1 - Sesa - Estado do Paraná

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Oficina:
Gestão da Qualidade
Vigilância Sanitária
Curso de Especialização em Gestão
Hospitalar
Curitiba, 06 e 07 de julho
Londrina, 27 e 28 de julho
PARANÀ – 2012
Secretário de Estado da Saúde:
Michele Caputo Neto
Diretor Geral:
René José Moreira dos Santos
Superintendente de Gestão de Sistemas de Saúde:
Paulo Almeida
Superintendente de Políticas de Atenção Primária em Saúde:
Márcia Cecília Huçulak
Superintendente de Vigilância em Saúde:
Sezifredo Paz
Superintendente de Infra-Estrutura da Saúde:
Pythagoras Schmidt Schroeder
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Equipe responsável pela oficina:
Coordenação:
Ana Maria Manzochi
Claudia Ribeiro Reis
Paulo Costa Santana
Patrícia Capelo
Consultoria:
Maria Emi Shimazaki
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INTRODUÇÃO
A vigilância sanitária tem seu direcionamento voltado as medidas que
visam a eliminar ou diminuir os riscos sanitários decorrentes do meio ambiente,
da produção, distribuição, comercialização e uso de bens de capital de consumo,
e da prestação de serviços de interesse da saúde. A finalidade deste órgão se
expressa nas ações adotadas através do controle das práticas de produção e
execução de processos e serviços, determinando através de normas técnicas,
padrões de qualidade que diminuam riscos e agravos. O desenvolvimento de
ações adotadas pela Vigilância Sanitária utiliza um conjunto de instrumentos que
compõe as políticas públicas de saúde para a segurança, proteção e a defesa da
saúde individual e da coletividade.
As práticas da vigilância sanitária que regulam as atividades de bens de
consumo estão baseadas no tripé da qualidade, eficácia e segurança, sendo que
a interferência desenvolvida por este órgão através do controle sanitário de
produtos, serviços e meio ambiente, contribuem na construção do Sistema Único
de Saúde e ao direito constitucional à saúde.
A inspeção sanitária é um dos instrumentos aplicados por este órgão, que
utiliza o conhecimento científico como metodologia de avaliação. Através deste
instrumento a Vigilância Sanitária visa avaliar as conformidades do ambiente com
padrões sanitários e requisitos com a finalidade de eliminar, diminuir e prevenir
riscos à saúde. A inspeção sanitária utiliza no processo fiscalizatório a verificação
das estruturas físicas, equipamentos, processos produtivos, recursos humanos, e
o cumprimento de procedimentos previstos nos manuais técnicos e na legislação
sanitária pertinente. Seu objetivo do enfoque esta voltado na detecção do risco,
orientando para melhoria e intervindo nas possíveis irregularidades, visando à
prevenção de doenças e agravos à saúde individual e da coletividade. Entende-se
por agravo quaisquer eventos ou condições, decorrentes ou não da atividade
humana, que causem prejuízo ou dano à saúde.
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Estando o requerente apto, caberá ao poder público conceder documento
denominado licença sanitária, ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a
administração pública faculta àquele que preencha os requisitos legais, estejam
de acordo com a normatização sanitária em vigor, apresentem capacidade
administrativa, físico-funcional e qualificação de pessoal, adequada ao tipo de
atividade e ao grau de risco que desejam executar habilitação para o
funcionamento. Cabe a autoridade sanitária verificar se foram preenchidos os
requisitos legais exigidos nas boas praticas de produção, funcionamento e que
ofereça o mínimo de risco à saúde coletiva conforme os requisitos legais
específicos.
1. OBJETIVOS
1.1 OBJETIVO GERAL
O objetivo geral desta oficina é desenvolver competências para que os
participantes possam aplicar os fundamentos da vigilância em saúde no cotidiano
dos serviços em que estão inseridos, com vistas a gerenciar os riscos dos
processos gerados, garantindo a segurança clínica e contribuindo para a melhoria
da qualidade da atenção hospitalar.
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Compreender os fundamentos que norteiam a Vigilância em Saúde:
justificativas, conceitos, normas, sanções administrativas, legislações vigentes,
entre outros;

Compreender os fundamentos que orientam o deferimento da Licença
Sanitária;

Aplicar o instrumento de auto-avaliação para o deferimento da Licença
Sanitária em cada serviço de saúde.

Conhecer a aplicabilidade do check list (roteiros) utilizados nas análises dos
riscos envolvidos no gerenciamento dos processos dentro dos serviços de
5
saúde inseridos.

Identificar as conformidades e não conformidades relacionadas à autoavaliação no serviço de saúde.

Elaborar plano estratégico para adequação das não conformidades,
resultantes da auto-avaliação no serviço de saúde.
2. PRODUTOS
Ao final do período de dispersão desta oficina, cada participante e o Colegiado de
Gestão do Plano Diretor de seu hospital deverão desenvolver os seguintes
produtos:

Realização da auto-avaliação para o deferimento Licença Sanitária, em cada
serviço de saúde;

Identificação das conformidades e não conformidades, resultantes da autoavaliação, em serviço de saúde;

Priorização das não conformidades conforme o risco envolvido;

