DEPRESSÃO: É BOM SABER O CÉREBRO DEPRESSIVO Os

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DEPRESSÃO: É BOM SABER
O CÉREBRO DEPRESSIVO
Os neurônios se comunicam por meio de neurotransmissores. Um dos principais é a
serotonina, um dos responsáveis pelo estado de ânimo.
A serotonina ajuda na comunicação entre as células quando cai na chamada fenda sináptica –
espaço entre os neurônios. Boa parte dela é captada pelo neurônio seguinte, através de
receptores específicos.
No cérebro do deprimido há uma menor quantidade desses mensageiros entre as células. Com
isso a comunicação entre os neurônios fica comprometida, o que gera sintomas como o
cansaço e a falta de ânimo.
Para atrapalhar, um mecanismo natural de reaproveitamento de neurotransmissores empurra
algumas das moléculas de serotonina para dentro da célula novamente. Resultado: o nível
delas despenca e a pessoa se sente ainda mais deprimida.
DEPRESSÃO
O QUE?
A depressão é uma doença que entra em cena quando o sofrimento vem do nada ou é
completamente desproporcional ao motivo que o disparou, arrastando-se por meses e até
anos. Essa triste realidade abala cerca de 340 milhões de pessoas no mundo – algo entre 2% e
5% da população. O cenário é tão grande que a Organização Mundial de Saúde calcula que em
20 anos a depressão ocupará o segundo lugar no ranking dos males que mais matam. O
diagnóstico é essencialmente clínico. O médico suspeita de depressão quando o paciente
apresenta quatro ou cinco sintomas clássicos que persistem por semanas.
QUAIS SINTOMAS?
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Tristeza profunda
Falta de prazer
Perda ou ganho de peso
Alterações no sono
Cansaço
Alterações nas relações sociais
Perda de interesse pelas coisas
Retardo motor, dificuldade de atenção e de memória
Pessimismo exacerbado
Sentimentos de ruína ou fracasso que levam a pensamentos de culpa ou morte
CAUSAS
A depressão envolve alterações químicas no cérebro. É certo também que esse desarranjo tem
fatores genéticos. Há quem diga que os genes são de longe o fator de risco mais importante.
Na massa cinzenta do deprimido as moléculas responsáveis pelo bem estar estão em
constante baixa – ao contrário das demais pessoas, que enfrentam essa baixa por algum
motivo específico e a tristeza some em poucas semanas. Outros fatores podem empurrar
quem tem essa tendência ao fundo do poço: certos remédios, drogas doenças neurológicas,
cardiovasculares, infecciosas e até tumores. As oscilações hormonais também tem sua parcela
de culpa o que ajuda explicar porque o problema é duas vezes mais comum nas mulheres e
porque costuma aparecer na gravidez e no pós- parto, períodos de turbulência hormonal.
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