Alimentação em Instituição de Longa Permanência

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Alimentação em Instituição de Longa Permanência
Patrícia Casagrande Dias de Almeida - Nutricionista
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Instituição de Longa Permanência
São estabelecimentos para atendimento integral institucional, cujo público alvo são as
pessoas de 60 anos ou mais, dependentes ou independentes, que não dispõem de
condições para permanecer com a família ou em seu domicílio. Essas instituições,
conhecidas por denominações diversas – abrigo, asilo, lar, casa de repouso, clínica
geriátrica – devem proporcionar serviços na área social, médica, de psicologia, de
enfermagem, fisioterapia, terapia ocupacional, odontologia, nutrição e em outras áreas,
conforme necessidades desse segmento .
Instituição de Longa Permanência
O aumento de idosos dependentes e com necessidades especiais, torna complexo o
seu atendimento , pois não basta proporcionar-lhes abrigo, alimentação, recreação e
encaminhamento para cuidados médico-hospitalares, quando necessários.
Histórico
Os países em desenvolvimento vêm apresentando, nas últimas décadas, um
progressivo declínio nas suas taxas de mortalidade e fecundidade, promovendo um
envelhecimento real da população desses países, incluindo o Brasil.
No ano de 2000, segundo censo demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), a população de idosos foi de 14.536.029 habitantes, o
que corresponde a 8,6% do total da população brasileira.
O aumento da população idosa é um processo irreversível e que não pode ser
negligenciado pela Ciência da Nutrição.
O envelhecimento submete o organismo a diversas alterações anatômicas e funcionais,
com repercussões nas condições de saúde e nutrição do idoso.
Estudos mostram que a população idosa brasileira apresenta alta prevalência tanto de
baixo peso, quanto de obesidade.
No início da década de 90, a freqüência de baixo peso atingia 20,75% dos homens e
17% das mulheres.
Além disso, praticamente, metade da população idosa brasileira possuía excesso de
peso, em todas as regiões do Brasil. Uma das condições clínicas mais importantes que
afetam a população idosa é a desnutrição6, sendo esta, geralmente, associada a
maiores incidências de mortalidade e morbidade.
Envelhecer
Envelhecimento é um processo natural que submete o organismo a diversas alterações
anatômicas e funcionais, com repercussões nas condições de saúde e nutrição do
idoso.
Conceitos:
GERONTOLOGIA = estudo velhos
GERIATRIA = tratamento velhos
Paciente geriátrico
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Classificação de acordo com a Assembléia Mundial sobre Envelhecimento,Viena,1992.
CONSIDERA-SE:
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A partir de 65 – Países desenvolvidos
A partir de 60 – Países em desenvolvimento
Classificação Inglesa:
Velho novo (Young old): 65 – 75 anos;
Velho velho (Old old): 75 – 85 anos;
Velho muito velho (Oldest old): > 85 anos
Obs:de acordo com a idade cronológica.
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Alterações Fisiológicas:
DIMINUIÇÃO DO METABOLISMO BASAL:
Elevação do índice glicêmico;
Redução da atividade física;
Alteração na composição corporal:
Alterações Fisiológicas:
GASTRIENTESTINAIS:
Saúde oral:
Diminuição de secreção salivar
Dificuldade de mastigação e deglutição
Mastigação dolorosa e desagradável
DEVIDO A DOENÇA PERIODONTAL
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Ofertar alimentos macios;
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Observar a quantidade de ácido fólico, acido ascórbico e zinco
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TRATAMENTO:
Substituição ou redução do nível de droga/droga alternativa;
Salivas artificiais;
Dietas com diferentes texturas e condimentos;
Lavagens bucais frequentes;
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Oferta de líquidos.
Salivas Artificiais
Alterações fisiológicas:
Redução no liminar de gosto;
Redução da produção de HCl;
Redução da produção de vit. B12;
Redução da produção de lactase;
Constipação intestinal.
Alterações:
Distúrbio do Sistema Nervoso;
Doenças que afetam o estado nutricional;
Hipertensão arterial;
Diabetes tipo II;
Infecções de repetição.
Função cardiovascular
Redução na elasticidade dos vasos sanguineos, e da resistência periférica.
- Elevação do: colesterol, triglicérides, e aumento da adiposidade abdominal.
DIABETES MELLITUS
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Síndrome de etiologia múltipla, decorrente
da falta de insulina e/ou da incapacidade
da insulina de exercer adequadamente
seus efeitos.
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DIABETES TIPO 2
Caracteriza-se por hiperglicemia crônica,
freqüentemente acompanhada de:dislipidemia, HAS e disfunção endotelial.
