O Currículo e as teorias críticas

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O Currículo e as
Teorias Críticas
Althusser, Bowles e Gintis e a educação
como aparelho ideológico do estado
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Elas ganham espaço e visibilidade ao final da década de 60
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Diferentemente das teorias tradicionais, desconfiam do status quo,
responsabilizando-os pelas desigualdades e injustiças sociais
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Para as teorias críticas o importante não é desenvolver técnicas de
como fazer o currículo, mas desenvolver conceitos que nos permitam
compreender o que o currículo faz.
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Coloca ênfase nos mecanismos de reprodução da sociabilidade
capitalista: os aparelhos repressivos de estado; e os aparelhos
ideológicos de estado (religião, a mídia, a escola, a família)
A escola e a reprodução social
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Buscam fazer a ligação entre a escola e a economia, entre a educação
e a produção.
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A escola contribui para reprodução da sociedade capitalista ao
transmitir através das matérias escolares, as crenças que nos fazem
ver os arranjos sociais existentes como bons e desejáveis.
A reprodução social e relações sociais da escola: disciplina,
pontualidade, assiduidade, respeito á hierarquia, de saber se conduzir
de forma autônoma.
Teoria da correspondência
Esses estudos bebem na fonte de teorias marxistas nas quais a
economia e a produção estão no centro da dinâmica social.
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Bourdieu e Passeron e a
Reprodução Cultural
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O funcionamento da escola e das instituições culturais não
é deduzido do funcionamento da economia;
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A cultura não depende diretamente da economia;
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A dinâmica da reprodução social está centrada no
processo de reprodução cultural
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É através da reprodução da cultura dominante que a
reprodução mais ampla da sociedade fica garantida.
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A cultura que tem prestígio e valor social é justamente a
cultura das classes dominantes: seus valores, seus
gostos, seus costumes, seus modos de agir.
Bourdieu e Passeron e a
Reprodução Cultural
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O domínio simbólico, que é o domínio por excelência da
cultura, da significação, adquire sua força precisamente ao
definir a cultura dominante como sendo a cultura.
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A classe dominante ao definir a sua cultura como sendo a
cultura, oculta-se a força que torna possível impor essa
definição arbitrária: de um lado, a imposição, de outro, a
ocultação de que se trata de uma imposição;
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A escola não atua penas pela inculcação da cultura
dominante, mas, também, por um mecanismo que acaba
por funcionar como um mecanismo de exclusão;
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