TEORIAS TRADICIONAIS DE CURRÍCULOS BOBBIT – 1918 • THE CURRÍCULUM:ESCOLARIZAÇÃO DA MASSAS • PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA: TAYLORISMO APLICADO À ESCOLA • PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO, DA RACIONALIDADE TÉCNICA. • CIENTIFICISMO E PADRONIZAÇÃO NOS PROCESSOS PEDAGÓGICOS TYLER (1949) • PREOCUPAÇÃO COM ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO CURRÍCULO • OBJETIVOS EDUCACIONAIS • TECNOCRATISMO - ESCOLA COMO VIA DE ADAPTAÇÃO AOS PRECEITOS MERCADOLÓGICOS – BASE NO CONTROLE DE RESULTADOS E NA EXPLICITAÇÃO DE OBJETIVOS COM BASE NA FORMAÇÃO PARA A BASE MERCANTIL. CARACTERÍSTICAS 1. ENSINO HUMANÍSTICO DE CULTURA GERAL 2. CONCEPÇÃO HUMANISTA TRADICIONAL, CENTRA-SE NA ESSÊNCIA DO INTELECTO, NO CONHECIMENTO; HOMEM CONSTITUÍDO POR UMA ESSÊNCIA IMUTÁVEL ( INATISMO) 3. ENSINO DE CARÁTER VERBALISTA, AUTORITÁRIO E INIBIDOR DA PARTICIPAÇÃO DO ALUNO 4. CONTEÚDOS ENCICLOPÉDICOS, DESCONTEXTUALIZADOS 5. VALORIZAÇÃO DO CONTEÚDO, DO ASPECTO INTELECTUAL, DA DISCIPLINA 6. EDUCAÇÃO CENTRADA NO PROFESSOR, QUE DEVE DOMINAR OS CONTEÚDOS 7. ENSINAR É REPASSAR CONHECIMENTOS 8. APRENDIZAGEM É MODIFICAÇÃO DE DESEMPENHO 9. ENSINO É PROCESSO DE CONDICIONAMENTO / REFORÇO DA RESPOSTA QUE SE QUER OBTER, ATRAVÉS DA MECANIZAÇÃO DO PROCESSO 10. BEHAVIORISMO,COMPORTAMENTALISMO, AMBIENTALISMO 11. NÃO HÁ PREOCUPAÇÃO COM OS PROCESSOS DE APRENDIZAGEM, MAS COM O RESULTADO E PRODUTO DESEJADO 12. CRIANÇA / ALUNO; CAPACIDADE DE ASSIMILAÇÃO IGUAL A DE ADULTO, PORÉM MENOS DESENVOLVIDA 13. A APRENDIZAGEM É RECEPTIVA, MECÂNICA, SEM CONSIDERAR AS CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DE CADA IDADE 14. O ALUNO/A É EDUCADO/A ATINGIR PELO PRÓPRIO ESFORÇO SUA PLENA REALIZAÇÃO PESSOAL (COMPETITIVIDADE) 15. BUSCA-SE A EFICIÊNCIA, EFICÁCIA, QUALIDADE, RACIONALIDADE, PRODUTIVIDADE NA ESCOLA, QUE DEVE FUNCIONAR COMO UMA EMPRESA PAPEL DA ESCOLA TRANSMITIR CONHECIMENTOS ACUMULADOS PELA HUMANIDADE REALIZAR A PREPARAÇÃO MORAL E INTELECTUAL DOS INDIVÍDUOS PARA ASSUMIREM SEU LUGAR NA SOCIEDADE OFERTAR A TODOS OS MESMOS CAMINHOS, PRIVILEGIANDO ASSIM, AS CAMADAS MAIS FAVORECIDAS ARTICULA-SE COM O SISTEMA PRODUTIVO PARA O APERFEIÇOAMENTO DO SISTEMA CAPITALISTA: PROVÊ A FORMAÇÃO DE INDIVÍDUOS PARA O MERCADO DE TRABALHO, DE ACORDO COM AS EXIGÊNCIAS DA SOCIEDADE INDUSTRIAL E TÉCNOLÓGICA PREOCUPA-SE COM OS ASPECTOS MENSURÁVEIS E OBSERVÁVEIS DA APRENDIZAGEM ( NOTAS, GRÁFICOS, TABELAS...) ESCOLA FUNCIONA COMO MODELADORA DO COMPORTAMENTO HUMANO CONTEÚDOS