O plano real e a globalização dos donos do mundo A política do entreguismo José Carlos Sanches 20 16 ÍNDICE BOOKMARK INTRODUÇÃO O PLANO REAL ÀS VÉSPERAS DAS ELEIÇÕES O PLANO REAL E ULISSES GUIMARÃES MINISTRO RUBENS RICÚPERO APÓS AS ELEIÇÕES AS ELEIÇÕES DO SEGUNDO MANDATO ONDE COMEÇOU O PLANO REAL ERMÍRIO DE MORAES, DELFIM NETTO E JÔ SOARES MOEDA FORTE O SUBEMPREGO E A VALE DO RIO DOCE MARGARETH THATCHER, DIFERENTE DE TONY BLAIR A POUPANÇA INTERNA E OS BANCOS AS VIAGENS DE FCH E COLLOR E A ISONOMIA SALARIAL AS NOVAS GERAÇÕES A REVOLUÇÃO FRANCESA O SUBSÍDIO AGRÍCOLA, AS 530 MEDIDAS PROVISÓRIAS DE FHC E A ECO-92 OS MAGNATAS DA WALL STREET A BUROCRACIA MINISTROS JOSÉ SERRA E SÉRGIO MOTTA A CIÊNCIA, A EXPLOSÃO EM ALCÂNTARA E A OAB CRESCIMENTO DA ECONOMIA E AS MULTINACIONAIS JOVENS NÃO EMPREENDEDORES E A ESPERANÇA LULA RENDA, DIVISÃO DE BENS DE CAPITAL E A POBREZA DILMA ROUSSEFF 2 JUSCELINO KUBISTCHEK E O FARAÓ AKHENATON JOHN KENNEDY, BILL CLINTON E BARACK OBAMA A LEI DE COLARINHO BRANCO E O MAU EXEMPLO O PROTECIONISMO E OS PARAÍSOS FISCAIS A U.E., O MERCOSUL E CRISTINA KIRCHNER A HORA É CHEGADA INTRODUÇÃO A ambição desmedida dos poderosos da Terra impera largamente na globalização, como um componente denso da personalidade humana. A ciência e a tecnologia falham na tarefa de fazerem felizes os seres humanos. Em pleno século XXI, o homem não varreu de si o egoísmo e o orgulho, duas chagas que lhe trouxe grandes angústias à sua alma. Não cuidou do seu lado transcendental como era de se esperar, não poucos corrompendo por todos os cantos do planeta, numa ganância revestida de hipocrisia, apenas no intuito de amealhar divisas para si, com prosperidade individual de dominação material e egoística, 3 insensata e perversa. E, justamente os países mais ricos e com maior cota de tecnologia, que poderiam dar bons exemplos de justiça na vivência do dia a dia, donde provem o problema de maior relevância, por menosprezarem e prejudicarem os mais fracos, com relação à economia, à ciência, à educação e etc. Ao invés de socorrer os aflitos em suas acerbas dores, levando-lhes conhecimento e apoio, através de escolas e atitudes fraternas, saquearam suas divisas com manobras espúrias e de tapeações covardes, maquiando índices e coeficientes econômicos e administrativos em torno de todo o planeta. A ingenuidade das massas coletivas planetária inspirou uma globalização, que resultaria numa zona de conforto norteada pelo principio da fraternidade, onde haveria de se ter compreensão dos valores éticos e morais. Vislumbrando um mundo livre da opressão e longe da corrupção, a humanidade fez suas contas no relógio do tempo esperando ansiosamente esse dia chegar. Mas, ludibriada pelos donos do mundo, ela mira seus sonhos cada dia mais distantes, difícil de ser realizado, e chora no Paul do trabalho árduo, a fim de não perder o encanto das promessas do princípio, esperançosa de que o resultado seja revertido. Ultimamente, é que estão abrindo os olhos. Quem tem olhos de ver que veja. E o Brasil, embora o avanço realizado na economia deixa muito a desejar, com uma péssima distribuição de renda, governos corruptos, políticos embriagados do poder e uma gama de funcionários públicos dos escalões mais altos sem responsabilidade em suas funções, que deveriam 4 honrar, principalmente no poder judiciário, só se salvando uma parca presença de homens honestos e incorruptos. A corrupção tem contaminado uma larga escala de órgãos do governo. Com o fruto de detidas e criteriosas observações, discorremos neste livro como foi o plano real e as suas consequências. Por que as empresas estrangeiras se sobreporão às nossas, tragando quase todo o parque industrial brasileiro, na sua voraz ganância e a preços módicos, em sua maior parte dos investimentos com dinheiro do BNDES. E, além disso, impondo um cabresto na consciência do povo brasileiro, para que não ousassem ver mais longe, e não reagisse a tempo de eles abocanharem tudo, na globalização