administração dos dados da empresa, a atividade fundamental e antecessora é a administração dos dados da empresa, que reorganiza e estrutura todos os seus dados das funções empresariais operacionais. Módulo 5: Data Warehouse O Data Warehouse(DW) é um grande Banco de Dados que armazena dados de diversas fontes para futura geração de informações integradas, com base nos dados do funcionamento das funções empresariais operacionais de uma organização inteira. Armazena dados do ano em curso e anos anteriores que foram extraídos dos vários bancos de dados operacionais de uma organização central de dados que foram classificados, editados, padronizados e integrados de tal forma que os relatórios e análises executivas podem ser utilizados por gerentes e outros profissionais usuários finais para uma multiplicidade de formas de análise empresarial, pesquisa de mercado e apoio à decisão. Quando essa tecnologia está vinculada aos Bancos de Dados Distribuídos, onde geralmente o armazém de dados envolve a busca de dados do Mainframe e seu armazenamento em outro Banco de Dados, ela possibilita que os dados sejam analisados para descobrir tendências ou sugerir novas estratégias empresariais. A chave do sucesso dessa tecnologia está na administração e integração dos dados corporativos da empresa. Essa tecnologia também propõe a integração dos dados e a eliminação das redundâncias das informações. Os desenvolvedores de um Data Warehouse devem transformar e integrar dados operacionais de dentro para fora da empresa para posteriormente guardar os dados no Data Warehouse. Para melhor uso desta tecnologia nos Sistemas de Informação Executivos, ela é trabalhada de forma integrada a outras tecnologias, incluindo as ferramentas e recursos de Decision Support System, Sistema Gerenciadores de Banco de Dados, Executive Information Systems, aplicações On-line Transaction Processing (OLTP) e Data Mining. As aplicações OLTP utilizadas em soluções de Data Warehouse direcionados para armazenar informações em Banco de Dados em forma rápida, eficiente e com segurança, mas deixam a desejar em relação à extração e análise quantitativa das informações. Por isso, as técnicas e ferramentas da Data Mining podem trazer resultados melhores na mineração de dados por meio de recursos computacionais. Assim, a tecnologia Data Warehouse e seus recursos são mais uma alternativa para o favorecimento dos modelos de Sistemas de Informação Executivos ajudando na obtenção de vantagem competitiva. Data Mining Para melhor mineração de dados o uso do data mining é o mais adequado. No data mining, os dados de um data warehouse são processados para identificar fatores e tendências chaves os gerentes a tomarem decisões sobre mudanças estratégicas nas operações empresariais para obter vantagens competitivas no mercado. administração de recursos de dados Os usuários finais devem encarar os dados como um recurso importante que eles precisem aprender a manejar adequadamente para garantir o sucesso e vantagem competitiva da organização. Entretanto são necessários outros esforços importantes de gerenciamento de recursos de dados, tais como: Administração de dados – Tem a responsabilidade pelo desenvolvimento e manutenção dos dados da organização Planejamento de dados – Planeja e analisa, bem como gerencia os dados Administração de dados – Coleta, armazena e dissemina todos os tipos de dados de tal forma que fiquem padronizados e disponíveis a todos os usuários. Banco de Dados Distribuídos Muitas organizações reproduzem e distribuem cópias ou partes de bancos de dados para servidores de rede em uma multiciplicidade de locais. Esses bancos de dados distribuídos podem residir em servidores de rede na Internet, intranets ou extranets, ou em outras redes da empresa. Os bancos de dados distribuídos podem ser cópias de bancos de dados operacionais ou analíticos, ou qualquer outro tipo de base de dados. A reprodução e distribuição de bancos de dados é feita para melhorar o desempenho e a segurança do banco de dados. O maior desafio é garantir que todos os dados sejam atualizados e bem gerenciados. Bancos de Dados Externos Com o acesso e abundância de informações de bancos de dados internos e externos é disponível mediante uma taxa em serviços comerciais online, e com ou sem tarifas de muitas fontes na Internet. Os sites da rede fornecem uma variedade infinita de documentos inteligados por links em bancos de dados em hipermídia possíveis de serem acessados. Os dados são encontrados na forma de estatística sobre a atividade econômica e demográfica em bancos de dados estatísticos. Você pode visualizar ou carregar para o seu computador resumos ou cópias completas de centenas de jornais, revistas, boletins informativos, documentos de pesquisa e outros materiais publicados e periódicos em bancos de dados. Bancos de Dados em Hipermídia na rede Com o crescimento da Internet, intranets e extranets surgiu a necessidade do uso de bancos de dados em documentos em hipertexto e hipermídia. Um site de rede armazena essas informações em um banco de dados em hipermídia que consiste em um site ou mídia mistas(áudio e vídeo) com links. Ou seja, gerenciar banco de dados, o conjunto de páginas interrelacionadas, em lugar de registros de dados inter-relacionados. O site de rede em um banco de dados com páginas em HTML, arquivos GIF, ou arquivos de imagem e arquivos de vídeo. O software servidor atua como um sistema de gerenciamento de bancos de dados para gerenciar o uso de páginas relacionadas do site. Módulo 6: Gerenciamento do Conhecimento O conhecimento da organização é o capital intelectual, competência, habilidade e inteligência empresarial, que é reconhecido como um valor inestimável. Sendo assim, as empresas descobriram que podiam captar através de ferramentas tecnológicas informações, dados e compartilhamos com todos da organização. O gerenciamento do conhecimento é uma ferramenta de colaboração nas empresas que necessitam organizar, gerenciar e compartilhar as diversas formas de informação criadas por indivíduos e equipes na organização. A gestão do conhecimento pode ser entendida como uma forma de gestão ou administração, compartilhamento e aproveitamento do conhecimento das pessoas. As pessoas e suas competências e habilidades fazem com que os sistemas de conhecimentos funcionem, de fato, como componentes responsáveis pela excelência das organizações bem-sucedidas. Os sistemas de conhecimentos manipulam e geram dados a partir das “bases de conhecimentos”. As bases de conhecimentos se constituem no local onde são depositados conhecimentos expressos em dados não triviais, imagens, sons raciocínios elaborados etc. São criadas pelas pessoas da organização e acionadas por meio dos recursos da tecnologia da informação. Os recursos e os componentes da tecnologia da informação são os responsáveis pelas atividades de geração, troca e interação dos dados, informações e conhecimentos. Não se deve esquecer do recurso humano, peopleware ou humanware. Embora conceitualmente não faça parte da tecnologia da informação, sem ele esta tecnologia não teria funcionalidade ou utilidade. Sistemas Especialistas Um sistema especialista é um sistema de informação baseado no conhecimento que utiliza seu conhecimento sobre uma área de aplicação específica e complexa para atuar como um consultor especializado para os usuários finais. Os sistemas especialistas fornecem respostas a questões de uma área problema muito específica fazendo inferências de tipo humanas sobre o conhecimento contido em uma base de conhecimento especializado. Eles devem ser capazes de explicar a um usuário o seu processo de raciocínio e conclusões. Por isso, os sistemas especialistas podem fornecer aos usuários apoio à decisão na forma de conselho de um consultor especialista em uma área específica de problemas. Base de conhecimento de um sistema especialista contém fatos sobre uma área temática específica que expressa os procedimentos de raciocínio de um agente em relação ao assunto. Aplicações de Sistemas Especialistas O uso envolve uma sessão interativa baseada no computador e na qual é explorada a solução para o problema, com o sistema especialista atuando como consultor para o usuário final. O sistema faz perguntas ao usuário consulta a base de conhecimento em busca de fatos, regras ou outro conhecimento, explica seu processo de raciocínio quando perguntado e dá conselho especialista ao usuário da área que está sendo explorada. Abaixo as principais categorias de aplicação dos sistemas especialistas: Gerenciamento de decisões o Exemplos: Análise de carteira de crédito Avaliação de desempenho de funcionários Diagnóstico de Problemas de operação o Exemplos: Calibragem de equipamento Diagnóstico médico Manutenção/Programação o Exemplos: Programação de manutenção Administração de projetos Projeto/configuração o Exemplos: Redes de comunicação Estudos de viabilidade Seleção/classificação o Exemplos: Seleção de material Identificação de contas atrasadas Monitoração/controle de processo o Exemplos: Controle de estoque Teste químico Benefícios dos Sistemas Especialistas Um sistema especialista consegue superar o desempenho de um especialista humano isolado em muitas situações problemáticas. Isto porque o sistema é rápido e mais consistente, pode ter conhecimento de vários especialistas e não se cansa ou se distrai por