Síndrome do Desconforto Respiratório no RN

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Síndrome do
Desconforto
Respiratório no RN
“Doença da Membrana Hialina”
Mário Gomes da Silva Júnior
João Alberto de Souza Ribeiro
49ª Turma
CONCEITO

Dificuldade respiratória precoce que
começa em minutos ou algumas horas, de
forma progressiva, dependente de
oxigênio, conseqüente a imaturidade
pulmonar e deficiência de surfactante.
Tem pico entre 48 e 72 horas e término
entre o 3º e 5º dia de vida ou menos.
FISIOPATOLOGIA


1.
2.
Ocorre por alteração do surfactante ou tensão
superficial
Fatores relacionados ao surfactante:
Produzido pelos pneumócitos tipo II (que
surgem após a 25º semana) a partir da 34ª
semana;
Juntamente com os pneumócitos tipo II há o
surgimento da trama vascular e alvéolos;
FISIOPATOLOGIA





O SURFACTANTE:
Diminui a tensão superficial
Previne a atelectasia
Impede o colapso alveolar
Diminui a complacência pulmonar
É formado basicamente por
fosfatidilcolina
FISIOPATOLOGIA

1.
2.
3.
4.
5.
6.
A diferença funcional de surfactante deve-se a:
Diminuição da produção
Diminuição da liberação
Alteração da composição
Gasto excessivo
Inativação do surfactante
Combinação desses fatores
FISIOPATOLOGIA


QUANTO A TENSÃO SUPERFICIAL:
Na EXPIRAÇÃO, há contração da película de
líquido alveolar  aumenta a atração elétrica
das moléculas de água  aumenta a tensão
superficial
Na INSPIRAÇÃO, há diminuição do trabalho
dos músculos respiratórios para vencer a
tensão superficial devido à presença de
surfactante no alvéolo
INCIDÊNCIA
ALTA INCIDÊNCIA EM RNPT
E DE BAIXO PESO
FATORES DE RISCO E AGRAVANTES

1.
2.
3.
4.
Grau de Prematuridade
28 semanas  60 - 80%
32 – 36 semanas  15 – 30%
37 semanas  5%
Termo  raro
FATORES DE RISCO E AGRAVANTES

1.
2.
3.
4.
5.
6.
Outras características:
SEXO  masculino e raça branca
Parto por cesárea, em especial aqueles
nascidos SEM trabalho de parto
Asfixia perinatal
Hipotermia
Isquemia pulmonar: choque, hipovolemia,
hipotensão
História familiar da doença (em irmão)
FATORES PROTETORES
Insuficiência placentária
 HAS Materna
 Hemoglobinopatias
 Uso materno de corticóides
 Hormônio Tireoidiano
 Heroína

QUADRO CLÍNICO


1.
2.
3.
4.
SINAIS PRECOCES: gemidos respiratórios e
taquidispnéia (FR > 60irpm)
Esforço progressivo com:
Tiragem intercostal e subcostal;
Retração esternal xifóidea e da fúrcula
Balanço tóraco-abdominal;
Batimento de asa nasal
QUADRO CLÍNICO
Hipoxemia PROGRESSIVA
 Exigência de elevada FiO2
 CASOS GRAVES, NÃO TRATADOS
evoluem para hipoxemia grave, cianose e
palidez, fadiga, redução dos gemidos,
acidose, hipotensão, edema, íleo
paralítico, oligúria, hipotermia, apnéia,
choque e óbito

QUADRO CLÍNICO
COMPLICAÇÕES
 Asfixia por obstrução do tubo
 Pneumotórax
 Enfisema intersticial
 Sepse
 Pneumonia
 Hemorragia intra-craniana
QUADRO CLÍNICO
Broncodisplasia broncopulmonar
 Barotrauma
 Enterocolite
 Anemia
 Seqüela de intubação prolongada

DIAGNÓSTICO


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


Basicamente
CLÍNICO
Rx de Tórax
Gasometria
Hemograma
PCR
Hemocultura
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Taquipnéia Transitória do RN
 Sepse ou pneumonia por estreptococo B
 Cardiopatia Congênita Cianótica
 Hipertensão Pulmonar Persistente
 Aspiração de Mecônio
 Hérnia Diafragmática
 Enfisema Lobar Congênito

TRATAMENTO





1.
2.
3.
Estabilização inical em
sala de parto
Controle térmico
Controle hidroeletrolítico e metabólico
Controle nutricional
Oxigenioterapia:
Capacete;
CPAP
Intubação com volume
de pressão positiva
TRATAMENTO
SURFACTANTE





O MAIS PRECOCE POSSÍVEL
RN < 1250g que exijam VAP com FiO2 > 40 nas
primeiras 8 a 12 horas de vida
RNPT com quadro GRAVE
RN < 1250g intubados com menos de 2 horas
de vida
Até 4 doses em 48 horas
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