dos poderosos. A temática da economia é de difícil análise... A economia mundial é uma engenharia de tessitura complicadíssima, que envolve uma série de fatores adversos uns dos outros, mas que estão profundamente entrelaçados, numa multidão de forças intrínsecas, quais sejam as sociais, as políticas, os interesses, os climáticos, os ambientais, etc, e, preponderantemente, o jogo dramático que os cartéis empresariais e governamentais exercem sobre eles. A história nem sempre revela a realidade de fatos passados em se tratando de economia, porque muitos deles foram sorrateiramente amoitados, a fim de que as multidões das populações não tivessem acesso à realidade efetiva do que se passou, verdadeiramente. Cada governo fez da história aquilo que lhe aprouve, pois estavam no comando da barca das 5 Nações, principalmente, os ditadores e corruptos, manipulando as informações escritas no palco da natureza das coisas a favor deles próprios. Realizaram atos de interesses nefandos, que a população não ficou a par. Pior, baralharam as informações a fim de confundir mais ainda. Mesclaram ridicularmente a verdade e a mentira, dispersando um nevoeiro caótico, que as coletividades não conseguem discernir, poluindo, com dinheiro, os mananciais envenenados da propaganda organizada com tendenciosidade, máxime quando o escopo é a corrupção e a vassalagem das multidões. Portanto, baseado nesse comenos, extrair assuntos de economia com o fito da matemática, não funciona, necessitando a quem quer que seja entendê-la, vasculhar o território escuro das atitudes desses governos, buscando decifrar e desemaranhá-las. O pulsante capitalismo selvagem dos anos 70, comparado ao de hoje em dia, perde de longe. Era menos agressivo em termos de ambição desmedida, assim como os homens de priscas eras, com todo atraso evolutivo e o travo da ignorância, se distanciam largamente do imperialismo dos romanos, de quando invadiam países estrangeiros, matando e sacando famílias inteiras e seus governantes, os transformando em seus escravos, com o único objetivo de dominar pela força e prepotência. Hoje, o domínio dos donos do mundo, que até agora pouco usava até a violência se necessário, não precisam mais desse recurso, pois contam com uma arma mais sofisticada, o artifício da máscara da hipocrisia bem elaborada, e sabem muito bem o que querem, a fim de 6 colimar nos seus objetivos de dominação, tanto dos recursos como das mentes das massas, manipulando, principalmente os meios de comunicação, direta ou indiretamente em suas mãos. Quanto às massas, eles amolecem seus miolos com a oferta de direitos e mais direitos, e para atingir suas metas, influenciam governantes de todos os cantos do planeta, através de pessoas arregimentadas em seus círculos e departamentos, numa teia complexa e sombria de difícil decodificação, a quem se interesse a uma análise mais detalhada. Se dirigentes e magnatas gastassem com a saúde e instrução dos pobres, as energias e os cabedais que consomem na defesa de posições inconfessáveis, as comunidades já estariam transformadas e felizes. O dever dos indivíduos mentalmente válidos é a observância das exigências indispensáveis ao bem comum. Se todos cumprirem a função harmônica que lhes cabe na engrenagem social, razoável felicidade sobressairá com lídima conquista do patrimônio coletivo. Licurgo, governante da antiga Esparta, foi se abeberar do largo conhecimento em assuntos espirituais desde tempos remotos, na Índia védica e no Egito faraônico da iniciação, fascinado pelas notícias ventiladas mundo afora, sobre as duas nações fartas de entendimento superior sobre a vida. Mas, quando retorna da longa viagem, para a época, transforma seu país num campo de treinamento aos soldados de seus exércitos, e no decorrer dos anos seguintes invade e subjuga a Grécia e toda a mesopotâmia 7 por longos anos. O conhecimento adquirido, que poderia ser utilizado para a renovação e construção de uma nação melhor, foi