excesso de trabalho ou stress. Ajudam a preservar e reproduzir o conhecimento dos colaboradores, onde as empresas podem perder um funcionário, mas não o conhecimento dele, já que foi preservado. Os sistemas especialistas podem ser difícieis e caros em seu desenvolvimento e manutenção adequados. Por isso deve-se realmente incluir no planejamento da organização os custos e objetivos do sistema. Módulo 7: Processamento Analítico On-line(OLAP) e OLTP O caráter competitivo e dinâmico do ambiente de negócios globalizado de hoje determina demandas dos gerentes e analistas por sistemas de informação capazes de fornecer respostas rápidas a complexas consultas de negócios. A indústria dos Sistemas de Informação tem respondido a essas demandas com avanços como os bancos de dados analíticos, data marts, data warehouse, técnicas de data mining e estruras multidimensionais de banco de dados. O processamento analítico online é a capacidade dos sistemas de informação gerencial, de apoio à decisão e de informação executiva que permite aos gerentes e analistas examinarem e manipularem interativamente enormes quantidades de dados detalhados e consolidados a partir de múltiplas perspectivas. As tecnologias e seus recursos On-line Analytic Processing (OLAP) e On-line Transaction Processing (OLTP) constituem-se em uma recente abordagem do que se pode fazer com relação aos Sistemas de Informação como suporte à tomada de decisão. O recurso OLTP suporta operações cotidianas dos negócios empresariais através de processamento operacional, e também tem a função de alimentar a base de dados que OLAP utilizará para a transformação do conteúdo em informações e conhecimentos úteis para toda a empresa. O OLAP envolve a análise de relações complexas entre milhares ou até milhões de itens de dados armazenados em banco de dados multidimensionais para descobrir padrões, tendências e condições excepcionais. Uma sessão de OLAP ocorre online em tempo real, com respostas rápidas às consultas de um gerente ou analista de modo que seu processo analítico ou de tomada de decisão não seja prejudicado. O processamento analítico online envolve diversas operações analíticas básicas, veja abaixo: Consolidação – Envolve a agregação de dados. Isto pode envolver simples junções ou agrupamentos complexos, envolvendo dados inter-relacionados. Os escritórios de vendas, por exemplo, podem ser agrupados em distritos anexados em regiões. Drill-Down – O OLAP pode seguir na direção inversa e automaticamente exibir os dados detalhados que compõe os dados consolidados. Isto é chamado drill-down(desagregação). As vendas por produtos ou representantes de vendas individualizados, por exemplo, que compõem os totais de vendas de uma região poderiam ser facilmente acessados. Slicing and Dicing(fatiar em cubos) – Refere-se à possibilidade de considerar os bancos de dados a partir de diferentes pontos de vista. Uma fatia do banco de dados de vendas poderia mostrar todas as vendas de tipo de produto dentro das regiões. Outra fatia poderia mostrar todas as vendas por canal de vendas dentro de cada tipo de produto. O slincing and dicing geralmente é executado ao longo de um eixo de tempo a fim de analisar tendências e descobrir padrões. Essas tecnologias e seus recursos complementam os conceitos de gestão do conhecimento e inteligência dos negócios. A gestão do conhecimento ou Business Intelligence (BI), aplicados juntamente com os recursos dos Sistemas de Informações oportunas para favorecer os decisores empresariais em suas atividades estratégicas. Esses recursos devem estar alinhados com os objetivos estratégicos da organização, contemplados em planejamento formal, competente e contextualizado com inovação tecnológica competitiva. Database marketing O crescimento explosivo das tecnologias da Internet produziu um impacto importante na função do marketing, estabelecendo a interação bilateral entre uma empresa e seus clientes. O database marketing pode ser considerado como os recursos da Tecnologia da Informação e seus componentes a serviço das atividades de marketing da empresa e respectivas informações geradas com base nesses recursos. A sua utilização das informações sobre os consumidores é o seu principal objetivo, com finalidade de aumentar a qualidade e efetividade da relação com o cliente da empresa, com base nas metas dos gestores de marketing da organização. É uma tecnologia que envolve necessariamente um sistema de Banco de Dados computadorizado, gerando informações em tempo real. E para tanto, é necessário software, hardware, sistemas de telecomunicação e respectivos modelos de gestão de dados e informações. Pode dar suporte as atividades de gestão nas áreas de desenvolvimento do produto, distribuição, política de preço, efetividade de promoções e previsão de vendas. As entradas de dados podem ser a política corporativa e o plano estratégico da organização, o Sistema de Processamento de Transações Comerciais e principalmente informações externas sobre mercado, competidores e outros indicadores de interesse. Como benefícios gerados para a empresa podem ser destacados a possibilidade de melhorar as vendas, o posicionamento da empresa no mercado, a fidelidade do cliente, a imagem da empresa no mercado, o instrumento de planejamento e de execução das ações de marketing da organização. Módulo 8: Business Intelligence O termo business intelligence (BI) possui três significados, que em parte se sobrepõem: Inteligência competitiva – Proveniente da inteligência militar, refere-se à análise das atividades comerciais de uma ou mais empresas concorrentes Inteligência de mercado – A inteligência desse tipo refere-se ao mercado dos mercados em que uma empresa atua ou investe, ou poderá faze-lo no futuro Inteligência operacional – Refere-se a análise das operações de uma determinada empresa, com a meta de torna-la mais economicamente viável. A meta comum desses três sentidos é a transformação de dados em informações, dando origem a banco de informações mais abrangentes e úteis. O objetivo é possibilitar uma compreensão mais plena dos processos de negócios, resultando de uma tomada de decisão mais eficaz, tanto estratégica quanto tática. O Business Intelligence atende uma ampla variedade de usuários: o responsável pela remessa, que valida um pedido de embalagem dependente da lucratividade do cliente, o representante de vendas que analisa a eficácia de suas interações com os clientes, o gerente que define os orçamentos do marketing com base nos índices de sucesso das campanhas, e em última instância, os altos executivos, que fundamentam a direção das iniciativas corporativas de alto nível nos dados estratégicos provenientes de aplicações que, em conjunto, estendem-se pela empresa. Tradicionalmente as empresas abordam a necessidade de BI gerando relatórios, cuja finalidade é acumular dados e apresenta-los de maneira relativamente fácil de entender e desenvolver. Esses relatórios são, com freqüência, automatizados com o objetivo de armazenar parâmetros para a seleção e apresentação de dados e de executá-los a intervalos determinados; são em geral, complementados por gráficos e links entre os relatórios. Um obstáculo do Business Intelligence é a fragmentação de dados entre aplicações e regiões geográficas, em geral resultante do uso de várias aplicações não relacionadas. Uma multinacional com várias divisões pode implementar uma instância de uma suíte de automação de marketing, suportada por um banco de dados, para cada divisão em cada país. Conhecer os detalhes do Retorno de Investimento em uma campanha extensamente difundida exigiria batalhões de DBA’S e especialistas em processos de negócios, suportados por programadores aflitos tentando escrever interfaces para dezenas de aplicações cuja atualização demandou o empenho de outros programadores. Se a força-tarefa de fato aparecesse com uma resposta pertinente, muito provavelmente seria tarde demais: poderia representar algum valor para a campanha seguinte, mas a campanha em questão provavelmente teria sido concluída há muito tempo. O Business Intelligence pode explorar o fluxo imediato de informações para oferecer aos profissionais de marketing não só novas técnicas de marketing, mas também novas formas de medir o desempenho e eficácia. A medição do tempo real está se tornando um componente chave da equação de marketing. O teste da eficácia de uma campanha sempre foi algo crítico, mas atualmente é possível faze-lo enquanto a campanha ainda está em curso, permitindo às empresas economizar ou gerar amplas quantias por intermédio de correções no meio do caminho. Imagine o anúncio de um banner que esteja gerando menos retorno do que o esperado: o profissional de marketing pode examinar o índice de resposta em tempo real e ajustar a campanha após um dia ou dois. Da mesma forma uma promoção que esteja gerando poucas vendas pode ser recriada para um alvo diferente ou oferecer outro produto. Um sofisticado software de Business Intelligence pode facilitar respostas imediatas e confiáveis a questões difícies e essenciais à estratégia de toda grande empresa: Como podemos medir os gastos e a eficácia das campanhas? Qual a nossa previsão global de vendas? Qual o grau de confiabilidade dessa previsão? Quem são nossos clientes? Quais são nossos compromissos junto aos clientes? Quais de nossos produtos nossos clientes possuem? Que