Realização do plano estratégico de ação para adequação das não
conformidades identificadas na auto-avaliação do serviço de saúde.
3. PROGRAMAÇÃO
A carga horária desta oficina será desenvolvida em 15 (quinze) horas de
atividades
educacionais,
contemplada
em
dois
dias,
contando
com
o
desenvolvimento das metodologias: exposições dialogadas, trabalhos em grupos
e atividades em plenário.
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PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES:
PRIMEIRO DIA
TEMPO
ATIVIDADE
TEMA
13:30 – 14:00
Abertura
14:00 – 15:00
Exposição
15:00 – 16:00
Trabalho em grupo
16:00 – 16:15
Intervalo
16:15 – 17:30
Plenário
Relato das atividades em grupo
17:30 – 18:30
Exposição
Licença Sanitária.
Palestrante Claudia Ribeiro Reis
18:00 – 18:30
Intervalo
18:30 – 20:30
Trabalho em grupo
Licença Sanitária.
20:30 – 21:30
Plenário
Relato das atividades em grupo
Vigilância Sanitária: Promoção e Proteção no SUS
Palestrante: Paulo Costa Santana
Vigilância Sanitária: Promoção e Proteção no SUS
SEGUNDO DIA
HORÁRIO
ATIVIDADE
8:20 – 8:45
Saudação
TEMA
8:45 – 9:45
Trabalho em grupo
Análise e Priorização das não conformidades
9:45 – 11:00
Trabalho em grupo
Elaboração do plano estratégico de ação para
adequação das não conformidades
11:00 – 11:15
Intervalo
11:15 – 11:45
Plenário
Relato das atividades em grupo
11:45 – 12:40
Trabalho em grupo
Programação do período de dispersão
12:40 – 13:00
Plenário
Encaminhamentos
Avaliação
4. ROTEIRO DAS ATIVIDADES: PRIMEIRO DIA
4.1 ABERTURA
Esta atividade tem como objetivos:
 Saudar os participantes;
 Apresentar os objetivos da oficina;
 Orientar quanto à programação e metodologia a ser adotada na oficina;
 Pactuar os compromissos e tempo com os participantes.
4.2 ATIVIDADE: EXPOSIÇÃO
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Vigilância Sanitária: Promoção e Proteção no SUS
Esta atividade tem como objetivo que os participantes compreendam os
fundamentos que norteiam a Vigilância em Saúde: justificativas, objetivos
conceitos, normas, sanções administrativas, legislações vigentes aplicadas aos
serviços de saúde.
4.2.1 TEXTO: Vigilância Sanitária: Promoção e Proteção no SUS
Vigilância Sanitária: Promoção e Proteção no SUS
Fonte: Para Entender a Gestão do SUS/2011 – Caderno 4 -CONNAS
A vigilância sanitária é tida como a configuração mais antiga da saúde pública.
Questões relativas ao controle das impurezas nas águas, da salubridade nas
cidades, da prática de barbeiros, boticários e cirurgiões, da circulação de
mercadorias e pessoas, enfim, ações voltadas para a proteção da saúde da
coletividade fazem parte da história de diversos países e do arcabouço de
funções do poder público desde tempos remotos (ROZEN-FElD, 1999).
Podemos reconhecer nessas ações as origens de parte daquelas que hoje são
desenvolvidas pela área da Saúde Pública que, no Brasil, denominamos
Vigilância Sanitária (Visa). O poder público sempre procurou responder a essas
questões determinando regras que disciplinassem comportamentos e relações
e exercendo a fiscalização de seu cumprimento (COSTA, 1999).
Em 1987, o acidente com Césio 137, em Goiânia1, despertou a população e as
autoridades para a necessidade de uma estrutura capaz de desempenhar
ações que contribuíssem para a segurança de produtos e dos serviços
prestados no âmbito da saúde. Como reflexo desse fato foi escrita a Carta de
Vitória, de 1988, na capital do estado do Espírito Santo, a qual os
coordenadores de vigilância sanitária fizeram chegar às mãos dos legisladores.
Como consequência, o tema vigilância sanitária apareceu marcantemente na
Constituição Federal de 1988 e a seguir na sua regulamentação, na Lei
Orgânica da Saúde – Lei n. 8.080, de 1990, o que explica, em certa medida, o
modelo de vigilância sanitária desenvolvida especialmente para o Brasil.
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A vida na sociedade atual torna-se cada dia mais complexa. Novas
necessidades vão surgindo, novos hábitos de consumo são estimulados e
incorporados e, assim, uma gama imensa de produtos e serviços é introduzida
no cotidiano dos cidadãos. Todo esse aparato da vida moderna merece ser
apreciado do ponto de vista da proteção à saúde, pois, se por um lado pode
facilitar a vida, por outro, pode gerar problemas, seja por defeitos ou falhas de
fabricação, inadequações no fornecimento de um serviço ou por interesses
escusos.
Desde a hora em que o cidadão acorda e durante todo o dia, ele lida com
objetos, produtos e serviços que interferem em sua saúde. O creme dental que
utiliza os produtos na mesa do café da manhã, os medicamentos que por
ventura consome o material de limpeza que utiliza em sua casa, as creches e
as escolas onde os filhos passam boa parte do dia, a academia de ginástica
onde faz exercícios, tudo isso são exemplos de serviços ou produtos que
fazem parte do dia a dia e que podem, em maior ou menor grau, trazer riscos à
saúde.
De acordo com a definição de vigilância sanitária estabelecida na Lei n. 8.080,
de 19 de setembro de 1990, pode-se observar que está sob responsabilidade
dessa área um amplo conjunto de atribuições. Desenvolver ações que sejam
capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e intervir nos
problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação
de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde é um desafio que
precisa ser enfrentado pelas três esferas de governo. Para que isso ocorra de
forma harmônica e efetiva, deve-se estabelecer uma relação dialógica, sobre
uma base solidária e cooperativa, para definir, considerando os princípios da
descentralização e da integralidade, uma divisão racional de atribuições e
competências que possibilite o bom desempenho do Sistema Nacional de
Vigilância Sanitária e, desse modo, assegure aos cidadãos o direito de usufruir
bens, produtos, serviços e de ambientes saudáveis. Cabe ao Estado o papel de
articulador desse processo para que se avance na estruturação da vigilância
sanitária em todos os municípios e regiões, observando suas especificidades,
9
mas ao mesmo tempo garantindo o desenvolvimento sanitário em todo o seu
território.
A inspeção sanitária deve ir além da famosa tríade “piso, teto, parede”. Muitos
serviços de vigilância sanitária já incorporaram elementos do modelo proposto
por AVEDIS DONABEDIAN, pioneiro nos estudos de avaliação da qualidade de
serviços de saúde. Para esse autor, para uma boa avaliação, é preciso que
sejam adotados três enfoques: da estrutura, do processo e do resultado. As
normas que vêm sendo editadas para a área de serviços não se restringem
apenas a fixar parâmetros para a estrutura, muitas incorporam aspectos
relacionados ao processo de trabalho e estabelecem indicadores que devem
ser monitorados pelos serviços e disponibilizados para as autoridades
sanitárias.
Assim, as condições referentes ao espaço físico e aos recursos disponíveis,
tais como instrumental, equipamento, quadro de recursos humanos, nos
serviços de saúde, condicionam seu processo de trabalho. Este, por sua vez,
se adequadamente executado, de acordo com as melhores práticas e
embasado nos conhecimentos técnico-científicos disponíveis.
4.3 ATIVIDADE: ESTUDO DIRIGIDO.
Esta atividade tem como objetivo a reflexão pelos participantes da importância da
Vigilância Sanitária na promoção e proteção do cidadão.
4.3.1 TRABALHO EM GRUPO: ORIENTAÇÃO

Dividir em grupos;

Eleger um coordenador e um relator;

Ler e discutir o texto de apoio – Vigilância Sanitária: Promoção e Proteção
no SUS;

Responder as seguintes questões:
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1. Identifique duas situações de risco em relação a qualidade de
assistência prestada evidenciada em seu hospital?
2. Quais os critérios a serem adotados para o enfrentamento da situação
de risco evidenciada em seu hospital?
3. Cite ações da VISA em serviços de saúde de seu Município que
contribuíram para melhoraria da qualidade e das condições de saúde da
população?

