Curso: Disciplina e Indisciplina Escolar Aluno: Francisco Jose Alves de Almeida Introdução: Nos últimos anos, o conceito de indisciplina escolar, vem sendo apresentando de uma forma que precisa ser analisada com um entendimento cauteloso pelos educadores, onde é necessário analisar, que a indisciplina escolar precisa integrar diversos aspectos. Atualmente a indisciplina, continua sendo uma das questões mais preocupantes e discutidas pelos educadores, bem como, os fatores que promovem a sua ausência no ambiente escolar. Diante dessa complexidade, é preciso por exemplo, superar a noção arcaica de indisciplina como algo restrito à dimensão comportamental, verificando ambas as partes envolvidas nessa sistemática, principalmente, analisando o perfil do professor em sala de aula. Ainda, é necessário pensar o momento histórico deste virado de século, que muitas coisas vem sendo atualizados em relação a indisciplina em sala de aula, comparado ao século IX e alguns anos do século XX, onde realmente o aluno era de certa forma penalizado por ser indisciplinado. Não podemos fugir da realidade dos dias atuais em sala de aula, onde ainda pode se constatar que a indisciplina escolar, tem sido motivo de queixas por parte dos professores, principalmente daqueles que atuam na educação básica, ate mesmo nas universidades, tal fato vem acontecendo. Por esse motivo, muitos professores acabam passando a exercerem, outras a função, deixando de lado profissão de educador. Diante disso o coordenador pedagógico fica sem saber o fazer em relação tais queixas e questionamentos feitos pelos professores que estão frente às expressões de indisciplina dos alunos, no seu cotidiano, podendo ser considerada atualmente um dos principais obstáculos pedagógicos da escola e suas manifestações tem sido fonte de preocupações em diversos países. A Questão da Disciplina no Contexto Educativo: Quando refletimos sobre a vida escolar das crianças e dos adolescentes, podemos notar que tanto as famílias de poder aquisitivo privilegiado quanto as menos favorecidas cultural e financeiramente, não têm compartilhado com a escola a responsabilidade que lhes é atribuída. O Art. 4º do Estatuto da criança o do adolescente afirma que é dever da família, assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos à educação, à profissionalização, à dignidade, ao respeito, e à convivência familiar e comunitária aos seus filhos. Para compreender esse contexto, basta conhecer um pouco da realidade dos alunos. Muitos permanecem sozinhos durante todo o dia, enquanto os pais trabalham para lhes garantir o sustento. A ausência da presença de um responsável para dar as devidas orientações nos momentos oportunos, possibilita que essas crianças sejam influenciadas por amigos e pelos conteúdos de programas e sites que assistem ou acessam, respectivamente, nos meios de comunicação, principalmente televisão e Internet. Essa é uma realidade que vem acontecendo no nosso país, tem família que não orientas os filhos e ambos já chegam na escola totalmente indisciplinado. A indisciplina tornou-se um dos grandes desafios da educação atual, constituindo-se alvo de preocupações de modo geral para gestores, professores, família, pais ou responsáveis Já no conceito de disciplina é um processo dinâmico, pois, se modifica com o passar dos tempos e pode ser traduzido como um conjunto de valores e expectativas que variam ao longo da história e através do plano individual de cada ser humano. Pode-se definir que ao longo da história e através do plano individual de cada um, é que pode vir a apresentar diferentes sentidos que depende muito da vivência de cada um e do contexto em que se encontram situados. Diante dessa realidade a escola exerce enorme influencia na formação do indivíduo, pois, cabe ela trabalhar de forma sistematizada e metodológica para cumprir sua finalidade que é educar para a cidadania. É de fundamental importância a formação e a preparação do educador para o desenvolvimento da prática pedagógica, que deve proporcionar ao aluno a capacidade de agir com sujeito de sua própria vida e das mudanças e transformações sociais. Indisciplina Escolar e a Percepção Social dos Professores: A percepção social dos professores sobre a indisciplina nas escolas é um espaço ainda mais pressuposto que definido na literatura educacional. De acordo com Garcia (2005, p. 91 ) a concepção de indisciplina que predomina no discurso educacional expressa como são pensados os processos sociais que estariam na base da indisciplina. O processo de elaboração da construção social da indisciplina é complexo e depende do contexto onde está inserido. Assim, as crenças dos professores acerca das expressões de indisciplina colaboram naquela construção, mas são instáveis, nem sempre enxergando como indisciplina os mesmos eventos em contextos diferentes (CITADO POR DAMKE, 2008). Finalmente, a percepção sobre indisciplina