valor devemos atribuir aos clientes da classe X? Quem são nossos clientes mais/menos lucrativos? Quais são nossos clientes mais/menos lucrativos? Quem são nossos canais mais/menos economicamente viáveis? Quais são nossos parceiros de negócios mais/menos eficazes? Quem são nossos melhores agentes de vendas (externas, call center)? Qual é a nossa receita por canal de distribuição? Qual o fluxo global de vendas e a posição de pedidos? Quais campanhas geraram os mais altos números de leads qualificados? Quais são os nossos principais clientes? Quanto nos custa atender um cliente? Quanto nos custa conquistar um cliente? Problemas e Potencial Um problema persistente para o Business Intelligence é a duplicidade das informações, particularmente de dados de clientes. Este problema foi agravado pela consolidação em Datawarehouses centrais de registros de várias fontes. Por exemplo, em uma empresa com três divisões, cada uma pode estar mantendo um banco de dados autônomo; quando uma empresa tenta reuni-los e concilia-los, pode vir a descobrir que possui três registros para quase todos os clientes com quem lida. Em seu esforço contínuo para excluir registros supérfluos, as empresas recebem o auxílio de aplicações cada vez mais sofisticadas; além da remoção direta de duplicatas idênticas, essas aplicações utilizam técnicas de lógica de pesquisa parcial, fonética e outras para identificar e eliminar registros redundantes. O crescimento em massa dos dados disponíveis torna crucialmente importante separar o joio do trigo, poupando os executivos da tarefa de optar por ignorar as informações que a aplicação ideal jamais teria apresentado. Módulo 9: Softwares de Gestão Empresarial Enterprise Information System (EIS) O EIS é entendido como uma filosofia de trabalho ou um modo de gestão do negócio da empresa com base nas informações empresariais. A informatização da empresa deve estar muito além dos níveis operacionais e gerenciais. O objetivo mais importante é ajudar a melhorar o desempenho da empresa, seja permitindo a visualização das informações corporativas, seja fornecendo informações críticas de forma imediata ou possibilitando maior precisão e flexibilidade na análise de dados críticos Sistema de apoio à decisão Os sistemas de apoio à decisão são tecnologias fundamentais para a evolução do processo de tomada de decisão nas empresas modernas e usuárias de informações diferenciadas. Também chamadas de Decision Support Systems (DSS), auxiliam o executivo em todas as fases de tomada de decisão, riscos, além de fornecer dados para a escolha da melhor estratégia ou alternativa. Um SAD é composto de : Banco de dados e gerenciador Banco de modelos e seu sistema gerenciador com um motor de inferência Software gerenciador de interface Enterprise Resource Planning (ERP) A tecnologia Enterprise Resource Planning(ERP) ou Planejamento de Recursos Empresariais são pacotes(softwares) de gestão empresarial ou de sistemas integrados, com recursos de automação e informatização, visando contribuir com o gerenciamento e estratégia dos negócios empresarias. Essa tecnologia utiliza o conceito de base de dados única, pois todos seus módulos ou subsistemas estão num único software. Ela também oferece na maioria dos casos, a ferramenta Executive Information Systems (EIS) como opção integrada. A gestão empresarial com ERP Otimiza as operações quotidianas da organização, como procedimentos operacionais e gerenciais, planejamento de investimentos atuais e futuros, análise de retornos e flexibilização e crescimento da empresa. A gestão empresarial com ERP significa sua administração geral com o uso dos recursos que este software oferece. Ao adotar um pacote de gestão, as empresas precisam levar em consideração a existência da necessidade de mudanças em procedimentos, cultura e formas de atuação, necessitando organizar processos e respectivas atividades. Deve estar adequado às necessidades e particularidades de cada empresa, considerando para tal decisão os critérios: Fácil entendimento e absorção dos recursos dos sistemas, quanto a sua operação e funções disponíveis; Utilização dos recursos de Tecnologia da Informação de forma efetiva e criativa, permitindo que as informações auxiliem de fato nos processos decisórios dos clientes e usuários de todos os níveis hierárquicos; Implantação e implementação dos sistemas gradualmente, priorizando os módulos fundamentais e necessários ao negócio principal e ao desempenho satisfatório de todas as funções empresariais fim; Envolvimento, educação e capacitação de todos, adequando-se e contribuindo paralelamente com a cultura, filosofia e políticas da empresa; Investimento em recursos de informática e equipamentos de bom desempenho, para obtenção da qualidade e produtividade dos processos e dos resultados; Análise e planejamento criterioso dos processos de implementação ou otimização e conversão de dados, minimizando os custos e a resistência às mudanças. Dessa forma, a tecnologia ERP e seus recursos podem contribuir muito com o funcionamento dos modelos de Sistemas de Informações Gerenciais. Balanced Scorecard O Balanced Scorecard ou BSc, apareceu pela primeira vez no início dos anos 1990. Foi desenvolvido o conceito por David Norton, co-fundador da Renaissance(empresa de consultoria) e Robert Kaplan, professor de desenvolvimento de liderança da Harvard Business School, em uma pesquisa patrocinada pela firma de consultoria KPMG. Mas o nome Balanced Scorecard foi difundido pelas empresas ocidentais particularmente as americanas que estavam atravessando um declínio por conta da concorrência japonesa na década de 90. A idéia era simples: “O que você medir terá”. As empresas necessitam medir seu desempenho e utilizam o Balanced Scorecard, administrando a organização, orçamentos, objetivos, pessoas e suas remunerações em torno da estratégia. O alinhamento é uma peça importante do sistema de gestão de estratégia. Na gestão estratégica, você isola as iniciativas e investimentos de que precisa para apoiar a estratégia. Nisso, combina-se recursos humanos, investimentos e tecnologia, assim permitindo mapear o orçamento(chamado de despesas estratégicas) administrado de tal maneira que a pesquisa e o desenvolvimento são tratados separadamente. A responsabilidade da diretoria executiva da organização é aprovar os orçamentos. Mas não se deve esquecer que apenas aplicar uma estratégia fará com que a empresa adquira vantagem competitiva ou mesmo se reorganize. Módulo 10: Inteligência Artificial nos negócios A aplicação da inteligência artificial está em novas conexões entre as pessoas, computadores, conhecimento e mundo físico. Aplicações habilitadas por IA(inteligência artificial) estão em ação nas áreas de distribuição e recuperação de informações, database, data mining, desenho de produtos, manufatura, inspeção, treinamento, suporte ao usuário, planejamento cirúrgico, programação de recursos e administração de recursos complexos. Mas o que é inteligência artificial? É um campo da ciência e da tecnologia baseado em disciplinas como informática, biologia, psicologia, lingüística, matemática e engenharia. O objetivo da IA é desenvolver computadores que consigam pensar, bem como ver, ouvir, andar, falar e sentir. Atributos do comportamento inteligente: Pensar e racionizar Utilizar a razão para solucionar problemas Aprender e compreender a partir da experiência Adquirir e aplicar conhecimento Demonstrar criatividade e imaginação Lidar com situações complexas e desconcertantes Responder pronta e eficazmente a situações novas Reconhecer a importância relativa de elementos de uma situação Manipular informações ambíguas, incompletas ou errôneas A inteligência artificial pode plenamente ser aplicada como tecnologia de funcionamento dos Sistemas de Informação Executivos, por meio de seus recursos, tais como os sistemas especialistas, Data mining e demais ferramentas e algoritmos. Assim como em outros Sistemas de Informação, o propósito maior das aplicações da IA nas empresas é auxilia-las a alcançar suas metas, envolvendo o conceito de explorar o conceito de explorar um comportamento inteligente As atividades relacionadas com IA requerem grande capacitação dos envolvidos num projeto de Sistemas de Informação. Os envolvidos são os especialistas do domínio, os engenheiros do conhecimento e os usuários do conhecimento. O primeiro deve ter conhecimento de um conhecimento específico, com capacidade de reconhecer e resolver problemas por meio de teorias, princípios e regras. O engenheiro do conhecimento deve ter capacidade técnica de implementar a solução mediante ferramentas e tecnologia de IA. Os usuários são os beneficiados do produto. Essa equipe multidisciplinar é responsável pela elaboração de algoritmos complexos para serem utilizados nos Sistemas de Informação de Executivos. Abaixo exemplos de algumas recentes aplicações comerciais da IA: Apoio à decisão Ambiente de trabalho inteligente que o ajudará a captar o porque além do o que do projeto concebido e da tomada de decisão Sistemas de interface inteligente homem-computador que podem compreender linguagem falada e gestos e facilitar a solução de problemas pelo apoio a colaborações no nível de toda a organização para solucionar determinados problemas Software de avaliação de situações e alocação de recursos para usos que se estendem das viagens áreas