Ministerio de Familia Curso de Aconselhamento Cristão Salvador Ementa Estuda os fundamentos teóricos seculares e cristãos da psicologia aplicada ao aconselhamento. Desenvolve princípios e técnicas básicas de aconselhamento para diversas fases etárias e para as várias necessidades humanas. Identifica e capacita preliminarmente indivíduos para o exercício do aconselhamento cristão. Metodologia, Recursos Didáticos e Avaliação As aulas serão expositivas com leitura complementar = 30 h/a. Projeção e uso da lousa. CD em Word. Monografia sobre um dos temas ou projeto de serviço/clínica/ ministério de aconselhamento com integração teoriaprática, num prazo de 90 dias. Conteúdo Programático Unidade 1 – A Necessidade e a Importância do Aconselhamento Unidade 2 – A Pessoa e a Tarefa do Conselheiro Cristão. Unidade 3 – Os Conceitos e Abordagens Psicológicas Básicas à Luz da Bíblia. Unidade 4 – Os Temas e Problemáticas mais Comuns no Aconselhamento. Unidade I A Necessidade e a Importância do Aconselhamento Cristão I Aspectos Psico-Emocionais da Depravação Total do Ser Humano Por que eu sou assim? Por que eu me sinto assim? Por que eu faço isto? Três Verdades: O homem é um ser criado à imagem de Deus O homem é um ser caído espiritual, moral e emocionalmente A obra de Cristo inclui restabelecer esta imagem tri-dimensional I Panorama da Prática do Aconselhamento na Bíblia Atitudes e Procedimentos consolar, exortar, corrigir etc. Sentimentos e Emoções medo, ira, ansiedade etc. Pessoas e Episódios Jesus, o Conselheiro, Natã e Davi etc. ____ Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo, instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria. Colossenses 3:16 I A Relação entre Teologia e Aconselhamento A Teologia influencia o Aconselhamento. “seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso” Romanos 3:4 1. 2. 3. 4. 5. A doutrina das Escrituras A doutrina da Responsabilidade Humana A doutrina de Deus A doutrina do Pecado A doutrina da Santificação Progressiva As Tarefas Práticas são o Modus Operandi do Aconselhamento Cristão I A Relação entre Teologia e Aconselhamento A Doutrina das Escrituras conduz o conselheiro, o aconselhado e o processo de aconselhamento a submeterem-se à autoridade absoluta das Escrituras. “A área do aconselhamento tem se divorciado da Palavra” Powlison “A palavra deve ser ministrada no aconselhamento com tanta prontidão quanto na pregação”. Adams I A Relação entre Teologia e Aconselhamento A Doutrina da Responsabilidade Humana conduz o homem a uma verdadeira, clara e objetiva avaliação de si mesmo. “O conselheiro bíblico oferece muito mais que um ouvido atento e palavras de conforto ou compreensão. Ele também conduz o aconselhado à compreensão bíblica de si mesmo e dos seu problemas, à luz de quem Cristo é. O conselheiro bíblico esforça-se desde o início para promover uma imersão do aconselhado na Palavra de Deus, de modo que aquilo que o aconselhado planeja alcançar com o aconselhamento seja cada vez mais condizente com o pleno bíblico. Desde o início do aconselhamento, ele é colocado sob a autoridade de Deus por meio das Escrituras”. Tripp I A Relação entre Teologia e Aconselhamento A Doutrina de Deus conduz o aconselhado a um encontro e a um relacionamento com Deus. “A fé cristã é capaz de fazer a grande síntese, unindo o todo da vida: o corpo em sua dimensão física, relacionamentos, pensamentos, sofrimento, emoções...”. Powlison “Homem algum pode fazer um exame de si mesmo sem ter que imediatamente se voltar para a contemplação do Deus em quem ele vive e se move” Calvino I A Relação entre Teologia e Aconselhamento A Doutrina do Pecado conduz o aconselhado a repensar a maneira de compreensão dos seus problemas. “A mensagem errada e o método errado têm controlado o aconselhamento. A abordagem bíblica de mudança não é supesticiosa nem pietista, nem moralista nem demonista”. Powlison I A Relação entre Teologia e Aconselhamento A Doutrina da Santificação Progressiva conduz o aconselhado a interagir com outros no processo de aconselhamento. “Esta vida, portanto, não é retidão, mas crescimento em retidão, não é saúde, é cura, não é ser, é se tornar, não é descanso, mas exercício. Ainda não somos o que viremos a ser, mas estamos crescendo nessa direção; o processo ainda não está concluído, mas em andamento; este não é o fim, mas o caminho. Nem tudo já refulge em glória, mas tudo está sendo purificado” Martinho Lutero A Dimensão Sobrenatural do Aconselhamento I 1. A obra do diabo é matar, roubar e destruir. 2. O ser humano é o principal alvo do diabo. 3. O diabo utiliza-se de: • Uma cultura caída – o mundo. • Uma natureza caída – a carne. 