HIDROSTÁTICA HIDRODINÂMICA Fluido Estática versos A Estática os Fluidos (Hidrostática) trata o fluido quando ele está em repouso. Dinâmica A Dinâmica dos Fuidos (Hidrodinâmica) trata o fluido quando ele está em movimento. Fluido Diferentes tipos de forças atuam no sistema F A Normais F Tensão A Tangenciais Diferença fundamental entre sólidos e fluidos está na forma de responder a tensões tangenciais. HIDROSTÁTICA É a parte da Hidráulica que estuda os líquidos em repouso, bem como as forças que podem ser aplicadas em corpos neles submersos. FLUIDO É qualquer coisa que pode fluir, escoar. Isto inclui líquidos e gases. Densidade de um Corpo →d m d VCORPO m→massa do corpo(kg, g,...) VC →Volume do corpo(m3, cm3, L, ...) Massa Específica de uma Substância m VSUBST . →μ m→massa de subst.(kg, g,...) VS →Volume de substância(m3, cm3, L) Esse é o meu garoto! QUAL A DIFERENÇA ENTRE DENSIDADE E MASSA ESPECÍFICA ? A diferença entre DENSIDADE e MASSA ESPECÍFICA fica bem clara quando falamos de objetos OCOS. Neste caso a DENSIDADE leva em consideração o volume completo e a MASSA ESPECÍFICA apenas a parte que contêm substância * * d 1 x 10 kg / m 1 g / cm 1 kg / L 3 3 ÁGUA 3 ***Para líquidos e corpos maciços não há distinção entre densidade e massa específica. NOS DÊ UM EXEMPLO. Exemplo: O corpo abaixo possui massa de 2.000 g. Determine sua densidade e a massa específica do material que o constitui. m d VCORPO 400 cm3 100 cm3 2.000 d 500 3 d4g/cm m VSUBST 2.000 400 5g/cm 3 RELAÇÃO ENTRE UNIDADES As unidades mais usadas para a densidade são kg / m3 e g / cm3. Vamos então verificar qual é a relação entre elas. Sabemos que: Assim: Portanto: 1 m = 102 cm ou 1 cm = 10-2 m 1 m3 = 106 cm3 ou 1 cm3 = 10-6 m3 1 kg / m3 = 10-3 g / cm3 ou 1 g / cm3 = 103 kg/m3 Substância Massa específica (g/cm3) Água 1,0 Ar 0,0013 Mercúrio 13,6 Corpo Humano 1,07 DENSIDADE, FATOR DE CONVERSÃO E EMPOLAMENTO SONDAGEM DENSIDADE MATERIAL kg/m³ CONVERSÃO kg/m³ EMPOLAMENTO e f corte solo % Argila Natural 1661 2017 0,82 21 Argila Seca 1483 1839 0,8 25 Argila Molhada 1661 2076 0,8 25 Terra úmida 1602 2017 0,79 26 Terra seca 1513 1899 0,79 26 Arenito 1513 2522 0,59 69 Areia Seca solta 1424 1602 0,88 13 Areia Molhada 1839 2077 0,88 13 Pedra Britada 1602 2670 0,6 66 Terra úmida 50% rocha 50% 1721 2284 0,75 33 Pedras soltas Ø até 20 cm 1340 2670 0,5 100 PRESSÃO A pressão é a força a que um objeto está sujeito dividida pela área da superfície sobre a qual a força age. Definimos a força aqui como sendo uma força agindo perpendicularmente à superfície. PESO = (FORÇA) FY p A ÁREA A N S .I . - unid ( p) Pa m² Nkgf ; 2;atm ;cmH 2 mcm Pressão Atmosférica É a pressão que a atmosfera exerce sobre a superfície da Terra. Varia de acordo com a altitude e é possível medir o seu valor. Ao nível do mar, ela é máxima e equivale a uma coluna de 76 cmHg (= 1 atm). N 1atm 1,013 x10 2 76cmHg 760torr m 5 1atm = 760mmHg 1atm = 760mmHg = 101230Pa 1atm = 760mmHg = 101230Pa = 1,0330 kgf/cm² 1atm = 760mmHg = 101230Pa = = 1,0330 kgf/cm² = 1,01bar 1atm = 760mmHg = 101230Pa = =1,0330 kgf/cm² = 1,01bar = 14,7psi 1atm = 760mmHg = 101230Pa = =1,0330 kgf/cm² = 1,01bar = 14,7psi = 10,33mca Converta as unidades de pressão para o sistema indicado. (utilize os fatores de conversão apresentados na tabela). a) converter 2atm em Pa. b) converter 3000mmHg em psi. c) converter 30psi em bar. d) converter 5mca em kgf/cm². e) converter 8bar em Pa. f) converter 10psi em Pa. Altitude (m) Altitude (m) Pressão (mmHg) 0 Pressão atmosférica (mmHg) 760 1200 658 200 742 1400 642 400 724 1600 627 600 707 1800 612 800 690 2000 598 1000 674 3000 527 Experiência de Torricelli Torricelli, físico italiano, realizou uma famosa experiência que, além de demonstrar que a pressão existe realmente, permitiu a determinação de seu