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Identificar e Prevenir Erros de
Medicação: Estratégia para redução de
danos a saúde
Murilo Freitas Dias
Farmacêutico
Gerente de Farmacovigilância
Nuvig/Anvisa
Agência Nacional
de Freitas
VigilânciaDias
Sanitária
Murilo
GFARM / NUVIG
Relação entre Erro de Medicação e Reação Adversa a Medicamento
Reação Adversa a Medicamento
Terapia
Medicamentosa
Sintomas
relacionados
com a doença
ou terapia
Erro humano ou
Sistemático
Erro de Medicação
sem morbidade
Erro de Medicação
com morbidade
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de Freitas
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Sanitária
Murilo
GFARM / NUVIG
Erro de Medicação
Qualquer evento evitável que pode causar dano ao
paciente ou levar ao uso inadequado do medicamento.
Distribuição
Prescrição
Dispensação
Mistura / Preparo
Administração
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GFARM / NUVIG
Relação entre Evento Adverso e Reação Adversa a Medicamento
Genética
Erro de Medicação
Adesão
Evento Adverso
Dieta
Doenças
Reação Adversa
Outros
Fatores
Efeito atribuído
ao medicamento
Outros
Medicamentos
Efeitos não atribuídos
ao medicamento
Agência Nacional
de Freitas
VigilânciaDias
Sanitária
Murilo
MeioGFARM
ambiente
/ NUVIG
Os 10 mais erros de medicação, segundo estudo de 2006 sobre
pacientes que necessitaram atendimento de emergência
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Insulina (8%);
Anticoagulantes (6,2%);
Amoxicilina (s) (4,3%);
Aspirina (2,5%);
Sulfamethoxazol -Trimetoprima (2,2%);
Hidrocodona/paracetamol (2,2%);
Ibuprofeno (2,1%);
Paracetamol (1,8%);
Cefalexina (1,6%) e
Penicilina (1,3%).
Fonte: Kathryn L. Hahn . The "Top 10" Drug Errors and How to Prevent Them. American Pharmacists Association 2007
Annual Meeting. http://www.medscape.com/viewarticle/556487?src=mp em 24/05/2007
Agência Nacional
de Freitas
VigilânciaDias
Sanitária
Murilo
GFARM / NUVIG
Os 10 mais erros de medicação
segundo a USP 2007 para
atendimento hospitalar
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Insulina (4% todos em 2005);
Morfina (2,3%);
Cloreto de Potássio (2,2%);
Albuterol (1,8%);
Heparina (1,7%);
Vancomicina (1,6%);
Cefazolina (1,6%);
Paracetamol (1,6%);
Varfarin (1,4%) e
Furosemida (1,4%).
Fonte: Kathryn L. Hahn . The "Top 10" Drug Errors and How to Prevent Them. American Pharmacists Association 2007
Annual Meeting. http://www.medscape.com/viewarticle/556487?src=mp em 24/05/2007
Agência Nacional
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Murilo
GFARM / NUVIG
Erro de Medicação
Causas mais comuns:
a) comunicação insuficiente ou inexistente;
b) ambigüidade nos nomes dos produtos, recomendações
de uso, abreviações médicas ou formas de escrita;
c) procedimentos ou técnicas inadequadas ou incorretas;
d) uso indevido pelo paciente pela pobre compreensão do
uso adequado;
e) erro ou atraso no diagnóstico.
Fonte: To Err is human. 1999
Agência Nacional
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Sanitária
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Erro de Medicação
Exemplo de caso:
- Em um caso relatado por Mullan1, o farmacêutico dispensou a
um paciente asmático, com infecção pulmonar, o medicamento
Daonil (glibencamida), um hipoglicemiante oral, ao invés do
medicamento correto, Amoxil (amoxicilina).
- O paciente, devido à alta dosagem de glibencamida que ingeriu,
teve dano cerebral permanente.
-
O farmacêutico foi julgado culpado, com 75% da
responsabilidade, e o médico também foi responsabilizado,
devido à legibilidade da prescrição, prejudicada pela grafia.