4. O diabo provoca ou aproveita-se de circunstâncias humanas. 5. O diabo não tem poder absoluto. O Senhor reina! Unidade II A Pessoa e a Tarefa do Conselheiro Cristão Quem pode ser Conselheiro? Formação e Ética II 1. O Aconselhamento é função exercida prioritariamente por pastores, mas nem todo “pastor” é pastor e portanto, é conselheiro. 2. O Aconselhamento pode ser exercido por membros, preferencialmente profissionais, estudantes ou estagiários de Psicologia ou Psiquiatria, sob a supervisão espiritual de pastor. 3. Situações Críticas: • envolvimento emocional – contra-transferência. • quebra da privacidade do aconselhado. • manipulação e abuso emocional, sexual ou físico. Você está bem preparado? II 1. Faça uma avaliação das suas próprias atitudes e da sua própria vida. • Em relação aos seus próprios problemas. • Em relação à pessoa com quem vai trabalhar. “O fator mais singular e significativo que afeta o meu ministério de aconselhamento é a qualidade da minha fé em Deus, assim como o arrependimento e a obediência”. Powlison II Você está bem preparado? 2. Leia e estude a Bíblia “Porque à semelhança daqueles a quem ministro, eu também necessito de uma mudança radical de mente. Quando eu estou pensando corretamente, o aconselhamento floresce e dá frutos bons”. Powlison II Você está bem preparado? 3. Invista tempo para pensar seriamente nas pessoas que vai aconselhar. • Revisão dos encontros anteriores. • Anotações detalhadas durante ou após o encontro. • Procure entender as “questões críticas”. II Você está bem preparado? 4. Ore por si mesmo e pelas pessoas, pedindo que Deus atue. • Dando convicção de verdade ao aconselhado. • Dando sabedoria, clareza, coragem, ouvido diligente, amor e graça, honestidade e praticidade, paciência ao conselheiro. II Você está bem preparado? 5. Esboce um plano de ação para o encontro de aconselhamento. • Geral e específico, sistemático e flexível ao mesmo tempo. Atenção: O ser humano é imprevisível !!! II Você está bem preparado? 6. Faça uma revisão freqüente dos princípios básicos de aconselhamento que orientam seu ministério. • Há esperança! Deus está no controle. • O problema está lá dentro no coração da pessoa. • Ame. Conheça. Fale. Faça. • Qual é a questão específica? • Pequenas mudanças são bem vindas. • Nada de mágica, nem técnica, nem cura garantida. II Você está bem preparado? 7. Faça coisas que lhe dispõem para a tarefa ministerial. • Como é estar no lugar do outro? • “Aconselhar Pessoas com problemas e não problemas nas pessoas”. Powlison • A vida é mais abrangente do que o problema sendo tratado. A vida é bela! II Você está bem preparado? 8. Verifique se está cumprindo o que você prometeu. • A credibilidade do conselheiro é fundamental para o bom andamento do aconselhamento. • Pontos importantes: • Pontualidade e Assiduidade. • Bom trato e Boa apresentação. • Atenção e Respeito. II Uma Proposta Multidisciplinar Medicina, Terapia e Bíblia Espiritualidade Libertação Bíblia Medicina Medicação DSM-IV Aconselhamento Psicologia Terapia Testes II 1. Criando uma Clínica ou Ministério de Aconselhamento Uma “clínica” ou “ministério” de Aconselhamento deve ser divulgado como um serviço religioso e não profissional, equivalente ao confessionário católico. 2. Um ministério independente de Aconselhamento deve ter um corpo de referência profissional por estar mais suscetível à fiscalização de CRPs. 3. A cobrança de honorários ou o estabelecimento de vínculo financeiro é totalmente errado e pode acarretar conseqüências graves. 4. É recomendável a documentação de autorização dos aconselhados ou responsáveis legais para a realização de testes e procedimentos, bem como o estabelecimento de garantia contra eventuais ações legais. II Limites do Aconselhamento e Relação com Entidades Entidades Representativas: • Conselho Regional de Psicologia - CRP • Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos – CPPR Questões Principais: • Exercício ilegal da profissão • Discriminação contra homossexuais com tentativa de cura ou mudança da opção sexual. • Liberdade de Expressão e de Religião Unidade III Os Conceitos e Abordagens Psicológicas à luz da Bíblia III A Psicanálise Freudiana e Pós-Freudiana “Amando-o ou odiando-o, não se pode deixar de admitir que Sigmund Freud influenciou a cultura ocidental” Myers Fatos da Vida de Freud: • Formação em Medicina (Universidade de Viena) • Escreveu “A Interpretação dos Sonhos” (1900) inaugurando a Psicanálise, a primeira teoria abrangente sobre a personalidade humana. III A Psicanálise Freudiana e Pós-Freudiana Idéias Básicas: • A personalidade humana deriva de um conflito entre nossos impulsos biológicos, agressivos, que