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Em geral, o diagnóstico é feito após os 40 anos.
Prevalência em idosos
DIETOTERAPIA
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Contribuir para normalização da glicemia;
Diminuir fatores de risco cardiovascular;
Manter peso ideal;
Prevenir complicações agudas e crônicas;
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Promover a saúde através de hábitos alimentares saudáveis.
TRATAMENTO
MODIFICAÇÃO DO ESTILO DE VIDA:
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Atividade física
Reeducação alimentar
Mudanças de hábitos
MEDICAMENTOS
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Função músculo-esquelética
Redução da massa livre de gordura;
Redução dos hormônios: calcitonina;
Redução da ingestão de proteína.
Função Renal
Redução da filtração glomerular;
Redução do número de néfrons;
Redução do fluxo sanguineo.
Função Neurológica
Esquecimento
Repetição
Doenças demências.
Efeitos secundários de fármacos
Tranquilizantes e psicofármacos  relaxamento e diminuição de absorção intestinal.
Diuréticos e laxantes
Antibióticos
ocasionam desidratação e depleção de eletrólitos.
reduzem a absorção intestinal e destruição da microflora.
Efeitos secundários de fármacos
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Glicocorticóides  predispõe a gastrite,osteoporose e hiperglicemia;
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Analgésicos
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favorecem a gastrite e a úlceras.
Fatores que afetam o consumo de alimentos:
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Digestão
Mecanismo da sede
Sensorial
Avaliação clínica e nutricional do idoso
Relação de confiança
Durante o exame:
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Ambientes sem ruídos
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Palavras claras
Distância e posição adequada: mímica facial,movimento dos lábios;
Iluminação adequada
Permanecer ao lado do paciente
Processo do cuidado nutricional
Avaliação do Estado Nutricional
ESTADO NUTRICIONAL
“ É a condição de saúde de um indivíduo influenciada pelo consumo e utilização de
nutrientes, e identificada pelo somatório de informações obtidas de estudos físicos,
bioquímicos, clínicos e dietéticos.”
Rosa, 2008.
Conjunto de métodos utilizados para aferir o estado nutricional;
Identificar os distúrbios nutricionais, possibilitando intervenção adequada e auxiliar na
recuperação e/ou manutenção do estado de saúde do indivíduo.
Avaliação nutricional tem influência na evolução clínica de pacientes.
A desnutrição está associada à maior suscetibilidade a infecções e complicações pré e pósoperatórias e mortalidade.
Estado nutricional prejudicado
Afeta positivamente a progressão da doença;
Aumenta o risco de complicações;
Reduz a eficiência do tratamento médico.
Avaliação Subjetiva Global, idosos: MAN
Exame Físico e Antropometria;
Avaliação Bioquímica;
Avaliação Dietética.
MÉTODOS SUBJETIVOS PARA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM IDOSOS
Composta por:
Anamnese Clínica
1- Perda de peso nos últimos 6 meses e alteração nas 2 últimas semanas;
2- Ingestão alimentar em relação ao padrão usual do paciente;
3- Sintomas gastrintestinais presentes (*2 últimas semanas);
4- Capacidade Física Funcional (deambulação);
5- Demanda metabólica de acordo com o diagnóstico.
Composta por:
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Exame Físico
1- Perda de gordura subcutânea;
2- Perda de massa muscular;
3- Presença de edema e/ou ascite;
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Resultados:
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Inicialmente: pacientes cirúrgicos
• Geriatria ( MAN)
Adaptações do método para:
MÉTODOS OBJETIVOS PARA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM PACIENTES
HOSPITALIZADOS
Utilizado como referência na avaliação das
mudanças recentes de peso e em impossibilidade de
medir o peso atual.
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Circunferência da Panturilha
Associação da capacidade funcional e risco de queda.
Conseqüências clínicas
Sobrepeso e Obesidade:
HAS
Diabetes Mellitus
Coronopatias
Prejuízos a capacidade funcional
Conseqüências clínicas
Baixo Peso e Desnutrição
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Maior risco de infecção;
Baixa capacidade de cicatrização;
Menor resposta a cirurgias e medicamentos;
Prejuizo para capacidade funcioanal.