1 MULLAN,
K. Importance of legible prescriptions. J. R. Coll. Gen. Pract.,
London, v.39, n.325, p.347-348, 1989.
Agência Nacional
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GFARM / NUVIG
Cadeia de Falhas envolvendo processos e pessoas:
O queijo suíço pode ser penetrado por uma trajetória acidental
Risco
Dano
Fonte: James Reason. Human error: models and management.
Agência Nacional
de Freitas
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Sanitária
BMJMurilo
2000;320;768-770
GFARM / NUVIG
Atendimento Farmacêutico
- Escuta ativa,
- Identificação das
necessidades,
- Análise da situação,
- Tomada de decisões,
- Definição de condutas,
- Documentação e
avaliação.
Agência Nacional
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Exemplo de Regulamentação
Exemplo de Erro de Medicação
GFARM
Diclofenaco e lesão no local da aplicação
• RDC 137/03 - DICLOFENACO
• "Não é indicado para crianças abaixo de 14 anos,
com exceção de casos de artrite juvenil crônica".
• "Atenção: Aplicar exclusivamente no glúteo. Não
injetar no braço."
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Exemplo de Alerta
Exemplo de Erro de Medicação
GFARM
Óleo Mineral e Pneumonia Lipoídica
• Aspiração aguda ou crônica de partículas oleosas, ingestão
de produtos oleosos ou inalação de substâncias oleosas
(aquelas em preparações nasais oleosas para alívio de
obstrução rinofaríngea, principalmente quando utilizadas
em decúbito);
• Óleos minerais não são depurados pelo pulmão e inibem o
reflexo de tosse e a função do epitélio muco-ciliar;
• Neonatos e idosos apresentam risco mais elevado, por
apresentarem disfunção subjacente da deglutição;
• Clinicamente, os pacientes se apresentam com tosse,
diminuição da amplitude respiratória, febre moderada e
desconforto respiratório.
Fonte: http://www.anvisa.gov.br/farmacovigilancia/alerta/federal/2001/federal_9.htm
Agência Nacional
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Dispensação
- Aconselhamento
farmacêutico
baseado na
prescrição médica;
- Detecções de
situações de risco.
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Exemplo de Regulamentação
Exemplo de Erro de Medicação
GFARM
Paracetamol e hepatopatia por interação
medicamentosa
• RDC 137/03 – PARACETAMOL
"Não use outro produto que contenha
Paracetamol".
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Exemplo de Informe
Exemplo de Erro de Medicação
GFARM
Metrotexato oral e aplasia medular grave
- Esses erros têm ocorrido devido a interpretação incorreta da prescrição: a
dose oral de 7,5mg foi administrada diariamente, e não uma vez na semana
como deveria. Essas sobredoses provocaram a ocorrência de aplasia
medular grave ou fatal.
- Durante o uso, recomenda-se realizar análises hematológicas, hepáticas e
renais devido à risco de toxicidade.
- Em virtude da possibilidade de depressão da medula óssea, os pacientes
devem ser advertidos para notificar aos médicos o surgimento de qualquer
sinal do sintoma de depressão da medula óssea, tais como hemorragia ou
hematoma, púrpura, infecção e dor de garganta sem causa explicável.
Fonte: http://www.anvisa.gov.br/farmacovigilancia/informes/2004/informe_3.htm
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Exemplo de Carta
aos Profissionais da
Saúde pela Indústria
Exemplo de Erro de Medicação
GFARM
Kaletra (lopinavir/ritonavir) e superdosagem letal em
criança
• A superdose acidental ocorreu em um
bebê de 44 dias portador de HIV,
nascido com 30 semanas de
gestação, que recebeu
aproximadamente 6,5 mL de Kaletra
solução oral (o que corresponde a
aproximadamente 10 vezes o
volume/dose preconizado).
• O bebê morreu nove dias depois, por
choque cardiogênico.
Fonte: http://www.anvisa.gov.br/farmacovigilancia/cartas/carta_45.pdf
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Orientação Farmacêutica
- Aconselhamento
farmacêutico baseado
no produto;
- Prevenção do risco.
