Depressão e Ansiedade

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DEPRESSÃO E ANSIEDADE
Sintomas e tratamentos mais utilizados
Gusttavo Ribeiro
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE:
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Síndrome do Pânico:
Sintomas: Recorrência de ataque de ansiedade de curta
duração. Sintomas físicos: taquicardia, falta de ar, tonturas
e sudorese. Alguns sujeitos desenvolvem também
“agorafobia”, que é o medo de passar mal em lugares
públicos onde não possam ser socorridos.
Tratamento: Medicamentos antidepressivos(Fluoxetina,
Paroxetina, Clomipramina, Imipramina) são eficazes para
controlar as crises. Para combater a “agorafobia”, é
necessária psiquiatria.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE:
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Fobias:
Sintomas: Crises de ansiedade desencadeadas por
situações específicas: andar de avião ou de elevador, dirigir,
ir a lugares altos, interagir com animais, e etc.
Tratamentos: A terapia do “enfrentamento”, da linha
cognitivo-comportamental, é considerada o tratamento
mais eficaz. Consiste em expor o sujeito, de forma gradual,
às situações que teme. Remédios devem ser ministrados
apenas em casos mais graves: quando a ansiedade traz
efeitos desagradáveis, como diarreia, ou quando a fobia que
o sujeito realize suas tarefas normais do dia-a-dia.
ANSIEDADE GENERALIZADA
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Sintomas: Expectativa, inquietude, dificuldade de
concentração, irritabilidade, tensão muscular, alteração do
sono – esses sintomas devem ser clinicamente
significativos, ou seja, a ponto de perturbar a vida social ou
profissional do sujeito.
Tratamento: Remédios antidepressivos (venlafaxina,
clomipramina e paroxetina). A psicoterapia pode ser um
poderoso recurso para ajudar o sujeito a identificar as
situações de ansiedade e lidar com elas.
TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO
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Sintomas: Obsessões são ideias, impulsos ou imagens que
se impõem de forma intrusiva à consciência, contra a
vontade do sujeito, causando sofrimento. Em geral são
associadas a agressão (medo de ferir ou causar um
acidente), contaminação (medo de tocar objetos),
dúvidas (se fechou ou não a porta ou o gás), ordem ou
conteúdo sexual. Por causa das obsessões, o sujeito em
geral elabora rituais (compulsões) e se torna escravo
delas.
Tratamento: Antidepressivos como Clomipramina,
Paroxetina, Fluvoxamina e Sertralina reduzem os sintomas
em 30% a 60%. O controlo do TOC, no entanto, só pode ser
obtido por meio de terapia. Com ela, o sujeito é treinado a
resistir às compulsões.
STRESS PÓS-TRAUMÁTICO
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Sintomas: O stress pós-traumático em geral é
desencadeado quando o sujeito passa por uma situação
estranha ao ciclo normal na vida: sequestro, violência
sexual, perda de parente de forma violenta, guerra,
catástrofes. Dificilmente é desencadeado por eventos como
separação conjugal ou morte de parente próximo por
doenças. As imagens da situação traumatizante voltam de
forma recorrente, gerando crises de ansiedade.
Tratamento: Combinação entre alguns antidepressivos e
terapia, na qual o sujeito aprende a lidar com o trauma.
TRANSTORNOS DE HUMOR
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Distimia:
Sintomas: É uma depressão leve e crônica. A “distimia” muitas
vezes é confundida com o mau humor. O quadro patológico se
caracteriza quando a visão negativa se torna incapacitante. Os
“distímicos” podem ter prejuízos importantes na área do trabalho
e do relacionamento, e cometem suicídio na mesma proporção dos
deprimidos graves.
Tratamento: Num primeiro momento, são ministrados
medicamentos antidepressivos, como Fluoxetina, Paroxetina,
Sertralina, Citalopram, Imipramina, Amitripilina, Nortriptilina,
Venlafaxina e Mirtazapina. A ideia é aliviar os sintomas e
controlar eventuais impulsos suicidas. Num segundo momento, é
recomendada a terapia para ajudar o sujeito a reconstruir sua
vida. Muitos “distímicos” se separam dos seus cônjuges ou perdem
o emprego – e a terapia é importante para a reinserção social.
DEPRESSÃO
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Sintomas: Além da tristeza, do desânimo e da dificuldade
em desfrutar atividades prazerosas, verificam-se lentidão
de raciocínio, dificuldade de concentração, perda de
memória e alterações no sono e no apetite. Nos casos mais
graves, aparecem ideias recorrentes de suicídio e delírios.
Tratamento: Um deprimido tem de tomar remédios (os
mesmos dos distímicos) para manter as crises sob
controle e minimizar o risco de suicídio. A terapia, nesse
caso, funciona como poderoso auxiliar para diminuir a
fragilidade psicológica do deprimido, equacionar seus
conflitos e reinseri-lo na sociedade.
TRANSTORNO BIPOLAR
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Sintomas: O sujeito alterna momentos de depressão e euforia.
Nas fases de tristeza, os sintomas são os mesmos da depressão.
Nas de euforia, o bipolar costuma apresentar alegria exagerada,
hipersexualidade, além de pensamentos fora da realidade.
Durante um crise, o sujeito pode ter, por exemplo, graves
prejuízos financeiros. O transtorno ataca principalmente
adolescentes e adultos jovens, e é incurável. Pode ser controlado,
mas os episódios aparecem várias vezes ao longo da vida.
Tratamento: Os remédios clássicos são os chamados
estabilizadores de humor. A primeira escolha continua sendo o
Lítio. Outras opções são Valproato, Carbamazepina e
Lamotrigina. A terapia é fundamental, pois os sujeitos têm muitos
prejuízos na vida social. Atualmente, terapias psicoeducacionais,
em que sujeitos e seus familiares são instruídos sobre o
transtorno, são consideradas altamente efetivas.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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Clínica de Psicologia:

Marisa Psicóloga: http://marisapsicologa.com.br/
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Palavras complementares:

Gusttavo Ribeiro – Estudante de psicologia

Abril de 2014.
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