Processo do cuidado nutricional
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Implementação da Dieta
Componentes Dietéticos
Cálculo de Energia : Harris-Benedict
PTN – 10 – 20% VCT
LIP – 30% VCT
CHO – 50 – 60 %
Fórmulas para cálculo de gasto energético basal
Homens: 66,5 + [13,7 x peso (kg)] + [5 x estatura (cm)] – [6,8 x idade (anos)]
Mulheres: 655 + [9,6 x peso (kg)] + [1,9 x estatura (cm)] – [4,7 x idade (anos)]
Líquidos:
Estado de hidratação normal:
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30 mL/Kg  55 – 65 anos
25 mL/Kg > 65 anos
1 mL/Kcal ingerida, referente a fórmula enteral
DRI – Limitação para a população idosa
Dois grupos:
51 – 70 anos
71 anos ou mais de idade.
Recomendações mantidas, com exceção:
Cálcio,Vit.D, Folato e Vitamina B12
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Suporte Nutricional
Paciente com demência avançada que recusam alimentação, apresentam dificuldade
de deglutição, perda de massa muscular e de condições clínica devem ser sondados e
alimentados.
Jama, 2001.
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Aspectos legais:
A retirada legal da hidratação/nutrição artificial de um paciente em estado vegetativo
deve ser antecedida de pedido aos tribunais.
TIPO DE ALIMENTAÇÃO
Se o idoso tem bom apetite, não apresenta problemas para engolir, é independente na
mesa, e alimenta-se bem e variadamente (carnes, ovos, leite, cereais, legumes,
verduras, pães, sucos, frutas...), ótimo!
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Agora, se é um idoso dependente, que necessita de ajuda para comer, engasga com
facilidade, mastiga com dificuldade, então a história muda.
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Lembrar sempre que ao instituir dieta pastosa, temos que variá-la ao máximo, para não
causar desnutrição, principalmente de proteínas.
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Interveção Nutricional
Via oral Exclusiva
Via oral Suplementada
Via oral Expessada
Via oral + Via enteral
Via enteral exclusiva
Dieta oral expessada
Facilita a hidratação
Colabora para uma melhor ingestão alimentar
Aumenta a gama de produtos e alimentos que o paciente pode acrescentar na sua
alimentação habitual.
DIETA PASTOSA
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MINGAU: enriquecer o leite com frutas liquidificadas ou amassadas, clara de ovo ou
geléia de frutas
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VITAMINAS: adicionar ao leite, farináceos à base de cereais integrais, sem açúcar,
sorvetes em massa, leite em pó.
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CARNE: liqüidificador e adicionar em purês.
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VEGETAIS FOLHOSOS: adicionar a purês de feculentos.
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CEREAIS: preferir feculentos; preparações com milho (polentas, cremes) ou arroz em
papa.
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LEGUMINOSAS: amassar com garfo ou passar em peneira fina.
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SOPAS: tipo cremes, preparadas à base de leguminosas liquidificadas, ou fubá com
adição de carnes.
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PÃES: de forma sem casca; adicionadas ao leite (papinha); doces ou roscas.
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QUEIJOS: cremosos ou em pastas.
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SOBREMESAS: pavês, mousses, pudins, arroz doce, curau, gelatina,frutas cozidas ou
em pasta.
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LÍQUIDOS: leite ou iogurtes batidos com farináceos ou frutas; sucos de frutas e
legumes com adição de farináceos.
NUTRIÇÃO POR VIA ORAL em algumas situações:
ANOREXIA
* Oferecer refeições coloridas e em pequenas porções;
* Fracionar ao máximo as refeições: de 6-10x ao dia
* Intercalar alimentos doces e salgados
* Respeitar horários das refeições, considerando ciclo de fome e saciedade.
NÁUSEAS E VÔMITOS
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Evitar ingestão de líquidos durante as refeições;
 Alimentos frios e/ou gelados;
 Preferir alimentos salgados;
 Evitar alimentos gordurosos;
 Respeitar aversões e preferências;
MUCOSITE ORAL
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Modificar a consistência para branda, pastosa ou líquida;
Evitar alimentos muito doces, ácidos, salgados e condimentados;
Ingerir alimentos em temperatura ambiente, frios ou gelados;
Evitar alimentos gordurosos, porque aumenta secreção ácida e pode contribuir para
aparecimento da DRGE
DIARRÉIA
 Avaliar a ingestão de lactose e sacarose;
 Ingerir chás e caldos de frutas cozidas;
 Dar preferência as carnes brancas;
 Evitar frituras de imersão;
 Evitar alimentos ricos em gordura como:
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maionese, chocolate, carnes gordas;
Diminuir a ingestão de alimentos ricos em fibras insolúveis como vegetais crus;
 Oferecer fibras solúveis, como a pectina da maçã, pêra.