procuram o prazer, e as restrições sociais a eles. Freud chama estes impulsos de “pulsões”, sendo um de vida (“eros”) e outro de morte (“tanatos”). • Os “mecanismos de defesa” protegem o ego da ansiedade entre o prazer e o dever. Alguns são: repressão, regressão, formação reativa, projeção, transferência, racionalização. III A Psicanálise Freudiana e Pós-Freudiana • O conflito se concentra em 3 sistemas interativos: • id – opera sob o princípio do prazer; se não for contido pela realidade, procura a gratificação. • ego – opera sob o princípio da realidade; que procura gratificar os impulsos do id de maneiras realistas. Contém nossas percepções, pensamentos, julgamentos e lembranças parcialmente consciente. É a personalidade executiva. • superego – o superego é uma voz da consciência que força o ego a considerar não apenas o real, mas também o ideal. Seu foco exclusivo é como devemos nos comportar, empenhando-se pela perfeição, julgando ações e produzindo sentimentos positivos de orgulho e negativos de culpa. III A Psicanálise Freudiana e Pós-Freudiana • A personalidade se forma em fases psico-sexuais nos primeiros anos de vida: • oral (0-18 meses) – prazer na boca (sugar, morder) • anal (18-36 meses) – prazer na eliminação (defecação, micção) – lida com demandas de controle. • fálico (3-6 anos) – prazer na genitália – lida com sentimentos sexuais incestuosos: complexo de Édipo e complexo de Electra. • latência (6-puberdade) – sentimentos sexuais latentes. • genital (puberdade em diante) – maturação sexual. III A Psicanálise Freudiana e Pós-Freudiana O Iceberg dos 3 sistemas interativos: Mente Consciente Mente Inconsciente Ego Superego Id III A Psicanálise Freudiana e Pós-Freudiana Descendentes e Dissidentes de Freud: 1. Adler e Horney – tensões sociais e não sexuais – complexo de inferioridade. 2. Jung – inconsciente coletivo ______ Avaliação da Psicanálise: 1. Questiona-se a cientificidade da teoria. 2. Focaliza na vida sexual – unidimensionalidade. 3. Percebe a religião como repressora. III A Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) • É uma das perspectivas humanistas, cujos principais expoentes é Rogers e Maslow, opostos ao negativismo de Freud. • Pessoas saudáveis empenham-se no sentido da autodeterminação e da autorealização. III A Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) Maslow propôs uma hierarquia de necessidades em cujo topo estaria a auto-realização e em cuja base estariam as necessidades básicas de sobrevivência. Necessidades de Auto-Realização atingir potencial singular e pleno Necessidades de Estima reconhecimento e respeito de outros Necessidades de Afiliação e Amor amar e ser amado, pertencer e ser aceito Necessidades de Segurança segurança, estabilidade, ordem e previsibilidade Necessidades Fisiológicas fome, sede III A Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) • Rogers propôs que crescemos pela “consideração positiva incondicional” ou simplesmente, aceitação, bem como pela autenticidade e a empatia. • Para ambos, o aspecto central da personalidade é o autoconceito, que proporciona uma auto-estima positiva. ______ Avaliação da ACP: 1. É reducionista vendo o homem como essencialmente bom. 2. Tendenciona ao individualismo e ao otimismo ingênuo. 3. Conceitos vagos e subjetivos. III A Abordagem Social-Cognitivista 1. Aplica princípios de aprendizagem, pensamento e influência social. 2. Aprendemos através do condicionamento ou da observação de outros. Determinismo recíproco proposto por Bandura: “o comportamento, fatores pessoais internos e influências ambientais, tudo opera como determinantes interligados um do outro”. 3. Enfatizam também a importância dos processos mentais: o que pensamos sobre a nossa situação afeta nosso comportamento. III • • A Abordagem Social-Cognitivista Três formas de interação pessoa-ambiente: • pessoas diferentes escolhem ambientes diferentes. • personalidades moldam a maneira como interpretamos e reagimos aos eventos. • personalidades ajudam a criar situações a que reagimos. O controle pessoal – é a capacidade de nos ver controlando o ambiente (otimismo) ou sendo controlado por ele (pessimismo – desamparo adquirido – resignação passiva). Avaliação da Social-Cognitivista. Focaliza a situação exageradamente, subestimando a dimensão interna do ser humano (emoções e motivações) III Resumo: 1. Cada perspectiva pode nos ensinar alguma coisa: • A psicanalítica – inconsciente e aspectos irracionais da natureza humana. • Humanista/ACP – senso do eu e o potencial para a auto-realização. • Social-cognitiva – a importância do contexto. _____ A natureza é sempre mais sutil, mais intrincada e mais elegante do que somos capazes de imaginar” Sagan. “Homem algum pode fazer um exame de si mesmo sem ter que imediatamente se voltar para a contemplação do Deus em quem vive e se move”. Calvino III Integracionismo: Bíblia e Psicologia 1. O integracionismo é a tentativa de casar a psicologia secular e o cristianismo. 