posto a favor do egoísmo amparado na brutalidade. Mas, o Senhor introduz no palco daquela história a inteligência e coragem de Epaminondas, que, reunindo as últimas forças da Grécia, expulsa com heroísmo a belicosidade do autocrata Licurgo, acabando com o jugo indébito dos Espartanos sobre sua Nação. E, no decurso de poucos séculos a Esparta é varrida do mapa pelo Pomicultor divino, como uma planta daninha arrancada, urgentemente, antes de prejudicar o canteiro, para nunca mais surgir. O que está por vir em termos políticos ao Brasil, não é nada animador! Com o défict público crescente e sem que o povo se de conta disso, até porque não temos cultura para fiscalizar nossos governantes, a dívida interna chegará a um patamar assustador. E, justo agora que o PT assumiu o poder, tentando implantar um comunismo disfarçado no seio da Nação, aí, sim, em meio ao povo brasileiro terá que surgir homens corajosos, principalmente, na política, a fim de enfrentar o dragão enrustido de mais um salvador da pátria, mas que trará drásticas mudanças no sistema econômico e nos costumes sociais no país, trazendo preocupações acompanhadas de sofrimento no longo prazo. Não podemos confundir povo pacífico com povo medroso e acomodado, e deixar tudo como está, permitindo que nossa Nação seja transbordada de leis infames, vendo à frente dos nossos olhos o calhau da 8 corrupção, absurda. Os povos lá fora ainda não conseguem ser fraternos, e o Brasil pode sem o querer entrar nessa onda, pois o comunismo é bem pior que o capitalismo no sentido da materialidade. Na pior das hipóteses, enquanto não inventarmos uma política genuinamente brasileira, baseada em referências espirituais de que somos a pátria espiritual do mundo, e moldar uma administração fraterna aos mais fracos economicamente, é melhor ter uma política de entreguismo voltada ao Ocidente, do que introduzir o comunismo em nossa Nação, nos conduzindo a caminhos tortuosos de uma nova Cuba. Aliás, foi com o surgimento de revoltas nascidas em meio ao povo, pelo tratamento de relaxo com a Nação dos governos de Sarney, Collor e Fernando Henrique, que se levou, de roldão, milhões de eleitores a votar no Lula. Este sim, com propostas calcadas em fantasias de uma economia pautada no menos esforço e promessas falaciosas, acabou por naufragar o Brasil em uma crise econômica profunda e vista apenas nos anos de 1901. Com a associação nefasta ao Foro de São Paulo, fundado pelo Lula e Fidel Castro, em 1990, de objetivos nefandos para se perpetuarem no poder, o país foi à bancarrota. O PLANO REAL No final de 1993, o então presidente da República do Brasil Itamar Franco, que substituiu o ex-presidente Fernando Collor, deposto por um impeachment votado em sessão aberta no congresso nacional, em 1992, empoçou 9 no cargo de ministro da fazenda Fernando Henrique Cardoso. No dia da posse este prometeu em seu notável discurso em âmbito nacional, peremptório, que não seria candidato à presidência da República, assumindo o compromisso de uma política voltada em prol do Brasil e não com interesses pessoais, afirmando que não seria candidato a candidato. Assim elucidou sua fala a milhões de brasileiros telespectadores da mídia, enfatizando em sanear os problemas decorrentes no contexto socialpolítico-econômino do país, naquilo que fosse preciso. Em 1994, elaborou um plano econômico a fim de extirpar da ciranda financeira, a alta inflação enraizada em nossa economia com surtos inflacionários da década de 80, que a princípio não teve nenhuma diretriz, fundamento ou projeto, a não ser a mudança do valor de nossa moeda, que para tanto, sem um nome definitivo, foi batizada de URV (Unidade Relativa de Valores). Esta nova e fictícia moeda, a URV, que levava o nome anteriormente de cruzeiro, foi convergida através de um parâmetro de unidade à moeda dos USA (Estados Unidos da América), o dólar, tornando, simultaneamente, o câmbio financeiro de flutuante para fixo (câmbio fixo), numa paridade em 1 por 1 com relação ao dito dólar. Nessa época, o nosso cruzeiro tinha um valor de 2.700 por 1 dólar. Ancorou-se a nossa moeda com o dólar. É como se soldasse um carro motor mil, um gol, por exemplo, a um possante carro da Mercedes Benz, e colocasse ambos para andar juntos, certamente o gol não iria aguentar e se despedaçaria, caso não tivesse ajustes constantes. 