Qualificação profissional para um emprego que assegure a

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Oferta de serviços
Economia e Emprego
Qualificação profissional para um emprego que
assegure a subsistência
O desafio
Nos países em desenvolvimento, assim como nos países
emergentes e com economias em transição, em geral, os
grupos pobres da população não têm acesso a uma
qualificação profissional formal, sendo pois excluídos da
obtenção de um emprego no sector empresarial moderno.
Mesmo na economia informal, o seu potencial produtivo e
social é desaproveitado. Nas cidades e, sobretudo, nas
regiões rurais, não existem medidas de qualificação que
tenham em conta o contexto de vida e de trabalho dos
grupos pobres da população e que os capacitem para
articularem e defenderem os seus interesses.
A nossa abordagem
Promovemos a integração económica e social de mulheres,
homens e jovens de ambos os sexos pertencentes aos
grupos sociais mais pobres. Devido às condições sociais,
económicas e/ou políticas em que vivem, estes grupos são
desfavorecidos pelo sistema de formação inicial e contínua,
não podendo pois obter as competências necessárias para
exercerem um trabalho assalariado ou independente. Os
grupos-alvo prioritários são mulheres e jovens das regiões
rurais, ex-combatentes, refugiados de guerra e vítimas de
catástrofes naturais. Ofertas de formação inicial e contínua
especificamente dirigidas para as suas necessidades e as suas
condições de vida aumentam as suas possibilidades de
acesso a um emprego que assegure a sua subsistência na
economia formal e informal.
Uma qualificação profissional e serviços de aconselhamento
acessíveis a todos são elementos importantes para a
participação económica e o aproveitamento do seu
potencial produtivo.
Desse modo, é reforçada a capacidade de as pessoas se
orientarem nas redes formais e informais de obtenção de
emprego, de articularem os seus interesses num contexto de
trabalho informal e de acederem a ofertas de educação
formal.
A nossa abordagem holística promove:
• princípios didácticos que possibilitam a aprendizagem
mesmo em contextos de trabalho informal,
• institucionalização de mecanismos participativos em
todos os níveis,
• soluções integradas, combinando medidas de
qualificação com outros tipos de apoio, como o acesso
ao micro-crédito e a serviços de desenvolvimento
empresarial (Business Development Services),
• uma relação equilibrada entre orientação sociopolítica e
realismo económico.
Os nossos serviços
Apoiamos entidades nacionais de qualificação profissional
no desenvolvimento e na implementação de medidas de
formação inicial e contínua direccionadas para os gruposalvo. Promovemos também a criação e o reforço das
capacidades e a colaboração entre os prestadores de
formação e de grupos de aprendizagem auto-organizados.
Apoiamos estruturas tradicionais de formação de aprendizes
e formas de intermediação de emprego culturalmente
instituídas. Prestamos aconselhamento sobre modelos de
financiamento, questões de gestão, garantia da qualidade ou
questões relativas a condições de trabalho e segurança
laboral. Ajudamos a melhorar a oferta de aconselhamento e
acompanhamento para a criação de empresas.
Em situações de crise e de pós-conflito, a nossa prioridade é
a realização de medidas de formação inicial e contínua
orientadas para o emprego e destinadas a reduzir ou
prevenir os conflitos e a sua conjugação com programas de
reconstrução de infra-estruturas. Prestamos assessoria a
organizações públicas, privadas e da sociedade civil que
desenvolvem trabalho de superação de traumas e de
promoção da reconciliação, da cooperação e do diálogo.
Os nossos serviços incluem ainda assessoria para a
implementação de mecanismos de monitoria elaborados
conjuntamente com os parceiros e depois estabelecidos nos
projectos. Isso permite acompanhar as medidas que visam o
alcance dos objectivos e, caso necessário, adaptar a
estratégia de modo atempado e eficaz.
As vantagens
As nossas ofertas de qualificação e aconselhamento
direccionadas para os grupos-alvo têm em conta as
diferentes necessidades nas áreas urbanas e rurais e
capacitam as pessoas para participarem na vida económica e
social.
Desse modo, os mais pobres podem desenvolver o seu
potencial e obter rendimento, seja através de trabalho
autónomo ou como empregados - o que contribui para
aumentar a mais-valia na economia formal e informal e,
como tal, para um crescimento económico mais abrangente.
Em situações de pós-conflito, a participação económica e
social dos grupos mais pobres da população contribui para a
prevenção de conflitos e para a pacificação. O mesmo é
válido em relação à superação de situações decorrentes de
catástrofes naturais, para a reconstrução de infra-estruturas
básicas e a reabilitação. Os nossos parceiros beneficiam da
nossa longa experiência, dos nossos conceitos já
comprovados e da nossa rede qualificada de pessoal técnico
especializado a nível regional e internacional.
Para isso, organizam-se em grupos de aprendizagem e
decidem o que querem aprender, onde, como e com quem.
Elas pagam uma contribuição e negoceiam a obtenção de
apoio com a administração local. A selecção dos temas é
feita em função do quotidiano dos membros dos grupos de
aprendizagem e inclui trabalhos de canalização, costura,
cosmética, cultura de baunilha, processamento de ananás,
mas também aprendizagem da língua, leitura, escrita e
cálculo. Estas iniciativas são apoiadas pelo programa
germano-ugandês para a promoção da formação
profissional orientada para o emprego (Promotion of Employment
Oriented Vocational Training - PEVOT), através da criação de
estruturas organizacionais e de serviços, do fortalecimento
das suas capacidades e da formação de multiplicadores que
divulgam o conceito dos grupos de aprendizagem nos locais
mais remotos.
Graças às capacidades assim adquiridas, os membros dos
grupos de aprendizagem melhoram a sua empregabilidade e
podem mais rapidamente conseguir um emprego ou manter
o que têm. Este conceito foi introduzido em numerosas
comunidades do país. Em média, cerca de 200 pessoas de
cada comunidade participam nos grupos de aprendizagem.
Um número elevado de homens e de mulheres foi formado
para actuar como multiplicador.
O conceito de Desenvolvimento Local de Habilidades (Local
Skills Development) conta com a total aceitação e o apoio do
governo do Uganda a nível nacional e local, recebendo
actualmente um forte apoio financeiro do próprio país.
Um exemplo da nossa prática
Como em todas as regiões rurais no Uganda, praticamente
não existem escolas e centros de formação no perímetro de
Bbowa e Kanziira. Porém, as populações querem mudar
esta situação e desejam aprender.
Ficha Técnica
Publicado por:
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