2. Segundo Powlison, a psicologia com seus pressupostos seculares e anti-bíblicos tem pouca ou quase nenhuma valia para o Conselheiro Cristão. 3. Para ele, “o pensamento integracionista entrou nas igrejas evangélicas por meio dos movimentos de cura interior”. III Propostas Cristãs: Jay Adams e Proposta Noutética 1. O pecado, em todas as suas dimensões, é evidentemente o problema com que o conselheiro cristão se vê a braços. A confrontação noutética=mental, conceitual é a ferramenta. 2. Os estilos (pecados e aversões) são peculiaridades do indivíduo. O trabalho do conselheiro consiste em descobrir esses temas abaixo das individualidades. 3. A psicologia pode ser um “acessório útil” para ilustração, para preencher com dados específicos as generalizações e para desafiar as interpretações errôneas das Escrituras. III Propostas Cristãs: Larry Crabb 1. A motivação humana pressupõe necessidades ou anseios por amor e por realizações significativas. Exigências idólatras e estratégicas de vida pecaminosa são reações secundárias e compensações, maneiras erradas de buscar o suprimento dessas necessidades. 2. A exegese das Escrituras é reconhecidamente o ponto de partida. As categorias bíblicas são suficientes para responder às perguntas do conselheiro. 3. A psique subsiste em 4 circulos: emocional, volitivo, racional e pessoal. III Propostas Cristãs: Cura Interior 1. A idéia de que o homem é emocionalmente doente e precisa ser curado é biblicamente válida. 2. A idéia de que o homem é curado emocionalmente por meios que independem de sua participação e vontade não é bíblica. 3. O uso de instrumentos semelhantes a práticas místicas ou esotéricas é perigoso, ineficaz e anti-bíblico. 4. A teologia da cura interior pode desprezar a doutrina da suficiência da obra de Cristo no Calvário e sub-estima a doutrina da Santificação Progressiva. 5. O uso de pessoas leigas em sessões de terapia individual ou de grupo é extremamente arriscada e não pode ser minimizada sob qualquer pretexto espiritual ou religioso. Unidade IV Os Temas e Problemáticas mais Comuns no Aconselhamento A Sexualidade Humana e IV suas Diversas Facetas Como a Identidade Sexual é formada: 1. Teoria da Aprendizagem Social – observação e imitação, recompensa e punição. 2. Teoria do Gênero – o sexo torna-se uma lente que determina o pensamento organizado por sexo e comportamento tipificado por sexo. 3. Psicanalítica – a identificação com o pai ou a mãe. A Sexualidade Humana e IV suas Diversas Facetas Como os Papéis Sexuais são formados: 1. Evolução – homem (agressividade – propósito reprodutor) e mulher (habilidades interpessoais – objetivos reprodutores) 2. Cultura – variação por cultura e por época. A Sexualidade Humana e IV suas Diversas Facetas Hormônios e Comportamento Sexual: 1. Hormônios controlam o Desenvolvimento Sexual – características físicas 2. Hormônios ativam o Comportamento Sexual – sincronização do sexo e da fertilidade. 3. O Sexo depende de estímulos externos além de fatores internos (hormônios) – estímulos sensórios e a imaginação. A Sexualidade Humana e IV suas Diversas Facetas A Psicologia do Sexo: 1. Distúrbios Sexuais – são problemas que sistematicamente prejudicam o funcionamento sexual, envolvendo motivação e desempenho sexual. 2. Orientação Sexual – a persistente atenção por representantes de determinado sexo. “O relacionamento entre homens e mulheres deve ser caracterizado não por um comportamento protetor ou por exploração, mas por amor, parceria e confiança”. Parlamento das Religiões do Mundo IV Aconselhamento de Homossexuais Observações Importantes: 1. O homossexualismo sobrevive, enquanto o heterossexualismo prevalece em todas as culturas e épocas, independentemente da atitude em relação ao homossexualismo. As estatísticas mais acuradas apontam 3 a 4% de homossexuais na Europa e EUA. 2. O homossexualismo, que a maioria dos psicólogos considera não poder ser deliberadamente mudada, pode levar ao celibato, a uma opção por sexo promíscuo ou a um relacionamento amoroso sério e prolongado. IV Aconselhamento de Homossexuais 3. As possíveis causas psicológicas do homossexualismo são: • Relacionamento da criança com os pais, como uma mãe dominadora e um pai omisso ou uma mãe possessiva e um pai hostil. • Ódio ou medo de pessoas do sexo oposto. • Níveis hormonais. • Abuso sexual ou sedução de crianças por homossexuais adultos. Atenção: Não há evidências científicas ou estatísticas que comprovem nenhuma destas hipóteses. IV 4. Aconselhamento de Homossexuais A maioria dos psicólogos considera hoje que o homossexualismo não é doença ou crime sexual. A American Psychiatric Associationa tirou o homossexualismo da lista de doenças mentais em 1973. IV Aconselhamento de Homossexuais Princípios Norteadores: 1. O homossexual é um ser humano como outro qualquer, portanto tem dignidade intrínseca por conta da imagem de Deus. A homofobia é condenável. Humildade, respeito, amor e aceitação do ser humano são necessários. 