valor. Torricelli encheu de mercúrio (Hg) um tubo de vidro com mais ou menos 1 metro de comprimento; em seguida fechou a extremidade livre do tubo e o emborcou numa vasilha contendo mercúrio. Quando a extremidade do tudo foi aberta, a coluna de mercúrio desceu, ficando o seu nível aproximadamente 76 cm acima do nível do mercúrio dentro da vasilha. p x = py Mas px = patm e py = pcoluna, assim: patm = pcoluna Pressão Hidrostática É a pressão exercida por um líquidoUma coluna de líquido de densidade exerce pressão e que essa pressão vale p = · g · h, sendo h a profundidade ou a altura da coluna.. pH .g.h SI→ N/m2 kg/m3 m/s2 m P A h h p Variação da pressão exercida por um líquido Pode-se demonstrar, de uma forma muito simples, a variação de pressão com a altura. Basta, para isso, fazermos perfurações num recipiente cheio de líquido em posições diferentes. O jorro sairá cada vez mais forte à medida que aumentarmos a altura da coluna de líquido (isto é, nos pontos mais baixos). Para dois líquidos temos: pH = μ1.g.h1 + μ2.g.h2 VALOR DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA Pascal repetiu a experiência no alto de uma montanha e verificou que o valor da pressão atmosférica era menor do que ao nível do mar. Concluiu que quanto maior for a altitude do local, mais rarefeito será o ar e menor será a altura da camada de ar que atuando na superfície de mercúrio. VARIAÇÃO DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA COM A ALTITUDE ALTITUDE (m) PRESSÃO ATMOSFÉRICA (cm Hg) 0 500 1.000 2.000 3.000 76 (10,33 mH2O) (MCA) 72 67 60 53 (7,21 mH2O) (MCA) PRESSÃO TOTAL OU ABSOLUTA A pressão no interior de um líquido em equilíbrio é a soma da pressão atmosférica e da pressão da coluna de líquido. Patm 1 h 2 p = patm + · g · h (PRESSÃO ABSOLUTA) PRESSÕES ABSOLUTAS p PRESSÕES RELATIVAS p= ·g·h p = patm + · g · h p .g.h .g.h pat pat m m 1 atm = 10,33 mH2O 0 (Vácuo absoluto) -10,33 mH2O PRESSÕES POSITIVAS 0 PRESSÕES NEGATIVAS (Vácuo absoluto) Teorema de Stevin Os pontos 1 e 2 estão no interior de um fluido de densidade d. pA = . g . hA pB = . g . hB Fazendo pB – pA, temos: pB – pA = . g . hB – . g . hA pB – pA = . g (hB – hA) pB – pA = . g . h pA = pB + . g . h Δp = μ.g.Δh PARADOXO HIDROSTÁTICO Num fluido qualquer, a pressão não é a mesma em todos os pontos. Porém, se um fluido homogêneo estiver em repouso, então todos os pontos numa superfície plana horizontal estarão à mesma pressão. A pressão nas linhas marcadas na figura será a mesma, se estiverem em um mesmo plano horizontal UHMM? NÃO ESTAMOS NA MESMA ALTURA, HÁ ALGO ERRADO! AH, BOM! p0 g h Se colocarmos dois líquidos não Quando líquidos não miscíveis num tubo em forma de miscíveis são colocados em um recipiente, eles se U, as alturas alcançadas pelos dispõem do fundo para a líquidos, contadas a partir da superfície de separação, são boca do recipiente, segundo inversamente proporcionais as a ordem decrescente das suas densidades: a massas específicas dos superfície de separação líquidos. entre dois líquidos não miscíveis é plana e horizontal. H1 2 H 2 1 Teorema de Pascal A pressão aplicada a um fluido dentro de um recipiente fechado é transmitida, sem variação, a todas as partes do fluido, bem como às paredes do recipiente. Aplicação: Prensa Hidráulica F1 F2 A1 A2 Os Fluidos e pressão hidrostática Princípio de Pascal F0 Fi A0 Ai , donde A0 F0 Fi Ai Quando o piston da esquerda desce o da direita sobe (o fluido conserva-se e é incompressível Volume Ai d i Ao d 0 , donde Ai d0 di A0 A0 Ai W F0 d 0 Fi d i Fi d i Ai A0 “O trabalho realizado sobre o sistema em i, é igual ao cedido pelo sistema em o” Na prensa hidráulica no êmbolo menor uma dada força e deslocamento, induzem no maior uma maior força e menor deslocamento... Princípio de Arquimedes Todo corpo imerso total ou parcialmente