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Exemplo de Informe
Exemplo de Erro de Medicação
GFARM
Paracetamol e Hepatite
• Jornal O Globo de 16 de fevereiro de 2002:
caso de hepatite medicamentosa fulminante,
relacionada a uma grande dosagem de
paracetamol, 20 vezes maior que a sua dose
recomendada, em uma criança que foi
medicada de forma caseira para reduzir os
sintomas causados pelo Dengue.
Fonte: http://www.anvisa.gov.br/farmacovigilancia/informes/2002/informe_2.htm
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Exemplo de Informe
Exemplo de Erro de Medicação
GFARM
Fentanil transdérmico e óbitos
• Superdose não-intencional:
– uso de altas doses de fentanil transdérmico e/ou múltiplos
adesivos (algumas vezes em combinação com outros
fármacos);
– exposição acidental (entrar em contato com adesivo
descartado);
– exposição a fontes diretas de calor ao adesivo.
• Sinais de superdose com fentanil:
– problemas respiratórios, respiração curta, cansaço, sonolência
extrema ou sedação, inabilidade para pensar, falar ou andar
normalmente, sensação de desmaio, tontura ou confusão.
Fonte: http://www.anvisa.gov.br/farmacovigilancia/informes/2005/informe_3.htm
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Formulário para impressão (pdf)
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Exemplo de Alerta
Exemplo de Erro de Medicação
GFARM
Clonidina manipulada e óbito infantil
• No dia 17 de setembro de 2003, técnicos da
Anvisa e do Departamento de Fiscalização de
Saúde do Distrito Federal iniciaram investigação
para apurar os motivos que causaram a morte
de uma criança de 12 anos em Brasília (DF);
• O menino estava utilizando medicamento
manipulado à base de clonidina, zinco e
"hormônio de crescimento homeopático" (sic),
com o objetivo de promover seu crescimento.
Fonte: http://www.anvisa.gov.br/farmacovigilancia/alerta/federal/2003/federal_9_03.htm
Agência Nacional
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Exemplos de medicamentos
com Índice Terapêutico estreito
Ácido valpróico
Aminofilina
Amiodarona
Aminoglicosídeos
Carbidopa/Levodopa
Carbamazepina
Ciclosporina
Clindamicina
Clonidina
Clozapina
Digoxina
Disopiramida
Fenobarbital
Fenitoína
Isotretinoína
Lítio
Minoxidil
Oxcarbazepina
Prazosin
Primidona
Procainamida
Quinidina
Tacrolimus
Teofilina
Vancomicina
Verapamil
Varfarina
Vitamina A
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Exemplo de Alerta
Exemplo de Erro de Medicação
GFARM
Lidocaína 10% via oral e óbitos
• Três mortes associadas ao anestésico
após o exame endoscópico (edema
pulmonar, crise convulsiva e confusão
mental)
• Além destas, 12 pessoas se sentiram mal
• Local: Itagiba, sul da Bahia
• Todas as pessoas sentiram dores de
cabeça e tontura, uma hora após
receberem o anestésico
Fonte: http://www.anvisa.gov.br/farmacovigilancia/alerta/federal/2005/federal_2_05.htm
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Exemplo de Carta
aos Profissionais da
Saúde pela Indústria
Exemplo de Erro de Medicação
GFARM
Vacina de Rotavírus Humano
e erro de via de administração
• Vacina de Rotavírus Humano Vivo
Atenuado é administrada por via ORAL com
a ajuda de um aplicador;
• A vacina foi injetada por via intramuscular ou
subcutânea;
• Foi transferida do seu acondicionamento
original para uma seringa para injeção não
inserida na embalagem original;
• Eventos adversos febre e eritema foram
relatados.
Fonte: http://www.anvisa.gov.br/farmacovigilancia/cartas/carta_33.pdf
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Identificação do Problema
Eventos adversos preveníveis da alta hospitalar até início dos
cuidados caseiros
• 19% pacientes tiveram
eventos adversos após alta
hospitalar (em um total de
400 pacientes
acompanhados);
• 6% preveníveis e 6%
“minimisáveis” (amelirable);
Fonte: Alan J. Forster, Harvey J. Murff, Josh F. Peterson, Tejal K. Gandhi and David W. Bates. The
Incidence and Severity of Adverse Events Affecting Patients after Discharge from the Hospital.