e aeroportos até os centros de logística Recuperação de Informações Sistemas de Intranet e Internet baseados em IA que filtram muitas informações em apresentações simples Tecnologia de linguagem natural para recuperar todo tipo de informações on-line, de texto a imagens de vídeos, mapas e clipes de áudio em resposta a perguntas. Database mining para análise e tendências do marketing, previsão financeira, redução de custo de manutenção e outros usos Realidade virtual Visão do tipo raio-X possibilitada por visualização ampliada da realidade que permite a neurocirurgiões “enxergarem através” do tecido para operarem, monitorarem e avaliarem o avanço da doença Animação automatizada e interface táteis que permitem os usuários interagirem com objetos virtuais via toque(exemplo: terminais de banco) Robótica Sistemas de inspeções com visão de máquina para calibrar, direcionar, identificar e inspecionar produtos e fornecer vantagem competitiva na fabricação Sistemas robóticos de ponta, desde microrobôs e mãos e pernas até sistemas de robótica de visão modular treinável. Realidade Virtual É uma realidade simulada por computador. Realidade Virtual é uma área da inteligência artificial em rápido crescimento que teve suas origens nos esforços para construir interfaces homem-computador mais naturais, realistas e multi-sensoriais. Por isso, a realidade virtual recorre a dispositivos multisensoriais de entrada e saída com um aparelho rastreador dotado de óculos de vídeo e fones de ouvido esterofônicos, uma luva de dados com sensores de fibra ótica que acompanham os movimentos do corpo do usuário e um walker que monitora o movimento dos pés. Dessa forma, a realidade virtual permite que você interaja com objetos, entidades e ambientes simulados por computador como se eles realmente existissem. Aplicações da Realidade Virtual As aplicações atuais da realidade virtual são muito amplas e incluem projetos, diagnósticos e tratamento médico, experimentos científicos em diversas ciências físicas e biológicas, simulação de vôo para treinamento de pilotos e astronautas, demonstração de produtos, treinamento de funcionários, entretenimento entre outras. Módulo 11: Fundamentos da Vantagem Estratégia O papel estratégico dos sistemas de informação envolve utilizar a tecnologia da informação para desenvolver produtos, serviços e capacidades que confiram a uma empresa vantagens estratégicas sobre as forças competitivas que ela enfrenta no mercado mundial. Este papel gera sistemas de informação estratégica, os quais apóiam ou moldam a posição e estratégicas competitivas de uma empresa. Por isso, um sistema de informação estratégica pode ser qualquer tipo de sistemas de informação(SIG, DSS, etc) que ajude a organização a obter uma vantagem competitiva, reduzir uma desvantagem competitiva ou alcançar outros objetivos estratégicos. Uma multiciplicidade de estratégicas competitivas pode ser desenvolvida para ajudar uma empresa a enfrentar essas forças competitivas. As empresas podem tentar, por exemplo, contrabalançar o poder de barganha de seus clientes e fornecedores desenvolvendo relações comerciais exclusivas com eles. Isto retém efetivamente os clientes ou fornecedores graças à “criação de custos de troca” que tornem dispendiosa ou inconveniente para essas estratégias. As empresas podem utilizar outras estratégias para se protegerem da ameaça de novas empresas que ingressam no seu ramo de atividades ou do desenvolvimento de substitutos para os seus produtos ou serviços. As empresas implementam cinco estratégias competitivas básicas, são elas: Estratégia de liderança em custo – Tornar-se um produtor de bens e serviços de baixo custo no seu ramo de atividades. Além disso, uma empresa pode descobrir maneiras de ajudar seus fornecedores ou clientes a reduzirem seus custos ou de aumentar os custos de seus concorrentes. Estratégia de diferenciação – Desenvonver maneiras para diferenciar produtos e serviços da empresa dos de seus concorrentes ou reduzir as vantagens de diferenciação dos concorrentes. Isto pode transmitir a uma empresa direcionar seus produtos ou serviços para obter uma vantagem em determinados segmentos ou nichos de mercado. Estratégia de inovação – Encontrar novas maneiras de fazer negócios. Isto pode envolver o desenvolvimento de produtos e serviços exclusivos, ou o ingresso em mercados ou nichos exclusivos. Pode envolver também mudanças radicais nos processos empresariais para produzir ou distribuir produtos e serviços que sejam tão diferentes do modo como um negócio tem sido conduzido que alterem a estrutura fundamental do ramo de atividades. Estratégias de crescimento – Expandir significativamente a capacidade da empresa para produzir bens e serviços, expansão para mercados mundiais, diversificação em novos produtos e serviços ou integração em produtos e serviços afins. Estratégias de Aliança – Estabelecer novos vínculos e alianças comerciais com clientes, fornecedores, concorrentes, consultores e outras empresas. Esses elos podem incluir fusões, aquisições, jointventures, formação de empresas virtuais ou outros acordos de marketing, manufatura ou distribuição entre a empresa e seus parceiros comerciais. Melhorando os Processos Empresariais Um dos valores estratégicos da tecnologia da informação é seu papel na realização de melhorias importantes nos processos empresariais de uma empresa. Os investimentos em tecnologia da informação podem ajudar a tornar substancialmente mais eficientes os processos operacionais de uma empresa e muito mais eficazes os seus processos gerenciais. A realização dessas melhorias em seus processos empresariais pode permitir a uma empresa reduzir custos, melhorar a qualidade e o atendimento ao cliente e desenvolver produtos inovadores para novos mercados. Abaixo veja quantas maneiras a tecnologia da informação pode melhorar os processos empresariais: Transacional – Transforma processos não estruturados em transações rotineiras Geográfica – Transforma a informação de modo rápido e fácil por grandes distâncias, tornando os processos independentes da geografia Automação – Reduz ou substitui mão-de-obra humana em um processo Analítica – Traz complexos métodos analíticos para apoiar um processo Informacional – Traz grandes quantidades de informações detalhadas para dentro de um processo Seqüencial – Permite mudanças na seqüência das tarefas, muitas vezes permitindo que tarefas múltiplas sejam realizadas simultaneamente Conhecimento – Permite a captura e disseminação de conhecimento e know how para melhorar um processo Sem intermediação – Conecta duas partes dentro de um processo que caso contrário, se comunicariam por meio de um intermediário Os desafios dos Sistemas de Informação Estratégicos A tecnologia não cria um diferencial competitivo sem o processo de administração que a explora, não existem soluções instantâneas, apenas implantações difícieis, demoradas, dispendiosas que envolvem um risco organizacional, técnico e de mercados, a vantagem competitiva decorre de se fazer algo que os outros não consigam copiar. Se a inovação fosse fácil, todo mundo seria inovador, ela não é fácil, conforme se evidencia pelas muitas barreiras à transformação da TI de problema em oportunidade. Entre essas barreiras encontra-se a conturbada história da Ti em grandes organizações, particularmente as limitações do processo de administração de negócios. Por isso, os sistemas de informação estratégica bem sucedidos não são fáceis de desenvolver e implementar. Eles exigem sérias mudanças na maneira de operar de uma empresa em suas relações com clientes, fornecedores, concorrentes e outros. As vantagens competitivas que a tecnologia da informação produz podem rapidamente desaparecer se os concorrentes conseguirem facilmente reproduzi-las e o fracasso dos sistemas estratégicos pode prejudicar seriamente o desempenho da empresa. Sustentando o Sucesso Estratégico O sucesso e sustentação de sistemas de informação estratégica dependem de três fatores: Ambiente Recursos Ações estratégicas Como futuro gerente, desenvolver uso empresarial estratégico da tecnologia da informação pode um dos maiores desafios gerenciais. Módulo 12: E-business O e-business é uma realidade que está em toda parte, nos últimos anos, os avanços da tecnologia tiveram impacto direto sobre o mundo dos negócios de diversas formas. Uma convergência de serviços on-line voltados para o gerenciamento estratégico das corporações e ganha-se agilidade em processos de distribuição, estoque, tempo de atendimento, agilidade de respostas, fluxo de pedido, fechamento de contas entre outras. Com o e-business, os dados passam a ser disponibilizados, estrategicamente, na Internet, reunindo interesses que atendam a toda a cadeia corporativa. Essa forma de gerenciar atingiu soluções tradicionais e de relacionamento com o cliente. A Internet pode oferecer muito mais do que simplesmente agilizar processos e vendas on-line, mas favorecer alguns desses eventos: 1. Ciclo de Desenvolvimento de Produtos e Serviços a. Pesquisa de mercado (requisitos dos clientes e análise competitiva) b. Desenvolvimento de Produto c. Teste beta ou grupo foco d. Lançamento de produto e. Modificação de produto 2. Processo de marketing a. Plano de marketing (plano de canal de preço) b. Plano de propaganda c. Imagem corporativa e de produto d. Plano de vendas (marketing