Relatar a atividade do grupo. Cada relator terá 5 minutos para apresentar aos
outros grupos relatório contendo a síntese da discussão referente ao texto.
Queremos saber se eles entenderam o qual a aplicabilidade da vigilância em
saúde nos seus serviços de saúde.
4.4 ATIVIDADES: EXPOSIÇÃO - Licença Sanitária
Esta atividade tem como objetivo que os participantes compreendam os
fundamentos que orientam o deferimento do documento Licença Sanitária:
justificativa, objetivos, conceito, legislação e instrumento.
4.4.1 TEXTO DE APOIO: LICENÇA SANITÁRIA
LICENÇA SANITÁRIA
Fonte: Coleção Para Entender a Gestão do SUS/2011 - CONNAS
Em função de um conjunto de acontecimentos, tais como o surgimento da
Aids, o acometimento expressivo de hemofílicos e o acidente radioativo com
Césio em Goiânia, que a estruturação da vigilância de serviços de saúde ganhou
impulso, com forte ênfase na área de hemoterapia.
A década de 1990 foi marcada por outros casos trágicos: a morte de
pacientes renais crônicos em regime de hemodiálise, a morte de pacientes idosos
em clínicas geriátricas, casos de infecção hospitalar e morte de bebês em
maternidades. A partir desse quadro, vêm sendo editadas normas para distintos
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serviços, um grande esforço tem sido feito por parte das três esferas de governo
para capacitar seus recursos humanos, e alguns estudos de avaliação estão
sendo demandados. Todo esse investimento tem sido feito para possibilitar uma
ação mais efetiva da vigilância sanitária sobre os problemas e para que seja
capaz de controlar e de minimizar os riscos, assim como evitar a ocorrência de
danos e agravos.
Os serviços de saúde são considerados organizações de extrema
complexidade, por realizarem uma série bastante heterogênea de processos de
trabalho e por envolverem inúmeros recursos, sendo o trabalhador considerado
como seu recurso crítico. Outro elemento que contribui para sua complexidade e,
por conseguinte, para as ações da vigilância sanitária é a implicação dos riscos
que ocorre nesse espaço. Riscos relacionados ao consumo de produtos e
tecnologias (riscos iatrogênicos), à qualidade da água, aos resíduos gerados ou à
presença de vetores (riscos ambientais), às condições e ao ambiente de trabalho
(riscos ocupacionais); aos recursos disponíveis, às condições físicas, higiênicas e
sanitárias do serviço (riscos institucionais). Pode-se dizer, ainda, que os serviços
de saúde vão requerer uma ação incisiva e necessariamente de cunho
multidisciplinar por parte da vigilância sanitária, pois incorporam a quase
totalidade dos objetos sob sua responsabilidade – medicamentos, alimentos,
equipamentos, insumos de diversas naturezas, sangue, produtos para limpeza
etc.
Um dos grandes problemas que precisa ser adequadamente enfrentado
nos serviços de saúde é a infecção hospitalar (IH). Trata-se de importante causa
de morbimortalidade dos usuários dos serviços de saúde e seu controle ainda é
precário. O primeiro estudo brasileiro sobre a magnitude das infecções
hospitalares em hospitais terciários, realizado pelo Ministério da Saúde, em 2005,
mostrou uma taxa de pacientes com IH de 13%. O impacto da IH na sociedade e
no sistema de saúde é considerável.
Para cumprir seu objetivo de proteger a saúde da população, é necessário
que a vigilância sanitária desenvolva um amplo conjunto de ações, utilizando
diferentes instrumentos. Esse conjunto deve guardar estreita relação e permitir
uma abordagem e compreensão integral acerca da questão objeto de sua
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intervenção, superando a recorrente fragmentação do processo de trabalho. Um
de seus principais instrumentos é a norma sanitária que estabelece parâmetros e
padrões.
Um dos instrumentos utilizados na inspeção sanitária é o roteiro de
inspeção, que possibilita a harmonização da avaliação das equipes. Tais roteiros
devem ser de fácil aplicação, permitindo tanto a avaliação da estrutura dos
estabelecimentos, assim como de seus processos de trabalho e resultados.
Disponibilizá-los aos interessados pode ser uma boa estratégia, pois podem servir
como guia de orientação e dar transparência aos critérios utilizados pela vigilância
sanitária nas suas avaliações.
As inspeções sanitárias devem gerar relatórios técnicos claros, concisos e
objetivos que comporão o processo administrativo do estabelecimento e subsidiar
decisões futuras pela autoridade sanitária. Uma cópia deve sempre ser
disponibilizada para o responsável técnico do estabelecimento, para que tenha
ciência do resultado da inspeção e das correções necessárias.
4.5 ATIVIDADES: ESTUDO DE CASO: LICENÇA SANITÁRIA
Esta atividade tem como objetivo que os participantes exercitem a aplicação do
instrumento de avaliação para a Licença Sanitária no serviço de saúde.
4.5.1 TRABALHO EM GRUPO: ESTUDO DE CASO
4.5.1.1. ORIENTAÇÃO

Retornar aos grupos;

Eleger um coordenador e um relator;

Ler e discutir o texto de apoio – Licença Sanitária;

Ler o caso 1 – Roteiro de inspeção para Licença Sanitária aplicado no Hospital
“Curando pessoas”;

Analisar o caso:
o Identificar as conformidades;
o Identificar as não conformidades;
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o Elencar as não conformidades classificando-as, conforme matriz em
anexo, priorizando as não-conformidade que o grupo considerar as de
maior risco;

Relatar a atividade do grupo. Cada relator terá 5 minutos para apresentar aos
outros grupos relatório contendo a síntese da discussão referente ao estudo de
caso.