Annals of Internal Medicine. 4 February 2003, Volume 138, Number 3, p. 161-174.
Agência Nacional
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Identificação do Problema
Deficiências na provisão de cuidados aos pacientes
• Inadequada educação com o
paciente com referência às
condições médicas ou do tratamento;
• Pobre comunicação entre o paciente
e o médico;
• Pobre comunicação entre o hospital
e os médicos comunitários;
• Monitorização inadequada da
doença do paciente após alta
hospitalar;
• Inadequada monitorização do
tratamento do paciente após alta.
Fonte: Alan J. Forster, Harvey J. Murff, Josh F. Peterson, Tejal K. Gandhi and David W. Bates. The
Incidence and Severity of Adverse Events Affecting Patients after Discharge from the Hospital.
Annals of Internal Medicine. 4 February 2003, Volume 138, Number 3, p. 161-174.
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Identificação do Problema
Deficiências na provisão de cuidados aos pacientes (cont.)
• Nenhuma recomendação sobre
número de contato para
emergência ao paciente em
caso de problemas após alta;
• Problemas dos pacientes sendo
prescritos medicamentos
imediatamente;
• Inadequado serviços caseiros
(home services);
• Atraso no acompanhamento do
paciente;
• Alta hospitalar prematura.
Fonte: Alan J. Forster, Harvey J. Murff, Josh F. Peterson, Tejal K. Gandhi and David W. Bates. The
Incidence and Severity of Adverse Events Affecting Patients after Discharge from the Hospital.
Annals of Internal Medicine. 4 February 2003, Volume 138, Number 3, p. 161-174.
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Sistema de Segurança do Paciente
Eventos adversos preveníveis da alta hospitalar até início dos
cuidados caseiros
• Implementação de sistemas de
segurança do paciente:
– Avaliação do paciente no período de
transição, iniciado na alta hospitalar;
– Educação dos pacientes sobre sua
farmacoterapia, reações adversas e o
que fazer se ocorrer problemas;
– Melhoria da monitorização da
terapêutica;
– Melhoria da monitorização das
condições gerais dos pacientes.
Fonte: Alan J. Forster, Harvey J. Murff, Josh F. Peterson, Tejal K. Gandhi and David W. Bates. The
Incidence and Severity of Adverse Events Affecting Patients after Discharge from the Hospital.
Annals of Internal Medicine. 4 February 2003, Volume 138, Number 3, p. 161-174.
Agência Nacional
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Sistema de Segurança do Paciente
Recomendações para redução de erros de medicação
• Os pacientes devem conhecer melhor
seus medicamentos e tomar maior
responsabilidade pela monitorização da
terapêutica (papel ativo);
• Profissionais da saúde deve promover
educação dos pacientes, consultá-los e
escutá-los;
• Favorecer maior uso das tecnologias
da informação na prescrição e
dispensação de medicamentos (p.ex:
prescrição eletrônica);
• Os profissionais da saúde devem
promover elevado grau de
confiabilidade dos serviços visando a
melhoria da segurança da medicação;
Fonte: PREVENTING MEDICATION ERRORS. Report Brief, July 2006.
Institute of Medicine. 4 p.
Agência Nacional
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Sistema de Segurança do Paciente
Recomendações para redução de erros de medicação (cont.)
• Deve ser avaliado as tecnologias
disponíveis como estratégia
organizacional;
• Implementar Programa de
Monitorização da Segurança dos
Medicamentos para a
determinação da incidência e
taxas de EA, com o intuito de
avaliar o progresso de medidas
de controle;
• Melhoria das nomenclaturas de
medicamentos para as indústrias
a Agência.
Fonte: PREVENTING MEDICATION ERRORS. Report Brief, July 2006.
Institute of Medicine. 4 p.