pode estar a refletir crenças, valores e referências culturais que persistem talvez porque persistam determinadas noções de escola. A indisciplina na escola, assim, enquanto persiste, pode estar indicando que persistimos em algumas noções de escola, já deslocadas do seu tempo de validade (DANKE, 2008). Na visão dos teóricos citados e, de modo mais amplo, no conjunto de investigações que têm sido desenvolvidas sobre indisciplina escolar, não discernimos um movimento no sentido de buscar visões de consenso ou que privilegie determinadas perspectivas teóricas, ou que estabilize um entendimento do que seria disciplina e indisciplina . O modo como a indisciplina está sendo pensada entre professores pode nos auxiliar a compreender também suas ações. Além disso, o estudo das representações dos professores, sobre indisciplina ou outra questão na escola, tem se configurado uma via bastante promissora de pesquisa educacional. Como bem observou Lenoir (1998, p. 48), as representações dos professores nos informam sobre como pensam suas práticas, além de exercer um papel importante na orientação das suas ações. A percepção sobre indisciplina poderia assim, nos dizer sobre os valores, crenças, saberes e referências culturais dos professores. Tal percepção também nos fala sobre como os professores aprendem, pois como bem nos lembra Heller (2000), a percepção é aprendida. Na escola, os professores aprendem a perceber os alunos, e a noção de indisciplina parece se destacar como uma atribuição recorrente que tenta significar contextos e sujeitos. Mas a indisciplina revelaria um atravessamento das fronteiras de valores, e das habilidades e saberes do professor, e estaria expondo os limites da sua formação. A indisciplina Escolar e o Ato Infracional: A atual constituição Federal, no artigo 227, estabeleceu como dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente com absoluta prioridade, dentre outros direitos, educação. Para facilitar a compreensão e execução da norma, a sociedade brasileira criou o Estatuto da Criança e do Adolescente ECA. O art.. 4º estabelece os objetivos, os direitos dos educandos, as obrigações do Estado, dos pais e dos dirigentes dos estabelecimentos de ensino. Na maioria das vezes, pais, filhos, professores e alunos perderam os parâmetros de hierarquização de valores humanitários e limites sociais capazes de prover civilidade às relações escolares e sociais. Ao deixar de estabelecer os limites aceitáveis na relação da criança com a própria família, a sociedade, os amigos e autoridades, os pais contribuíram em muito para a perda do próprio domínio sobre os filhos. O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece, em seu Art. 103, relata que ato infracional é a conduta descrita como crime ou contravenção penal. O ato infracional, em obediência ao princípio da legalidade, somente se verifica quanto a conduta do menor infrator se enquadra em algum crime ou contravenção previsto na legislação em vigor. Desta forma, nem todo ato indisciplinar corresponde a um ato infracional, tudo depende do contexto em que foi praticado. Uma ofensa verbal dirigida ao professor tanto pode ser caracterizada como ato de indisciplina ou um crime, dependendo do tipo e da forma como foi dirigida. O ato indisciplinar deve ser regulamentado, nas normas que regem a escola, Ou seja, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar têm papel relevante na questão. A conduta do aluno pode caracterizar uma indisciplina quando há descumprimento das normas fixadas pela escola e demais legislações. Portanto, é importante que ao construir o regimento, a escola estabeleça as regras disciplinares e punições gradativas a serem arbitradas aos transgressores. Ele deve ser de conhecimento geral, contemplando os direitos e deveres dos alunos. Pois, a sociedade atual requer um cidadão que conheça e lute por seus direitos, mas que também tenha ciência de suas obrigações e de seus deveres. Indisciplina um signo geracional: De acordo com pesquisa e estudos realizados chega-se a conclusão que a organização pedagógica da escola é a base essencial para prevenir problemas de indisciplina. Ate mesmo se a escola não é capaz de refletir sobre a forma como funciona, não pode gerar um clima propício a um bom trabalho escolar, para que a indisciplina não brote quase por geração espontânea, é útil que o professor tenha bem presente a importância dos aspectos relacionais com os seus alunos. Se o professor continuar a valorizar apenas a sua função de instrução ou seja apenas transmitir conhecimentos, é mais provável que os conflitos disciplinares apareçam. Para evitar tal situação, a escola deverá centrar-se na prevenção da indisciplina e não na forma de bater de frente com o aluno, ate mesmo porque os jovens atuais possuem um saber diferente, em muitos casos de grande alcance, e o relacionamento de amizade e não de autoritalismo, entre aluno, professor