Slide 1 - Fundação Pró-Rim

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FUNDAÇÃO PRÓ-RIM
PARCERIA PARA TODA A VIDA
Como integrar as ações da
equipe multidisciplinar para
melhorar a adesão ao
tratamento???
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Adesão ao tratamento - estudos
Estudos demonstraram que menos de 25% dos pacientes em
diálise aderem à dieta e aos medicamentos prescritos.
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Hoover, 1989
87% dos pacientes atribuiu a não adesão às orientações sobre a
ingestão de fósforo e/ou ao uso adequado de quelantes como
responsável pelo insucesso do tratamento da hiperfosfatemia.
●
Nerbass et al, 2010
Em uma revisão sistemática, foi encontrada prevalência de não
adesão ao uso de quelantes de fósforo em 51% dos pacientes.
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Karamanidou C, 2008
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Adesão ao tratamento - estudos
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Não adesão à medicação no pós-Tx renal em estudo francês:
17% no terceiro mês e 37% no décimo segundo mês.
Couzi, et al, 2013
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59% de não adesão em estudo nacional (mensurada pela
dispensação de medicamento do sistemade saúde do RS).
Brahm, 2012
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Doença crônica → tratamento permanente → cultivo de
hábitos e atitudes que promovam a consciência para o
autocuidado.
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Aderir ao tratamento → imprescindível para o controle de
uma doença crônica e o sucesso da terapia proposta.
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O que é adesão ao tratamento??
●
Conceito tradicional → situação na qual o comportamento do
paciente corresponde às recomendações médicas, sendo avaliada
pelo comparecimento às consultas marcadas, obediência às
prescrições ou pelas mudanças de estilo de vida.
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Novo conceito → processo no qual os sujeitos envolvidos são
influenciados por vários fatores que determinam a sua
continuidade ou descontinuidade.
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Fatores que influenciam a adesão
1) Confiança na equipe
Atitudes como uso de linguagem popular, demonstração de
respeito pelas suas crenças e atendimento acolhedor,
desencadeiam um sentimento de confiança resultando em uma
melhoria da adesão terapêutica.
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Quando houver confiança, o indivíduo terá maior disposição
para dialogar sobre seus medos e sua visão de mundo, o que
facilitará na construção do vínculo profissional/paciente.
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Fatores que influenciam a adesão
2) Redes de apoio
A presença da família, de amigos e pessoas próximas, são
importantes no enfrentamento de dificuldades, encorajando-o a
seguir a terapia com confiança, esperança e ajuda a diluir a dor.
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Deve-se estimular o envolvimento da família, comprometendoos com o tratamento de seu familiar.
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Fatores que influenciam a adesão
3) Nível de escolaridade
Quanto mais baixo o nível de escolaridade, maior é a
probabilidade de abandono do tratamento. A complexidade da
terapêutica exige dos doentes habilidades cognitivas, muitas vezes,
não alcançadas pelos de menor nível cultural.
●
Independente do grau de instrução do paciente, a educação para
a saúde é de responsabilidade de cada integrante da equipe. O
processo educativo deve acontecer em todas as fases do
tratamento, de forma gradativa, contínua e interativa,
respeitando-se as características individuais.
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Fatores que influenciam a adesão
4) Aceitação da doença
A aceitação do tratamento está intimamente relacionada com a
aceitação da própria doença e não tanto com outros fatores.
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A aceitação da doença caracteriza-se pela forma singular de cada
indivíduo lidar com as situações críticas da vida e com o impacto
que estas provocam no seu cotidiano e nas suas relações.
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Depende de condições internas: manutenção da auto-imagem
positiva, mudanças no papel desempenhado na família, na
sociedade e no seu estilo de vida; e externas: participação e apoio
recebido da família e dos profissionais da saúde
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Fatores que influenciam a adesão
4) Aceitação da doença
“A aceitação dos aderentes, passa pela questão de ser um sujeito
ativo, responsável pelo seu tratamento. Uma atitude positiva de
lidar com a doença é suportar os efeitos colaterais do tratamento,
perguntando, informando-se, e com isso reaprendendo a viver,
dentro das condições impostas pela doença. A passividade diante
da doença é considerada uma característica dos não aderentes.”
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Fatores que influenciam a adesão
5) Efeitos colaterais da terapêutica
6) Falta de acesso aos medicamentos
7) Tratamento longo
8) Esquema terapêutico complexo
9) Ausência de sintomas
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Considerações finais
“As particularidades que condicionam a resposta ao tratamento de
cada paciente devem ser entendidas pelo profissional de saúde. O
profissional deve orientar, apontar caminhos e entender que a
não adesão ao tratamento não depende apenas da sua atuação
profissional.”
“O tratamento supervisionado, no qual o doente é acompanhado
com mais freqüência, tem sido sugerido como estratégia para
auxiliar na adesão terapêutica. Não deve ser visto apenas como
um controle da administração de medicamentos, mas como um
conjunto de ações que promovam um maior envolvimento entre
diversos profissionais, doentes e familiares.”
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Considerações finais
“Outra estratégia é o trabalho educativo por meio de grupos com
doentes crônicos, que tem como proposta compartilhar dúvidas,
angústias e receios, buscando alternativas que auxiliem na
superação das dificuldades, no enfrentamento e na adaptação do
estilo de vida à sua nova condição de saúde.”
“O cuidado deve superar as intervenções tradicionais, em uma
pareceria entre doente, família, equipes de saúde e comunidade.”
“É necessário ir além do conceito de adesão, no qual os
profissionais valorizem o ser humano, respeitando sua
singularidade, garantido o direito de decidir sobre a sua vida.”
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Apresentação das unidades de casos
de intervenção interdisciplinar que
tiveram como objetivo melhorar a
adesão ao tratamento
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Contribuições da equipe
Apresentação aos funcionários novos sobre as demais disciplinas
e educação continuada aos antigos.
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Não expor a discordância da conduta de outro profissional da
equipe diretamente ao paciente.
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Estimular o conhecimento para proporcionar maior segurança
nas informações que são repassadas aos pacientes.
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Contribuições da equipe
Participação na rede sócio assistencial do município visando a
integração do paciente/familiares em programas existentes, nos
CRAS-Centro de Referência de Assistência Social,como Geração de
Renda,Grupos de desenvolvimento pessoal,entre outros.
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O que mais???
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Contribuições da equipe
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