Agência Nacional
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Sistema de Segurança do Paciente
Captura de Eventos Adversos e Erros potencialmente perigosos
• Sistema de notificação de erros
interno em Serviço de Saúde:
– Identificar erros e perigos
potenciais
– Investigar causas para descobrir
as falhas de sistemas subjacentes
para redesenhar sistemas e
reduzir a probabilidade de causar
dano aos pacientes (aprender com
os erros).
• Sistema de notificação externo
em Serviço de Saúde:
– Identificar e analisar os eventos a
serem notificados para a Agência
reguladora;
WHO Draft Guidelines for Adverse Event Reporting and Learning Systems.
From information to action. WHO, 2005. 77 p.
Agência Nacional
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Sistema de Segurança do Paciente
Características de um Sistema de Sucesso
• Sistema não-punitivo:
– notificadores devem estar livre do medo
de retaliação ou punição
• Confidencial:
– a identidade do notificador, do paciente
e da instituição nunca deve ser revelado
• Independente:
– o sistema deve ser independente de
toda autoridade com poder de punir o
notificador ou organização
• Avaliação por especialistas:
– peritos compreendem as circunstâncias
clínicas e são treinados para reconhecer
causas subjacentes dos sistemas.
WHO Draft Guidelines for Adverse Event Reporting and Learning
Systems. From information to action. WHO, 2005. 77 p.
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Sistema de Segurança do Paciente
Características de um Sistema de Sucesso (cont.)
• Confiável:
– os notificadores devem confiar nos resultados
do sistema
• Pronta avaliação:
– avaliar o mais breve possível e promover rápida
recomendações para àqueles que necessitam
saber, especialmente quando sérios perigos são
identificados.
• Orientado a sistemas:
– focalizam em mudanças nos sistemas,
processos,
ou produtos, melhor do que focar no
desempenho individual.
• Responsivo:
– deve notificar a Agência para disseminar
recomendações sempre que possível
WHO Draft Guidelines for Adverse Event Reporting and Learning Systems.
From information to action. WHO, 2005. 77 p.
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Sistema de Segurança do Paciente
Quais os tipos de aprendizado serão prioridades ?
• Alertas a respeito dos perigos
novos significativos
• lições aprendidas por hospitais
• Análise das tendências
• Análise de falhas de sistemas
• Recomendações para as boas
práticas
WHO Draft Guidelines for Adverse Event Reporting and Learning Systems.
From information to action. WHO, 2005. 77 p.
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Sistema de Segurança do Paciente
Qual será a abordagem da classificação sobre erros de
medicação ?
• Tipo de evento
• Risco
• Causa
WHO Draft Guidelines for Adverse Event Reporting and Learning
Systems. From information to action. WHO, 2005. 77 p.
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Sistema de Segurança do Paciente
Qual será a abordagem para análise dos dados?
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Identificação dos perigos
Sumários e descrições
Tendências e agrupamentos
Correlações
Análise de risco
Análise causal
Análise de sistemas
WHO Draft Guidelines for Adverse Event Reporting and Learning Systems.
From information to action. WHO, 2005. 77 p.
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Sistema de Segurança do Paciente
Indicadores
1. Eventos Adversos / 1.000 pacientes-dia:
– Número total de Eventos Adversos/ Total de
dias de internação do paciente (DI) x 1.000,
dos registros revisados;
2. Eventos Adversos/ 100 internações:
– Número total de Eventos Adversos/ total de
registros revisados x 100;
3. Porcentagem de internações com eventos
adversos:
– Número de internações com pelo menos um
evento adverso / Total de registros revisados X
100
Fonte: IHI Global Trigger Tool for Measuring Adverse Events. Institute
for Healthcare Improvement. Innovation Series 2007. 41 p.
