Meningite eosino lica : Apresentação a pica

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Meningite eosino*lica : Apresentação a4pica Costábile, JG; Soggia, ME; Oliveira, DSM; Guimarães, PAMR; Juncá, FM Serviço de Clínica Médica Hospital Barra D´or – Rio de Janeiro Introdução: A meninigite eosinoJlica é uma parasitose endêmica em países da América do Norte, Europa e Ásia, causada por três parasitas principais: Angiostrongylus cantonensis; Baylisascaris procyonis; Gnathostoma spinigerum. Apresenta-­‐se com múlQplos sintomas neurológicos, de intensidade variável e associados a manifestações sistêmicas. O diagnósQco é obQdo pela presença de mais de 10 eosinófilos/mm3 no liquor (LCR) e/ou eosinofilia (mais de 10% de leucocitos do LCR) Obje;vos: Descrever uma forma a`pica de apresentação de meningite eosinoJlica em um paciente com evolução subaguda e sintomas inicialmente inespecíficos. Relato de caso: Paciente masculino, 31 anos, solteiro, advogado, natural e residente do Rio de Janeiro. Procura atendimento com quadro de febre de instalação subaguda, adinamia, polaciúria, retenção urinária, fraqueza simétrica de membros inferiores com 3 semanas de evolução. História epidemiológica de viagem para Teresópolis (RJ), com banho de cachoeira nos 2 meses que precederam o início do quadro; sem comorbidades. Nega uso de drogas. Exames laboratoriais da emergência não demonstravam alterações significaQvas. Em uso de anQ-­‐inflamatório não hormonal e Ciprofloxacina, sem melhora. Retorna à emergência 2 dias depois com paresia em membros inferiores e alteração na marcha. Internação hospitalar para invesQgação do quadro neurológico. Inicialmente evolui com melhora clínica, com posterior piora do quadro, com confusão mental, e oscilação do nível de consciência. Iniciado esquema RIPE, aciclovir e corQcóide venoso empiricamente, com boa evolução. Colhido LCR, que evidenciou: líquor ligeiramente turvo, 112 leucócitos, 74% linfócitos, 10% monócitos, 10% eosinófilos, 6% macrófagos, proteínas: 73g/dL e glicose 65mg/dL e sorologia posiQva para Angiostrongylus cantonensis. ManQdo tratamento com corQcóide, com desmame lento, com boa evolução clínica e recuperação das funções neurológica e urinária. Conclusão: Embora não haja informações sobre a prevalência deste parasito em nosso meio, este diagnósQco eQológico deve ser considerado objeQvando a conduta terapêuQca mais adequada. 
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