2. O homossexualismo não é algo mais sério ou mais grave do que outros problemas ou inadequações possíveis da sexualidade humana. IV Aconselhamento de Homossexuais 3. O homossexual pode ter razões diversas para buscar o aconselhamento, que vão desde a busca por entender o que acontece com sua sexualidade até a busca de ajuda para mudar sua condição. 4. O homossexual articulado trabalha com pressupostos epistemológicos diferentes dos seus. Exemplo: para você, pecado é desobedecer a Deus, enquanto pode ser prejudicar alguém para o homossexual. IV 5. Aconselhamento de Homossexuais A lógica homossexual defende que: • existe uma orientação homossexual que não é tratada nas Escrituras • as proibições não se aplicam aos casamentos homossexuais. • uma identidade sexual culturalmente normal. IV Aconselhamento de Homossexuais Argumentos e Refutações Bíblicas: 1. A autoridade das Escrituras deve ser inegociável. A Bíblia é consistente em suas proibições contra o homossexualismo (Lv.18:22/20:13/Jz.19:22,23/ Rom.1:26,27/I Cor.6:9,10/I Tim.1:9,10/Jd.1:7). 2. Não há base médica, psicológica ou bíblica para a idéia de uma orientação ou identidade homossexual. IV Aconselhamento de Homossexuais 3. Algo “culturalmente normal” não é “natural” e mesmo que fosse não significa que é “moralmente correto”, pois a natureza humana é corrupta. 4. O “casamento homossexual” não é legítimo simplesmente porque envolve respeito, confiança e amor. Algumas relações heterossexuais também podem ser amorosas, respeitosas etc. e mesmo assim não serem legítimas. Aconselhamento de Homossexuais IV Um Entendimento Comum e Errôneo sobre o Desenvolvimento do Homossexualismo Causa Primária Causa Secundária Genética Pecado Problemas de relacionamento c/ pais-adultos Baixa auto-estima Outros fatores Resposta Pensamenos Homossexuais Atos Homossexuais IV Aconselhamento de Homossexuais A Perspectiva Bíblica sobre o Desenvolvimento do Homossexualismo Causa Suficiente Coração pecaminoso Mateus 7:21-23 “de dentro, do coração dos homens é que procedem...” Possíveis Influências Necessárias Genética Colegas Família Abuso sexual Outras influências Prática Pecaminosa Pensamenos Homossexuais Atos Homossexuais IV Aconselhamento de Homossexuais O Procedimento do Aconselhamento • O homossexualismo não cede fácil, nem rapidamente. • É preciso ministrar simultânea e equilibradamente dois temas: o conhecimento de nós mesmos e o conhecimento de Deus, que identifiquem e destronem ídolos do coração. • É preciso ouvir com amor e disposição de ajudar. IV Aconselhamento de Homossexuais 4. Perguntas críticas: • Como a pessoa encara sua luta com o homossexualismo? • Quais as circunstâncias que moldaram a expressão atual de homossexualismo? • De que forma a pessoa foi prejudicada em relacionamentos? • O quanto tem sido doloroso para ele manter um estilo de vida homossexual? IV Aconselhamento de Homossexuais 5. Mais Perguntas críticas: • A pessoa tem perguntas a respeito de orientação homossexual? • Ela tem a impressão de que está sempre mais interessada em relacionamentos com pessoas do mesmo sexo? • Que expectativas há de mudança? Qual é o alvo? • Quanto tempo é necessário? IV Aconselhamento de Pessoas Abusadas Sexualmente 1. O abuso sexual, incluindo o estupro, é uma das maiores violências que podem ser cometidas contra a pessoa humana, especialmente se for criança ou jovem, caracterizando-se pela imposição emocional e física. 2. O abuso sexual torna-se ainda mais traumático quando praticado por alguém ligada afetivamente à pessoa abusada, o que é freqüente. 3. O abuso sexual é um crime (aspecto legal) psicopatologia (aspecto psicológico) e um pecado (aspecto espiritual). IV Aconselhamento de Pessoas Abusadas Sexualmente 4. O abuso sexual é cometido por pessoas que desenvolveram psicopatologias relacionadas à identidade sexual, com causas diversas que incluem: • Abuso sofrido no período da formação da personalidade. • Emoções agressivas mal resolvidas e sexualmente mal direcionadas. • Sentimentos de inferioridade e desajuste ou inadequação social. 