direto, venda por referência) 3. Processo de venda a. Conhecimento(ligação) b. Interesse(compra comparada) c. Desejo d. Ação (compra) e. Pagamento f. Entrega 4. Processo de assistência a. Suporte pré-venda b. Suporte pós-compra (resolução de problemas) Companhias que gastam um valor alto em propaganda e publicidade tradicional podem alavancar seus esforços de marketing via Internet. Admirável mundo novo A internet está mudando de forma significativa as novas aplicações e as ferramentas mais atuais se caracterizam por permitir aos usuários agir ativamente em vez de passivamente relacionar-se com ela. As empresas estão utilizando a Internet como um meio estratégico de marketing, como o vídeo viral ou redes de relacionamento(orkut, blog, Second Life, entre outros). Há enormes possibilidades de criar um relacionamento significativo com o cliente pela Internet, veja abaixo algumas ferramentas de marketing: RSS – É uma tecnologia que permite ao usuário assinar para receber uma alimentação direta de sites. Agregam notícias, como páginas customizadas, enviam atualizações quando os sites selecionados pelo usuário disponibiliza novos conteúdos. O RSS pode ser utilzado para rastrear concorrentes, ficar em dia com as notícias do setor ou proteger sua marca Wiki – É um site que qualquer um, ou qualquer pessoa com uma senha, pode editar com facilidade. Seu nome é o termo havaiano para rápido, ou quick em inglês. O crescimento da Wikipédia, enciclopédia on-line criada pelos usuários, lançada em 2001. Você pode criar um wiki interno para seu pessoal de vendas, equipe de desenvolvimento de produtos ou de comunicação corporativa. Também considere deixar os consumidores entrar no projeto – esse tipo de colaboração está muito comum. Del.icio.us.com – É um site de endereços de internet que permite aos usuários criar uma homepage com suas URLs favoritas, compartilha-la com outros e descobrir o que seus pares elegem como preferidos. Um vendedor pode utilizar incluindo links úteis para seus clientes Flickr – Um principalmente site de para compartilhamento de fotos. documentar a participação em Usado uma conferência do setor, para postar fotos dos eventos dos clientes ou compartilhar as imagens de sua equipe de vendas. Email marketing – Se relacionar com o cliente, conhecer suas reais necessidades e comportamento, além de estabelecer um processo de colaboração e interatividade com eles. Através do correio eletrônico, as corporações passam a produzir e a distribuir campanhas de marketing com custo inferior às suas práticas tradicionais. Mas deve-se ter cuidade e certificar-se de que o cliente deseja receber essa publicidade para que não vire um “spam” ou lixo eletrônico, sendo uma mensagem indesejável para o cliente. Marketing viral – O efeito é muito parecido com uma bola de neve, um grupo de pessoas recebem uma mensagem e passa para os amigos daí alcançando o maior número pessoas. Embora se trate das mais variadas formas de modernas tecnologias voltadas para o relacionamento junto ao cliente, o marketing realizado através do ambiente eletrônico acaba sendo muito semelhante aquele já tradicionalmente incorporado pelo mercado, isto é fatores como objetividade, respeito ao consumidor, oportunidade e responsabilidade são os fatores mais importantes em qualquer estratégia de marketing. Módulo 13: Confiabilidade na Tecnologia No que se refere aos sistemas computacionais, a confiabilidade é relacionada aos conceitos de tolerância a falhas e alta disponibilidade, tanto de hardware como software. Em geral, os sistemas que estão há mais tempo no mercado, são considerados confiáveis uma vez que problemas anteriores foram banidos. Porém, na teoria uma tecnologia com alta confiabilidade é isento de falhas técnicas, mas na prática a confiabilidade é medida em termos de porcentagem de tempo em que o sistema permanece disponível. Sistemas distribuídos Os sistemas distribuídos são compostos por várias máquinas interligadas por redes, sua maior dificuldade é assegurar a confiabilidade quando comparados aos sistemas centralizados. A confiabilidade do sistema centralizado depende de uma única máquina, o mainframe, que é monitorada por profissionais especializados. Já no modelo cliente-servidor, a confiabilidade anda lado a lado no fator que se refere ao rigor e atenção ao gerenciamento e monitoramento em todos os pontos da rede. Apesar de todos os cuidados, não há como evitar as falhas, mas essas falhas não devem prejudicar a continuidade das operações da empresa. Num ambiente de missão crítica, onde confiabilidade, disponibilidade utilidade e resistência, também conhecidos pela sigla RAS(Reliability, Availability e Servicebility. É indispensável ficar livre de falhas técnicas, mas na prática no entanto os ambientes tecnológicos devem estar prontos para falhas humanas ou tecnológicas. A manutenção periódica, não apenas no hardware, mas backups, políticas de plano de contingência são alguns procedimentos adequados para assegurar o bom funcionamento dos sistemas. Integração e compatibilidade O ambiente de TI é heterogêneo, compostos por diferentes plataformas e sistemas. Mas como operar essas aplicações de maneira adequada? Integrar diversas plataformas fazê-las conversarem entre si? Como melhorar meus processos sendo que a cada ano aumentam dados e informações? Com esse cenário, veio o desenvolvimento das ferramentas de EAI – Enterprise Application Integration, integra as aplicações corporativas, permitindo o compartilhamento de processos e dados e a comunicação entre plataformas distintas com o uso do servidor de integração. Mas para escolher a solução EAI mais adequada sugere-se que as empresas compreendam seus processos de negócio e seus dados, que pode ser vista de quatro dimensões: Nível de dados Nível de interface Nível de métodos Nível de interface dos usuários O nível de dados do EAI é composto por processos, técnicas e tecnologias, permitindo mover e transportar dados entre diferentes fontes, mantendo sua integridade. O EAI é um processo complexo exige grandes investimentos, por isso a empresa deve analisar a viabilidade de um projeto com essa tecnologia. Mas o mercado oferece outras soluções, uma delas é o middleware que facilita a integração de várias ferramentas em plataformas diferentes, porém com limitações. Esse middleware exige alterações significativas nos sistemas de origem e de destino, o que resulta em uma agregação da camada de middleware na aplicação ou no depósito de dados. O middleware é responsável por assegurar que independente do sistema operacional o protocolo de comunicação ou sistema de banco de dados seja acessado de forma rápida, eficiente e eficaz. A empresa precisa verificar os problemas e processos nos quais essa tecnologia vai auxiliar. Fazendo uma análise dos diferentes produtos disponíveis no mercado para verificar a viabilidade da implantação de um middleware. Essas tecnologias abordadas são um conjunto de tradutores e locadores de dados que permite o usuário trabalhar em qualquer plataforma para manipular os dados de toda a empresa sem precisar entender ou estar preocupado com a complexidade dos sistemas de informações organizacionais e suas redes. Quanto maior a dependência da organização com a tecnologia, maior a necessidade de garantir a continuidade das operações, porém nem todas as empresas dispõem de recursos financeiros para adquirirem tecnologia. Como gestor deve-se preocupar em garantir tecnologia com viabilidade econômica e melhor garantir a continuidade, manutenção e segurança dos dados. Uma solução econômica e eficiente é a tecnologia denominada como clustering, onde vários computadores são ligados em rede e passam a comportar como se fossem um só. Em geral, essa solução é muito usada em servidores web, porque um ou mais servidores ligados entre si, um deles permanece em stand by enquanto o outro mantém os dados atualizados. Caso ocorra problemas com um dos servidores o outro responde por todo o trabalho do que falhou. Independente da aplicação, todo cluster precisa seguir alguns princípios que são eles: Comodidade Escabilidade – Possibilidade de adicionar aplicativos e periféricos Transparência Confiabilidade Facilidade de Gerenciamento e manutenção Ajuda verificar os concorrentes o que eles utilizam para verificar a tecnologia que mais se adequará ao seu negócio. Módulo 14: Estrutura organizacional na unidade de tecnologia da informação A estrutura organizacional da unidade da tecnologia da informação é dependente da estrutura da empresa(organizacional) expressa através de organograma. A posição organizacional da unidade de TI pode apresentar-se das seguintes maneiras: Organização que presta serviços para o mercado em geral Divisão organizacional que presta serviços para toda a organização ou para um grupo organizacional Holding que congrega e centraliza atividades da tecnologia da informação em diversas organizações Unidade central de staff ou de assessoramento Unidade departamental como um departamento, setor ou seção dentro da organização Essas estruturas podem desenvolver soluções, vender produtos, gerir prestadores de serviços entre outras. Independente da estrutura os conceitos de inteligência competitiva e de inteligência empresarial. A proposta de uma estrutura organizacional para a unidade da tecnologia da informação deve avaliar e definir os objetivos e a forma