Diretrizes e Recomendações Globais de Tratamento da Asma e Rinite Alérgica — PRACTALL EAACI/AAAAI, ARIA e GINA Destaques do Papel dos Antagonistas do Receptor de Leucotrienos Slide 1 Diagnóstico e Tratamento da Asma na Infância Relatório do Consenso PRACTALL EAACI/AAAAI PRACTALL= Practicing Allergology (Prática de Alergologia); EAACI= European Academy of Allergy and Clinical Immunology (Academia Européia de Alergia e Imunologia Clínica); AAAAI= American Academy of Allergy, Asthma, and Immunology (Academia Americana de Alergia, Asma e Imunologia). Slide 2 Relatório do Consenso PRACTALL EAACI/AAAAI Fundamento • Asma: doença crônica mais comum da infância nos países • • • • • industrializados Evidências limitadas sobre aspectos específicos da asma pediátrica Histórico natural variável Modificação dos fatores desencadeantes Fisiopatologia/fenótipos específicos da idade Nenhuma diretriz internacional recente se concentra exclusivamente na asma pediátrica O relatório do Consenso PRACTALL EAACI/AAAAI é a primeira orientação abrangente de diagnóstico e tratamento desenvolvida por especialistas pediátricos para clínicos gerais que tratam de crianças Adaptado de Bacharier LB, et al. Allergy. 2008;63(1):5–34. Slide 3 Relatório do Consenso PRACTALL EAACI/AAAAI O Grupo PRACTALL 44 Especialistas em Asma Pediátrica 20 Países Adaptado de Bacharier LB, et al. Allergy. 2008;63(1):5–34. Slide 4 Relatório do Consenso PRACTALL EAACI/AAAAI Sumário • História Natural • Fisiopatologia • Diagnóstico • Controle • Monitoramento Slide 5 Relatório do Consenso PRACTALL EAACI/AAAAI A Identificação dos Fenótipos da Asma é Essencial Fenótipos da Asma em Crianças >2 Anos de Idade A criança apresenta-se totalmente bem entre os períodos sintomáticos? Sim Os resfriados são o fator desencadeante mais comum? A Crianças Não Não O exercício é o fator desencadeante mais comum ou o único? Não A criança apresenta sensibilização alérgica clinicamente relevante? Sim Sim Sim Não Asma induzida por vírusa Asma induzida por exercícioa Asma induzida por alérgenos Asma não resolvidaa,b também podem ser atópicas. etiologias, inclusive exposição ao fator irritante e alergias ainda não evidentes, podem ser incluídas neste caso. B Diferentes Adaptado de Bacharier LB, et al. Allergy. 2008;63(1):5–34. Slide 6 Relatório do Consenso PRACTALL EAACI/AAAAI Diagnóstico • • • • Histórico do caso Exame físico Alergia mediada por IgE Outros exames – Raio-X de tórax, eNO, condensados de respiração exalada, etc. • Avaliação da função pulmonar • Resposta a broncodilatadores • Diagnóstico diferencial e co-morbidades IgE=imunoglobina E; eNO=óxido nítrico exalado. Adaptado de Bacharier LB, et al. Allergy. 2008;63(1):5–34. Slide 7 Relatório do Consenso PRACTALL EAACI/AAAAI Controle Medidas preventivas Farmacoterapia Imunoterapia Educação Adaptado de Bacharier LB, et al. Allergy. 2008;63(1):5–34. Slide 8 Relatório do Consenso PRACTALL EAACI/AAAAI Medidas Preventivas • Recomendadas com sensibilização e associação clara entre exposição a alérgenos e sintomas Teste de alérgenos (em todas as idades) Evitar exposição à fumaça de cigarro Dieta equilibrada e prevenção da obesidade Exercícios NÃO devem ser evitados Adaptado de Bacharier LB, et al. Allergy. 2008;63(1):5–34. Slide 9 Relatório do Consenso PRACTALL EAACI/AAAAI Tratamento Farmacológico (Crianças >2 Anos) Reduzir se apropriado Reduzir se apropriado Reforço do Tratamento para Obter Controle CI (equivalente a 200 µg de BDP) OU Antagonista de leucotrienosa (dose depende da idade) CONTROLE INSUFICIENTEb Aumentar a dose de CI (equivalente a 400 µg de BDP) OU Acrescentar CI ao antagonista de leucotrieno CONTROLE INSUFICIENTEc Aumentar a dose de CI (equivalente a 800 µg de BDP) OU Acrescentar antagonista de leucotrieno ao CI OU Acrescentar LABA CONTROLE INSUFICIENTEc Considerar outras opções • Teofilina • Corticosteróides orais AO antagonista do receptor de leucotrienos pode ser particularmente útil se o paciente tiver rinite concomitante; b Verificar adesão, prevenir alergia e reavaliar diagnóstico; c Verificar adesão e considerar encaminhar a especialista. CI= corticosteróides inalatórios; BDP=dipropionato de beclometasona; LABA=agonista β2 de longa ação. Adaptado de Bacharier LB, et al. Allergy. 