4.5.2 CASO: A AUTO-AVALIAÇÃO PARA O DEFERIMENTO DA LICENÇA
SANITÁRIA DO HOSPITAL “Curando Pessoas”.
RESOLUÇÃO SESA Nº 0321, de 14 de junho de 2004.
ROTEIRO DE INSPEÇÃO PARA LIBERAÇÃO DE LICENÇA SANITÁRIA AOS
ESTABELECIMENTOS HOSPITALARES.
I - ADMINISTRAÇÃO
1 – IDENTIFICAÇÃO
NOME FANTASIA
Hospital Curando Pessoas
RAZÃO SOCIAL
Hospital Curando Pessoas
Nº DO CNPJ
XXXXXXXX-0001XX
Nº TOTAL DE LEITOS: 50 LEITOS
ESPECIALIDADE PRINCIPAL CLÍNICA CIRÚRGICA
ENDEREÇO
AV São XX n° 3245
MUNICÍPIO
XXXXXXXXXX
CEP: 0000-xx
FAX: XX XXXXXXXX
TELEFONE
NATUREZA DA ENTIDADE
PÚBLICA
NOME DO PROPRIETÁRIO ANTONIO XXXXX
SERVIÇOS TERCEIRIZADOS
(Serviço Terceirizado)
( Data de Vigência )
Empresa de Esterilização a Oxido de Etileno - Sem cópia atualizada da LS
Empresa de Destinação Final de Resíduos Sólidos – Sem cópia da LS do IAP
Empresa de Dedetização e Desinfecção de Caixa d Água – Sem cópia da LS
Laboratório de Análise Clínicas – Sem cópia da LS
Laboratório de Anátomo Patológico – Sem cópia da LS
Empresa para desinfecção de roupas – Sem cópia da LS
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2 – RECURSOS HUMANOS
2.1
DIREÇÃO
Diretor Geral / Nome
Diretor Clínico ou
Técnico / Nome
Nº do C.R.M.
Diretor Administrativo /
Nome
ANTONIO XXXX
SILVIO XXX
CRM XXXXX
ANA PAULA XXXXXXX XXXXX
2.2 – CERTIFICADO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – CRTAIS
RESPONSÁVECRT ( ? )
2.2.1
Médico / Nome
ANTONIO XXXX
Nº do C.R.M. XXXXX
CRT (SIM) (NÃO) ou ( Número)
2.3– COORDENAÇÃO/SUPERVISÃO RESPONSÁVEIS CRT ( ? )
2.3.1
Profissional para coordenação e supervisão dos serviços de
Enfermagem e Farmácia respectivamente:
Obs.: Verificar contrato
2.3.1.1 Enfermeiro/Nome: PAULA XX XXXXX XX
Nº do COREN: xxxxx
2.3.1.2 Farmacêutico/Nome: SERGIO XXXXXX XXXXX
Nº do CRF: XXXXXX
SIM
NÃO
ND
x
x
SIM
NÃO
ND
3. SAÚDE OCUPACIONAL
3.1
São realizados exames clínicos periódicos e se existe registro em ficha
clínica / prontuário dos funcionários.
3.4
Existem normas / rotinas afixadas sobre segurança no trabalho e uso de
EPI’s .
3.5
Existe protocolo de atendimento aos acidentes com perfuro cortante e
contaminação com material biológico. -
SIM
4 – COMISSÃO E SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO
HOSPITALAR - CCIH / SCIH
4.1
Constituição da CCIH através de nomeação por escrito.
Obs: Nomeação desatualizada
4.2
Constituída por Regimento Interno.
Obs.: Verificar a documentação e se foi aprovada pela direção do hospital,
com assinatura e carimbo da direção.
Irregularidade 1 : Ausência de data de aprovação e assinatura da direção;
Irregularidade 2 : O Regimento interno contém diretrizes que não estão
evidenciadas na instituição e nas ata da CCIH/SCIH
4.3
Realizam investigação das Infecções Hospitalares.
Irregularidade: Não notificam o Sistema de On line de notificação do Estado
do Paraná .
SIM
5 – CONDIÇÕES GERAIS
5.1
Dispõe de Sistema de Geração de Energia com ALIMENTAÇÃO
CHAVEADA AUTOMATICAMENTE para as áreas de C.C., C.O., UTI ,
Berçário e Hemodinâmica.
SIM
x
x
NÃO
ND
x
x
x
NÃO
ND
x
x
x
NÃO
x
15
ND
6 - CONDIÇÕES DE SANEAMENTO
6.1
Os reservatórios de água potável dispõem de acesso facilitado e todas as
tampas de inspeção e extravasores dos reservatórios de água são
adequados.
6.2
Dispõe de Controle de Qualidade quando a fonte de suprimento de água é
através do Sistema Público.
Obs.: O Controle de Qualidade deve efetuar a leitura e o registro do teor de
cloro residual, com freqüência mínima mensal, nos seguintes pontos críticos.
Recomenda-se leitura de cloro com frequência semanal.Verificar se foram
efetuados os registros de cloro residual bem como a análise bacteriológica
quando ocorreu ausência do teor de cloro residual
6.4
Acondicionamento dos resíduos de serviços de saúde de forma adequada
(infectantes em saco branco leitoso identificado e perfuro cortante em
recipiente rígido adequado).
LENE - CARLOS
6.5
Sistema de transporte interno dos resíduos de serviços de saúde adequado
(desde a fonte geradora até o abrigo de resíduos) e com freqüência de
coleta inferior à 24 (vinte e quatro) horas.
6.6
Programa de Controle de Vetores. P
6.7
Funcionários responsáveis pela COLETA DE RESÍDUOS E ZELADORIA
dispõem dos seguintes EPI’s:
Irregularidade: Ausência de luvas 3/4 de borracha ou de PVC;
SIM
x
NÃO
ND
x
x
x
x
x
III - ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE
7 - UNIDADE DE ASSISTÊNCIA ( INTERNAÇÃO, INCLUSIVE PEDIÁTRICA E
AMBULATÓRIO).LAIRE
7.1
Lavatório para higienização (lavagem/degermação) das mãos dos profissionais
provido de sabão/antisséptico, papel-toalha, lixeira com tampoa de acionamento
por pedal ou lixeira sem tampa.
Irregularidade. Ausência de papel toalha.
7.2
Separação de pacientes em enfermaria por faixa etária (para crianças até 10
anos) e por sexo (para adultos).
7.3
EPI’s para precauções universais como rotina (avental e luvas).
Obs.1:Devem ser usados óculos e máscara em procedimentos que propiciem
contato com sangue e secreções; isso deve estar previsto na rotina e
observado.
Obs.2: Verificar se todos os EPI’s estão em boas condições e são fornecidos,
lavados e ou descontaminados pelo próprio estabelecimento.
7.4
Materiais e artigos estéreis acondicionados em embalagem adequada e íntegra,
identificado, com a data da esterilização, prazo de validade e indicador
químico,
sem uso de elástico ou outro artifício para agrupar produtos no
armazenamento.
Sistema Fechado de Drenagem Urinária.
7.5
SIM
NÃO
x
x
x
x
x
7.6
Oxigênio e acessórios disponíveis.
x
7.7
7.8
Ambiente limpos, claros e arejados.
s????
Colchões, travesseiros, sofás, cadeiras, macas, e similares revestidos com
material impermeável íntegro.
x
x
16
ND
7.9
7.10
x
As soluções anti-sépticas são trocadas regularmente conforme padronização e
estão dentro do prazo de validade, em frascos com tampa e etiqueta de
identificação contendo: nome do produto, data de troca, data de validade e
assinatura de quem realizou a troca.
MATERIAL DE EMERGÊNCIA disponível no mínimo 01 (um) por andar,
quando houver outras unidades em outros pavimentos da edificação.
Dispõe dos seguintes materiais e/ou equipamentos acessíveis:
x
7.11
7.11.1
7.11.2
7.11.3
7.11.4
7.11.5
7.11.6
7.12
7.13
Ambu com máscara para adulto e infantil (conforme faixa etária atendida);
Aspirador para secreções;
Sondas para aspiração oro-traqueal estéreis e embaladas adequadamente;
Materiais para intubação oro-traqueal: laringoscópio com pilhas disponíveis
e jogo de lâminas curvas e/ou retas adulto e infantil (se for o caso), com pilhas
disponíveis; cânulas orofaríngea de Guedel (grande, média e pequena)
e cânulas oro-traqueais;
Esfigmomanômetro e estetoscópio adulto e infantil
(conforme faixa etária atendida);
Material para aplicação de medicamentos: seringas; agulhas
hipodérmicas; algodão hidrófilo; gaze; esparadrapo e dispositivos intravenosos
(Scalps e Abocath);
Seguintes medicamentos básicos acondicionados adequadamente e dentro
do prazo de validade: água destilada, antiarrítmico, antihipertensivo,
antihistamínico, barbitúrico, benzodiazepínico, broncodilatador, corticosteróide
digitálico, diurético, glicose hipertônica, soro fisiológico, soro glicosado,
vaso dilatador coronariano, adrenalina, atropina e gluconato de cálcio.
Produtos para saúde, medicamentos e soluções, com registro no MS, dentro
do prazo de validade, acondicionados e armazenados conforme orientação
do fabricante.
Alojamento conjunto, se possuir, dispõe de:
x
x
x
x
x
x
x
x
7.14
7.14.1
7.14.2
Área destinada ao binômio mãe – filho provida de: cama, mesinha de
cabeceira, berço e material de asseio do R. N. (bacia de inox ou plástico
individualizada resistente e sabonete neutro em barra, individual ou líquido).
Equipamento de fototerapia.
Obs: Ausência de controle do uso das lâmpadas do equipamento de
fototerapia
Treinamento e rotinas escritas disponíveis aos funcionários .
x
x
x
7.14.3
7.14.4
Registro de limpeza e desinfecção de banheiras ou bacia para asseio do
R. N., berços e balança, entre outros.
x
17
8 - Sala de Permanência - Para hospitais que possuem alojamento conjunto e
dispõe apenas de local para Observação/Cuidados Especiais do R. N.
8.1
Posto de Enfermagem / Sala de Serviço de fácil acesso.
8.2
Lavatório no local para degermação das mãos dos profissionais, provido de
água corrente, sabão / anti-séptico, papel – toalha, lixeira com tampa de
acionamento por pedal ou lixeira sem tampa.
8.3
Dispõe de:
8.3.1
Berço aquecido.
8.3.2
Material de emergência de fácil acesso e próprio para R. N.
8.3.3
Incubadora para cuidados especiais até transferência do R. N. para outro
hospital.
Obs : Ausência de registro da trocas dos filtros das incubadoras
8.4
Possui Normas e Rotinas disponíveis para:
8.4.1
Higienização do R. N.
8.4.2
Limpeza e desinfecção de superfície.
8.4.3
Curativo do coto umbilical.
8.5
As soluções anti-sépticas são trocadas regularmente conforme padronização e
estão dentro do prazo de validade, em frascos com tampa e etiqueta de
identificação contendo: nome do produto, data de troca, data de validade e
assinatura de quem realizou a troca.
8.6
Funcionário dispõe de EPI’s:
8.7
Colchões, travesseiros, sofás, macas e similares revestidos de material liso,
lavável e impermeável.
8.8
Manutenção preventiva e periódica dos equipamentos com registro.
8.9
Local de higienização do R. N. provido de:
8.9.1
Cuba ou bacia individualizada.
8.9.2
Chuveiro manual ou torneira com água quente.
8.9.3
Bancada para troca do R. N.
8.9.4
Sabonete em barra individual ou sabonete líquido.
SIM
9 – CENTRAL DE MATERIAL ESTERILIZADO - CME
SIM
9.1
9.2
9.3
9.4
9.5
9.6
9.7
9.8
Lavatório em área limpa para higienização (lavagem/degermação) das mãos dos
profissionais provido de sabão/anti-séptico, papel-toalha, lixeira com tampa de
acionamento por pedal ou lixeira sem tampa.
Obs.: Caso a área limpa da CME esteja localizada no interior do CC não é
necessário lavatório exclusivo.
Os funcionários dispõem dos seguintes EPI’s:
Obs.: Verificar se todos os EPI’s estão em boas condições e são fornecidos,
lavados e ou descontaminados pelo próprio estabelecimento.
Obs: Ausência de Luvas de PVC cano longo e óculos no expurgo;
Fluxo seqüencial de procedimentos observando-se a Barreira Física e a Barreira
Técnica.
Invólucros indicados pelo MS.
Obs.: Verificar se atende ao Manual de Processamento de Artigos e Superfícies
do MS / 94 ou outro que o substitua.
Obs: Utilizam papel Kraf para embalar material de curativo e gazes
Invólucros íntegros e identificados com o tipo de produto, data da esterilização,
prazo de validade, indicador químico e rubrica do responsável.
Dispõe de equipamento autoclave para processo de esterilização de
artigos/materiais.
Registro de controle de tempo e temperatura para os equipamentos seguindo as
normas do MS.
Controle biológico do processo de esterilização com freqüência mínima
quinzenal ou com validação.
NÃO
ND
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
NÃO
x
x
x
x
x
x
x
x
18
ND
9.9
9.10
Profissional enfermeiro.
Obs. 1: Para hospitais de pequeno porte (até 30 leitos), sem serviços
de urgência/emergência, UTI e cirurgias de médio e grande porte,
admite-se que o enfermeiro seja o mesmo profissional da supervisão.
Obs. 2:Para hospitais de médio porte (até 100 leitos) deve haver 01
(um) profissional enfermeiro exclusivo para a unidade de CME, que
poderá responder/supervisionar CC e CO quando forem adjacentes.
Obs. 3:Para hospitais de grande porte (acima de 100 leitos) deve haver 01
(um) profissional enfermeiro exclusivo para a unidade de CME.
Produtos para saúde, medicamentos e soluções, com registro no MS, dentro
do prazo de validade, acondicionados e armazenados conforme orientação
do fabricante.
10 – CENTRO CIRÚRGICO - CC
10.1
10.2
10.3
10.4
10.5
10.6
10.7
10.8
10.9
Vestiário exclusivo, reservado e contíguo ao CC. Obs.: Verificar se o acesso dos
funcionários ao CC é através dos vestiários.
Lavatório/Lavabo dotado de torneiras e dispensador com degermante
de acionamento sem o uso das mãos para preparo cirúrgico das mãos.
As soluções antissépticas são trocadas regularmente conforme padronização e
estão dentro do prazo de validade, em frascos com tampa e etiqueta de
identificação contendo: nome do produto, data de troca, data de validade e
assinatura de quem realizou a troca.
Os funcionários dispõem da seguinte paramentação e EPI’s: Avental e luvas
estéreis; máscara; calça e jaleco; óculos; gorro; sapatilha ou similar( lavável
para uso em área limpa de centro cirúrgico. Obs.1: Recomenda-se o uso
de avental impermeável para cirurgias de grande perda sangüínea.
