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Asma: Insegurança dos pais em relação ao tratamento
26 Dec 2007
Será que os medicamentos para a asma são perigosos para o meu filho? Não irão fazer-lhe mal? E se
o médico dele estiver enganado?
Para alguns pais, os medicamentos são uma verdadeira dor de cabeça. Sentem-se tão preocupados com os
efeitos adversos, que frequentemente se esquecem do que realmente interessa. Desde que tomados
adequadamente, os fármacos são preciosos aliados na luta contra a asma. Não podem nem devem ser
vistos como inimigos. Quando as crianças cumprem o plano traçado pelo médico, a doença é controlada
facilmente, evitando-se crises desnecessárias e visitas frequentes ao serviço de urgência.
Por muito que o médico explique que os fármacos são seguros, porém, há muitos pais que não acreditam.
Questionam-se indefinidamente sobre os efeitos secundários, pintam cenários tenebrosos, assustam as
crianças, não cumprem a terapêutica.
Assim, os medos dos pais, ainda que completamente infundados, acabam por se repercutir negativamente,
por vezes mesmo de um modo dramático, na saúde das suas crianças. Tanto querem protegê-las que, por
desconhecimento ou excesso de zelo, acabam por prejudicá-las. Os próprios pais acabam por sofrer na
pele. Afinal, quem gosta de ver um filho a sofrer?
Por isso, analise bem a situação e pense se não estará a preocupar-se sem motivo. Os pais têm, sempre e
em qualquer circunstância, um papel decisivo na vida dos filhos. Quando estes são asmáticos, porém, os
pais têm uma responsabilidade acrescida. Como as crianças não têm idade para perceber que têm mesmo
de tomar os medicamentos, cabe aos pais explicar-lhes as razões e ajudá-las, diariamente,
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desdramatizando a situação. Mas para poderem ajudar os filhos, os pais têm de estar devidamente
informados e motivados.
Se acha que não tem informação suficiente e que ainda não compreendeu a necessidade dos
medicamentos, o melhor é conversar novamente com o médico e colocar-lhe todas as questões que tem em
mente. Exponha os seus receios. Se, ainda assim, não se sentir totalmente confiante, pode ponderar a
hipótese de se juntar a um grupo ou uma associação de doentes com asma. É importante que faça tudo o
que está ao seu alcance. Lembre-se: se não conseguir ajudar o seu filho, quem conseguirá?
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