5. O abusador é normalmente alguém tímido, com sinais perceptíveis de ansiedade e fixação, mas é impossível traçar um perfil geral dele. IV Aconselhamento de Pessoas Abusadas Sexualmente Como ajudar alguém que foi Abusado: 1. Descaracterizar qualquer noção de culpa pessoal por ter sido abusado. 2. Desistir da tentativa de apresentar explicações ou atenuantes para a situação. 3. Reafirmar o valor pessoal do abusado aos olhos de Deus e da sociedade. 4. Enfatizar a necessidade do perdão terapêutico. 5. Focalizar na perspectiva futura, ressaltando sentimentos de esperança e restauração. IV Aconselhamento Pré-Nupcial e de Casais 1. O casamento é uma benção divina para todo o gênero humano, mas o celibato também pode ser uma vocação (Mt. 19:11-12/I Cor.7:1-9,17-40) 2. O casamento é o ambiente e a relação propícia para o desenvolvimento da intimidade entre pessoas de sexos diferentes, visando a satisfação e a procriação. 3. O casamento é essencialmente um desafio de pessoas caídas de cumprir o ideal divino pré-queda. O conflito faz parte do casamento e deve ser vivido à luz do amor, confiança e fidelidade. IV Aconselhamento Pré-Nupcial e de Casais 4. Há cinco aspectos cruciais no casamento que devem ser tratados antes e durante o casamento: • A vida sexual do casal – paixão e atração física. • A vida financeira e profissional do casal – equilíbrio e compromisso pelo bem comum. • A relação de cada cônjuge com a família do outro – honrar as origens, preservando o relacionamento. • Os valores e o modo de criação de filhos – concordância sobre um estilo coerente com papéis definidos. • A vida espiritual e religiosa do casal – concordância mínima sobre valores e práticas. IV Aconselhamento Pré-Nupcial e de Casais 5. O casamento envolve renúncia individual e compromisso com o outro, ao mesmo tempo que se preservam as individualidades mínimas de cada um. 6. A dinâmica da maior parte dos conflitos passa pela sensação real ou imaginária de que na sociedade do casamento alguém está usufruindo mais do que contribuindo (assimetria conjugal). 7. A possibilidade do divórcio tem sido perniciosa em muitos sentidos por descaracterizar a sacralidade do matrimônio, mas pode tornar-se uma válvula de escape em situações extremas segundo critérios bíblicos (Mt. 19:1-9/I Cor. 7:10,11,39/Rom 7:2,3) IV Aconselhamento Pré-Nupcial e de Casais Como ajudar pessoas a decidir se devem se casar: 1. Ambos são espirituais? (II Coríntios 6:14-16) • O casamento é que vai lhe fazer feliz, dar identidade ou propósito? • Você traz marcas ou feridas abertas e não tratadas de relacionamentos anteriores? • Você sabe e pratica a resolução de problemas biblicamente? • Em que aspectos, você tem consciência de que precisa mudar? • Há uma prática de oração/diálogo já existente entre vocês? IV Aconselhamento Pré-Nupcial e de Casais 2. Vocês têm o mesmos alvos e objetivos na vida? (Am. 3:3) • Há compatibilidade profissional entre vocês? • Há ideais e valores em comum? • Há concordância de como vocês querem estar daqui a 5, 10, 10 anos à frente? 3. Vocês estão dispostos “a deixar e se unir? • Há disposição para romper laços emocionais e financeiros com os pais? • Há disposição para romper laços existenciais com o estilo de vida de solteiro e com amigos, se necessário? IV Aconselhamento Pré-Nupcial e de Casais 3. Vocês estão dispostos a deixar e se unir? (Continuação) • Há disposição para estabelecer expectativas materiais e financeiras em comum? • Qual o nível de envolvimento que vocês desejam ter com a igreja local? • Vocês concordam nos pontos de vista teológicos básicos? • Vocês concordam sobre os papéis bíblicos do homem e da mulher no casamento? • Vocês concordam com o número de filhos e a maneira de educá-los? • Vocês já definiram como será e qual será a freqüência do relacionamento com as famílias originais de vocês? IV Aconselhamento Pré-Nupcial e de Casais 4. O que as pessoas que lhes conhecem bem pensam acerca do seu relacionamento? (Prov. 15:22) 5. Vocês têm consciência de que casamento é um compromisso perpétuo e uma aliança para ser construída a cada dia? IV Aconselhamento Pré-Nupcial e de Casais Como ajudar um casal: 1. Partir do pressuposto que em todo relacionamento, ambos são responsáveis pelo sucesso/fracasso. 2. Manter uma posição/prática de isenção, mas não de indiferença. Orar por/com eles é fundamental. 3. Estabelecer um plano de ação com objetivo e metas para o aconselhamento. 4. Envolver dimensões e elementos como filhos, futuro profissional, igreja etc. apenas quando for necessário e nunca como causa primária para a resolução/reconciliação. IV Aconselhamento Pré-Nupcial e de Casais Como ajudar um casal: 5. Incentive o diálogo mediado por você. 6. Incentive o auto-conhecimento através de questionários etc. 7. Identifique quais são as raízes e os nós do relacionamento. 