Apresentação do PowerPoint

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Microeconomia
Prof. Elisson de Andrade
[email protected]
DIVISÃO DIDÁTICA DA ECONOMIA
 Microeconomia: formação dos preços,
funcionamento do mercado, comportamento das
pessoas e empresas
 Macroeconomia: PIB, inflação, taxa de juros,
nível de emprego etc
Funcionamento do Mercado
TEORIA DA DEMANDA
Demanda
 É a quantidade de bens e serviços que o consumidor
DESEJA adquirir
 PERGUNTA PARA A CLASSE:
 O que influencia a demanda por um bem/serviço?
 Antes de responder, façamos um exercício prático mentalmente
Quando vai a um restaurante, o que influencia a sua escolha?
Demanda
 É a quantidade de bens e serviços que o consumidor
DESEJA adquirir
 PERGUNTA PARA A CLASSE:
 O que influencia a demanda por um bem/serviço?
 Preço do bem/serviço em questão
 Preço de bens/serviços substitutos
 Preço de bens/serviços complementares
 Renda do consumidor
 Suas preferências
Vamos estudar cada uma dessas
variáveis
Demanda e preço do bem/serviço
 Quando o preço do bem/serviço cai, o que tende
a acontecer com a demanda?
 SUBIR!!!!!!!
 Obs: todas as outras variáveis permanecendo
constantes
 Curva de demanda (Quantidade versus Preço)
CURVA DE DEMANDA
Demanda e preço de outros produtos
 Quando o preço de um bem/serviço
SUBSTITUTO cai, o que tende a acontecer com
a demanda do produto estudado?
 CAIR!!!!!!!
 Exemplos: manteiga/margarina; café/chá etc
Demanda e preço de outros produtos
 Quando o preço de um bem/serviço
COMPLEMENTAR cai, o que tende a acontecer
com a demanda do produto estudado?
 SUBIR!!!!!!!
 Exemplos: pão com manteiga etc
Demanda e Renda
 Em geral, quando a renda sobe, o que tende a
acontecer com o consumo de certo produto?
 SUBIR!!!!!!!
 Mas existem exceções:
 Já estar satisfeito com o consumo atual (saciado)
 Bens inferiores: são aqueles que diminuem sua demanda conforme a
renda aumenta (Ex: carne de segunda)
Demanda e Preferências
 Quanto mais gostamos de algo, mais tendemos a
demandar por ele
 As preferências são individuais
 Somos racionais?
 Influência do marketing e status social
Demanda individual => mercado
 Até aqui falamos de demandas individuais
 A soma de todas elas é denominada DEMANDA
DE MERCADO
TEORIA DA OFERTA
Oferta
 É a quantidade de bens e serviços que o produtor
DESEJA vender
 O que influencia a oferta por um bem/serviço?
 Preço dos bens/serviços a serem vendidos
 Custo de se produzir
 Preço de bens concorrentes
 Tecnologia
CURVA DE OFERTA
Equilíbrio de Mercado
Exemplo didático:
MERCADO DE AÇÕES
VER VÍDEO
O QUE É O TAL “MERCADO”?
Demanda
Oferta
 Desejos dos indivíduos
 Desejos das empresas de
 Influenciados por preço do
bem, dos substitutos e
complementares
 Renda e Preferências
 Soma desses desejos é a
CURVA DE DEMANDA
DE MERCADO




vender
Influenciados por preço do
bem e concorrentes
Custos de produção
Tecnologia
A soma desses desejos é a
CURVA DE OFERTA DE
MERCADO
EXEMPLOS PRÁTICOS SIMPLIFICADOS
EXEMPLO 1
- Governo anuncia que irá aumentar imposto da GASOLINA
Possíveis efeitos na
Demanda
Possíveis efeitos na
Oferta
 Preço do bem aumenta,
 No posto: aumento do
diminui-se a demanda
 Substituição por etanol
 Quando menor a renda,
maior o efeito sobre
demanda
 Preferências: etanol polui
menos; desempenho do
carro etc
pedido de etanol
 No posto: diminuição no
pedido de gasolina
 No posto: aumento nos
custos: quanto repassar no
preço?