de atuação dos prestadores de serviços e de terceirização de atividades. Também deve se considerar um plano de rodízio de pessoas, não reservar o conhecimento nas mãos de poucos, mas oferecer à outros membros da empresa. Definida as estratégias da unidade da tecnologia da informação da organização, entre políticas e normas, o modelo de gestão e sua estrutura organizacional devem ser analisados num quadro demonstrativo. Avaliar e planejar recursos humanos O levantamento de recursos humanos e respectivos perfis implicam no planejamento da identificação de todas as funções ou cargos da empresa. Nesse plano é desmembrado nas seguintes etapas: Preparação e controle Realização do levantamento Análise e interpretação das funções e cargos Conclusão e documentação A identificação das funções ou cargos deve ser vista coletivamente e individual, definindo tarefas, responsáveis e prioridades. As habilidades dos gestores envolvem a atuação em: Pessoas e recursos humanos Processos e atividades Recursos(tecnológicos, financeiros, materiais entre outros) As habilidades dos não-gestores contemplam as seguintes habilidades: Técnica Comportamental Negócios ou técnicos na organização Cada perfil deve ser descrito e avaliado no planejamento estratégico(PE) ou plano de negócios(business plan) da organização. Em algumas empresas o perfil profissional também é chamado de “competências ou habilidades” dos funcionários, ou também “colaboradores”. As estratégias dos recursos humanos devem ser alinhadas com as estratégias da organização, contemplando os objetivos da organização contribuindo para a inteligência empresarial. Algumas estratégias e táticas podem ser relatados: Elaboração de políticas de recursos humanos Planejamento estratégico de pessoas Utilização de metodologias para estruturação Desenvolvimento Seleção Manutenção de talentos humanos Multiplicação e disseminação de conhecimentos Emissão de relatórios periódicos com marketing interno Documentação de atividades Data centers e Terceirização Muitas empresas recorrem a terceirização como forma estratégica, para não perderem o foco no negócio, deixando outras empresa se preocupar com isso. Na área de tecnologia a terceirização se chama outsourcing, é uma alternativa eficiente na redução de custos e aumento da competitividade, na medida que não tira a atenção da empresa numa área que não é sua atividade fim. Mas muitas empresas são receosas por temerem vazamento de informações estratégicas para a concorrência entregando seus dados para terceiros. No entanto as empresas fornecedores desse tipo de serviço tem demonstrado competência e sigilo em suas operações, essas empresas são chamadas “pure players”, empresas prestadores de serviço de TI. Os serviços oferecidos na parte de Data centers são: Shared Hosting – Serviço de hospedagem de sites institucionais e comércio eletrônico Dedicated Hosting – Hospedagem dedicada, um espaço exclusivo no servidor, obtendo os serviços agregados como atualização e acompanhamento da performance dos sistemas Colocation – Alguel de um espaço físico no data center e utiliza infraestrutura e energia, porem os equipamentos são do cliente Dedication – Todos os equipamentos, aplicativos e manutenção ficam a cargo do data center Outsourcing – O data center assume todas as funções de TI da empresa cliente Há muitas vantagens na terceirização de serviços de TI, uma delas é a manutenção constante de equipamentos e sistemas, incluindo conectividade, integração e gerenciamento do storage(dados). Optar pela terceirização parcial ou total é uma decisão que deve ser analisada pela alta cúpula da empresa, verificando os riscos e benefícios. Verifique antes de contratar uma empresa sua experiência, competência e idoneidade. Comece a terceirização aos poucos até completar a área que deseja terceirizar. Módulo 15: Modelos decisórios executivos Os modelos decisórios executivos auxiliam nos processos de tomada de decisão, principalmente de ordem tática e estratégica, há peculiaridades de cada empresa, buscando sempre fornecer as informações efetivamente relevante e oportuna. Os sistemas de informação estratégicos são interligados com a gestão e o processo decisório, pois aplicam controle, avaliação e implementação. Toda empresa precisa de modelos decisórios para que seus gestores possam analisar os dados internos e externos. As ações trabalhadas pelos gestores geram resultados, sejam positivos ou negativos, alimentando o ciclo decisório. Os dados têm como base as funções empresariais; as ações contemplam juntos os níveis hierárquicos e da informação(estratégico, gerencial, tático ou operacional), e os resultados são padronizados e personalizados, diferenciados de empresa para empresa, realimentando o ciclo do modelo decisório convencional. O gestor no processo de tomada de decisão, independente do nível, precisa de subsídios que o ajudem no processo decisório. Devem possibilitar a identificação das características do sistema, do tema ou assunto que requer decisão, avaliando os impactos causados por cada tipo de decisão tomada. Modelo decisório dinâmico Nesse modelo as necessidades de informações geram os dados a serem trabalhados, visando à geração de novas informações com mais qualidade e utilidade. Sabemos que não é tarefa fácil para um gestor tomar decisões, principalmente com a complexibilidade de cada decisão à ser tomada, muitas carecem ações momentâneas e análises futuras. Mesmo as empresas que possuem processos produtivos repetitivos, o processo de gestão não é repetitivo e estruturado. As empresas devem ser dinâmicas, porque o mercado exige esse dinamismo para sobreviver aos negócios competitivos. No dia-a-dia das atividades empresariais, o gestor pode encontrar muitas dificuldades no momento da decisão. São fatores restritivos que podem contribuir para que o resultado final do processo seja prejudicado. Podem ser constatadas em três fases do processo decisório e de feedback constante. Inteligência ou investigação – A dificuldade em definir e categorizar os problemas Desenho ou concepção – As dificuldades são de gerar, quantificar ou descrever critérios de desempenho. Escolha da decisão – A dificuldade na forma de identificar o método de seleção, organizar, apresentar a informação e selecionar alternativas. No processo decisório os recursos e as respectivas ferramentas utilizadas devem consistir da TI adequada a diferentes fases do processo decisório, possibilitando a especificação de resultados adequados e o estabelecimento de variáveis julgados importantes. A maior dificuldade nesse processo decisório é de criar, relatar e organizar as informações e conhecimentos necessários para gestão de negócios. A atividade de transformar essas necessidades em dados é muito facilitada pelos recursos e aplicações da TI. Benefícios dos modelos decisórios Os modelos decisórios são relevantes quando, juntamente com os recursos de TI, estratégicos e de gestão podem trazer diversos benefícios para as empresas. As informações geradas por estes dois instrumentos, modelo decisório e sistemas, são benéficos, quando: Podem minimizar os custos dos processos empresariais Aumentam a qualidade, a produtividade e a efetividade empresarial Melhoram os serviços realizados e oferecidos Auxiliam na padronização, organização e desempenho de atividades Facilitam a interação entre os gestores Favorecem as simulações com projeções dos efeitos das ações e das decisões Tornam a empresa mais dinâmica e competitiva Portanto é fundamental o envolvimento integral da alta administração, dos gestores e de toda a empresa. Esse envolvimento requer capacitação dos gestores e competência dos clientes e usuários envolvidos, com planejamento formal adequado, infra-estrutura definida e viabilidade de custo. A empresa que quer trabalhar com informações executivas relevantes e com qualidade, deve ser organizada do ponto de vista de suas funções empresariais e suas atividades, independentemente de sua estrutura organizacional. Com esse foco pode trazer mais direcionamento, estabilidade, competitividade nos negócios, por meio do funcionamento adequado das funções empresariais ficando imune das mudanças estruturais organizacionais e das alterações de cargos pessoais. As funções empresariais (produção, serviços, comercial, financeira, materiais, recursos humano e jurídico) e a gestão empresarial devem ser claramente identificadas, bem definidas e estar em funcionamento harmônico, independente dos organogramas e pessoas da empresa. Cada função empresarial gera um ou mais produtos que são repassados as demais funções, resultando cadeias interligadas das atividades. Caracterizando os fluxos formais e racionais das informações, representadas pela interação sistêmica empresarial. As áreas funcionais fim são diretamente ligadas com a atividade principal da empresa, focada em seu negócio. Fazem parte do ciclo de transformação de recursos em produtos e serviços e sua colocação no mercado, sendo vinculadas principalmente com as funções empresariais comerciais. São funções muito comuns as principais funções na maioria das empresas. As áreas funcionais meio estão relacionadas com a atividade de apoio as funções principais da empresa, proporcionando os meios para que haja a produção e comercialização de seus produtos. Elas estão vinculadas as funções empresariais financeira, materiais, recursos