Slide 1 - Novaerense

Propaganda
Ação das drogas no
Sistema Nervoso Central
Éder Moraes
Fisioterapeuta – Fundação Educacional de Caratinga
Mestrado em Fisiologia e Farmacologia – UFMG
Doutorando em Fisiologia e Farmacologia - UFMG
According to the nineteenth-century doctrine of phrenology, complex traits such as combativeness, spirituality,
hope, and conscientiousness are controlled by specific areas in the brain, which expand as the traits develop. This
enlargement of local areas of the brain was thought to produce characteristic bumps and ridges on the overlying skull, from
which an individual's character could be determined. This map, taken from a drawing of the early 1800s, purports to show
35 intellectual and emotional faculties in distinct areas of the skull and the cerebral cortex underneath.
In the early part of the twentieth century Korbinian Brodmann divided the human cerebral cortex into 52 discrete
areas on the basis of distinctive nerve cell structures and characteristic arrangements of cell layers. Brodmann's
scheme of the cortex is still widely used today and is continually updated. In this drawing each area is represented by its
own symbol and is assigned a unique number. Several areas defined by Brodmann have been found to control specific brain
functions. For instance, area 4, the motor cortex, is responsible for voluntary movement. Areas 1, 2, and 3 comprise the
primary somatosensory cortex, which receives information on bodily sensation. Area 17 is the primary visual cortex, which
receives signals from the eyes and relays them to other areas for further deciphering. Areas 41 and 42 comprise the primary
auditory cortex. Areas not visible from the outer surface of the cortex are not shown in this drawing.
Specific regions of the cortex involved in the recognition of a spoken or written word can be identified with PET
(Positron emission tomograph) scanning. Each of the four images of the human brain shown here (from the left side of
the cortex) actually represents the averaged brain activity of several normal subjects. (In these PET images white
represents the areas of highest activity, red and yellow quite high activity, and blue and gray the areas of minimal
activity.) The “input” component of language (reading or hearing a word) activates the regions of the brain shown in A
and B. The motor “output” component of language (speech or thought) activates the regions shown in C and D.
ECSTASY – Metilenodioximetanfetamina
(pílula do amor, bala, doce)
Neurônio pré-sináptico
Vesículas sinápticas
Neurotransmissores
Fenda sináptica
Neurônio pós-sináptico
Sinapse serotoninérgica
Serotonina:
Influencia o humor, a
capacidade de
aprendizagem e a
memória. A sua
baixa produção pode
causar depressão.
A serotonina está
também envolvida na
regulação do sono,
apetite e temperatura
corporal.
Mono amino oxidase
(MAO)
ecstasy
Danos
Aumento da temperatura
Deterioração da memória
Alteração do ritmo sono-vigília
Escassez de serotonina
Desencadeamento de depressão
Nos últimos anos tornou-se claro que a utilização regular de ecstasy pode causar
danos no cérebro. Os axônios das células nervosas podem ser destruídos.
O ecstasy é metabolizado no corpo. Parte deste processo ocorre no cérebro.
Alguns dos componentes que resultam deste processo de metabolização
podem provocar danos nos axônios, fragilizando os neurônios.
Penetração de outros neurotransmissores: O MDMA diminui a concentração
de serotonina no cérebro. Se a serotonina não está presente, não existe nada
para ser reabsorvido pelas proteínas de reabsorção. Estas pequenas bombas
de absorção permanecem vazias, ou, inadvertidamente, podem arrastar
consigo, até aos neurônios de serotonina outros transmissores, especialmente a
dopamina. A dopamina e os seus produtos podem danificar os axônios dessas
células.
Conclusão
O ecstasy estimula a libertação de serotonina. Inicialmente produz os efeitos
desejados, mas se a quantidade de serotonina no teu cérebro baixar, pode
produzir danos na memória e causar depressão.
Apesar de o ecstasy não ser aditivo, não significa que é uma droga segura.
Podemos assumir que, em geral, se alteras o funcionamento químico do teu
cérebro, isso sempre terá conseqüências. Efeitos positivos podem sempre vir
acompanhados de outros negativos.
COCAÍNA - Erytroxylon coca
(pó, neve, branquinha, pico, coca)
Sinapse dopaminérgica
Dopamina
Estimula o “centro de
prazer” provocando uma
sensação de prazer,
fazendo-te sentir feliz e
contente. A dopamina
também se encontra em
áreas cerebrais
envolvidas no processo
de pensamento e
memória e exerce um
papel importante nos
movimentos.
Conseqüências
Adição:
A estimulação do centro de prazer pode levar à dependência. O indivíduo quer
experimentar essa sensação de euforia uma e outra vez. Pensa-se que a
utilização continuada de cocaína reduz a sensibilidade do corpo a dopamina.
Os receptores de dopamina são gradualmente destruídos com o uso de
cocaína. O indivíduo necessita consumir mais e mais Cocaína para conseguir o
mesmo efeito.
Depressão:
As conseqüências exatas do uso de cocaína em longo prazo ainda não são
muito claras. A depressão ocorre com freqüência em utilizadores que
consomem durante muito tempo e param de usar. Os seus neurônios tornaramse insensíveis a dopamina e já não podem responder a quantidades normais
desta.
Paranóia:
A dopamina pode também sobrestimular o centro cerebral do medo, induzindo
paranóia. O centro do medo é um mecanismo de sobrevivência que nos avisa do
perigo. A sobrestimulação pode desencadear excessiva ansiedade. Uma simples
sombra, ou uma voz mais alta pode ser sentido como uma terrível ameaça.
Conclusão
A cocaína é uma droga altamente aditiva. Os seus efeitos estimulantes e aditivos
resultam da alteração do centro de prazer do Cérebro. A tolerância à cocaína
aumenta com o tempo. Os consumidores de cocaína necessitam de maior
quantidade de droga para obter os mesmos efeitos. O uso regular de cocaína
aumenta também o risco de efeitos secundários. Tornas-te mais irritável, agitado e
até paranóico.
MACONHA – Cannabis sativa
(baseado, erva, tora, fumo, bagulho, fininho)
Anandamida
Está envolvida
na função de
memorização,
coordenação
e equilíbrio.
THC
THC
GABA
GABA
Tem um
efeito
calmante e
de redução
da dor
porque inibe
processos
produzidos
por outros
neurotranmissores.
Dopamina
Anfetaminas – dextroanfetaminas e metanfetaminas.
(Dexamil, Methedrine, Desoxyn, Desbutal, Obedrin,
Dualid, Inibex, Hipofagin Lipomax, Desobesi)
Sinapse dopaminérgica ou adrenérgica
Ações das Anfetaminas
Aumento da temperatura do corpo
Aumento da pressão sanguínea
Ranger de dentes
Depressão
Dependência
Psicose
Conclusão:
Anfetamina intensifica a libertação de dopamina e adrenalina ao mesmo
tempo em que bloqueia a sua reabsorção e destruição. Altos níveis de
dopamina provocam sentimentos de prazer. A adrenalina ativa o teu corpo. A
excessiva libertação de dopamina tem muitos efeitos prejudiciais para o teu
cérebro. O uso prolongado do anfetamina resulta freqüentemente em
depressão danos para os teus neurônios da dopamina.
Referências bibliográficas
• Principles of neuroscience – Kandel, E.R. 2006
• www.jellinek.nl/brain
• http://learn.genetics.utah.edu/units/addiction/drugs/mouse.cfm
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