Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 Professor FADIGA DE MATERIAIS • Jorge Luiz A. Ferreira Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 Previsão de Vida do Componente Estrutural • Identificação do Ciclos de Carregamento • Previsão Tensão Alternada Equivalente, Sar • Previsão da Vida, N Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 Previsão do Limite de Fadiga, Sar Sa ar f Good f Gerb Good a m 1 rt (m, a) ar Gerb Gerber Goodman Srt Sm a m 1 rt 2 Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 Previsão da Vida de Fadiga, N ar N a Sa 0,9 Srt 1 b Sf Sn 1E+3 (0,9Srt )2 a log S n 1E+4 N 1E+5 Número de Ciclos 1E+6 1E+7 0,9S rt 1 b log 3 Sn Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 Conceito de Dano, D Dano, d, é funcionalidade, definido como a perda parcial da 0 D 1, D = 0 (Peça Virgem), D = 1 (Falha), Dano em fadiga é acumulativo e irreversível, Geralmente os carregamentos reais são complexos, ou seja, as tensões médias e alternadas variam no tempo, Cada evento (sm, sa) de um carregamento complexo causam um incremento de dano di, que gasta parte da vida da peça. Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 Conceito de Dano, D a O número de total de ciclos que a peça sofrerá até iniciar-se uma trinca é obtida pela equação: m a N K m a 1 S rt Sa 0,9Srt Sf Sn 1E+3 Considerando o Par (m a) 1E+4 N 1E+5 1E+6 Número de Ciclos 1E+7 1 b K = 1, Goodman K = 2, Gerber Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 Conceito de Dano, D Considerando o Par (m a) é aplicado n vezes Podemos admitir que o incremento de dano produzido pela aplicação de n ciclos será expresso pela relação n Ciclos ni di Ni Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 Conceito de Dano, D S(t) t (1) (2) (3) (4) (1) (m1, a1,n1) (3) (m3, a3,n3) (2) (m2, a2,n2) (4) (m4, a4,n4) Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 Conceito Acúmulo de Dano a1 N1 m1 a 1 S rt n1 d1 N1 D i K (3) (m3, a3,n3) (2) (m2, a2,n2) (1) (m1, a1,n1) 1 b a2 N2 m2 a 1 S rt n2 d2 N2 K 1 b a3 N3 m3 a 1 S rt (4) (m4, a4,n4) 1 b K n3 d3 N3 n1 n2 n3 n4 d i d1 d 2 d 3 d 4 N1 N 3 N 3 N 4 a4 N4 m4 a 1 S rt 1 b K n4 d4 N4 Regra de Miner Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 Regra de Miner A primeira Teoria de acúmulo de danos foi proposta por Palmgren e mais tarde desenvolvida por Miner (1945). Esta teoria linear, que é ainda usada extensamente, é referida como a Hipótese de Palmgren-Miner ou a Regra Linear dos Danos. Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 Exemplo: Prever a Vida de uma peça submetida a História (3) (0, 420, 50) (2) (300, 400, 30) (1) (400, 250, 300) (4) (400, 200, 30) S(t) (3) (2) (1) (3) (2) (4) (1) (3) (4) (2) (4) (1) t (s) 1o Bloco 2o Bloco 3o Bloco Continua Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 Resolução – Caracterização do Carregamento O Carregamento é composto por M blocos com os seguintes níveis de carregamento: S(t) (0, 420, 50) (300, 400, 30) (400, 250, 300) di D di i ni Ni 300 30 50 30 N (400, 250) N (300, 400) N (0, 420) N (400, 200) (400, 200, 30) Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 1000 Goodman → K = 1 Gerber → K = 2 7 800 Tensão [MPa] ai N ( mi , ai ) K mi a 1 S rt 1 b 600 Sy = 637 MPa, 400 Srt = 890 MPa Legenda Resultados Experimentais 6 200 Curva S-N Experimental Sa*100, [MPa] Lim. de Resistência à Fadiga 0 0.00 5 0.20 0.30 Deformação [mm/mm] S = 425 MPa S = 414 MPa 4 Sa = 1040,23•N -0,0665865 3 1E+3 0.10 1E+4 1E+5 Número de Ciclos, N 1E+6 1E+7 ai N ( mi , ai ) 1 mi 1040, 23 1 890 1 0,066586 Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 Calculo do Dano e do Número Total de Blocos 250 N (400, 250) 1 1040 1 400 890 d1 (3) (0, 420, 50) (2) (300, 400, 30) (1) (400, 250, 300) 1 0,0666 300 300 N 400, 250 2,55E5 d1 1,176E-3 Dano Por Bloco: 1 0,0666 400 N (300, 400) 300 1 1040 1 890 d2 30 30 N 300, 400 3,567E3 d 2 8,41E-3 (4) (400, 200, 30) 1 0,0666 420 N (0, 420) 0 1 1040 1 890 d3 50 50 N 0, 420 8,229E5 d3 6,076E-5 1 0,0666 200 N (400, 200) 400 1 1040 1 890 d4 30 30 N 400, 200 7,276E6 d 4 4,123E-6 D di 1.176 E - 3 8.41E - 3 6.076 E - 5 4.123E - 6 9.652 E - 3 i Número de Blocos : 1 Bloco ------------ 9,652E-3 M Blocos ------------ 1 M = 103,6 103 Blocos Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 Carregamento Complexo Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 