EXEMPLO 2
- Roupas de inverno: chegada do verão
Possíveis efeitos na
Demanda
Possíveis efeitos na
Oferta
 Diminui a demanda
 Na loja: queda dos preços
 Renda sendo utilizada para
no mercado
 Na loja: liquidações
 Na loja: necessidade de
capital de giro (custos de
estoque)
compra de roupas de verão
 Preferências: não vê
necessidade de comprar;
roupas podem estar fora de
moda no inverno seguinte
etc
ESTRUTURAS DE MERCADOS
1. CONCORRÊNCIA PERFEITA
Características
Grande número de empresas
 Cada agente é pequeno em relação aos demais
 Ninguém, individualmente, dita preço
 Preço é totalmente definido pela OFERTA E
DEMANDA
Equilíbrio de Mercado
Produto Homogêneo
 Produto de um vendedor é exatamente o mesmo
de outro vendedor
 Commodity
 Tanto faz comprar de uma firma ou de outra
Outras características
 Livre mobilidade dos recursos (sem barreiras à
entrada ou saída)
 Empresas e consumidores possuem completo e
perfeito conhecimento sobre os preços
Conclusão preliminar
 Nenhum mercado, na prática, é perfeitamente
competitivo
 Mas essa teoria ajuda a compreender muitos casos
do mundo real
2. MONOPÓLIO
Características
Características
 Um único produtor (oposto à concorrência)
 Dita preços e quantidade a ser produzida
 Não é fácil encontrar monopólio puro
 Ruim para os consumidores
3. MONOPSÔNIO
Características
Características
 Um único COMPRADOR, com muitos
ofertantes
 Ex: fabricar componente de determinado modelo
de veículo específico
 Falta de poder de barganha para produtores, pois
é o comprador quem dita o preço
4. OLIGOPÓLIO
Características
Características
 É uma extensão do monopólio
 Ao invés de UM, são poucos vendedores e muitos
compradores
 Não “ditam” preço (a não ser na formação de
cartéis) e a ação de uma empresa influencia as
outras
5. OLIGOPSÔNIO
Características
Características
 É uma extensão do monopsônio
 Ao invés de UM, são poucos compradores e
muitos vendedores
 Vendedores possuem pouco poder de barganha
Palavras gregas
 Mono: único
 Oligo: poucos
 Psonio: compra
 Polens: vender
Oligopólio
(Poucos vendedores)
Monopólio
(um único vendedor)
Oligopsônio
(Poucos
Compradores)
Monopsônio
(um único
comprador)
Concorrência Perfeita
(muitos compradores
e vendedores)
SOMOS RACIONAIS AO DECIDIR O
QUE CONSUMIR?
Críticas à teoria neoclássica
Equilíbrio Concorrência Perfeita
Racionalidade
 Agentes tomam decisões ótimas
 Porém, falhamos nesse quesito
 As informações são limitadas
 Não processamos bem as informações
 Temos restrições (tempo/$) para obter todas as
informações
 Possuímos limitações cognitivas
Por que falhamos ao
decidir?
Por que decidimos mal
 Questões psicológicas (consumismo)
 Falta de Educação Financeira
 Complexidade das tomadas de decisão
 Não avaliamos bem os riscos
 Paradigmas financeiros nocivos
Exemplo de processo de
tomada de decisão
COMPRA DE UM CARRO
Uma decisão racional seria...
 Será que preciso trocar de carro?
 Avaliar qual limite POSSÍVEL de gasto
 Considerar diversos modelos disponíveis
 Levantar custos: seguro, IPVA, combustível
 Reais necessidades (potência motor, opcionais)
 Depreciação estimada de cada veículo
 etc
Mas sabemos que...
