Aula 39 Hidrocefalia - Colégio Dom Feliciano

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Hidrocefalia
Profª Mônica I. Wingert
Turma 301 E
HIDROCEFALIA
É o aumento de volume LCR, que surge quando há:
1.
2.
3.
Bloqueio parcial ou total do fluxo liquórico;
Aumento na produção do LCR;
Dificuldade na sua reabsorção.
COMPLICAÇÕES
O aumento de volume do LCR resulta no aumento :
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Dos ventrículos;
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Da pressão intracraniana (HIC).
ETIOLOGIA
Entre as causas e fatores predisponentes da hidrocefalia,
destacamos:
- Congênita
- Infecções
intra uterinas (toxoplasmose, varíola,
meningite, estafilococos, sífilis)
- Obstrução pós-hemorrágica
QUADRO CLÍNICO
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Aumento rápido perímetro cefálico;
Distensão das veias do couro cabeludo;
Estiramento da pele;
Divergências das suturas cranianas;
Olhar de “ sol poente”, desvio do olhar conjugada para baixo;
Sinais de HIC- aumento/elevação da pressão intracraniana como
letargia, bradicardia, vômitos, irritabilidade;
Desenvolvimento neuro-psicomotor retardado;
Crises convulsivas.
TIPOS
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Hidrocefalia comunicante- comprometimento da absorção
no espaço subaracnóide.
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Hidrocefalia não comunicante- obstrução do fluxo de LCR
através do sistema ventricular.
DIAGNÓSTICO
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TC
RM (acúmulo de líquido)
Alargamento das suturas e fontanelas
Erosão dos ossos intracranianos observados no RX Crânio.
TRATAMENTO
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Em geral o tratamento é cirúrgico e consta da derivação do
trânsito liquórico para o espaço subaracnóide ou para o
peritônio. As válvulas utilizadas no processo são unidirecionais.
TRATAMENTO
Derivação (Shunts)
O tratamento mais comum para a hidrocefalia é a chamada derivação um tubo plástico inserido inteiramente dentro da pele que cria uma
nova via para o líquor, do cérebro a outra parte do corpo. A derivação
controla a pressão por drenar o excesso de líquor, prevenindo então, o
agravamento da condição.
Ventriculostomia
Ventriculoscópios permitem que novas vias de líquor possam ser
criadas no cérebro, ou as antigas possam ser re-abertas.
VENTRÍCULOS
VENTRÍCULOS
Hidrocefalia em um bebê de 14 meses. Alargamento da
cabeça, associado com o acúmulo de Líquor dentro dos
ventrículos cerebrais Origem: Correlative Neuroanatomy &
Functional Neurology.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
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MCC, bem como controle dos SV;
Medir perímetro cefálico diariamente e registra;r
Exame físico e neurológico diariamente;
Manter a postura corporal anatômica utilizando suportes para manter o
decúbito, visando ao apoio da cabeça em relação da cabeça;
Observar a drenagem do LCR;
Medir perímetro cefálico diariamente;
Manter o decúbito lateral ou dorsal, evitando pressão no local da derivação;
Atenção para sinais: vômitos em jato, hipertermia, irritabilidade, letargia,
convulsões, rigidez de nuca, meningites, peritonite;
Atenção para sinais: dor abdominal à palpação, distensão abdominal,
hipertemia, taquicardia;
No caso de derivação externa, atenção para o nível do pólo cefálico ou acima
deste.
FIM!!!
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