8. Incentive a projeção do futuro em busca de trazer esperança. 9. Ministre a Palavra. Aconselhamento em Situações IV de Crise, Doença e Luto 1. Há uma vulnerabilidade explícita em momentos de perda, portanto o aconselhamento é necessário e estratégico nesses momentos. 2. A perda é um fato comum e inescapável a todo ser humano, mas as pessoas reagem de maneira diferente, dependendo da personalidade e das circunstâncias. 3. O aconselhamento na perda nem pode exaltar a dor e o sofrimento, nem ignorá-los. Aconselhamento em Situações IV de Crise, Doença e Luto 4. Os sentimentos mais comuns na perda são raiva, solidão, confusão, mágoa, fragilidade e impotência, frustração, negação etc. 5. Talvez a maior armadilha na perda é tentar encontrar as razões e os motivos para o sofrimento. Aconselhamento em Situações IV de Crise, Doença e Luto Como ajudar pessoas em situação de perda: 1. Expresse empatia e sincera compaixão. 2. Contrabalançe o sofrimento. Fazer ver além da dor. 3. Relembrar situações de perda na própria vida e na de outros pode ajudar. 4. Estimule a expressão da dor em palavras e choro. 5. Estimule a fé na presença e no amor de Deus, mesmo que Ele pareça ausente ou culpado pela dor. 6. Estimule a reflexão sobre o propósito e não a causa do sofrimento. 7. Se for o caso, estabeleça responsabilidades de outros. IV A Personalidade: Transtornos, Desvios Comportamentais e Patologias. 1. Onde devemos traçar o limite entre normalidade e anormalidade? 2. Como devemos • Definir • Compreender • Classificar • Ajudar pessoas com distúrbios psicológicos? IV A Personalidade: Transtornos, Desvios Comportamentais e Patologias. 1. Comportamento psicologicamente perturbado é um comportamento atípico, conturbado, desajustado e injustificado. 2. A Perspectiva Médica trata de doença mental ou psicopatologia que precisa ser diagnosticada com base em seus sintomas e curada por meio de terapia que pode incluir tratamento num hospital psiquiátrico. Alguns exemplos são demência, esquizofrênia e alguns estados depressivos. IV A Personalidade: Transtornos, Desvios Comportamentais e Patologias. 3. A Perspectiva Biopsicossocial sustenta que todo comportamento normal ou perturbado deriva da interação de natureza (fatores genéticos e fisiológicos) e criação (experiências passadas e presentes). Biológicos evolução, gens, estrutura e química do cérebro Socioculturais papéis, expectativas, definição de normalidade e distúrbio Psicológicos estresse, trauma, desamparo adquirido, percepções e memória IV A Personalidade: Transtornos, Desvios Comportamentais e Patologias. 4. A psicologia classifica com o fim de descrever um distúrbio, prever o seu curso futuro, seguir um tratamento adequado e estimular a pesquisa de suas causas. O esquema usado é o do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disordes, da American Psychiatric Association (DSM-IV). 5. O DSM-IV classifica 230 distúrbios em 17 categorias, de um modo geral como: • Distúrbios neuróticos – aflitivos, mas que permitem o pensamento racional e o desempenho social. • Distúrbios psicóticos – mais sérios e debilitantes. IV A Personalidade: Transtornos, Desvios Comportamentais e Patologias. 1. Distúrbios de Ansiedade - a ansiedade que até certo ponto é normal, torna-se incapacitante quando as pessoas • tornam-se tensas de uma maneira inexplicável e incontrolável (a ansiedade generalizada), • sentem um medo irracional de alguma coisa (fobia) • são perturbadas por pensamentos e ações repetitivas (transtorno obsessivo-compulsivo) IV A Personalidade: Transtornos, Desvios Comportamentais e Patologias. Ansiedade Generalizada 1. Os sintomas são tensão e nervosismo exagerados, preocupação infundada com perigos imagináveis, excitação do sistema nervoso autônomo (coração disparado, mãos suadas, cólicas estomacais ou sonolência). 2. A Sindrome do Pânico é um ataque de pânico episódico, quando os sintomas são exarcebados ainda mais. IV A Personalidade: Transtornos, Desvios Comportamentais e Patologias. Fobias As fobias focalizam a ansiedade em algum objeto, atividade ou situação específica, sendo um medo irracional que afeta o comportamento. Transtorno Obsessivo-Compulsivo Comportamento persistentes que interfere com a maneira como se vive causando aflição IV A Personalidade: Transtornos, Desvios Comportamentais e Patologias. 