Ética e moral Slide - Professor Jailton Alves

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Ética
A ética procura desenvolver nas
pessoas o juicio moral, criando
correspondencia entre o pensamento
e a ação humana, enfatizando a
libertade
e
a
autoconciência
individual, e conetando a ação aos
criterios de valor pessoais
Ética e Moral
Ética, ou filosofia moral, é uma reflexão
sistemática a respeito do comportamento
moral.
Ela investiga, analisa e explica a moral de
uma determinada sociedade.
Compete à ética o estudo da origem da
moral, da distinção entre o comportamento
moral e outras formas de agir, da liberdade
e da responsabilidade.
A ética não diz o que deve e o que não
deve ser feito em cada caso concreto.
Isso é da competência da moral. A
partir dos fatos morais, a ética tira
conclusões, elaborando princípios
sobre o comportamento moral
(ALVES, 2000, p. 25).
OBJETIVOS
OBJETIVOS
Orientar o proceso de ensino-aprendizagem da
educação em valores .
●
Formar um conhecimento crítico e reflexivo
dos valores que fundamentan a missão de
docente, profissional universitario e cidadão.
●
OBJETIVOS
Investigar com criterio autónomo sobre os
valores proprios da problemática socio-cultural
da sua comunidade.
Difundir uma actitude de amor e respeito aos
valores e ao patrimonio cultural da nossa
região.
Incentivar, difundir e participar em projetos
educativos
CONTEUDO CURRICULAR
Ética: definição e
Fundamentos antropológico-filosóficos.
Diversas correntes teoréticas - axiológicas.
Objetivos existenciais ético – morais.
Ética individual - Ética Social - Ética
Medioambiental
Valores.
Pluralidade e hierarquía dos valores
Crisis dos valores e as suas causas
Pedagogía dos valores
Estrategias e têcnicas para uma educação em
valores: oficinas vivênciais, discusão de dilemas
moraies, jogo de roles, parlamento e conselho de
estudantes, voluntariado, proyetos de expanção
social.
Role e condições do educador em valores.
ORIENTAÇÕES
METODOLÓGICAS
As clases serão teórico-práticas
Promoverá-se a atuação permanente do aluno
Os conteudos disciplinarios e os trabalhos
grupais orientaram-se à Dissertação de Tesis,
visando fortalecer a interdisciplinariedade do
curso.
CULTURA
E
VALORES
Quando uma cultura e uma sociedade
definem o que entendem por mal, crime e
vício, circunscrevem aquilo que julgam
violência.
Simultaneamente erguem os valores
positivos — o bem e a virtude — como
barreiras éticas contra a violência.
Foi mesmo o homo sapiens que exterminou os
seus congêneres, aborígines da Austrália,
índios da América, criou a escravidão e, a
partir dos poderes da ciência e da técnica,
lançou-se à conquista do planeta, gerando uma
potência mortal capaz de aniquilá-lo. Claro,
existem algumas ilhotas de bondade, de
generosidade, de amor e de misericórdia no
coração desta espécie criminosa
(MORIN, 2003, p.117).
HUMANISMO
HUMANISMO
ANTROPOCÉNTRICO
Diante das concepções teocráticas dos povos
do Oriente, Grécia e Roma, desenvolveu-se
uma moral de cunho humanista.
Na Grécia Clássica, encontra-se pensadores
como Sócrates, Platão e Aristóteles, que
desenvolveram o problema dos valores
humanos.
VIRTUDES E VALORES
MORAIS
Platão descobriu as virtudes morais como prudência,
fortaleza, temperança e justiça.
Aristóteles insistiu no valor da virtude como meio
para a perfeição e para a felicidade.
Em Roma, adquiriram notável vigência os valores
jurídicos, derivados e fundamentados nos valores
morais tradicionais.
OS HEDONISTAS
(do grego hedoné, “prazer”)
O bem se encontrava no prazer.
Epicuro (341-270 a.C.), considerava que os
prazeres do corpo eram causas de ansiedade e
sofrimento. Para permanecer imperturbável, a alma
precisava desprezar os prazeres materiais, o que
levava Epicuro a privilegiar os prazeres espirituais,
dentre os quais aqueles referentes à amizade.