2008;63(1):5–34. Slide 10 Relatório do Consenso PRACTALL EAACI/AAAAI Recomendações de Farmacoterapia para Crianças de 0 a 2 Anos Diagnóstico da asma: >3 episódios de obstrução brônquica reversível durante 6 meses β2-agonistas intermitentes Primeira opção, apesar de evidência conflitante Antagonista do receptor de leucotrienos (ARL) Tratamento diário de controle da sibilância de origem viral (tratamento de longa ou curta duração) Corticosteróides inalatórios ou para nebulização Tratamento diário de controle de asma persistentea Corticosteróides oraisb Episódios obstrutivos agudos e freqüentemente recorrentes Tratamento de primeira linha quando houver evidência de atopia/alergia A Especialmente se for grave e exigir tratamento freqüente com corticosteróides orais; b por ex., 1 a 2 mg/kg/dia de prednisona por 3 a 5 dias durante episódios obstrutivos agudos e freqüentemente recorrentes. Adaptado de Bacharier LB, et al. Allergy. 2008;63(1):5–34. Slide 11 Relatório do Consenso PRACTALL EAACI/AAAAI PRACTALL Recomenda CI ou Antagonista de Receptor de Leucotrienos como Tratamento Inicial de Controle da Asma Persistente CI (equivalente a 200 µg de BDP) OU • Tratamento de primeira linha para asma persistente • Deve ser introduzido como tratamento de manutenção inicial quando o controle da asma for inadequado • Atopia e baixa função pulmonar indicam resposta favorável • Se o controle for inadequado com dose baixa, identificar as razões. Se indicado, considerar aumento da dose de CI ou tratamento adicional com antagonistas do receptor de leucotrienos ou LABA • Em crianças maiores, o efeito começa a desaparecer assim que o tratamento é descontinuado • Nova evidência não comprova papel modificador da doença após interrupção do tratamento em crianças em idade pré-escolar Adaptado de Bacharier LB, et al. Allergy. 2008;63(1):5–34. Antagonista de receptor de leucotrienos (dose depende da idade) • Tratamento alternativo de primeira linha da asma persistente • Evidência comprova antagonista de leucotrienos como tratamento inicial para controle da asma leve em crianças • Menor idade (<10 anos) e nível elevado de leucotrienos na urina indicam resposta favorável • Tratamento para pacientes que não podem ou não desejam usar CI • Útil também como tratamento adjuvante ao CI: mecanismos de ação diferentes e complementares • Indicado para sibilância induzida por vírus em crianças menores • Benefício comprovado em crianças tão jovens quanto aos 6 meses • O antagonista de leucotrienos pode ser particularmente útil se o paciente tiver rinite concomitante Slide 12 Relatório do Consenso PRACTALL EAACI/AAAAI Recomendações sobre LABAs • Adjuvante a CI na asma parcialmente controlada/não controlada • Eficácia não bem documentada em crianças • Por questões de segurança, o uso deve ser restrito ao tratamento adjuvante de CI, quando indicado • Combinação de tratamento LABA/CI licenciada para uso em crianças >4 a 5 anos de idade; no entanto, os efeitos de LABAs ou combinações com LABA não foram adequadamente estudados em crianças com menos de 4 anos de idade Adaptado de Bacharier LB, et al. Allergy. 2008;63(1):5–34. Slide 13 Relatório do Consenso PRACTALL EAACI/AAAAI Outras Recomendações de Farmacoterapia Teofilina por via oral Cromoglicato de sódio (nedocromil) Anticorpos anti-IgE Adaptado de Bacharier LB, et al. Allergy. 