Carrinho e/ou material de anestesia submetido à limpeza e desinfecção
após cirurgia ou com freqüência mínima diária.
Obs.1: Verificar se dispõe de material mínimo p/ anestesia e intubação, assistência respiratória e material de emergência: laringoscópio (com pilhas disponíveis),
cânulas de intubação, monitor cardíaco e medicação de emergência).
Aspirador de secreção fixo ou portátil.
Oxigênio e acessórios disponíveis.
Produtos para saúde, medicamentos e soluções, com registro no MS, dentro
do prazo de validade, acondicionados e armazenados conforme orientação
do fabricante.
Material e artigos estéreis acondicionados em embalagem adequada e
íntegra, identificado com data de esterilização, prazo de validade e
indicador químico.
11 – FARMÁCIA – DISPENSAÇÃO E ARMAZENAMENTO
11.1
Conferência das prescrições médicas e dispensação efetuada pelo profissional
farmacêutico ou sob a sua supervisão.
11.2
Armazenamento adequado, com disposição por categoria de produtos ou outra
forma organizada obedecendo separação para medicamentos, germicidase
produtos para saúde (artigos médico-hospitalares/diagnóstico).
Irregularidade:Ausência de organização e controle e registro de umidade e
temperatura;
Irregularidade: Presença de sujidades e empilhamento de materiais acima do
determinado pelo fabricante.
11.3
Controle de prazo de validade.
11.4
Medicamentos, produtos para saúde, germicidas apresentam registro no MS,
especificação do número de lote e dentro do prazo de validade.
11.5
Sistema de controle para Psicotrópicos/Entorpecentes dispõe de armário de
acesso restrito.
x
x
SIM
NÃO
ND
x
x
x
x
x
x
x
x
x
SIM
x
NÃO
x
x
x
x
19
ND
Irregularidade: Presença de medicação controlada guardada em armário de livre
acessoPAULO E ANA
12 – TRANSFUSÕES SANGUÍNEAS - Para hospitais que apenas solicitam
SIM
e transfundem sangue e hemocomponentes são necessárias as condições que
se seguem.
12.1
x
Responsável técnico médico.
12.2
O serviço dispõe de:
12.2.1 Livro para registro de receptores dos hemocomponentes,
preenchido corretamente, sem rasuras e com abertura efetuada pela
Vigilância Sanitária da SMS.
12.2.2 Arquivamento das requisições de transfusões (RT) nos
x
prontuários dos
pacientes.
12.2.3 Registro do número da bolsa do SUS no prontuário do paciente.
x
12.2.4 Material para transfusão de sangue e hemocomponentes, apirogênico e
x
estéril
12.2.5 Material para retirada de amostra de sangue do receptor.
x
12.4
Realiza investigações das reações transfusionais e informa ao serviço
de hemoterapia e arquiva no prontuário.
12.5
Refrigerador de uso exclusivo para o armazenamento de sangue e
hemocomponentes, com controle de temperatura;
NÃO
13 – NUTRIÇÃO / 17.B – COZINHA
NÃO
13.1
13.2
13.3
13.4
13.5
13.6
13.7
13.8
13.9
13.10
13.11
13.12
Dispõe de Barreira Física e Barreira Técnica ou somente Barreira Técnica.
Obs.: Considera-se Barreira Física quando o local para a lavagem de utensílios
utilizados pelos pacientes e funcionários é de uso exclusivo e separado da área de
preparo dos alimentos e a Barreira Técnica quando ambos (higienização e
preparo) são executados no mesmo local observando-se a Rotina Escrita com
horários diferenciados.
Dispõe de tela nas janelas quando comunicam diretamente para a área externa da
edificação.
Porta telada e de fechamento automático quando comunica diretamente para a
área externa da edificação.
FUNDIR COM ANTERIOR E MUDAR
PN
Local e equipamentos adequados para o armazenamento dos alimentos
(perecíveis e não perecíveis).
Produtos com identificação, registro no órgão competente, número de lote e/ou
data de fabricação e dentro do prazo de validade.
Controle e registro de temperatura do refrigerador com freqüência mínima diária.
Dispõe dos seguintes controles de equipamentos para a conservação dos
alimentos pós-preparados:Obs.: Entre o término do preparo e a distribuição.
Para alimentos quentes, o equipamento deve manter a temperatura superior a 65º
C;
Pia lavatório(no acesso da área limpa)para higienização das mãos provida de
sabão, papel-toalha e lixeira com tampa de acionamento por pedal ou lixeira sem
tampa para o descarte do papel-toalha.
Funcionário exclusivo para a manipulação dos alimentos (preparo).
Obs.: Se este funcionário executar a limpeza geral e a higienização dos utensílios
deverá fazê-los observando a rotina escrita com horários diferenciados. N
Os funcionários apresentam as mãos e unhas limpas e sadias, sem adornos e
esmalte.
Para alimentos frios, o equipamento deve manter a temperatura inferior a 5º
Irregularidade: Ausência de registro.
SIM
ND
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
20
ND
14 – PROCESSAMENTO DE ROUPA
14.1
Transporte adequado da roupa suja e da roupa limpa.
Obs.1: Considerar o transporte adequado quando efetuado em carrinho fechado,
identificado e de uso exclusivo.
Obs.2: Aceita-se o transporte através de hamper, com rotinas elaboradas em
conjunto com a CCIH, em presença de sangue e/ou secreções a roupa deve estar
pré- acondicionada em sacos plásticos fechados.
14.2
Os funcionários da COLETA DA ROUPA SUJA dispõem dos seguintes EPI’s:
Uniforme composto de calça e camisa ou avental longo; luvas 3/4 de borracha ou
de PVC; Calçado fechado com solado antiderrapante
Obs.: Verificar se todos os EPI’s estão em boas condições e se são fornecidos,
lavados e/ou descontaminados pelo próprio estabelecimento;
15 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - UTI
15.1
15.2
15.3
15.4
15.5
15.6
15.7
15.8
15.9
15.10
15.11
15.11.1
15.11.2
15.11.3
15.11.4
15.11.5
15.11.6
15.11.7
15.11.8
15.11.9
15.11.10
15.11.11
15.11.12
15.11.13
15.11.14
15.11.15
15.11.16
Lavatório dotado de torneiras e dispensador com degermante de
acionamento sem o uso das mãos provido de escovinhas.
Lixeira com tampa de acionamento por pedal onde houver descarte de resíduo
infectante (com sangue e/ou secreções).
Realiza desinfecção dos equipamentos utilizados na assistência ventilatória
(Ex.: traquéias, copo umidificador, cânulas traqueais, máscaras e extensores
entre outros). Irregularidade.: Ausência de rotinas escritas de fácil acesso
aos funcionários.
Procedimentos invasivos com controle de permanência e troca conforme
rotinas escritas. (Ex.: cateteres vasculares periféricos, soluções infundidas,
equipos, extensores, drenos, entre outros).
Os funcionários dispõem dos seguintes EPI’s: Avental, Máscara, Luvas e Óculos
Refrigerador exclusivo para acondicionar medicamentos com controle e
registro de temperatura máxima, mínima e de momento.
Armário para guarda de material esterilizado e de medicamentos constituído
de material liso, lavável e impermeável e isento de umidade.
Materiais e artigos estéreis em embalagem adequada e íntegra e
identificado, com a data da esterilização, prazo de validade e indicador químico.
Artigos médico-hospitalares, medicamentos e soluções, com registro no MS
e dentro do prazo de validade, acondicionados e armazenados
conforme orientação do fabricante.
Sistema Fechado de Drenagem Urinária.
Dispõe dos seguintes materiais e equipamentos obrigatórios:
Carro ressuscitador com monitor/desfibrilador sincronizado e material
para entubação endotraqueal (carro de parada cardíaca).
Aspirador para secreção móvel (1 para a UTI) ou fixo (1 por leito)
Máscara de venturi de diversos tamanhos
Eletrocardiógrafo portátil (1 para a UTI)
Ar comprimido (1 por leito)
Aparelho de RX móvel (No mínimo 1 para o hospital)
Oftalmoscópio (1 para a UTI)
Suporte para frasco de drenagem (2 ou 3 conforme o n.º de leitos)
Ressuscitador manual (adulto e infantil, no mínimo 2 ou 3)
Bomba de infusão. (No mínimo,1 por leito)
Termômetro (1 por leito)
Estetoscópio (1 por leito)
Esfigmomanômetro (1 por leito)
Balança (1 para a UTI)
Respirador mecânico ( no mínimo para 50% dos leitos)
Maca de transporte com grades laterais e suporte para soluções
parenterais (1para a UTI)
SIM
NÃO
SIM NÃO
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
21
ND
ND
15 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - UTI
15.1
15.2
15.3
15.4
15.5
15.6
15.7
15.8
15.9
15.10
15.11
15.11.1
15.11.2
15.11.3
15.11.4
15.11.5
15.11.6
15.11.7
15.11.8
15.11.9
15.11.10
15.11.11
15.11.12
15.11.13
15.11.14
15.11.15
15.11.16
Lavatório dotado de torneiras e dispensador com degermante de
acionamento sem o uso das mãos provido de escovinhas.
Lixeira com tampa de acionamento por pedal onde houver descarte de resíduo
infectante (com sangue e/ou secreções).
Realiza desinfecção dos equipamentos utilizados na assistência ventilatória
(Ex.: traquéias, copo umidificador, cânulas traqueais, máscaras e
extensores entre outros). Irregularidade.: Ausência de rotinas escritas de
fácil acesso aos funcionários.
Procedimentos invasivos com controle de permanência e troca conforme
rotinas escritas. (Ex.: cateteres vasculares periféricos, soluções
infundidas, equipos, extensores, drenos, entre outros).
Os funcionários dispõem dos seguintes EPI’s: Avental, Máscara, Luvas e Óculos
Refrigerador exclusivo para acondicionar medicamentos com controle e
registro de temperatura máxima, mínima e de momento.
Armário para guarda de material esterilizado e de medicamentos constituído
de material liso, lavável e impermeável e isento de umidade.
Materiais e artigos estéreis em embalagem adequada e íntegra e
identificado, com a data da esterilização, prazo de validade e indicador químico.
Artigos médico-hospitalares, medicamentos e soluções, com registro no MS
e dentro do prazo de validade, acondicionados e armazenados
conforme orientação do fabricante.
Sistema Fechado de Drenagem Urinária.
Dispõe dos seguintes materiais e equipamentos obrigatórios:
Carro ressuscitador com monitor/desfibrilador sincronizado e material
para entubação endotraqueal (carro de parada cardíaca).
Aspirador para secreção móvel (1 para a UTI) ou fixo (1 por leito)
Máscara de venturi de diversos tamanhos
Eletrocardiógrafo portátil (1 para a UTI)
Ar comprimido (1 por leito)
Aparelho de RX móvel (No mínimo 1 para o hospital)
Oftalmoscópio (1 para a UTI)
Suporte para frasco de drenagem (2 ou 3 conforme o n.º de leitos)
Ressuscitador manual (adulto e infantil, no mínimo 2 ou 3)
Bomba de infusão. (No mínimo,1 por leito)
Termômetro (1 por leito)
Estetoscópio (1 por leito)
Esfigmomanômetro (1 por leito)
Balança (1 para a UTI)
Respirador mecânico ( no mínimo para 50% dos leitos)
Maca de transporte com grades laterais e suporte para soluções
parenterais (1para a UTI)
15 - UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - UTI (CONTINUAÇÃO)
15.12
15.13
15.14
15.15
15.16
Bandejas equipadas para: curativos, diálise peritonial, drenagem
torácica, flebotomia, punção raquidiana e sondagem vesical.
Oxigênio e acessórios disponíveis, provido de válvulas de segurança e
manômetro devidamente acondicionados.
Máscara de oxigênio, de diferentes tamanhos
Estoque de material médico hospitalar.
Dispõe dos medicamentos essenciais para as necessidades de atendimento,
constando no mínimo de: Anticonvulsivantes; Drogas inotrópicas positivas e
vasoativas; Analgésicos opióides e não opióides; Sedativos; Bloqueadores
neuromusculares; Reanimadores cardíacos e arrítmicos; Anafilaxia; Controle de
SIM NÃO
ND
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
SIM NÃO
x
x
x
x
x
22
ND
vias aéreas; Controle de psicose aguda
Laboratório de análises clínicas, serviço de hemoterapia e de radiologia,
disponíveis às 24 horas ou com plantão à distância;
Colchões, travesseiros, sofás, cadeiras, macas e similares revestidos com material
impermeável íntegro.
Sala de utilidades em local adequado na unidade e de fácil acesso.
Transporte adequado de artigo contaminado que será encaminhado para a CME
Os mobiliários, equipamentos e estrutura física estão em bom estado de
conservação e boas condições de higiene.
Manutenção preventiva e periódica dos equipamentos com registro.
Irregularidade: Ausência de programação de manutenção preventiva, constando
os registros das mesmas, dispondo de laudo com a data, nome e assinatura do
técnico que a executou.
Enfermeiro e médico com horário exclusivo na UTI durante as 24 horas.
Técnicos e/ou auxiliares de enfermagem executando as atividades em todos os
turnos operantes.
Soluções anti-sépticas são identificadas e trocadas periodicamente conforme
padronização e dentro do prazo de validade.
15.17
15.18
15.19
15.20
15.21
15.22
15.23
15.24
15.25
x
x
x
x
x
x
x
x
x
5. ROTEIRO DAS ATIVIDADES: SEGUNDO DIA
5.1 SAUDAÇÃO
Esta atividade tem como objetivos:
 Saudar os participantes;
 Pactuar os compromissos e tempo com os participantes.
3.2
ATIVIDADE: ESTUDO DE CASO A PRIORIZAÇÃO DAS NÃO
CONFORMIDADES

