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FAIXA 3 DO CD
“QUATERNÁRIO”
ROLAGEM AUTOMÁTICA
A sabedoria “entrou no ar”:
a vida tem enredo!
Pequeno é o amor,
onde se espalha o medo.
Para a vida proteção,
como aviso do perigo.
Do homem, a imaginação
fez da Dádiva do Divino,
desordem da emoção,
que agiganta o pequenino.
Bailam suas máscaras
no carnaval da fuga:
prudência; tédio;
modéstia; timidez;
vaidade; e mentira.
Desfilam suas fantasias
na passarela da agonia:
Pânico; terror; e fobias.
Basta! Aja e sorria.
Se crermos um dia
ser chispa do Divino,
o medo desapareceria
e a paz seria nosso destino;
o medo desapareceria
e o amor seria nosso destino.
IMAGENS DOS SITES:
caetanocampisi.blogspot.com;
clube.atrativa.com;
flick.com.br;
saladeescritores.blogspot.com;
vigaristas.com.br; e
vilamulher.terra.com.br.
A seguir o artigo “Tartamento dos Fóbicos” amplia e complementa o
tema da canção “Medo”.
Se for de interesse é só usar o “mouse”.
Normalmente, os fóbicos são pessoas que tiveram educação rígida, estimuladora da
ordem, da consequência e do compromisso. São pessoas excessivamente preocupadas
com o julgamento alheio, com a opinião dos outros sobre si, são perfeccionistas e
determinados.
Com essas características os portadores de fobia costumam ter alto senso de
responsabilidade, bom desempenho profissional e avidez pelos desafios da vida social.
Geneticamente, já se sabe que os filhos de pais fóbicos têm 15% de possibilidade de
perpetuar o comportamento na idade adulta.
Na busca de tratamento, os pesquisadores com visão mais Neurológica e Orgânica
empenham-se na descoberta de que o Sistema Límbico seria regulado por duas
substâncias chamadas neurotransmissores: a Serotonina; e a Noradrenalina. São essas
mesmas duas substâncias que se relacionam ao humor e às sensações de prazer e bemestar.
Por causa desse tronco da pesquisa científica foram encontradas várias substâncias
reconhecidamente eficientes no tratamento do Pânico, da Fobia e da Depressão.
O tratamento dessas desordens emocionais não parece ser nem exclusivamente
medicamentoso, nem exclusivamente psicanalítico: o uso temporário de medicamentos,
criteriosamente recomendados, ajuda o paciente a reduzir os drásticos efeitos dos
ataques, possibilitando a continuidade da análise, que se faz fundamental no resgate da
história individual, cujo desenlace resultou na Fobia ou na Síndrome do Pânico.
O Tratamento Medicamentoso consiste principalmente nos antidepressivos e, mais
recentemente, em medicamentos que atuam nos neurotransmissores dessas emoções.
Os Tratamentos Psicológicos para as Fobias e Síndromes de Pânicos são de três tipos:
Terapia Comportamental; Terapia Cognitiva; e Terapia Interoceptiva.
Outro ramo da pesquisa, Terapia Comportamental expõe o paciente à situação que lhe
causa a fobia, a fim de sua superação.
Por exemplo, para quem foi tomado por fobia a dirigir:
começa o tratamento dando partidas no carro. Depois, o paciente é estimulado a dar
pequenas voltas em lugares de pouco risco. O percurso e os riscos relativos ao
itinerário vão aumentando progressivamente. Chega um momento em que o paciente
sente-se seguro até para retornar a direção sem qualquer acompanhamento
psicológico.
O conteúdo consciente das fobias Terapia Cognitiva, na qual o paciente é conduzido a
analisar racionalmente suas fobias, forçando-o a sair do imaginário para o real.
Uma série de questionamentos feitos pelo terapeuta, sobre suas razões das tormentas
no imaginário, é respondida com negativas às mesmas e trazendo-o para as calmarias
da realidade.
Depois de algum tempo o paciente é estimulado a enfrentar progressivamente a
situação que lhe provocam as reações resultantes das fobias, de forma semelhante à
Terapia Comportamental.
Terapia Interoceptiva muito utilizada nas Síndromes de Pânico. Consiste em estimular o
paciente a preparar-se para enfrentar os sintomas físicos resultantes das fobias.
O Tratamento consiste no ensinamento de uma técnica de respiração abdominal para
controlar essas sensações horríveis.
Na ocasião dos ataques deve respirar pelo nariz de forma lenta e profunda de forma que
o ar chegue ao abdome. Em seguida expirar vagarosamente pela boca.
Para preparar melhor o paciente, às vezes, o terapeuta faz o paciente provocar sintomas
como a tontura, girando-o bastantes vezes numa cadeira giratória. Ao sentir tonturas
semelhantes às que é acometido nos acessos fóbicos, ou nos ataques de pânico,
realiza o exercício respiratório ensinado.
A técnica não cura, mas pode atenuar bastante as incidências e as sensações
resultantes.
Além disso, o paciente ao perceber, que tem algum controle sobre àquelas sensações
horríveis, adquire mais confiança e acaba por temer menos as situações, que detonam
os ataques.
Complementa este artigo outros dois: “O Que é Fobia”; e “Classificação das Fobias”.
“Medo” é tentativa em rimas, cheia de receios e medos, para serem cantadas na
celebração do encerramento do tratamento, que trouxe ótimos resultados ao fóbico.
FONTES:
LIVRO
“Quatro Gigantes da Alma” – Emilio Mira y López;
SITES
Frederico Graeff – USP;
amban.org.br - Márcio Bernik e Fábio Corregieri;
gballone.sites.uol.com.br;
revista Veja;
revista CB Juris – Ano 1 – nº 2 – Junho 99 – Fernando Basile da Silva.
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