2008;63(1):5–34. Slide 14 Relatório do Consenso PRACTALL EAACI/AAAAI Recomendações de Imunoterapia • Exige alérgenos adequados para asma alérgica • Uso associado ao controle ambiental adequado e farmacoterapia • Não recomendado quando a asma estiver instávela • Sensibilização a mais de 1 alérgeno não é uma contra-indicaçãob • Idade não é uma contra-indicação absolutac • Os pacientes também precisam seguir outros tratamentos A No dia do tratamento, os pacientes devem apresentar poucos sintomas, ou nenhum, e a função pulmonar (VEF 1) deve ser de pelo menos 80% do valor estimado. B No entanto, sua eficácia pode ser reduzida pela necessidade de limitar a dose de alérgeno quando diversos alérgenos forem administrados simultaneamente. C Pode ser usado em pacientes a partir de 3 anos de idade, embora esteja muito abaixo do limite etário licenciado. Adaptado de Bacharier LB, et al. Allergy. 2008;63(1):5–34. Slide 15 Relatório do Consenso PRACTALL EAACI/AAAAI Recomendações de Educação • Pessoas afetadas – Criança – Pais – Responsáveis por cuidar da criança • Profissionais da área da saúde – – – – Médicos Enfermeiros Farmacêuticos Profissionais da educação em saúde e grupos de apoio a pacientes • Autoridades sanitárias e políticos Adaptado de Bacharier LB, et al. Allergy. 2008;63(1):5–34. Slide 16 Relatório do Consenso PRACTALL EAACI/AAAAI Resumo das Principais Recomendações A identificação do fenótipo da asma é essencial O manejo da asma deve incluir medidas preventivas e educativas O tratamento da inflamação das vias aéreas leva ao controle ideal da asma Os antagonistas de receptores de leucotrienos e os CIs são recomendados para o tratamento de controle inicial da asma persistente Até estarem disponíveis mais evidências da eficácia e segurança a longo prazo, os LABAs não devem ser usados sem uma dose adequada de CI Aliar imunoterapia a controle ambiental e farmacoterapia Adaptado de Bacharier LB, et al. Allergy. 2008;63(1):5–34. Slide 17 Diretrizes ARIA Atualizadas em 2007 Destaque do Papel dos Antagonistas do Receptor de Leucotrienos ARIA= Allergic Rhinitis and Its Impact on Asthma (A Rinite Alérgica e seu Impacto na Asma). Slide 18 Diretrizes ARIA Melhor Posicionamento dos Antagonistas do Receptor de Leucotrienos — Pontos Fundamentais • A asma e a rinite alérgica (RA) estão vinculadas, apoiando o conceito de “uma via aérea” • Os antagonistas do receptor de leucotrienos são: eficazes contra a asma e RA recomendados para todos os graus de gravidade de RA • Os pacientes de asma devem ser avaliados quanto a RA – Idealmente, uma estratégia combinada deve ser utilizada para manejar doenças coexistentes das vias aéreas superiores e inferiores eficazes contra todos os sintomas de RA e sintomas oculares classificados como “A” para o tratamento de RA sazonal em adultos e crianças, RA perene em adultos e RA persistente RA: rinite alérgica Texto adaptado do Workshop ARIA. ARIA At-A-Glance Pocket Reference. 2007. www.whiar.org. Acessado em 24 de outubro de 2007. Slide 19 Diretrizes ARIA Antagonistas do Receptor de Leucotrienos Recomendados para Tratamento de Rinite e Asma Nome/ Também Conhecido Como Antagonista de Leucotrienos Cisteínicos CisLT = cisteinil leucotrieno. Nome Genérico Mecanismo de Ação Reações Adversas Montelucaste Pranlucaste Zafirlucaste – Bloqueiam o receptor de leucotrienos cisteínicos – Excelente perfil de tolerabilidade Comentários – Eficazes para tratamento de rinite e asma – Eficazes contra todos os sintomas de rinite e sintomas oculares Texto adaptado do Workshop ARIA. ARIA At-A-Glance Pocket Reference. 2007. www.whiar.org. Acessado em 24 de outubro de 2007. Texto adaptado do Workshop ARIA. ARIA At-A-Glance Pocket Reference. 