SÃO OS CONHECIMENTOS E VALORES SOCIAIS ACUMILADOS ATRAVÉS DOS TEMPOS E REPASSADOS AOS ALUNOS COMO VERDADES ABSOLUTAS E INDISCUTÍVEIS SÃO INFORMAÇÕES ORDENADAS NUMA SEQUÊNCIA LÓGICA E PSICOLÓGICA PROFESSOR E ALUNO/A PROFESSOR É O CENTRO DO PROCESSO PROFESSOR É O TÉCNICO RESPONSÁVEL PELA EFICIÊNCIA NO ENSINO E QUM ADMINISTRA AS CONDIÇÕES DE TRANSMISSÃO DAS MATÉRIAS RELAÇÃO BASEADA EM REGRAS E DISCIPLINA RÍGIDA ALUNO É UM SER PASSIVO, SUBMISSO, RECEPTIVO E SUJEITO AOS CASTIGOS O/A ALUNO/A É UM SER FRAGMENTADO, ESPECTADOR QUE ESTÁ SENDO PREPARADO PARA O MERCADO DE TRABALHO, PARA “APRENDER A FAZER” TEORIAS CRÍTICAS DO CURRÍCULO (É nesta que a Ilma Veiga está inserida) CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE A SOCIEDADE É DIVIDIDA EM CLASSES ANTAGÔNICAS QUE SOB A FORMA DE LUTA DE CLASSES OPÕE BURGUESIA AO PROLETARIADO É UMA LUTA QUE SE TRAVA NAS RELAÇÕES DE PRODUÇÃO, QUE SÃO RELAÇÕES DE EXPLORAÇÃO FOCO DISCUTE QUE A EDUCAÇÃO É UM INTRUMENTO DE DISCRIMINAÇÃO SOCIAL, NA MEDIDA QUE REFORÇA E LEGITIMA A MARGINALIZAÇÃO CULTURAL ESCOLAR ESCOLA CUMPRE SEU PAPEL NO PROCESSO DE REPRODUÇÃO DO CAPITALISMO FINALIDADE EXPLICITA OS MECANISMOS DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA CAPITALISTA E COMO ESTA SE CONSTITUI PÕE EM EVIDÊNCIA O COMPROMETIMENTO DA EDUCAÇÃO COM OS INTERESSES DA CLASSE DOMINANTE DEFENDE QUE QUANTO MAIS OS PROFESSORES IGNORAM QUE ESTÃO REPRODUZINDO A SOCIEDADE CAPITALISTA, MAIS EFICAZMENTE A REPRODUZEM A ESCOLA É CONDICIONADA PELOS ASPECTOS SOCIAIS, POLÍTICOS E CULTURAIS, MAS CONTRADITORIAMENTE EXISTE NELA UM ESPAÇO QUE APONTA A POSSIBILIDADE DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL A EDUCAÇÃO POSSIBILITA A COMPREENSÃO DA REALIDADE HISTÓRICO-CULTURAL-SOCIAL E EXPLICITA O PAPEL DO SUJEITO CONSTRUTOR / TRANSFORMADOR ESSA MESMA REALIDADE SUSTENTA A FINALIDADE SÓCIO-POLÍTICA DA EDUCAÇÃO SE COLOCA COMO INSTRUMENTO DE LUTA DOS PROFESSORES AO LADO DE OUTRAS PRÁTICAS SOCIAIS CARACTERÍSTICAS 1. CRÍTICA AOS PROCESSOS DE CONVENCIMENTO, ADAPTAÇÃO E REPRESSÃO DA HEGEMONIA DOMINANTE 2. CONTRAPOSIÇÃO AO EMPIRICISMO E AO PRAGMATISMO DAS TEORIAS TRADICIONAIS CRÍTICA À RAZÃO ILUMINISTA E RACIONALIDADE TÉCNICA 4. BUSCA DA RUPTURA DO STATUS QUO 5. MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO - ( MOVIMENTO E TRANSFORMAÇÃO) 6. CRÍTICA DA ORGANIZAÇÃO SOCIAL PAUTADA NA PROPRIEDADE PRIVADA DOS MEIOS DE PRODUÇÃO. (FUNDAMENTOS EM MARX E GRAMSCI) 7. CRÍTICA À ESCOLA COMO REPRODUTORA DA HEGEMONIA DOMINANTE E DAS DESIGUALDADES