 A opinião de amigos e parentes conta muito
 A busca por status pode ser primordial
 A maneira como o vendedor conduz o processo
influencia no resultado final
 Olhamos se a parcela cabe no bolso
VIÉSES COGNITIVOS
Introdução
 Tomadas de decisões ruins podem advir:
 Do PROCESSO: não analisa bem os custos e
benefícios das alternativas
 Da nossa MENTE: nosso cérebro pode sabotar
nossas decisões
Heurísticas
 São atalhos que nossa mente usa para tomar
decisões
 Exemplos:
 Quanto mais nítido, mais próximo
 Se é barato, é porcaria
 Médico bom, usa roupa branca
Heurísticas
 Em grande parte das decisões, as heurísticas são
úteis (agilidade na decisão)
 Mas pode nos levar a erros de julgamento que
comprometem os resultados das decisões
 É isso que veremos adiante
Exercício 1 – primeiro uma metade da
classe irá fazer o exercício, e depois a
outra metade
VIÉS 1. Ancoragem
 Ao decidir, tendemos a nos ancorar em
informações previamente recebidas
 Partimos de um valor e ajustamos até chegar
numa decisão
 E isso pode ser ruim para tomar decisões
Exemplo de Ancoragem
 Vendedor inicia negociação com preço bem acima
do que deseja receber
 Depois dá um desconto e consumidor se sente
satisfeito
 Se o vendedor oferecer o preço JUSTO desde o
início, essa satisfação diminui muito
VIÉS 2. Status Quo
 Tendemos a nos aproximar de alternativas que
nos façam permanecer no estado atual
 Relutamos a MUDANÇAS
 Buscamos proteção contra os próprios atos, por
medo de errar
Exemplo de Status Quo
 Filho herda imóvel dos pais
 Pode vender para pagar dívidas, mas não o faz
 Contenta-se com o baixo aluguel recebido
 Vai adiando a decisão de venda com medo de
realizar um mau negócio
EXERCÍCIO 2
 Seu filho de 21 anos já cursou quase 3 anos de
uma faculdade particular. Falta,
aproximadamente, apenas um ano e meio para se
formar. Todavia, ele vem conversar com você
dizendo que quer desistir AGORA do curso e
prestar vestibular para outra área. Qual seria seu
conselho para ele?
VIÉS 3. Custos Irrecuperáveis
 Ocorre quando uma decisão é tomada de forma a
JUSTIFICAR uma decisão passada
 Mesmo que os argumentos anteriores não forem
válidos
 Não importa se perdemos tempo/$$$ no
passado. Como são custos irrecuperáveis,
deveriam ser IRRELEVANTES para a nova
tomada de decisão
Exemplo de Custos Irrecuperáveis
 Compra de uma ação na Bolsa e, quando o preço
cai, espera o tempo que for para recuperar o
valor investido
 Isso também vale para imóveis ou um negócio
próprio
VIÉS 4. Confirmação da Evidência
 Tendemos a considerar apenas informações que
reafirmem o que estamos querendo, previamente,
decidir
 Colhemos informações seletivas (o que queremos
ouvir/ler)
Exemplo de Confirmação da Evidência
 Está com o orçamento apertado e quer trocar de
carro
 Vai perder dinheiro na troca e assumir uma dívida
ainda maior
 Leva em consideração apenas as opiniões de quem
diz: “vai lá e troca esse carro velho”
ILUSÕES
EXERCÍCIO 3
VÍDEO – bola de basquete
ILUSÃO DA MEMÓRIA
 Tendemos a achar que lembramos de um evento
de forma mais vívida do que realmente ocorreu
 O que está em nossa memória não é exatamente a
realidade, mas uma RECRIAÇÃO dela
ILUSÃO DA CONFIANÇA
 Pensamos que temos qualidades superiores à
média e que os nossos erros são acidentais
 Em geral, pessoas menos hábeis tendem a ser