2007. www.whiar.org. Acessado em 24 outubro de 2007. Slide 20 Diretrizes ARIA Antagonistas de Leucotrienos Recomendados para Todos os Níveis de Gravidade de RA e para Pacientes Com Asma Diagnóstico de rinite alérgica Sintomas Intermitentes Leve Não em ordem de preferência • Anti-histamínico H1 oral ou anti-histamínico H1 intranasal e/ou descongestionante ou antagonista do receptor de leucotrienosa Não em ordem de preferência • Anti-histamínico H1 oral ou anti-histamínico H1 intranasal e/ou descongestionante ou CS intranasal ou antagonista de leucotrienosa (ou cromono) Se falhar: reforçar Se melhorar: continuar por 1 mês aEm Sintomas Persistentes Moderada a grave Leve Para a rinite persistente, rever o paciente após 2 a 4 semanas particular, para pacientes com asma. Verificar asma especialmente em pacientes com rinite moderada a grave e/ou rinite persistente Moderada a grave Em ordem de preferência • CS intranasal • Antihistamínico H1 ou antagonista de leucotrienosa Rever o paciente após 2 a 4 semanas Melhora Reduzir e continuar tratamento por 1 mês Falha Rever diagnóstico Rever aderência Avaliar infecções ou outras causas Bloqueio Acrescentar descongestionante ou CS oral (curto prazo) Aumentar dose Coceira/espirro Rinorréia Acrescentar Acrescentar de CS intranasal antihistamínico H1 ipratrópio Falha Indicação cirúrgica CS = corticosteróides. Texto adaptado do Workshop ARIA. ARIA At-A-Glance Pocket Reference. 2007. www.whiar.org. Acessado em 24 outubro de 2007. Slide 21 Diretrizes ARIA Melhor Posicionamento dos Antagonistas de Leucotrienos com Base em Evidências Científicas Os antileucotrienos, em termos de comprovações científicas, são classificados como “A” para o tratamento de RA sazonal em adultos e crianças, RA perene em adultos ou RA persistente em adolescentes e adultos RAS Intervenção Anti-histamínico H1 oral Anti-histamínico H1 intranasal CS intranasal Cromono intranasal Antagonistas de leucotrienos SIT subcutânea SIT sublingual/nasal Evitar agentes alérgenos A Não adultos A A crianças A A A A A A A D A A (>12 anos) A A A D RAP adulto s crianças A A A A A A A A A Aa A A A B Ba RPE A Ab Ab Ab Ab Ab eficaz na população em geral; b Extrapolado de estudos em SAR/PAR. RAS= rinite alérgica sazonal; RAP= rinite alérgica perene; RPE= rinite alérgica persistente; SIT= imunoterapia específica sublingual. Texto adaptado do Workshop ARIA. ARIA At-A-Glance Pocket Reference. 2007. www.whiar.org. Acessado em 24 outubro de 2007. Slide 22 Atualização das Diretrizes GINA 2007 GINA= Global Initiative for Asthma. Slide 23 Diretrizes GINA As Novas Diretrizes GINA Representam uma Mudança Fundamental no Manejo da Asma • Pela primeira vez, as novas orientações destacam o controle da asma (e não a gravidade da doença) – Estratégias de tratamento para controle da inflamação das vias aéreas — a base dos sintomas da asma • Os antagonistas de leucotrienos agora têm um papel mais proeminente no manejo da asma, particularmente em adultos • LABAs – Não devem ser utilizados como monoterapia – Devem ser utilizados em combinação com CI Texto adaptado de Global Initiative for Asthma. Global Strategy for Asthma Management and Prevention. Revisado em 2007. www.ginasthma.org. Acessado em 9 de janeiro de 2008. Slide 24 Diretrizes GINA Resumo das Principais Alterações Texto adaptado de Global Initiative for Asthma. GINA At-A-Glance Asma Management Reference. Staten Island, NY: Medical Communications Resources, Inc, 2006. Slide 25 Diretrizes GINA Resumo das Principais Alterações (continuação) 1. O documento inteiro agora enfatiza o controle da asma. Agora há boas evidências de que as manifestações clínicas da asma — sintomas, distúrbios do sono, limitações das atividades diárias, comprometimento da função pulmonar e uso de medicamentos de alívio rápido — podem ser controladas com tratamento adequado. 