2. Distúrbios Disassociativos - são os distúrbios nos quais a percepção consciente se torna disassociada, separada de memórias, pensamentos e sentimentos anteriores. • Alguns exemplos são a amnésia disassociativa, a fuga disassociativa e a disassociação da identidade (dupla personalidade) IV A Personalidade: Transtornos, Desvios Comportamentais e Patologias. 3. Distúrbios de Ânimo – • Distúrbio depressivo profundo – experiência de desespero e apatia profundos por um período mais longo, porém não permanente. • Distúrbio Bipolar (distúrbio maníacodepressivo) - alternância entre a depressão e a mania, um estado superexcitado e hiperativo IV A Personalidade: Transtornos, Desvios Comportamentais e Patologias. 4. Esquizofrênia – é um distúrbio psicótico em que uma pessoa perde o contato com a realidade, experimentando idéias bastante irracionais ou percepções distorcidas IV A Personalidade: Transtornos, Desvios Comportamentais e Patologias. Distúrbios de Personalidade 1. Personalidade Histriônica – emoções superficiais para atrair a atenção. 2. Personalidade Narcisista – exagero da própria importância com fantasias de sucesso. 3. Personalidade Limítrofe – identidade, relacionamentos e emoções instáveis. 4. Personalidade anti-social (sociopatia ou psicopatia) – comportamento agressivo, sexual descontrolado etc. IV Indicações 1. O tratamento adequado de quadros psicológicos anormais deve ser conduzido exclusivamente por profissionais médicos ou psicólogos. 2. O papel do conselheiro cristão pode ser de apoio ao paciente e família. Transtornos Alimentares: IV Obesidade, Bulimia e Anorexia 1. Uma das obsessões mais notáveis na nossa cultura é a busca da saúde e da beleza física. 2. Um dos aspectos do bem estar é a relação da pessoa com a alimentação. A gula é um dos chamados pecados capitais e uma obra da carne. 3. A relação da pessoa com a alimentação pode refletir o estado do coração de alguém. Transtornos Alimentares: IV Obesidade, Bulimia e Anorexia 4. O modo desordenado de comer pode ter origem em diferentes motivações: • Independência e orgulho. • Cobiça e Compulsão. • Ansiedade e Frustração. Transtornos Alimentares: IV Obesidade, Bulimia e Anorexia 5. Perguntas Críticas: • Como você reage quando é tentado a ficar preocupado, irado, cheio de si ou deprimido? • Como você reage quando sente dor, cansaço, tédio ou solidão? • A comida em algum momento torna-se sua melhor companhia? Transtornos Alimentares: IV Obesidade, Bulimia e Anorexia 6. Definindo termos: 1. Obesidade – peso além do saudável com conseqüências para a saúde física e emocional. 2. Bulimia e Anorexia – ciclo habitual de comportamento caracterizado por ingerir uma grande quantidade de alimentos e, em seguida, induzir-se ao vômito ou a qualquer outra forma de purgação Transtornos Alimentares: IV Obesidade, Bulimia e Anorexia Como ajudar pessoas com transtornos alimentares 1. Ajudar a identificar os hábitos de cobiça e o desejo de gratificação instantânea. 2. Ajudar a identificar o desejo pecaminoso de perfeccionismo físico. 3. Ajudar a identificar a preguiça típica de quem quer soluções instantâneas. 4. Identificar a participação da família e amigos no transtorno e num possível plano de ação terapêutica. 5. Estabelecer metas progressivas com empatia e paciência. IV Stress e Burn Out 1. Stress é o processo ou maneira como avaliamos e lidamos com as ameaças e desafios do ambientes. 2. Há fatores estressantes positivos, motivandonos para superar os problemas. 3. Há fatores estressantes negativos, ameaçando nossos recursos, posição, segurança e bem estar. 4. O stress tem um componente fisiológico e outro psico-emocional. IV Stress e Burn Out 5. Os eventos mais estressantes da vida estão relacionados a: • Mudanças significativas. • Catástrofes. • Problemas do cotidiano. 6. Pessoas diferentes reagem diferentemente a estímulos estressantes, variando dos extremos patológicos da apatia até o pânico. IV Stress e Burn Out 7. O burn-out (literalmete, queimando) é o stress relacionado à atividade profissional. 8. O sentimento de controle sobre a vida (controle percebido ou simplesmente otimismo) é um dos fatores protetores contra o stress. 9. Há uma correlação direta e comprovada do stress com doenças coronarianas, conectadas com baixa imunidade e câncer. 10. As principais abordagens contra o stress incluem exercícios físicos, de relaxamento e terapia em grupo. IV Uma Palavra Final O Conselheiro Cristão é o ombro amigo que o Espírito Santo materializa para ajudar ao próximo e, ao mesmo tempo, é o meio de conscientizar, despertar e apoiar na direção da mudança. Depender totalmente de Deus na certeza de que tudo depende dele em última instância, sem esquecer que deve fazer o seu melhor, como se tudo dependesse de si é o desafio do equilíbrio no aconselhamento.