ra do mercado à competição internacional – NEOLIBERALISMO; PROJETO DE GOVERNO a de austeridade; ma do Estado; nização da indústria; o do impasse da dívida externa; Políticas econômicas, com ênfase no livre mercado, que vêm sendo adotadas pelos países capitalistas nas últimas décadas (anos 80/90). ão ao subdesenvolvimento em favor do alinhamento de países olvidos; s privilégios a funcionários públicos e membros do governo; • Privatização das empresas estatais – USIMINAS – VASP – INTERBRÁS – SIDERBRÁS – EMBRAFILME – LBA (Legião Brasileira de Assistência), INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), CIACs (Centro Integrados de Atendimento à Criança). - 1991/1993 Programa Nacional de Desestatização Principais Indústrias Siderúrgicas privatizadas: Cosinor Piratini Acesita Situação atual das privatizações do Brasil PLANO COLLOR I A equipe econômica do governo lança o primeiro plano em março de 1990 OBJETIVO: fim a crise, ajustar a economia e elevar o país do terceiro para o Primeiro Mundo • Bloqueio de 95 bilhões de dólares – bloqueio dos depósitos acima de 50 mil cruzados novos em todas as contas correntes existentes. Devolução do dinheiro bloqueado, 18 meses depois em 12 parcelas mensais. • Extinção do Cruzado novo e a volta do Cruzeiro é substituído sem cortar nenhum zero. • Congelamento dos preços; • O fim de subsídios e incentivos fiscais; • Privatização das empresas estatais; FRACASSO DO PLANO • A equipe econômica não conseguiu atingir suas metas; • A inflação continuava em alta, 20% ao mês; • Arrocho salarial; • Mercado interno não crescia; • Demissão de funcionários; Zélia Cardoso de Mello (ministra da economia) foi substituída pelo diplomata Marcílio Marques Moreira, que implantou o Plano Collor II. Collor já começa a descumprir suas promessas. Prometia não mudar a equipe de governo! PLANO COLLOR II Em fevereiro de 1991 ... Novas “balas” para o revólver de Collor !!! É lançado o segundo plano do governo. OBJETIVO: recuperar a economia, diminuir inflação. • Elevação dos juros e tentar desindexar a economia com novo congelamento dos salários; Criar um cronograma de redução das tarifas de importações aumenta a concorrência e produtividade. Contrapartida: desemprego; • • Onda de demissão de funcionários públicos. TAMBÉM SEM RESULTADO – CRISE GENERALIZADA!!! CONSEQUÊNCIAS DO PLANO COLLOR • Recessão econômica • Aumento do desemprego • Quebra das empresas O primeiro ano de mandato do novo presidente terminou em meio à recessão econômica e ao agravamento dos problemas sociais no país. • MERCOSUL O primeiro passo para a criação do Mercosul foi dado de 26 de março de 1991 com o Tratado de Assunção. Os presidentes do Paraguai, Uruguai, Argentina e Brasil, e seus respectivos Ministros das Relações Exteriores assinaram este acordo que estabelece a integração econômica dos quatro países para seu desenvolvimento tecnológico e científico. • Porém, só entrou em vigor em 1995. CORRUPÇÃO • Circulam suspeitas de envolvimento de ministros e altos funcionários em uma grande rede de corrupção; • Até a primeira-dama, Rosane Collor, foi acusada de malversação do dinheiro público e de favorecimento ilícito a seus familiares; • Dossiê de Pedro Collor • Denunciava a participação de Paulo César Farias (amigo pessoal e tesoureiro da campanha de Collor) em um escândalo de corrupção. • Facilidade na liberação de licitações de obras públicas. • Emissão de notas frias através de empresas fantasmas. • Estima-se que o esquema movimentou mais de 350 milhões de dólares. 26 DE MAIO DE 1992 INSTALAÇÃO DA CPI • Congresso nacional instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias de irregularidades; • Logo depois, a revista "ISTOÉ" publicou uma entrevista de Eriberto França, motorista da secretária de Collor, Ana Acioli. Ele confirmou que as empresas de PC faziam depósitos com regularidade nas contas fantasmas movimentadas pela secretária. Essas informações atingiram diretamente o Presidente. A REVOLTA DO POVO ERA EVIDENTE... • Surgiram •A manifestações populares em todo o país; União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a União Nacional dos Estudantes (UNE) organizaram inúmeras passeatas. Os manifestantes pintam o rosto