2. Os dados epidemiológicos atualizados, particularmente os do relatório Global Burden of Asthma (Ônus Mundial da Asma), são resumidos. Embora da perspectiva do paciente e da sociedade o custo do controle da asma pareça elevado, o custo do tratamento inadequado é ainda maior. Texto adaptado de Global Initiative for Asthma. GINA At-A-Glance Asthma Management Reference. Staten Island, NY: Medical Communications Resources, Inc; 2006. Slide 26 Diretrizes GINA Resumo das Principais Alterações (continuação) 3. O conceito da asma difícil de tratar é introduzido e desenvolvido em vários pontos do relatório. Os pacientes com asma difícil de tratar geralmente não são suscetíveis aos efeitos dos glicocorticosteróides e podem algumas vezes não atingir o mesmo nível de controle que outros pacientes de asma. 4. Os testes da função pulmonar com espirometria ou PFE (pico de fluxo expiratório) continua a ser recomendado como auxiliar ao diagnóstico e monitoração. A medição da variabilidade da limitação do fluxo de ar recebeu maior destaque, pois é fundamental tanto para o diagnóstico da asma como para a avaliação do controle da asma. Texto adaptado de Global Initiative for Asthma. GINA At-A-Glance Asthma Management Reference. Staten Island, NY: Medical Communications Resources, Inc; 2006. Slide 27 Diretrizes GINA Resumo das Principais Alterações (continuação) 5. 6. 7. A classificação prévia de asma por gravidade em intermitente, persistente leve, persistente moderada ou persistente grave agora é recomendada apenas para fins de pesquisa. Em lugar disto, o documento agora recomenda uma classificação da asma por nível de controle: controlada, parcialmente controlada ou não controlada. Isso reflete um entendimento de que a gravidade da asma envolve não apenas a gravidade da doença subjacente como também sua capacidade de resposta ao tratamento e que a gravidade não é uma característica invariável da asma de um paciente em particular, mas pode mudar em meses ou anos. Enfatiza-se o conceito de que o uso aumentado, especialmente o uso diário, de medicação de alívio é um sinal de alerta da deterioração do controle da asma e indica a necessidade de reavaliação do tratamento. Texto adaptado de Global Initiative for Asthma. GINA At-A-Glance Asthma Management Reference. Staten Island, NY: Medical Communications Resources, Inc; 2006. Slide 28 Diretrizes GINA Resumo das Principais Alterações (continuação) 8. Os papéis do tratamento com várias medicações evoluiu desde versões anteriores do relatório. • Dados recentes que indicam possível aumento do risco de morte relacionado com a asma associado ao uso de β2-agonistas de longa ação em um pequeno grupo de pessoas resultou em maior ênfase na mensagem de que os β2-agonistas de longa ação não devem ser utilizados como monoterapia nos casos de asma e devem ser utilizados apenas em combinação com uma dose adequada de glicocorticosteróide inalatório • Os modificadores de leucotrienos desempenham agora papel mais proeminente como tratamento de controle da asma, particularmente em adultos. Os β2-agonistas de longa ação por via oral em uso isolado não são mais apresentados como opção de tratamento adjuvante em nenhuma etapa do tratamento, a menos que acompanhados por glicocorticosteróides inalatórios • A monoterapia com cromonas não é mais apresentada como alternativa à monoterapia com uma dose baixa de glicocorticosteróides inalatórios em adultos • Foram efetuadas algumas alterações nas tabelas de dose diária de potência equivalente de glicocorticosteróides inalatórios para crianças e adultos Texto adaptado de Global Initiative for Asthma. GINA At-A-Glance Asthma Management Reference. Staten Island, NY: Medical Communications Resources, Inc; 2006. Slide 29 Diretrizes GINA Resumo das Principais Alterações (continuação) 9. O conceito