num líquido recebe uma força vertical, de baixo para cima, igual ao peso da porção de líquido deslocada pelo corpo. Empuxo Força vertical de baixo para cima que o líquido exerce sobre o corpo imerso. É o peso do liquido deslocado. E = md .g md Como, l md = l .Vd, Vd substituímos: E = l . Vd . g A causa do empuxo é o fato de a pressão aumentar com a profundidade! HIDRODINÂMICA A Hidrodinâmica é a parte da Física que estuda as propriedades dos fluidos em movimento . O nosso estudo da Hidrodinâmica determina algumas condições iniciais: o fluido tratado aqui será sempre ideal, ou seja, nãoviscoso, homogêneo e velocidade de escoamento constante em um determinado ponto em relação ao tempo (regime estacionário). O movimento de fluidos ideais Os fluidos ideais são: ... de fluxo estacionário (laminar) - em cada ponto a velocidade (vetorial) do fluido não muda com o tempo. ... Incompressíveis - a densidade é homogênea e constante = const. ... de escoamento não viscoso - a velocidade na interface de contacto com o contentor é a mesma que no interior do fluido. ... irrotacionais - cada elemento de volume não roda em torno dum seu eixo central. Escoamento rotacional ou turbulento. O escoamento turbulento é um escoamento irregular, caracterizado por regiões de pequenos vórtices. Como exemplo, o escoamento da água numa corrente fica turbulento nas regiões onde as rochas, ou outros obstáculos, estão no leito e contribuem para a formação dos rápidos encachoeirados O Escoamento se diz laminar ou estacionário se cada partícula do fluido segue uma trajetória definida e suave, e se as trajetórias das partículas não se cruzam. No escoamento laminar, portanto, a velocidade do fluido, em cada ponto, permanece constante com o tempo. Ex.: a água se movendo num rio calmo , de leito regular e sem obstáculos. ESCOAMENTO ESTÁCIONÁRIO Equação da continuidade A1v1 = A2v2 EQUAÇÃO DE BERNOULLI 2 2 dv dv 1 2 P dgh P dgh 1 1 2 2 2 2 Equação de Bernoulli EQUAÇÃO DE BERNOULLI 1 2 p v gy constante 2 Equação de Bernoulli afirma que o trabalho realizado pelo fluido das vizinhanças sobre uma unidade de volume de fluido é igual a soma da energia cinética e potencial ocorridas na unidade de volume durante o escoamento. Ou a equação de Bernoulli é a soma das pressões devido a diferença de velocidade e altura. Equação de Bernoulli Relação entre pressão, velocidade e altura no escoamento – Equação de Bernoulli. Aplicações: escoamento em sistemas de escoamento; voos de aeronaves; usinas hidroelétricas. SUSTENTAÇÃO DE AVIÕES As asas são construídas de forma a que o ar se mova mais depressa na parte de cima da asa, fazendo com que a pressão por cima da asa seja mais baixa Aplicações da equação de Bernoulli • Teorema de Torricelli v 2gh Tubo de Venturi • O Tubo de Venturi é um elemento medidor de vazão de diferencial de pressão, também chamado de medidor de vazão por obstrução de área. A diferença de pressão entre duas seções distintas do medidor é proporcional à vazão que escoa por ele. • Algumas das principais razões de usar elementos de obstrução para se medir vazão são as seguintes: • Podem ser usados para medir qualquer fluido. • Não há nenhum elemento mecânico imerso no escoamento. • Não há limite de vazão a ser medida, ou seja, a tubulação pode ter qualquer diâmetro Tubo de Venturi Tubo de Venturi v1 2 gh A1 A 2 2 1 Tubo de Pitot 2d M d .gh v d Tubo de Pitot - O Tubo de Pitot no avião serve para 2 Finalidades - Marcar a velocidade relativa ( Ve ocimetro ) entre a aeronave e o ar ( Chamado de Air Speed ) - Marcar a Altitude ou a Altura ( Altimetro ) com a qual a aeronave está sobrevoando . Em um carro de F1 o tubo de Pitot controla a pressão do ar, e pode diminuir, no caso de estar erradamente colocado, em cerca de 7 cavalos a potencia do motor FIM DA AULA