humanos e jurídico. Módulo 16: Planejamento estratégico para a excelência em gestão de projetos O planejamento estratégico para a excelência em gestão de projetos contempla todos os aspectos da empresa, veja abaixo: Relações de trabalho entre operários e seus gerentes Funções dos diversos personagens envolvidos no processo Cultura e estrutura corporativa Um planejamento estratégico pode representar a longo prazo, a diferença entre o sucesso e o fracasso. Até o plano de carreira para os gerentes de projetos pode ser, em um quadro mais amplo, parte importante naquilo que a empresa vai atingir em gestão de projetos: a excelência ou mediocridade. O planejamento estratégico em um ambiente de negócios é o processo de elaborar e implementar decisões sobre o rumo futuro da organização. É um processo fundamental para a sobrevivência de todas as organizações, é por meio dele que a empresa se adapta a seu ambiente em constante mutação. Examinar minuciosamente o ambiente externo e o da própria indústria à espera das situações de mudanças Interpretar o ambiente de mudanças em termos de oportunidades ou ameaças Analisar a viabilidade e base de recursos da empresa para identificar os respectivos pontos fortes ou fracos Definir a missão empresarial comparando as oportunidades e ameaças do meio com os pontos fortes e fracos Estabelecer metas a serem perseguidas na missão Com o envolvimento de todos os níveis da organização o resultado é integração total de todos os níveis da organização para ação eficiente e concretização de seus objetivos. O que é o Planejamento Estratégico para Gestão de Projetos? O planejamento estratégico para gestão de projetos é o desenvolvimento de uma metodologia-padrão que possa utilizar com alta probabilidade de atingir os objetivos do projeto. O planejamento estratégico e a execução da metodologia não garantem lucro ou sucesso, mas aumentam as possibilidades de concretizá-los. No desenvolvimento de uma metodologia de implementação é o fato de dotar a organização de uma consistência em sua ação. As metodologias não precisam ser complexas, a metodologia pode ser simples tendo como base técnica: Escopo Especificações Estrutura desmembrada de trabalho Prazo Curva de gastos A base de referencia funcional e gerencial indica com se irá administrar a base de referencia técnica e inclui: Currículo dos participantes principais Procedimentos e políticas do projeto Organização do projeto Matrizes de atribuição de responsabilidades Uma das vantagens do planejamento estratégico de projetos é o fato de ser um veículo de comunicação das metas globais para todos os níveis de gestão da organização. Isto proporciona o potencial de um circuito vertical de feedback do topo à base, da base ao topo e entre unidades funcionais da organização. O processo de comunicação e o entendimento dele é resultante ajudam a diminuir a resistência à mudança. É extramente difícil conquistar apoio às mudanças quando os funcionários não entendem os objetivos. O planejamento estratégico de projetos proporciona a todos os níveis uma oportunidade de participação, reduzindo desta maneira o receio frente ao desconhecido e eliminando a resistência. Na falta de uma metodologia explícita de gestão de projetos, as decisões são tomadas gradativamente. A reação a um determinado tipo de crise pode levar a uma opção talvez sem qualquer relação e incoerente com a decisão que se tomou em uma crise anterior. Decisões descontínuas contribuem para bloquear o avanço da organização. Decisões contraditórias representam um prejuízo para a empresa, podendo provocar seu desaparecimento. Decisões descontínuas e contraditórias ocorrem quando são tomadas independentemente, visando a objetivos diferentes. Quando o processo de implementação fica explícito, os objetivos, as missões e as políticas se transformam em diretrizes visíveis que conduzem a decisões logicamente coerentes. Normalmente as pequenas empresas têm mais facilidades para alcançar a excelência em gestão de projetos via planejamento estratégico por causa da sua simplicidade de processos. Porém as grandes empresas com linhas de produtos diversificadas e múltiplos estilos de gestão, percebem que institucionalizar mudanças de maneira de administrar os projetos pode ser bastante complicado. Inovação e criatividade em gestão de tarefas pode ser algo intimidante mas não impossível. O planejamento estratégico eficaz para a gestão de projetos é uma tarefa interminável. As duas estratégias contínuas de apoio mais comuns são a de integração de oportunidades para integrar ou combinar a metodologia existente com outros tipos de oportunidades de gestão atualmente em utilização pela empresa. As demais metodologias disponíveis para integração incluem a engenharia simultânea, gestão da qualidade total, gestão de mudança de escopo e gestão do risco. A maioria das empresas deseja ganhar mais to que a concorrência, porém existem fatores tanto internos e externos considerados como grandes contribuintes para a rentabilidade. As metodologias de gestão de projetos contribuem para a rentabilidade pela execução mais eficiente do projeto e da implementação da metodologia. Esta é a razão válida da exigência do planejamento estratégico contínuo. Módulo 17: Fatores Críticos para o sucesso do Planejamento estratégico São fatores críticos para o sucesso do planejamento estratégico da gestão de projetos todas as atividades indispensáveis para que a organização atinja seus obejtivos de longo prazo. Os fatores críticos do sucesso na conquista da excelência em gestão de projetos aplicam igualmente a todos os tipos de organizações, mesmo aquelas que ainda não tenham implementado por inteiro seus sistemas de gestão de projetos. Mesmo que muitas organizações se dediquem por inteiro à implementação de seus sistemas, irão inevitavelmente se deparar com alguns obstáculos que precisarão superar. Abaixo veja as reclamações mais comuns das equipes de projeto: Todos os projetos enfrentam desvios de objetivos As datas são fixadas antes que se estabeleçam os objetivos e necessidades do projeto Não existem planos detalhados identificando todas as atividades, tarefas e subtarefas do projeto. Os projetos sempre destacam os prazos de conclusão, mas deveríamos focar os marcos na qualidade e não no fator tempo As técnicas de gestão de projetos da década de 60 ainda continuam sendo usadas, precisamos aprender a gerenciar a partir de um plano e a utilizar os recursos compartilhados. Algumas vezes somos pressionados a reduzir as estimativas de prazo para conquistar um contrato Há momentos que o pessoal das áreas envolvidas no projeto muda o orçamento geral para manter as despesas fixas Objetivos ocultos entram em jogo. Em vez de se concentrar no projeto Não é possível dirigir um laboratório mal equipado, e a manutenção se transforma em problema devido à inexistência de recursos para o pagamento da mão de obra e dos materiais necessários Não há coordenação entre os orçamentos e os cronogramas Tentar jogar com cronogramas de múltiplos projetos, pensando em ajusta-los Existem muitos desvios nos orçamentos e cronogramas Mas como chegar ao sucesso na excelência em gestão de projetos? Concretizando os objetivos dos projetos no âmbito das seguintes condições: Tempo alocado Custo orçado Desempenho desejado em nível técnico ou de metas Padrões de qualidade definidos pelos clientes ou usuários Mudanças mínimas acertadas com o objetivo Manutenção de cultura e dos valores corporativos da organização Manutenção do fluxo de trabalho habitual da organização As organizações que conquistam a excelência são aquelas comprometidas com a qualidade e com o planejamento antecipado das necessidades de maneira que sejam mínimas as mudanças exigidas à medida que o projeto avança. Um processo muito bem elaborado de administração das mudanças de escopo é característico destas organizações. Para que as empresas possam alcançar a excelência em gestão de projetos, os executivos devem aprender a definir o sucesso do projeto tanto em termos do que é bom para o projeto quanto do que é bom para a organização. Os executivos podem apoiar os gerentes de projetos lembrando-os da responsabilidade de ambas as partes: Incentivando-os a assumir responsabilidades que não dizem respeito ao projeto, como por exemplo, as atividades administrativas Munidos com informações relacionadas às operações da empresa, e não apenas com aquelas relacionadas às respectivas tarefas Apoiando um intercambio produtivo de opiniões entre eles Questionando suas decisões estão voltadas aos melhores interesses da empresa como um todo Embora os gerentes de área sejam fundamentais para o sucesso na gestão de projetos, eles terão dificuldades se quiserem desempenhar suas funções sem uma eficaz interação com o gerente e o responsável pelo projeto. Em projetos malsucedidos, é comum constatar-se que o gerente de projetos foi investido poderes muito superiores aos dos gerentes de área. Em projetos bem-sucedidos os gerentes de áreas e os gerentes de projeto compartilham a autoridade. Juntos podem ser melhores do que um superior ao outro. Em sistemas de gestão de projetos bem-sucedidos, a seguinte equação sempre se comprova verdadeira: Responsabilidade final =Responsabilidade +autoridade Quando o gerente do projeto trabalha em parceria com os gerentes de área, acabam compartilhando a autoridade, a liderança