10 Ora, no Congresso carecia um consenso da maioria dos seus integrantes a novos planos econômicos, já que o Brasil sofrera desgaste político e quase um colapso financeiro advindos de dois deles: os planos cruzado e collor. No plano cruzado devido à queda do ativo da maioria das empresas de grande, médio e pequeno porte e baixa no nível de estoque em toda a cadeia de produção, tanto nas indústrias como na pecuária e agricultura, por escassez de matéria prima. No plano Collor devido à falta de liquidez econômica no macro e no micro, pois as empresas ficaram à mercê apenas do montante financeiro volátil do mercado, apesar deste ter sofrido com o plano e ficar num patamar minguado de recursos em sua ciranda, sem poderem buscar soluções na ciranda financeira dos bancos, na qual ofereciam recursos com juros altos. Mas, as medidas do ministro precisavam do aval do Congresso, a fim de se tornarem efetivas e em forma de lei. Tais manobras do ministro se verificavam justamente a um ano mais ou menos das eleições presidenciais. Então, havia pairado no ar algo de suspeito! Devido a isso, os congressistas solicitaram ao ministro, que fizesse uma explanação perante o Congresso das condições e o porquê da mudança da moeda, já que na visão deles aquele plano nascia destituído de um amplo projeto, da qual o país realmente necessitava, o que não havia acontecido com os anteriores, o cruzado e o collor. Mas, este se esquivou usando de subterfúgio perante a mídia, de que os congressistas estavam contra sua idealização, dando a entender ao povo brasileiro que eles 11 não eram patriotas, já que o plano real salvaria o Brasil de uma inflação galopante e aterradora, mimetizando uma situação que na realidade não era outra senão o déficit público (despesas públicas); ressaltando, que o expresidente Fernando Collor recém havia bancado a não ainda tão vultosa soma desse défit em seu governo, com a quantia em dinheiro que ele bloqueou, arbitrariamente, das contas bancárias corrente e poupança, tanto física como jurídica, de todo o país; conquanto, a mesma ter se avolumado nas duas últimas décadas no e empós o governo de FHC, lamentavelmente, sem ter um controle efetivo por parte do Congresso Nacional. Num momento de muitas dúvidas e expectativas, já que o que deveria ser feito havia sido negligenciado pelo governo, e de forma banal, a ponto de iludir até certos renomados economistas, e outras classes como a de jornalistas, professores e liberais, sem contar com aqueles outros grupos de pessoas mais afoitas sem uma real visão da essência do problema da inflação, que era gastos públicos, já naquele tempo, e, também, porque enxameavam discussões furtivas mas acaloradas nos ambientes mais politizados do país, sobre as vantagens daquele inesperado plano, sem que se atentassem às implicâncias do que poderia advir dele, é na somatória dessa euforia popular com o jogo de interesses da globalização dos donos do mundo, que o ministro resolve dar sua cartada, novamente, sempre acompanhado da mídia, no controvertido xadrez político- econômico, como se fosse o salvador da Pátria: ameaçou os congressistas de 12 trazer para Brasília, capital do Brasil, trezentas e cinquenta pessoas de todas as classes e cantos do país, a fim de substituí-los, e, assim, resolverem os problemas inerentes à Nação, já que os congressistas estavam “fazendo corpo mole” à implantação do plano real. A ameaça foi favorável ao ministro, surpreendendo e acuando ao mesmo tempo senadores e deputados, que devido ao fato se mantiveram meticulosos, com receios de perderem os votos de seus eleitores, já