Que Comunicação Para que SUS

Propaganda
Comunicação e
Gestão Participativa no
SUS
Aurea Pitta
GTCOM - Abrasco
Dois modelos de gestão...
1. Gestão centralizada
– a cada agravo, um programa de saúde e uma campanha,
definidos de forma centralizada
2. Gestão participativa
– a cada problema de saúde, diferentes atores e modos de
compreender, explicar (produzir sentido), definir prioridades
e intervir sobre a realidade insatisfatória que determinacondiciona a existência-permanência do problema
...Dois modelos de comunicação
que não se excluem
1. Modelo Centralizado:
–
–
–
fechado, verticalizado e em fluxos
focado na prevenção e na assistência médica
utiliza as tecnologias mais performáticas, segundo as lógicas de mercado
(informacional e bem estruturado)
2. Modelo Multicêntrico:
–
–
–
aberto e em rede
focado na promoção da saúde
utiliza diferentes tecnologias, segundo as necessidades concretas de
informação e comunicação (comunicacional e de produção de incertezas)
Dimensão Operacional
 Formulação participativa de uma Rede Pública
Nacional de Comunicação para a Saúde:
– orientada para prover a melhor resposta possível para as necessidades
sociais em saúde da população
– orientada por uma estratégia promocional da saúde e da qualidade de vida
e em prol da eqüidade
– que seja parte integrante de uma Política Pública Nacional de Saúde:
 com diretrizes estratégicas claras
 organizadas em Planos Nacionais, Estaduais e Municipais de Saúde
 assentados nas deliberações das respectivas Conferências e Conselhos de Saúde
Natureza da REDE
 Multicêntrica
comprometida com o ideal de um novo pacto entre centro e periferia
 Polifônica
de muitas vozes, em sua busca permanente do poder de dizer e de
mostrar
 Poliárquica
comprometida com o alcance de um ideal de poderes efetivamente
compartilhados
 Multimídia
heterogênea no sentido tecnológico (heterogeneidade estrutural do país desiguais condições de incorporação tecnológica)
Uma Rede Social de
Comunicação
 Que promova maior proximidade entre povo e
governo
 Que permita o empoderamento de outros
lugares discursivos
 Que promova novas mobilidades sociais e
visibilidades discursivas na esfera pública
Uma Rede Nacional
de Soluções
e Inventividades
Que seja capaz, enfim, de instituir
UM NOVO ETHOS
COMUNICACIONAL
Um novo Ethos entendido como
 Construção participativa e pública de
consensos mínimos
em torno de temas e questões relacionadas ao direito à vida
e à saúde
 Um novo padrão de conflitualidade
para uma esfera pública democrática
Um novo
ETHOS MUNDIAL
Exemplos Concretos
 Que atores sociais hoje pautam, retratam,
polemizam e propõem ações contra a violência
e a fome?
 De que forma retratam e conduzem um debate
do qual a sociedade não participa?
é apenas retratada por grupos que detêm o poder de dizer e de mostrar ao
seu modo o que com ela se passa...
Como ideal a ser alcançado
A construção de uma
ESFERA PÚBLICA DEMOCRÁTICA
um novo padrão de conflitualidade na
esfera pública
A Rede na prática
o já construído
 CICT - DCS, com apoio da OPAS e CNS: um
ponto de partida
 Telecentros distribuídos pelos municípios e na
conferência: o ponta-pé inicial para uma
expansão da rede pré-existente
A Rede na prática
a ser construído
 Gestão participativa da Rede
 Deliberações coletivas sobre a utilização de
recursos (FUST)
 Universalização do acesso às TICs, com inclusão
social e exercício concreto do direito à comunicação
e à liberdade de expressão (8a CNS)
 Novos lugares sociais de produção das informações
em saúde
Bases de uma
Política Democrática de Comunicação
 uma comunicação transparente e democrática
entre governo e sociedade
 comprometida com o SUS e o controle social
 que deve valer-se de diferentes mídias
(Internet, grande imprensa, rádios AM e FM, rádios comunitárias, boletins,
jornais de bairro, televisão aberta, emissoras setoriais, veículos próprios
do governo, mídia do terceiro setor e de todos os segmentos envolvidos
com o controle social)
Do discurso à prática
Construindo viabilidade para a ampliação da REDE
1. Criação de comissão para assessorar o
Conselho Nacional de Saúde:
–
de natureza intersetorial - CNS, ANATEL e MC
–
para apoiar a implementação das propostas da 12a Conferência Nacional
de Saúde
Do discurso à prática
Construindo viabilidade para a ampliação da REDE
2. Criação de uma Coordenação Nacional para
a Rede vinculada ao Conselho Nacional de
Saúde
Do discurso à prática
Construindo viabilidade para a ampliação da REDE
3. Criação de carteiras de fomento a projetos,
que se enquadrem nos pré-requisitos da
Rede, a serem financiados pelo FUST
Saúde Coletiva Comunica
 Lista de discussão:
[email protected]
 Site da Rede:
www.saudecomunica.org.br
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