Esta atividade tem como objetivo exercitar e estimular os participantes a
adquirir um olhar voltado análise dos riscos, utilizando como instrumento os
dados referentes à inspeção do Hospital “Curando Pessoas” no processo do
deferimento da Licença Sanitária.
23
CRITÉRIOS PARA REALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO PROPOSTO
1. Para entendimento do processo de deferimento de Licença Sanitária o
roteiro aplicado no Hospital “Curando Pessoas” é o instrumento da
Resolução SESA 321/04 utilizado pelas equipes técnicas da Vigilância
Sanitária Estadual e Municipal nos serviços de saúde da área de sua
abrangência para inspeção e liberação de Licença Sanitária. São também
aplicados nos referidos estabelecimentos roteiros de legislação específica,
tais como: Nutrição Parenteral, Enteral, Diálise, Quimioterapia, Comissão
de Controle de Infecção Hospitalar entre outros, conforme a complexidade
de atenção, sendo que deverão ser atendidos aos itens imprescindíveis
dos respectivos roteiros. Os critérios para avaliação do cumprimento dos
itens do roteiro visando à inspeção para liberação da Licença Sanitária
baseiam-se no risco potencial inerente a cada item, visando à qualidade e
a segurança do funcionamento dos estabelecimentos hospitalares. O não
cumprimento dos itens deste roteiro, dependendo do grau de risco, pode
acarretar lavratura de documentos cabíveis ao órgão público.
No contexto da legislação da Resolução SESA 321/2004, para fins de
liberação da LICENÇA SANITÁRIA, o hospital deve atender a todos os itens
deste Roteiro (100%) sendo assinalados desta forma;