e gestão escolar, vai contribuir em torno de 80% para redução do caso de indisciplina. Em termos de futuro a indisciplina no contexto escolar é irmã gêmea de outros comportamentos de contestação juvenil, e a sua interpretação deve ser feita no sentido da busca de identidade que caracteriza muitas das ações adolescentes de hoje. Ser jovem não pode significar ser apático, aceitar sem discussão, obedecer sem reflexão sempre assim foi, mas talvez hoje em dia seja imperioso que continue a ser. A escola é para muitos a segunda casa, para alguns mesmo quase um lar, e muito consideram o professor um pai. A escolar, é um espaço de convívio que, apesar dos seus problemas, a mesma fornece, é essencial para os jovens de hoje. Os estabelecimentos de ensino dão a instrução que desejamos cada vez melhor, mas são já essenciais para promover um ambiente onde os alunos encontrem espaços de identificação e de informação. Os pais e encarregados de educação não podem permanecer prolongadamente na escola, em primeiro lugar por que têm outras coisas importantes a fazer, em segundo lugar por que os alunos necessitam ter espaços de liberdade não invadidos pela família. Por essa razão, é preciso criar momentos em que se torna natural a presença dos pais, e outros em que a sua comparecia é imprescindível. Só a experiência de trabalho comum possibilita uma prática correta nas relações escola e família. Indisciplina na escola: Atualmente, indisciplina é, sem dúvida, um tema muito discutido seja no âmbito escolar, familiar ou social. Se nossos ideais de vida perante a sociedade caminham ainda no mesmo sentido, este trabalho tem por objetivo estabelecer um parâmetro entre indisciplina escolar e a educação familiar, como também, fazer uma analises da educação atual buscando diagnosticar a responsabilidade da família nas mudanças de valores e comportamentos dos jovens. A escola é sempre punida socialmente como responsável pela má educação e conduta de nossas crianças, onde muitas vezes as famílias cobram da escola toda responsabilidade e conduta e formação de seus filhos. Com isso os professores ficam, por vezes, sem saber como agir e são cobrados pela sociedade e família, a educação das crianças e dos adolescentes do nosso país. Disciplina na Escola e Constituição da Subjetividade: pedagogias corretivas partem do princípio de que toda criança é um selvagem que precisa ser corrigido e docilizado; o bom selvagem é aquele De acordo com pesquisas realizadas especialistas afirmam que, “as que está apto a aprender, levando em conta sua natureza educável”. ( Kelin Valeirão Mestre em Educação, professora substituta da UFPel ). Porem a correção já não ocorre mais através da violência; torna-se indireta, deslocando-se para a organização do meio, já que prega uma ação educativa ativa e criativa, respeitando o desenvolvimento infantil, operando a partir da subjetividade. Segundo ( Avelino da Rosa Oliveira Doutor em educação, professor titular da UFPel) a regulação e o controle exercido por essa pedagogia tornam clara a tentativa de homogeneização das classes escolares, uma vez que através do próprio autogoverno os sujeitos passam a buscar o modelo de normalidade que devem atingir. A indisciplina na escola e o papel da supervisão escolar: A família e a escola caminham juntas na conquista da educação, e o supervisor como parte do corpo escolar traz consigo a responsabilidade de planejar, junto ao professor, a pedagogia aplicada em sala de aula para facilitar a transmissão de conteúdo e tornar mais fácil a compreensão. Diante do exposto, podemos dizer que o maior desafio além da indisciplina é o resgate do docente, tão desacreditado e desmotivado com a educação. Sobrecarregado em três turnos de sala de aula para conseguir sobreviver, acaba se acomodando e desacreditando na educação. É necessário resgatar o docente como sujeito de transformação, elevando sua auto-estima e buscando comprometer ações para o êxito do processo. Abraçar esta causa e comprometer-se a mudar é o primeiro passo a ser conquistado pelo supervisor. Trabalhar o diálogo e a empatia, valorizar e estimular a criatividade, propiciar um clima de respeito, trabalhar coletivamente, desenvolver metodologia de trabalho de forma a estimular o progresso da aprendizagem são essenciais para o supervisor obter sucesso no seu projeto. O professor exercendo sua autoridade em sala de aula, através do diálogo e da firmeza da proposta, contribui para o processo de construção da personalidade do aluno. Acreditando no docente, o supervisor terá um grande aliado para a conquista de um projeto educacional de sucesso. A disciplina e a indisciplina como fatores fundamentais de formação do aluno crítico no mundo atual: Nas pesquisas realizadas percebe-se que na sociedade moderna atual, o investimento no professor se torna fator essencial e estratégico, não podendo ser visto somente como gasto social. De acordo com