mais confiantes do que pessoas que são hábeis e
sabem de suas limitações
 Confiança não é sinônimo de capacidade
ILUSÃO DO SABER
 Pensamos que temos qualidades superiores à
média e que os nossos erros são acidentais
 Em geral, pessoas menos hábeis tendem a ser
mais confiantes do que pessoas que são hábeis e
sabem de suas limitações
 Confiança não é sinônimo de capacidade
SOMOS FACILMENTE
PERSUADIDOS
Gatilhos Mentais
O poder da persuasão
 Gatilhos mentais são técnicas que nos fazem dizer
SIM
 E em geral, enquanto consumidores, isso implica
em decidir MAL
 Decidimos com base em algumas regras mentais
que são usadas constantemente contra nós
1. RECIPROCIDADE
 Geralmente nos sentimos na obrigação de devolver ao outro
a forma como fomos tratados primeiro
 Se alguém nos faz um favor, sentimo-nos com o dever de
retribuir algum dia
 Se uma pessoa convida-lhe para seu casamento, fica a
sensação de que será preciso convidá-lo para o seu
 Logo, pessoas ficam propensas a dizer SIM para aqueles que
fizeram algo positivo primeiro
1. RECIPROCIDADE
 Em estudo feito em um restaurante, o simples fato de
oferecer UMA bala de brinde junto com a conta aumentou
em 3% as gorjetas
 Ao oferecerem DUAS balas, as gorjetas aumentaram 14%
 Mas quando usou a estratégia de dar UMA bala, para só
depois dizer: “para vocês, pessoas especiais, aqui vai uma bala
EXTRA”: as gorjetas aumentaram 23%
 Conclusão: não apenas o que a pessoa dá influencia, mas
COMO
2. ESCASSEZ
 Atribuímos mais valor a coisas que não podemos ter
 Pessoas querem o que os outros não tem
 Não adianta apenas falar dos BENEFÍCIOS do seu produto:
precisa dizer o quanto ele é ÚNICO e mostrar o que ele tem
a PERDER se não aceitarem sua proposta
3. AUTORIDADE
 Se um médico deixa seu diploma exposto na sala de consulta,
aumenta a chance de você seguir suas recomendações
 Antes de influenciar, você deve demonstrar à outra parte que
possui autoridade no assunto
 E o melhor: não precisa ser VOCÊ a dizer isso
 Um experimento aumentou 15% das vendas de um corretor
apenas com a tática da secretária dizer: “vou passar você ao
nosso melhor corretor, com 20 anos de experiência”
4. CONSISTÊNCIA
 Pessoas querem ser consistentes com algo que disseram
anteriormente
 Se você consegue que alguém faça um pequeno
comprometimento contigo hoje, será mais fácil de persuadilo no futuro
 Um simples: SIM, me interessaria em ver o produto,
aumenta sua chance de venda posterior
5. AFINIDADE
 Tendemos a dizer sim quando gostamos de alguém
 Mas o que nos faz gostar de alguém?
Pessoas similares a nós
2. Pessoas que nos cumprimentam
3. Pessoas que cooperam conosco
1.

Conversar com o cliente sobre questões que os aproximem
torna mais fácil a venda
6. CONSENSO
 Pessoas olham muito o comportamento dos OUTROS para
determinar o seu próprio
 Ao invés de apenas apontar os benefícios do nosso produto,
devemos mostrar como outras pessoas também o compram
 Especialmente PESSOAS SIMILARES A ELA
CONSIDERÃÇÕES FINAIS
Finalizando...
 Estamos longe de sermos racionais
 Falhamos no PROCESSO de decisão
 Nossa MENTE falha ao fazer julgamentos
 Precisamos nos acostumar a sermos mais ANALÍTICOS
do que INTUITIVOS quando assuntos importantes
estiverem em pauta
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