Quando o hospital atender aos requisitos do item, o mesmo deve ser
assinalado “SIM”;

Quando o hospital não atender aos requisitos do item, o mesmo deve
ser assinalado “NÃO”;

Deve ser assinalado “ND” quando não dispuser do serviço na própria
unidade, quando
terceirizado ou quando o mesmo não
se fizer
necessário ao tratamento oferecido;

Quando algum item apresentar vários requisitos descritos e um ou mais
deles não forem atendidos, assinalar “NÃO” e sublinhar o(s) mesmo(s);
24
Exemplo: Lavatório para higienização (lavagem/degermação das mãos) dos
profissionais provido de sabão/anti-séptico, papel- toalha, lixeira com tampa
de acionamento por pedal ou lixeira sem tampa SIM ( ) NÃO ( X );
Caso o Estabelecimento mantenha vínculo de terceirização com serviços
relacionados no instrumento como Serviço Terceirizado, a expedição da Licença
Sanitária somente será efetuada se for apresentada a Licença Sanitária do
serviço terceirizado ou após serem inspecionados e obterem a sua respectiva
Licença Sanitária;
Para melhor compreensão dos critérios utilizados pelas equipes de vigilância
sanitária no processo de inspeção temos que:

Área Crítica: É aquela que oferece um risco maior de transmissão de
infecção porque se destina aos pacientes graves, imunodeprimidos, com
doenças infecciosas cujo patógeno é de alta transmissibilidade e local
onde se realizam procedimentos invasivos ou manuseio de material
contaminado. Exemplos: UTI neonatal, Unidade de queimados, Bloco
cirúrgico, Unidade de isolamento, Sala de hemodiálise, Central de
material e esterilização – CME, Banco de sangue, Área suja da
lavanderia, Farmácia – local de preparo de Nutrição Parenteral Total,
Serviço de nutrição e dietética – preparo de nutrição Enteral, Laboratório
de patologia clínica.

Área Semicrítica: É aquela que apresenta menor risco de transmissão
de agentes de infecção em relação às áreas críticas e que, normalmente,
são ocupadas por pacientes que não são portadores de doenças
infecciosas ou infecciosas de baixa transmissibilidade. Exemplos:
Enfermarias, Farmácia – sala de diluição, Banheiros, Ambulatórios.

Área Não Crítica: É aquela onde não existe risco de transmissão e não
são ocupadas por nenhum paciente. Exemplos: Serviço administrativo,
Almoxarifado (administrativo), Secretaria.

Risco: significa perigo ou possibilidade de perigo;

Criticidade: nível crítico de algo.
25

Responsável Técnico: profissional de nível superior legalmente
habilitado, que assume perante a vigilância sanitária a responsabilidade
técnica pelo serviço de saúde, conforme legislação vigente;

Imprescindível: absolutamente necessário
2. No exercício proposto no Hospital “Curando Pessoas” foi utilizado os
critérios acima citados, sendo aplicado o instrumento da Resolução SESA
321/04 que deverá ser analisado, sendo preenchido o documento (Matriz 1
em
anexo),
conforme
distribuição
de
grupos
predeterminada
pela
coordenação da oficina. A divisão respeitará a seguinte nominação:
GRUPO A: Analisar e elaborar documentos solicitados dos setores: Unidade de
Terapia Intensiva e Saúde Ocupacional;
GRUPO B: Analisar e elaborar documentos solicitados dos setores: Centro
Cirúrgico, e Unidade de Assistência e Sala de Permanência;
GRUPO C: Analisar e elaborar documentos solicitados dos setores: Central
Material,
Transfusão
Sanguínea,
Condições
Gerais
e
Condições
de
Saneamento;
GRUPO D: Analisar e elaborar documentos solicitados dos setores: Nutrição,
Farmácia e Processamento de Roupas;
5.2.1 TRABALHO EM GRUPO: ORIENTAÇÃO

Retornar aos grupos;

Eleger um coordenador e um relator;

Analisar os dados encontrados no roteiro aplicado, referentes à atividade
anterior: as conformidades e não conformidades;

Elencar as não conformidades classificando-as. Priorizar as que o grupo
considerarem as de maior risco;

Utilizar a Matriz 1 – Priorização das não conformidades referentes Licença
Sanitária (em anexo);
o (a) Não - conformidade: transcrever as não - conformidades
encontradas e classifica-las quanto a:
26
o Gravidade: Pontuar seguindo a seguinte classificação, conforme
priorização do grupo: 0 (sem gravidade). 1 (baixa gravidade), 2 (média
gravidade), 3 (alta gravidade) para medir o risco da atividade para os
envolvidos na instituição ( profissionais, funcionários e pacientes);
o Urgência:
Pontuar seguindo
a seguinte
classificação conforme
priorização do grupo: 0 (sem urgência). 1 (baixa), 2 (média), 3 (alta)
para medir a urgência para a realização da adequação da atividade;
o (b) Totalidade dos pontos: O resultado da somatória dos pontos
indicará a não conformidade prioritária para adequação emergencial.