e a responsabilidade final pelo sucesso do projeto, facilitando a tomada de decisões. Algumas sugestões para o executivo responsável pelo projeto: Não aumente a autoridade do gerente de projeto e diminuindo a autoridade dos gerentes de áreas Permita aos gerentes de área que proporcionem orientações técnicas aos respectivos subordinados Incentive os gerentes de áreas a fornecem estimativas realistas de prazos e recursos Mantenha os subordinados e gerentes de áreas plenamente informados Módulo 18: Identificando os Recursos Estratégicos É importante para uma organização identifique os pontos fortes e fracos em todos os níveis da administração, com essa visão clara da posição global da empresa em relação ao ambiente pode ter uma compreensão melhor quanto aos pontos fortes e fracos. Embora todas as organizações apresentem pontos fortes e fracos, nenhuma delas é uniformemente forte em todas as áreas. Onde os pontos fortes e fracos são indicadores internos daquilo que a empresa pode e deve fazer com base na qualidade de seus recursos. O estudo de viabilidade No desenvolvimento de um projeto ou mesmo na implantação de um software é importante um estudo preliminar chamado de estudo de viabilidade. O estudo de viabilidade é um estudo preliminar que investiga as necessidades de informação dos potenciais dos usuários e determina os requisitos de recursos, custos, benefícios e viabilidade de um projeto proposto. A meta dos estudos de viabilidade é avaliar sistemas alternativos e propor os sistemas viáveis e desejáveis para o desenvolvimento de um projeto ou estratégia. A viabilidade do sistema proposto pode ser avaliada em termos de quatro categorias principais: Viabilidade organizacional – Eficácia do sistema ou projeto proposto e se apóia a estratégia da organização Viabilidade técnica – Capacidade de confiabilidade e disponibilidade de hardware e software Viabilidade econômica – Verificar se o sistema diminuirá o custo, aumentará a receita ou mesmo aumenta os lucros Viabilidade operacional – Requisitos dos clientes, fornecedores e governo Os estudos de viabilidade envolvem custo e benefício, assim todos os custos que puderem ser quantificados são chamados de custos tangíveis e caso contrário são chamados de intangíveis. A classificação mais comum dos recursos tangíveis é: Equipamento Instalações Recursos humanos Materiais Dinheiro Informação/tecnologia Recursos organizacionais Nos recursos intangíveis incluem: Cultura organizacional Reputação a marca Patente Marca Relação dos clientes e fornecedores Seleção estratégica de projetos Nem sempre o que a empresa deseja fazer pode ser feito. Normalmente, o maior obstáculo está na disponibilidade e qualidade dos recursos necessários. As empresas quase sempre têm inúmeros projetos potenciais nos quais gostariam de trabalhar, porém, devido a limitação dos recursos, são obrigadas a elaborar uma escala de prioridades na seleção de projetos. Cada projeto passa por uma seleção, entre oportunidades e riscos. Das quais os benefícios do projeto mais vistos são: Rentabilidade Satisfação do cliente Penetração em novos mercados ou futuros negócios Desenvolvimento de nova tecnologia Transferência de tecnologia Reputação Estabilizar a força de trabalho Utilização de capacidade ociosa E importante avaliar a qualidade necessária em matéria de recurso, veja os principais itens: Conhecimento do negócio Mão-de-obra Instalações, equipamentos e maquinária. Conhecimento patenteado Reputação Boa relação com os principais interessados(stakeholders) Capacitação em gestão de projetos Dinheiro disponível Melhorias contínuas Os projetos e sistemas devem passar por um aperfeiçoamento contínuo. Isto é estrategicamente importante para quem quiser continuar à frente da concorrência. Melhorias continuadas podem ser internamente orientadas por fatores tais como disponibilidade do melhor software, uma cultura corporativa de maior cooperação ou simplesmente treinamento e educação na utilização de uma metodologia. Os fatores orientados externamente incluem a relação com: Clientes Fornecedores Fatores legais Fatores sociais Fatores tecnológicos Fatores políticos Qualquer empresa que busca o sucesso no aperfeiçoamento continuado nos projetos e sistemas deverá sempre atualizar suas metodologias e projetos. Módulo 19: Resumo No mundo atual, é crescente a criação de vantagens competitivas sustentáveis para organizações que competem em uma economia mundial. A introdução de novas tecnologias nas organizações é complexo e dispendioso, que requer mudanças estruturais e gerenciais, dentro de um planejamento. Para atingir o objetivo, é necessário estudar o processo de inovação tecnológica, desde a concepção até a implementação. Usando a tecnologia como instrumento para obtenção de competitividade no desenvolvimento de novos produtos fornecedores, e serviços, tornando-se criando empresas novos de relacionamentos ponta em relação com a os seus competidores, ou mudando radicalmente suas operações internas ou estruturais. A informação nos dias de hoje tem um valor altamente significativo e pode representar poder para quem a possui. À medida que se sedimenta uma informação, qualquer atividade pode ser elaborada com um custo menor, menos recursos e redução de tempo com resultado melhor. Atualmente, existem equipamentos (computadores, periféricos e outras tecnologias) que geram informações úteis, precisas, oportunas, a um custo menor, gerando riquezas. O processo de valorização da informação cumpre algumas fases como: Conhecer muitas informações Aprender sobre as informações Juntar e guardar as informações úteis Selecionar, analisar e filtrar as informações de maior valor Organizar as informações de forma lógica Valorizar as informações Disponibilizar e usar as informações As organizações utilizam o planejamento de sistemas da informação, o conhecimento e a informática como ingredientes fundamentais no planejamento a tecnologia da informação nas organizações. As tecnologias e os sistemas de informação devem, então, permear todos os níveis organizacionais (operacional tático, gerencial e estratégico) para refletir, sob a forma de processos totalmente integrados, as atividades executadas em cada uma das funções empresariais. Os Sistemas de Informação devem atender os interesses da gestão e ao processo decisório. Caso contrário as empresas gastaram dinheiro com ineficientes banco de dados, não apropriados ou carregados de informações não relevantes. A diferença entre o sucesso e o fracasso não é por quanto a empresa gasta, mas como gasta com planejamento adequado. Além disso, as empresas esperam que os sistemas sejam utilizados pelos gestores e funcionários, e que eles: Saibam como usar a Tecnologia da Informação para projetar empresas competitivas; Participem no projeto da arquitetura de informação e sistemas de sua empresa; Administrem os recursos de informação da empresa; Administrarem as aquisições de uma variedade de tecnologias da informação; Entendam sobre os padrões de hardware e software de modo que garanta; que sejam compatíveis e possam operar em conjunto; Escolham entre opções de telecomunicações alternativas; Sugiram novos usos para a tecnologia da informação. As empresas devem evoluir de tradicional para baseada na informação, onde o compartilhamento das informações e o trabalho cooperativo são os principais focos da estratégia de gestão. A empresa baseada na informação difere da empresa tradicional em vários aspectos tais como: Uma empresa inserida na sociedade da informação deverá tirar total vantagem do uso de modernas Tecnologias da Informação para ganhar competitividade. Com isso demanda um alto nível de conhecimento focado para o desenvolvimento de estratégias, planejamento de longo prazo e controles de gestão e de negócios. Os sistemas de Informação são mais do que computadores. Usar Sistemas de Informação efetivamente requer um entendimento da organização em questão de administração de negócios em geral e do gerenciamento da organização analisada e do potencial da Tecnologia da Informação em moldar e redesenhar esta organização. A implementação e uso correto de uma moderna tecnologia de informação melhorarão a competitividade global da empresa, principalmente nas suas áreas fins. Quanto maior o valor e a qualidade da informação, maior a probabilidade de acerto na tomada de decisão. Esta informação servirá como instrumento de avaliação de qualidade da decisão tomada. Por isso o interesse das empresas em investir recursos na tecnologia. Entretanto, o uso incorreto da informação pode trazer problemas imensuráveis prejudicando a empresa. Muitas empresas estão utilizando recursos como data mining e processamento analítico para ajudar a projetar campanhas de marketing direcionado para vender seletivamente novos produtos e serviços aos clientes. As informações nos bancos de dados de uma empresa sempre foram um recurso valioso na promoção de operações eficientes e administração eficaz da empresa. As informações sobre as melhores práticas de negócios e outros conhecimentos armazenados em banco de dados de sites de rede intranet constituem uma base estratégica de conhecimento. As estratégias ajudam as empresas a criarem melhores campanhas de marketing, criar novos produtos, melhores serviços, criar barreiras para novos concorrentes e encontrar maneiras de reter clientes e fornecedores.