com as cores do país e passam a ser chamados de “CARASPINTADAS”. Adotam o hino de “guerra” A música Alegria, alegria, de Caetano Veloso. Um dos hinos do tropicalismo no final dos anos 60, a música volta a fazer sucesso ao ser usada como tema da minissérie ANOS REBELDES, da Rede Globo, sobre a juventude nos anos da ditadura. GOVERNOS FERNANDO COLLOR ITAMAR FRANCO 1990 - 1992 1992 - 1994 Plebiscito – 21/abril/1993 Partidos: Frente Republicana Presidencialista (PMDB, PFL e PDT) Parlamentarismo – PSDB. PT – Dividido. RESULTADOS: 30% nulos ou não votaram 66% república 10% monarquia 55% presidencialismo 25% parlamentarismo REGIME REPUBLICANO PRESIDENCIALISTA CORRUPÇÃO 1- ANÕES DO ORÇAMENTO OU CPI DA CORRUPÇÃO – DEPUTADOS E SENADORES REPONSÁVEIS POR APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO DA UNIÃO UTILIZAVAM-SE DE EMENDAS PARA ENRIQUECIMENTO ILÍCITO •Denunciados: 23 parlamentares, 6 ministros e ex-ministros, 3 governadores estaduais; • Pela baixa estatura física e moral dos deputados envolvidos, no escândalo, foram chamados de “anões do Orçamento; • CONSEQUÊNCIAS: A CPI resultou na cassação do mandato de muitos participantes do Congresso Nacional, por falta de decoro parlamentar. Alguns dos acusados, para evitar a cassação que os tornaria inelegíveis, optaram por renunciar ao cargo para o qual tinham sido eleitos. 2- 1994 – O JOGO DO BICHO •Estourou um novo escândalo, resultante de uma ação policial contra o “Jogo do Bicho”. Mais uma vez revelou-se envolvimento de parlamentares, que eram financiados pelos contraventores, bem como de membros da corporação policial e de outros setores da sociedade. REVISÃO DA CONSTITUIÇÃO – INÍCIO 1993 / FINAL 1994 A ausência constante dos parlamentares para a votação das emendas impossibilitou modificações nos itens considerados importantes para o funcionamento do Estado. Nesta revisão a duração do mandato presidencial foi reduzida de cinco para quatro anos. ECONOMIA • Entre a receita e as despesas - rombo de 20 bilhões de dólares; • O parque industrial - 30% ocioso e ameaçado de sucateamento aumento do desemprego; • A especulação desenfreada nos setores ligados à indústria e ao comércio contribuía para acelerar o processo inflacionário. • Herança econômica = 2700% ao ano, inflação; • Os sucessivos ministros da Fazenda tomaram medidas para reduzir os índices do déficit público e para conter a inflação, sem conseguir resultados satisfatórios; •O programa de desestatização e privatização da economia. ECONOMIA – parte II 1- CRIAÇÃO DE UMA NOVA MOEDA – CRUZEIRO REAL ENTROU EM CIRCULAÇÃO: 01/07/1994 2- PLANO REAL MINISTRO: FERNANDO HENRIQUE CARDOSO OBJETIVOS: •equilibrar as contas nacionais; • implantar a Unidade Referencial de Valor (URV); • criar o Real, moeda que substituiria o Cruzeiro Novo, que não segurou a inflação. URV (Unidade Real de Valor), um indexador provisório da economia, que serviria como transição até que uma nova moeda - o real -- entrasse em vigor; A lógica do plano era criar uma unidade real de valor (URV) para todos os produtos, desvinculada da moeda vigente, o Cruzeiro Real. Estabeleceu-se que cada URV correspondia a US$ 1 e deixou-se que o Cruzeiro Real se desvalorizasse em relação ao dólar e à URV. Com data determinada para acabar, a URV passou a virar referência de cálculo para preços e contratos firmados desde sua criação. Paulatinamente, o Cruzeiro Real deixava de ser referência, e foi perdendo o caráter de moeda Em junho de 1994, extinguiu-se o Cruzeiro Real, a URV e passou a vigorar a nova moeda brasileira, denominada Real, também na relação de um para um com a URV; Havia uma tabela de conversão da antiga moeda para a URV, agora ajustada para o Real.; O plano valorizou a moeda brasileira em relação ao dólar e aumentou do poder de compra da população, principalmente de supérfluos. Com uma referência de valor, a economia também se desvencilhava do fantasma da inflação. • O real manteria paridade com o dólar e eliminaria a espiral inflacionária; • Privatização das empresas estatais; • Contenção de gastos público. SUCESSÃO PRESIDENCIAL VENCE FHC... Fácil êxito eleitoral em virtude do Plano Real que se iniciou no Governo Itamar. Toma posse em 1 de Janeiro de 1995.