Relatar a atividade do grupo. Cada relator terá 5 minutos para apresentar aos
outros grupos o relatório contendo a síntese da discussão, referente à
pontuação encontrada na análise das não conformidades do Hospital Curando
Pessoas e a priorização da ação.
27
GRAVIDADE
NÃO CONFORMIDADE
(A)
URGÊNCIA
TOTAL DE PONTOS
(B)
01
02
03
04
05
28
5.3 ATIVIDADE: ESTUDO DE CASO PLANO ESTRATÉGICO DE AÇÃO PARA
CORREÇÃO DAS NÃO CONFORMIDADES
Esta atividade tem como objetivo que os participantes exercitem a realização do plano
estratégico para a correção das não conformidades encontradas referentes à inspeção do
Hospital “Curando Pessoas”
5.3.1 TRABALHO EM GRUPO: ORIENTAÇÃO

Retornar aos grupos;

Eleger um coordenador e um relator;

Retornar a Matriz 1 – Priorização das não conformidades da Licença Sanitária;

Identificar a não conformidade prioritária (a que obtive a maior pontuação conforme
totalidade dos pontos);

Realizar o plano estratégico para a correção das não conformidades priorizadas. Para
tanto, utilizar a Matriz 2 – Plano para correção das não conformidades:
o (1) Transcrever as não conformidades, por ordem de prioridade;
o (2) O que: Descrever a (s) ação (ões) necessária (s) para corrigir a não
conformidade;
o (3) Como: Descrever a metodologia para a realização de cada ação;
o (4) Quem: Identificar quem é o responsável pela ação;
o (5) Quando: Identificar o prazo (inicial e final) para a realização da ação;
o (6) Onde: identificar o local para a realização da ação;
o (7) Que recursos: Identificar os recursos necessários para a realização da ação;

Relatar a atividade do grupo. Cada relator terá 5 minutos para apresentar aos outros
grupos relatório contendo a síntese da discussão referente ao proposto pelo exercício
quanto
ao
prazo
para
a
correção
das
não
conformidades.
29
MATRIZ 2: PLANO PARA CORREÇÃO DAS NÃO CONFORMIDADES
NÃO
CONFORMIDADE
(1)
O QUE
(2)
COMO
(3)
QUEM
(4)
QUANDO
(5)
ONDE
(6)
QUE RECURSOS
(7)
30
5.4 ATIVIDADE: PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES DO PERÍODO DE DISPERSÃO
Esta atividade tem como objetivo geral programar as atividades do período de dispersão, para realizar as seguintes ações:

Compartilhar o conteúdo desta oficina com o Colegiado Gestor do PDH;

Desenvolver os produtos propostos para esta oficina;

Enviar os produtos para a Coordenação do Curso de Gestão Hospitalar;

Enviar os produtos para a Regional de Saúde;

Apresentar os produtos na próxima oficina.
5.4.1 PRODUTOS DO TRABALHO DE DISPERSÃO:
Para o desenvolvimento dos produtos, utilizar os instrumentos padronizados neste guia de estudo que se encontram em anexo:

Realização da auto-avaliação para a Licença Sanitária, em cada serviço de saúde;

Identificação das conformidades e não conformidades, resultantes da auto-avaliação, em cada serviço de saúde;

Priorização das não conformidades encontradas conforme a análise dos riscos envolvidos;

Realização do plano para correção das não conformidades identificadas na auto-avaliação do serviço de saúde.
31
5.4.2 PRAZO

Compartilhamento do conteúdo da oficina com o Colegiado Gestor do PDH:___/____/____

Desenvolvimento dos produtos propostos para esta oficina: ___/____/____

Envio dos produtos para a Coordenação do Curso de Gestão Hospitalar: ___/____/____

Envio dos produtos para a Regional de Saúde: ___/____/____

Apresentação dos produtos na próxima oficina: ___/____/____
5.4.2 PLANO DE TRABALHO DO PERÍODO DE DISPERSÃO:
Considerando os objetivos e produtos definidos acima, elaborar a Programação para o Período de Dispersão, definindo para
cada um dos produtos as atividades a serem realizadas e os responsáveis, prazos e recursos necessários para a sua
realização. Utilizar a matriz a seguir.
32
PROGRAMAÇÃO DO PERÍODO DE DISPERSÃO
ATIVIDADES
PRAZO
RESPONSÁVEL
RECURSO
5.4.3 PRÓXIMA OFICINA:

Tema: ............;

Data: ..... / .../ 2012 (Curitiba); ...../..../ de 2012 (Londrina).
5.5 A AVALIAÇÃO DA OFICINA
Esta atividade tem como objetivo avaliar se os objetivos da oficina foram alcançados
33
ANEXOS
34
Texto Complementar
Licença Sanitária
Claudia Ribeiro Reis
Todo estabelecimento privado ou público que desenvolva atividades decorrentes
do meio ambiente, da produção, distribuição, comercialização e uso de bens de
capital de consumo, e da prestação de serviços de interesse da saúde deve
possuir um documento concedido pelo poder público que informa que o
requerente está apto, de acordo com a normatização sanitária em vigor,
apresenta capacidade administrativa, físico-funcional e qualificação de pessoal,
adequada ao tipo de atividade e ao grau de risco que deseja executar. Este
documento é denominado Licença Sanitária. O deferimento é um ato
administrativo unilateral e vinculado pelo qual a administração pública faculta
àquele que preencha os requisitos legais, habilitação para o funcionamento em
durante o tempo determinado pelo órgão. Dependendo da atividade e do seu grau
de complexidade sanitária, a licença é emitida pela Secretaria Municipal de
Saúde, Secretaria de Estado da Saúde ou pela Federal.
Para a emissão da licença sanitária é necessário que ocorra analise das
condições de: estrutura física, processo, recursos humanos e documentos da
instituição. Os processos são analisados contemplando os protocolos de
execução de atividades, fluxos, interfaces com setores e clientes internos e
externos, utilizando como instrumentos as legislações vigentes sempre com o
olhar voltado a diminuição dos riscos e agravos relacionados às atividades
executadas. No tocante as inspeções realizadas pelas equipes técnicas para
análise e emissão de parecer quanto à liberação da licença sanitária, também são
verificadas o cumprimento das normas pertinentes às condições ambientais e de
saúde do trabalhador.
Para o deferimento da licença sanitária é necessário que ocorra o cumprimento
das seguintes etapas: 1) solicitação da licença sanitária que deverá ser realizada
35
pelo estabelecimento, nesta etapa o mesmo deverá apresentar todas as
documentações necessárias, conforme norma determinada pelo órgão público; 2)
verificação e análise das documentações apresentadas pela empresa; 3)
inspeção sanitária realizada pela equipe técnica utilizando instrumento próprio
contendo chek list que contempla a legislação vigente direcionada aquele serviço;
4) emissão de relatório circunstanciado contendo as fases de inspeção:
informações
administrativas,
técnicas,
operacionais,
recursos
humanos,
documentais, medidas a serem adotas, assinatura da equipe técnica fiscalizadora
e despachos contendo informações quanto a finalização do objeto da inspeção
(INDEFERIMENTO com elaboração de documentos formais confeccionados pela
equipe técnica apontando todas as irregularidades que inviabilizem a liberação da
licença sanitária além de TERMO DE INTIMAÇÃO, AUTO DE INFRAÇÃO entre
outros ou DEFERIMENTO; 6) assinatura da licença pelos responsáveis, conforme
protocolo da divisão; 7) ciência do estabelecimento quanto ao DEFERIMENTO
ou INDEFERIMENTO .
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