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Suporte nutricional
Critério de determinação:
Via oral ou enteral
ESCOLHA DA FÓRMULA
A seleção da fórmula enteral apropriada exige avaliação e acompanhamento da
capacidade digestiva e absortiva do paciente, além do profundo conhecimento da fonte
e da forma do substrato nutricional veiculado pela dieta enteral.
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Escolha da Fórmula Nutritiva
Fórmulas artesanais
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Mistura de Ambos
Fórmulas industrializadas
ARTESANAIS
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Preparadas a base de alimentos “in-natura”, produtos alimentícios e/ou módulos de
nutrientes;
Possuem composição estimada e geralmente requerem suplementação de vitaminas e
minerais para se tornarem nutricionalmente completas.
NUTRIÇÃO POR VIA ENTERAL
Tipo de fórmula:
1. poliméricas: nutrientes integrais: P, CH, L
Ex.: Isosource®, Soya Diet®,
Nutrini Energy Multi Fiber®, Nutren®, Total Nutrition®,
ADN®, Nutri enteral® ...
2. semi-elementares: nutrientes semi-hidrolisados, com
polipeptideos, TCM, maltodextrina
Ex.:Peptison®, Peptamen®.
3. elementares: nutrientes totalmente hidrolisados, com Aa,AGL, maltodextrina.
Ex.: Vivonex Plus®.
Determinação de volume:
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Idoso: Começar, em torno de 25 - 50% do VET,
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VET  75 % e 100%
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1,0 kcal/mL até 1,5 kcal/mL
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4ª etapa
Monitorização da ingestão alimentar e de fluidos;
Avaliação da ingestão atual frente às metas estabelecidas
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Monitorização Bioquímica;
Monitorização Antropométrica;
Monitorização Clínica.
CUIDADOS ADICIONAIS
Orientações
Evitar excessos de sacarose
Estimular a higiene oral com bochechos desoluções bactericidas ou neutras
Estimular a escovação dentária com extra – macia
DICAS IMPORTANTES
Servir um prato de cada vez para que o paciente se concentre no que está comendo;
Colocar na mesa apenas os talheres necessários ao prato servido;
Se o paciente só for capaz de comer com colher, corte bem os alimentos;
Observar a deglutição para evitar engasgos
Aos pacientes com dificuldade de usar talheres, servir alimentos que possam ser
comidos com a mão: ex: frutas, pães;
Xícaras e copos muito cheios dificultam o manuseio;
Se necessário, utilizar guardanapos para a proteger a roupa do paciente;
Evitar distrações durante as refeições e manter o paciente relaxado;
Orientar o paciente caso ele não se lembre que se alimentou;
Os pacientes que têm dificuldades de engolir pode, se sufocar. É essencial oferecer
alimentos macios, leves, pastosos, que exijam pouca mastigação.
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Muitas vezes, o paciente não percebe que o alimento possa estar muito quente ou
muito frio, amargo ou azedo, em pouca ou muita quantidade. Assim, é imperativo que o
cuidador observe e até prove o que o idoso vai comer, evitando que ele se machuque
ou se intoxique. Também a percepção de sede está prejudicada nestes pacientes,
fazendo com que fiquem, em alguns casos, com desidratação crônica. Dê líquidos
durante o dia todo, varie: água, sucos, chás (camomila, erva-cidreira...)
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EVITAR :
Queijos
Cerveja, vinho...
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Gordura de coco,
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Leite integral.
Embutidos;
APÓS AS REFEIÇÕES
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Sempre fazer a higiene oral, escovando os dentes, lavando a prótese dentária, lavando
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a cavidade oral (boca), para não deixar restos de comida.
Observar se a prótese dentária está em bom estado de conservação, se não machuca
ou se está folgada demais. As visitas periódicas ao dentista, sempre ajudam a prevenir
uma série de doenças dos dentes e das gengivas.
Tecnologia Assistida
Aumento as habilidades funcionais
Proporciona segurança
Existem inúmeros equipamentos disponíveis
Intervenções práticas
Falta de concentração
Quando o paciente come muito rápido;
Quando o paciente brincar com os alimentos
Esquecimentos e desorientação
Intervenções práticas
Quando o paciente come objetos não comestíveis
Quando o paciente expressa emoção inapropriada
Mastigação constante
Esquece de engolir
Come muito devagar
Não quer ir ao local de refeição
Apresenta-se bastante agitado
Mania de cuspir no prato
Atividades e exercícios
Supervisionados pelo médico:
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Música
Dança ,
Caminhadas
O maior desafio para quem lida com pessoas idosas, não é aumentar o número de anos
vividos, mas sim, reduzir o máximo o período de vida vivido com fragilidade e
dependência.
Fries Kuntzmann
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