geral de manejo da asma é orientado com base no novo foco de controle da asma. O tratamento tem início e é ajustado em um ciclo contínuo (avaliação do controle da asma, tratamento para atingir controle e monitoração para manter o controle), orientado de acordo com controle da asma do paciente. Texto adaptado de Global Initiative for Asthma. GINA At-A-Glance Asthma Management Reference. Staten Island, NY: Medical Communications Resources, Inc; 2006. Slide 30 Diretrizes GINA Visão Geral do Manejo com Base no Controle Texto adaptado de Global Initiative for Asthma. Global Strategy for Asthma Management and Prevention. Revisado em 2007. www.ginasthma.org. Acessado em 9 janeiro de 2008. Slide 31 Diretrizes GINA Opções de Tratamento em Etapas com Base no Controle Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Educação sobre Asma Controle Ambiental Β2-agonista de ação rápida, conforme necessário Opções de controle β2-agonista de curta ação, conforme necessário Selecionar 1 Selecionar 1 Acrescentar 1 ou mais Acrescentar 1 ou ambos CI em baixa dose CI em baixa dose mais LABA CI de dose média ou alta mais LABA Glicocorticosteróide oral (menor dose) Modificador de leucotrienos+ CI em dose média ou alta Modificador de leucotrienos Tratamento anti-IgE CI em baixa dose mais modificador de leucotrienos Teofilina de liberação sustentada CI em baixa dose mais teofilina de liberação sustentada As opções preferidas estão indicadas nas áreas sombreadas CI= glicocorticosteróides inalatórios; +Antagonista dos receptores ou inibidores de síntese. Texto adaptado de Global Initiative for Asthma. Global Strategy for Asthma Management and Prevention. Revisado em 2007. www.ginasthma.org. Acessado em 9 de janeiro de 2008. Slide 32 Diretrizes GINA Os Antagonistas de Leucotrienos Têm Agora Papel Mais Proeminente no Tratamento da Asma Os antagonistas de leucotrienos agora são recomendados como/para: • uma de apenas duas opções de tratamento inicial da inflamação das vias aéreas; • tratamento complementar com outra medicação em cada etapa a partir de então; • pacientes com asma e RA concomitantes • opção eficaz para pacientes que não podem ou não querem utilizar CI • Os benefícios clínicos da monoterapia com antagonistas de leucotrienos foram comprovados em crianças com mais de dois anos de idade Texto adaptado de Global Initiative for Asthma. Global Strategy for Asthma Management and Prevention. Revisado em 2007. www.ginasthma.org. Slide 33 Acessado em 9 de janeiro de 2008. Resumo ARIA e GINA • Fica evidente agora um papel mais importante dos antagonistas do receptor de leucotrienos (inclusive o montelucaste de sódio) no tratamento da asma agora • Grande base de evidências demonstra a eficácia dos antagonistas de leucotrienos para um melhor controle da asma • A asma e a RA estão vinculadas – Os antagonistas de leucotrienos são eficazes para o tratamento de asma e RA • A asma é uma doença inflamatória – A via de leucotrienos desempenha papel importante na inflamação Texto adaptado do Workshop ARIA. ARIA At-A-Glance Pocket Reference. 2007. www.whiar.org. Acessado em outubro de 2007; Global Initiative for Asthma. Global Strategy for Asthma Management and Prevention. Revised 2007. www.ginasthma.org. Acessado em 9 de janeiro de 2008. Slide 34 Referências bibliográficas • Por favor consulte as notas dos slides Slide 35 Diretrizes Globais de Tratamento e Recomendações para Asma e Rinite Alérgica — PRACTALL EAACI/AAAAI, ARIA e GINA Antes de prescrever, recomendamos a leitura da Circular aos Médicos (bula) para informações detalhadas sobre o produto. Copyright © 2007 Merck & Co., Inc., Whitehouse Station, NJ, EUA. Todos os direitos reservados. 1-09 SGA-2007-W-1233309-SS MC 164/08 05-2009-SGA-08-BR-164-SS Visite nosso site www.msdonline.com.br Slide 36