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Dimensão do Problema
 1 em 10 pacientes hospitalizados sofrem dano devido a
problemas no cuidados à saúde em países
desenvolvidos;
 67% das prescrições de medicamentos apresentam um ou mais
erros; 46% dos erros ocorrem em novas recomendações na
internação e na alta hospitalar;
 25.000 a 30.000 eventos adversos, passíveis de prevenção, que
levaram a incapacidade permanente em pacientes na
Austrália (2006):
 11% problemas de comunicação
 6% habilidade profissional
Fonte: http://www.who.int/patientsafety/about/en/index.html
Agência Nacional
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International
Classification
for Patient Safety
Version 1.0 for Use
in Field Testing
2007 - 2008
(ICPS) - WHO
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International
Classification
for Patient Safety
Version 1.0 for Use
in Field Testing
2007 - 2008
(ICPS) - WHO
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Nove soluções para a
Segurança dos Pacientes
1. Nomes semelhantes, Sons-Semelhantes de Medicamentos;
2. Identificação do paciente;
3. Comunicações durante o cuidado ao paciente (atenção primária,
emergência, cuidado cirúrgico, reabilitação etc);
4. Desempenho de procedimento correto no local correto do corpo
5. Controle de soluções concentradas de eletrólitos;
6. Assegurando a exatidão da Medicação em transições no cuidado
ao paciente;
7. Evitando problemas de conexões de cateteres e de entubação;
8. Uso de dispositivos da injeção;
9. Higiene melhorada das mãos para prevenir infecções devido ao
cuidado à saúde.
Fonte: http://www.who.int/patientsafety/about/en/index.html
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1. Nomes semelhantes,
Sons-Semelhantes de Medicamentos
Exemplos:
Losec (omeprazol)
Quelicin (succinilcolina)
Lasix (furosemida)
Keflin (cefalotina)
Sugestões de ações:
• Identificar e gerenciar os riscos;
• Incorporar educação de problemas potenciais;
• Promover a responsabilidade das organizações;
• Promover a participação em nível nacional e internacional;
• Colaborar com agências internacionais e indústrias.
Fonte: http://www.who.int/patientsafety/about/en/index.html
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2. Identificação do paciente
Sugestões de ações:
• Promover sistemas de identificação (paciente, resultados
de laboratório etc);
• Incorporar treinamento para equipes de saúde;
• Educar pacientes sobre a importância e relevância de sua
identificação.
Fonte: http://www.who.int/patientsafety/about/en/index.html
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3. Comunicações durante o
cuidado ao paciente
(atenção primária, emergência, cuidado cirúrgico, hospitalização, reabilitação etc)
Sugestões de ações:
• Implementar abordagem padronizada de comunicação
entre profissionais da saúde na transferência do paciente;
• Garantir o encaminhamento de informações chaves na
alta hospitalar aos próximos profissionais da saúde;
• Treinar e educar os profissionais da saúde e estudantes
sobre comunicação;
• Estimular a comunicação entre as organizações.
Fonte: http://www.who.int/patientsafety/about/en/index.html
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5. Controle de soluções
concentradas de eletrólitos
Sugestões de ações:
• Estabelecer sistemas e processos de controle, p.ex:
- Cloreto de potássio X Cloreto de sódio
- Diluição do cloreto de potássio, fosfato de potássio
- Rotulagem (DEVE SER DILUÍDO)
Fonte: http://www.who.int/patientsafety/about/en/index.html
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6. Assegurando a exatidão da
Medicação em transições do
cuidado ao paciente
Sugestões de ações:
• Criar sistemas para coletar e documentar medicação do
paciente (admissão, transferência, alta, hospital-dia) para
promover a harmonização da medicação (reconciling
medications);
• Garantir políticas claras sobre erros de medicação;
• Incorporar treinamento sobre harmonização da
medicação aos profissionais e estudantes.
Fonte: http://www.who.int/patientsafety/about/en/index.html
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“O erro é o produto de uma
ignorância inconsciente...
... O verdadeiro saber leva
consigo a ação direita e justa.”
Platão (400 A. C)
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Gerência de Farmacovigilância
Centro Nacional de Monitorização de Medicamentos
Gerência de Farmacovigilância /NUVIG/ANVISA
SEPN 515 BL.B Ed. Ômega 2º andar, sala 2
Brasília – DF CEP – 70.770-502
Fone: (5561) 3448-1219
Fax: (5561) 3448-1275
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