Carregamento Complexo 255.86345 (a) 250 260 270 (b) i (c) 280 290 298.67265 300 0 0.02 0.04 0.06 0 211.09809 0.08 t 0.1 0.12 i 0.14 0.124628 210 215 220 i 225 230 232.324817 235 0 0 0.02 0.04 0.06 0.08 t i 0.1 0.12 0.14 0.124628 Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 Carregamento Complexo História de carregamentos típica nas placas da parte inferior de uma aeronave durante um vôo Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 Carregamento Complexo A maioria das estruturas reais são submetidas a histórias de carga complexa que raramente têm amplitude constante. A fim de analisar o dano sofrido ao longo de sua vida, a história de carga tem de ser reduzida, ou seja, divididas em blocos de cargas de amplitude constante. Relatório sobre Norma ASTM E 1049 - Entrega: 08/05 Técnicas de Identificação e Contagem de Ciclos Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 Carregamento Complexo Três características importantes que devem ser consideradas para a contagem de ciclo: - variação da amplitude de tensão, - intensidade da tensão média associada e - seqüência de flutuações das cargas. As técnicas de contagem de Ciclos podem ser divididas em três categorias: - Level Crossing, - Peak Counting e - Simple range/mean counting. - Rainflow Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 Carregamento Complexo – Método Level Crossing • Introduzido por Gassner em 1960, • Tem como base a divisão em intervalos discretos entre as amplitudes máxima e mínima do espectro de carga. • A partir daí, uma contagem é registrado cada vez que a inclinação positiva da história excede um certo nível acima da referência carga ou cada vez que a parte negativa da história ultrapassa um certo nível abaixo da carga de referência. • Não faz diferença se as inclinações positivas ou negativas são contados. • A distinção é feita apenas para reduzir o número total de eventos em um fator de dois. Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 Carregamento Complexo – Método Level Crossing Aplicação do Método level Crossing Ciclos de Carga Equivalentes Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 Carregamento Complexo – Método Peak Counting O método Peak Counting identifica a ocorrência de máximos e mínimos relativos (Picos e Vales). A partir dessa identificação, os picos acima do nível de carga de referência e os vales abaixo do nível de carga de referência são contados. Conforme ilustrado na figura abaixo. Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 Contagem RainFlow (1 8, 45 ) (2 2, 25 ) (2 0, 15 ) (1 1, 17 ) 0) (5 ,1 0) (2 4, 0) (2 3, -1 0) (1 9, -2 0) (1 7, -1 0) (1 5, -1 0) (1 3, -1 0) (2 1, -5 ) (1 6, 0) (1 4, 0) (3 ,5 ) (2 ,1 (1 ,0 ) complexos. (4 ,1 5) carregamentos (9 ,2 0) (7 ,2 0) (1 2, 25 ) todos os eventos de (1 0, 30 ) (6 ,3 0) adequada de contar (8 ,3 0) Maneira mais Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 As regras para a contagem rainflow Contagem RainFlow Seja X e Y gamas de tensão adjacentes e S o ponto de início da história. Após numerar seqüencialmente todos os picos e vales faça: 1. Leia o próximo pico ou vale. Se não tem mais dados para ler vá para o passo 6. 2. Se existe menos de três pontos, vá para o passo 1. Forme as gamas X e Y usando os três pontos mais recentes. X C B Y A B S B Y X A C Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 S As regras para a contagem rainflow Contagem RainFlow B 3. Compare os valores absolutos de X e Y: Y (a) Se X < Y, vá para o passo 1 (b) Se X > Y, vá para o passo 4 X A 4. Se sA for o ponto inicial, S, vá para o S passo 5. Se não, conte a gama Y como 1 A C C ciclo, calcule as tensão média, sm, e alternada, sa, do ciclo, descarte sA e sB. Vá para o passo 2. A B m 2 i Y ai 2 Y X Ni = 1 B Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 As regras para a contagem rainflow Contagem RainFlow 5. Contar a gama Y com ½ ciclo (ou uma reversão). Descartar S A C o primeiro ponto (pico ou vale) da gama Y; mova o ponto S para o X Y segundo ponto da gama Y e vá para o passo 2. 6. Conte cada gama que não foi previamente contada como ½ ciclo. B Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 EXEMPLO – Levantar os Ciclos de Carregamento Resumo Efeito Tensão Média, Carregamento Variável e Caracterização do Dano – Módulo 2.2 EXEMPLO – Levantar os Ciclos de Carregamento