que estes se entusiasmaram na solução milagrosa à cura da inflação, sem cogitarem nas consequências. Não houve alternativa aos políticos senão acatar as promessas do ministro, mesmo à contra gosto dos mais notáveis, e aquiescer ao plano, se vendo obrigados a votarem a favor do mesmo em plenário no Congresso, por unanimidade, frente toda a Nação televisiva. A partir daí, nossa moeda, que por algum tempo vinha sendo medida pela URV, passou a denominar-se: real. ÀS VÉSPERAS DAS ELEIÇÕES Logo após a efetivação do plano real, o ministro lança seu nome à candidatura da Presidência da República, deixando claro às pessoas com maior expressão ao entendimento político, que seu plano era eleitoreiro e, provavelmente, tinha algo no ar por trás de tudo aquilo. Infelizmente, boa parte do povo brasileiro não prestou a atenção devida naqueles fatos, ou pior, não se interessaram iludidos com a proposta de que todos os 13 problemas inerentes ao país seriam resolvidos. Ora, os economistas mais balizados sabiam que o problema da inflação era o déficit público (despesa pública), que já vinha solapando nossa economia há tempos. O governo gastava mais do que podia e de maneira inadequada, consumindo já naqueles dias 45% do PIB (produto interno bruto). Um coeficiente bom a um país da dimensão territorial e demográfica como o nosso seria de uns 35% do PIB. As eleições de 1994 foram eleitoreiras! Usando o plano real como a salvação de todos os males da economia e o fator social do Brasil, Fernando Henrique Cardoso chega ao poder como Presidente da República. A Rede Globo, empresa conceituada da mídia no Brasil, investe pesado em sua campanha, tendo como base ofensiva suas novelas, o jornal nacional e os artistas do programa Os Trapalhões, estes pedindo ao povo em propagandas televisivas, que pechinchasse na hora de realizar uma compra qualquer no comércio, insinuando, intencionalmente, jogar a culpa dos desajustes do Brasil nas costas de comerciantes e empresários, como bode expiatório da situação. Ora, o problema era o défit público, e não os setores de produção. Lembrando, que o ato de pechinchar é algo desprezível, pois todo produto tem seu custo e, portanto, seu valor. Os estrategistas de sua campanha alardearam na mídia que o ministro era natural de São Paulo, devido ao estigma dos paulistas de gente dinâmica e trabalhadora, e isso o favorecia. Mas em realidade ele é natural do Rio de Janeiro. Não que os cariocas sejam inferiores, jamais, mas 14 devido os paulistas ter mais ibope no sentido de gerência administrativa. Os marqueteiros também passaram uma imagem ao povo brasileiro de que ele era de família rica e tradicional, o que não é verdade. No decorrer da corrida à presidência, em sua retórica, FHC promete em fazer todas as reformas políticas e administrativas que o Brasil necessitava, e iria investir U$. 100.000.000,00 (cem bilhões de dólares), nos quatro anos de seu mandato, caso ganhasse, o que já era tido como certo. Mas, os seus atos não foram condizentes com a promessa, já que no final dos seus oito anos de governo, o Brasil não tinha suas reformas e ainda herdara uma dívida entre externa e interna de U$.R$. 860.000.000.000,00 (oitocentos e sessenta bilhões de dólares ou reais), astronômica a um PIB inferior no tocante à renda per capita baixa que existia, devido ao enfraquecimento dos meios de produção, em especial a agricultura, e mais o empréstimo urgente que ele teve que reivindicar junto ao FMI, de U$. 43.000.000.000,00 (quarenta e três bilhões de dólares), um ano antes do término do seu segundo mandato, que fez os brasileiros passarem vergonha lá fora, pois se ovacionou por todas as populações europeias que o Brasil não merecia tal empréstimo. Mas, a verdade é que as empresas e os reis da Europa haviam comprado algumas estatais e empresas privadas de brasileiros no Brasil, com a nefanda influência do BNDES, e isso eles segregaram, contanto a maior parte daquelas populações nem sabiam disso. 15