as condições sócio político das escolas, Libâneo (1991) classificou as tendências pedagógicas em liberais e progressistas. Dessa forma, define a pedagogia liberal como forma de justificação do sistema capitalista privilegiando a sociedade de classes e um ensino tradicional tecnicista; e a pedagogia progressista como ostentadora de uma análise crítica da realidade social tendo implicitamente como finalidade questões sócio-políticas da educação. No entanto, Libâneo (1991) considera que o papel da educação não é apenas entender a sociedade e se inserir nela reproduzindo as relações sociais do sistema vigente, mas sim, a educação vai ao sentido de transformação do meio social. Esta concepção de educação se faz presente em Marx e posteriormente em Gramsci com base no pensamento do próprio Marx. Gramsci coloca que os responsáveis pela transformação da realidade seriam os sujeitos sociais e a cultura, configurada neste caso na escola, que teriam papel fundamental nesse processo de formação do cidadão. Neste sentido a Didática é entendida como princípios pedagógicos gerais que norteiam a organização do trabalho em sala de aula e sua articulação com a organização global da escola. Dessa forma, tem uma interface com o que normalmente se conhece por campo do currículo, já que a organização global da escola não pode ser descartada no processo de conhecimento da organização particular da sala de aula. Indisciplina na Escola; Uma Reflexão sobre a Dimensão Preventiva: É papel da escola considerar o quadro concreto das condições e desenvolvimento dos alunos e de suas necessidades, bem como garantir as condições apropriadas ao processo de ensino aprendizagem. Assim, as expectativas da escola, por exemplo, devem refletir não uma disposição autoritária elaborada por um determinado grupo responsável por processos decisórios na escola, mas uma orientação de base consensual que reflita a contribuição de toda a comunidade ligada à escola, e não apenas dos profissionais da educação que nela atuam. Joe Garcia cita em sue artigo que apesar desse quadro de indisciplina escolar, encontramos hoje certa ausência de uma cultura disciplinar preventiva nas escolas, bem como falta de preparo adequado por parte dos professores para lidar com os distúrbios de sala de aula, apesar da clareza quanto a este espaço ser um contexto social onde a indisciplina facilmente se expressa, parte da qual a própria escola pode estar ensinando e reforçando. A educação é um processo educativo social onde há uma trama de relações e os principais atores são os professores e os alunos. O estudo da interação educativa é importante, pois sendo a educação um processo social, compreender e esclarecer esse processo são indispensáveis para o entendimento das relações que nele se estabelecem. O educador precisa acreditar nos seus alunos, na educação e na força do coletivo, para que juntos possam crescer, viver, participar e transformar a sociedade a qual estão inseridos. O pressuposto fundamental de qualquer trabalho educacional é acreditar que as coisas podem mudar. O professor precisa ser visto como um mediador e não como único detentor do saber. Deve estar aberto ao dinamismo, ao diálogo, a novas propostas metodológicas e as intervenções dos alunos, sem perder, no entanto, seu prestígio frente aos educandos. O professor que age isoladamente como se fosse dono de todo conhecimento, distancia-se dos alunos e facilita para que aconteçam atos de indisciplina dentro da sua sala de aula. Alunos desmotivados, que manifestam repulsa pelos professores, passam há preencher o tempo com comportamentos inadequados e até agressivos como forma de manifestação ao desapontamento e a revolta com as atitudes tomadas pelo professor. FRANCO, 1986, p.13 Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/refletindo-sobre-a-indisciplinaescolar/56601/#ixzz2IGgVWruh. Conclusão: Esse trabalho serviu como uma grande experiência e instrumento de aquisição de um mundo amplo de novos conhecimentos, num ponto de vista crítico e esclarecedor, na área da educação. Acredito que a maioria das escolas não consegue os resultados esperados para suas intervenções, principalmente por falta do apoio familiar. Contudo apesar das barreiras existentes na questão do comportamento escolar é preciso ter perseverança e acreditar que o aluno indisciplinado pode mudar, basta que alguém acredite no seu potencial, descubra e trabalhe as causas que os fazem hostis, tornando em um verdadeiro cidadão, conhecedor de seus direitos e cumpridor de seus deveres. REFERÊNCIAS: AQUINO, Júlio G., A Indisciplina e a Escola Atual. Rev Fac. Educ. v.24 n.2 São Paulo, 1998. Disponível em www.scielo.br. Acessado em 20/05/2010 AQUINO, Julio Groppa. Indisciplina na Escola: Alternativas teorias e práticas. São Paulo, SP: Editora Summus,1996. VASCONCELLOS, Celso. de aula e na escola. 4. ed. 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