Complexo de Histocompatibilidade Principal

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Complexo de Histocompatibilidade Principal
Ligar-se a fragmentos peptídicos derivados de patógenos,
degradados dentro das células, e apresentá-los nas
superfícies da células para serem reconhecidos por
células T apropriadas
Mecanismos que se opõem a evasão das respostas imunes:
1.
Poligenia: existem diversos genes do MHC de classe I e
II codificando proteínas com diferentes especificidades
peptídeo-ligante
2.
Polimorfismo: há múltiplos alelos de cada gene do MHC
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•Cromossomo 6 e contém mais de 200 genes
•HLA (Human Leucocyte Antigen) pois foram descobertos
mediante diferenças entre leucócitos de diferentes
indivíduos
•A presença de vários genes diferentes de cada classe de
MHC significa que qualquer indivíduo é equipado para
apresentar uma gama muito maior de diferentes peptídeos
do que se apenas uma molécula de MHC fosse expresso
na superfície celular
MHC I
MHC II
Genes da 2 microglobulina
(cromossomo 15)
Cadeia invariável
(cromossomo 5)
Genes da cadeia 
Genes da cadeia 
e
HLA-A
HLA-B
HLA-C
HLA-DR*
HLA-DP
HLA-DQ
HLA-DR*: contém um gene extra de cadeia , cujo produto pode parear com DR 
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Encontram-se ainda associadaos a região MHC II:
• Os dois genes TAP para o transportador de peptídeos
(TAP-1 e TAP-2),
• Os genes LMP que codificam as unidades do
proteossoma,
• O gene TAPBP para tapasina,
• Os genes HLA-DM que catalisam a união de peptídeos
às moléculas de MHC de classe II
• Os genes DN e DO codificam as moléculas DO,
reguladora positiva de DM
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• Células tratadas com o interferon , e  há um aumento
da transcrição das cadeias  do MHC de classe I, da 2
microglobulina, do proteossoma, da tapasina e da TAP.
• O interferon  produzido pelas células TH1, bem como
células T CD8 e células NK permite que as células T que
estão respondendo à infecções bacterianas, aumentem a
expressão das moléculas envolvidas no processamento e
apresentação de antígenos intravesiculares.
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• Muitos genes presentes na região do MHC codificam
várias outras proteínas com funções na imunidade, tais
como os componentes do complemento (C2, fator B, C4),
citocinas (TNF- e TNF-)
• Existem ainda muito genes na região MHC que não
possuem funções imunes conhecidas.
• Em virtude da poligenia do MHC, um indivíduo expressará
pelo menos três diferentes moléculas de MHC de classe I
e três ou às vezes quatro moléculas de MHC classe II nas
suas células
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• Na verdade , o número de moléculas de MHC expressas
nas células da maioria dos indivíduos é maior, devido ao
extremo polimorfismo do MHC e aos genes de MHC de
expressão co-dominante.
Polimorfismo dos genes do MHC
Com exceção do locus DR, cada locus do MHC possui muitos alelos!
Polimorfismo dos genes do MHC
Vamos pensar...
• Há mais de 200 alelos em alguns loci do MHC classe I e II
• Cada alelo está presente em uma frequência relativamente
alta na população
• A chance de que o locus correspondente ao MHC em um
indivíduo irá codificar o mesmo alelo é pequena, ou seja, a
maioria dos indivíduos será heterozigota nesses loci
• O enorme polimorfismo em cada locus tem o potencial de
dobrar o número de moléculas MHC distintas, expressas
por uma pessoa, e, assim, aumentar a diversidade já
disponível pela poligenia.
A expressão das moléculas MHC é co-dominante
Figura 5.14 – O polimorfismo e a poligenia contribuem
para a diversidade das moléculas MHC expressas por
um indivíduo. O elevado polimorfismo dos loci do MHC
assegura uma diversidade na expressão dos genes do
MHC na
população como um
todo.
Contudo, não
importando quão polimorfos sejam os genes, nenhum
indivíduo pode expressar mais do que dois alelos do
mesmo gene. A poligenia, ou a presença de vários genes
relacionados com funções semelhantes, assegura que cada
indivíduo produza um número diferente de moléculas MHC,
observadas tanto no indivíduo como na população em
geral.
A variação alélica ocorre em locais específicos nas
moléculas MHC
A variação alélica ocorre em locais específicos nas
moléculas MHC
A variação alélica ocorre em locais específicos nas
moléculas MHC
•A maioria dessas diferenças está localizada nas superfícies
expostas do domínio mais externo da moléculas MHC e no
sulco de ligação peptídica,
•Restrição ao MHC: o genótipo MHC restringe a
especificidade de antígeno das células T, ou seja a
especificidade do receptor das células T é definida tanto
pelo peptídeo quanto pela molécula MHC que se liga ao
peptídeo (Figura 5.16)
O reconhecimento de antígenos pelas
células T é restrito ao MHC
• Os tecidos transplantados ou orgãos de doadores
portadores de moléculas MHC que diferem daqueles do
receptor mesmo que por apenas um aminoácido são
provavelmente rejeitados
Superantígenos se ligam
diretamente aos receptores
das células T(TCR) e às
moleculas MHC classe II
A
B
A – Superantígeno bacteriano (Exemplos: enterotoxina
estafiolócócica (SEs) ou toxina 1 da síndrome do choque
tóxico (TSST-1)
B – Superantígeno viral
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