SOCIAIS. (MICHAEL APPLE) 8. ESCOLA FRANCESA: TEORIA DA REPRODUÇÃO CULTURAL - “CAPITAL CULTURAL”. O CURRÍCULO DA ESCOLA ESTÁ BASEADO NA CULTURA E NA LINGUAGEM DOMINANTE, TRANSMITIDO ATRAVÉS DO CÓDIGO CULTURAL (BOURDIEU E PASSERON) 9. ESCOLA DE FRANKFURT : CRÍTICA À RACIONALIDADE TÉCNICA DA ESCOLA “PEDAGOGIA DA POSSIBILIDADE”- DA RESISTÊNCIA: CURRÍCULO COMO EMANCIPAÇÃO E LIBERTAÇÃO (GIROUX E FREIRE) 10. CURRÍCULO OCULTO = CRÍTICA À REPRODUÇÃO NÃO EXPRESSA NO CURRÍCULO OFICIAL, MAS MANIFESTADA PELAS RELAÇÕES SOCIAIS NA E DA ESCOLA 11. BOWLES E GINTIS : AS RELAÇÕES SOCIAIS NA ESCOLA MAIS QUE O CONTEÚDO ERAM RESPONSÁVEIS PELA SOCIALIZAÇÃO NECESSÁRIAS PARA BOA ADAPTAÇÃO ÀS EXIGÊNCIAS DO TRABAHO CAPITALISTA 12. TEORIAS CRÍTICAS NA FORMULAÇÃO DAS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS 13. CONCEPÇÃO DIALÉTICA DE EDUCAÇÃO SISTEMATIZADA NA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA EM 1980. 14. EDUCAÇÃO COMO VIA DE EMANCIPAÇÃO HUMANA E TRANSFORMAÇÃO DAS BASES SOCIAIS. 15. CURRÍCULO COMO CONJUNTO DAS ATIVIDADES NUCLEARES DA ESCOLA – RECUPERAÇÃO DA ESPECIFICIDADE DA FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA E DO PAPEL DO CONTEÚDO HISTORICAMENTE SISTEMATIZADO E CONSTRUÍDO PELO CONJUNTO DA HUMANIDADE. 16. SUPERAÇÃO DAS VISÕES NÃO-CRÍTICAS E CRÍTICO – REPRODUTIVISTAS DA EDUCAÇÃO 17. A PRÁTICA PEDAGÓGICA PROPÕE UMA INTERAÇÃO ENTRE CONTEÚDO E REALIDADE CONCRETA, VISANDO A TRANSFORMAÇÃO DA SOCIEDADE = AÇÃO – COMPREENSÃO – AÇÃO o o o o ► ► ► ► PAPEL DA ESCOLA VALORIZAÇÃO DA ESCOLA COMO ESPAÇO SOCIALIZADOR DOS CONHECIMENTOS E SABERES UNIVERSAIS A AÇÃO EDUCATIVA PRESSUPÕE UMA ARTICULAÇÃO ENTRE O ATO POLÍTICO E O ATO PEDAGÓGICO CONTEÚDOS ENFOQUE NO CONTEÚDO COMO PRODUÇÃO HISTORICO-SOCIAL DE TODOS OS HOMENS CONTEÚDOS CULTURAIS UNIVERSAIS QUE SÃO INCORPORADOS PELA HUMANIDADE FRENTE À REALIDADE SOCIAL PROFESSOR E ALUNO RELAÇÃO INTERATIVA, AMBOS SÃO SUJEITOS ATIVOS NA CAMINHADA DA APRENDIZAGEM PROFESSOR E ALUNO SÃO SERES CONCRETOS – SÓCIO-HISTÓRICOS- SITUADOS NUMA CLASSE SOCIAL PROFESSOR É AUTORIDADE COMPETENTE QUE DIRECIONA O PROCESSO PEDAGÓGICO; INTERFERE E CRIA CONDIÇÕES DE CONHECIMNETO NECESSÁRIOS À APROPRIAÇÃO DO CONHECIMENTO ALUNO É PARTICIPANTE ATIVO DA APRENDIZAGEM, PROFESSOR É MEDIADOR ENTRE O SABER E O ALUNO TEORIAS PÓS-CRÍTICAS DO CURRÍCULO CATEGORIAS • IDENTIDADE / ALTERIDADE / DIFERENÇA • SUBJETIVIDADE • SIGNIFICAÇÃO E DISCURSO • SABER-PODER • REPRESENTAÇÃO • CULTURA / MULTICULTURALISMO • GÊNERO / RAÇA / ETNIA / SEXUALIDADE