OS ESTOICOS
Zeno de Cítio (336-264 a.C.) desprezava os prazeres
em geral, ao considerá-los fonte de muitos males. As
paixões deveriam ser contidas porque só produziam
sofrimento e, por isso, a vida virtuosa do homem
sábio, que vivia de acordo com a natureza e a razão,
deveria em aceitar com impassibilidade o destino e o
sofrimento.
O pensamento filosófico dos antigos,
três grandes princípios da vida moral:
1. Por natureza, os seres humanos aspiram ao bem e à
felicidade, que só podem ser alcançados pela conduta
virtuosa;
2. A virtude é uma força interior do caráter, que consiste
na consciência do bem e na conduta definida pela vontade
guiada pela razão
3. A conduta ética é aquela na qual o agente sabe o que está
e o que não está em seu poder realizar, referindo-se,
portanto, ao que é possível e desejável para um ser humano.
Para os antigos existem três aspectos
principais da ética:
o racionalismo: a vida virtuosa é agir em
conformidade com a razão;
o naturalismo: a vida virtuosa é agir em
conformidade com a Natureza (o cosmos) e com
nossa natureza (nosso ethos);
a inseparabilidade entre ética e política: isto é, entre
a conduta do indivíduo e os valores da sociedade,
pois somente na existência compartilhada com
outros, é que se encontra liberdade, justiça e
felicidade.
O CRISTIANISMO
A idéia de que a virtude se define pela relação do
homem com Deus e não com a cidade (a pólis) nem
com os outros.
Sua relação com os outros depende da qualidade de
sua relação com Deus, único mediador entre cada
indivíduo e os demais. Por esse motivo, as duas
virtudes cristãs primeiras e condições de todas as
outras são a fé (qualidade da relação da alma com
Deus) e a caridade (o amor aos outros e a
responsabilidade pela salvação dos outros).
Qual o fim próprio da pessoa?
Como pode conseguí-lo?
O fim próprio das pessoas consiste em viver
procurando atingir o bem supremo, ou seja, a
felicidade eterna. E pode-se conseguir o fim
próprio, cumprindo os deveres. Mas como as
pessoas podem conhecer seus deveres? Existe
uma lei natural que indica o bem e o mal, o
que se deve fazer e o que se deve evitar.
CONDUTA MORAL
A conduta moral ou ética, que se realiza de acordo
com as normas e as regras impostas pelo dever;
A conduta imoral ou anti-ética, que se realiza
contrariando as normas e as regras fixadas pelo
dever;
A conduta indiferente à moral, quando o ser
humano age em situações que não são definidas
pelo bem e pelo mal, e nas quais não se impõem as
normas e as regras do dever.
Santo Tomás de Aquino (1225-1274)
Existe uma lei Natural, universal, imutável e
evidente, que constitui o guia moral próprio do ser
humano, onde os seres humanos, carentes de razão,
não são livres e são movidos por instintos naturais.
Porém, este mesmo ser humano é dotado de razão e
de vontade livre, daí é responsável pela sua
atividade moral.
IDADE MODERNA
O movimento intelectual do século XVIII exaltou a
capacidade humana de conhecer e agir pela “luz da
razão”, criticando a religião que submetia o homem
à heteronomia, subjugando-o a preconceitos e
conduzindo-o ao fanatismo. Assim, rejeitou toda
tutela que resultava do princípio de autoridade. Em
contraposição, defendia o ideal de tolerância e
autonomia.
Espinosa
Os homens são seres naturalmente passionais,
porque sofrem a ação de causas exteriores a eles.
Em outras palavras, ser passional é ser passivo,
deixando-se dominar e conduzir por forças
exteriores
ao
corpo
e
à
alma.
As paixões não são boas nem más, são naturais. Três
são as paixões originais: alegria, tristeza e desejo.
Da alegria nasce o amor, a devoção, a
esperança, a segurança, o contentamento, a
misericórdia, a glória;
da tristeza surge o ódio, a inveja, o orgulho, o
arrependimento, a modéstia, o medo, o
desespero e o pudor;
do desejo provém a gratidão, a cólera, a
crueldade, a ambição, o temor, a ousadia, a
luxúria e a avareza.
Que é o vício? Submeter-se às paixões, deixando-se governar pelas causas externas.
Que é a virtude? Ser causa interna dos
próprios sentimentos, atos e pensamentos, ou
seja, passar da passividade (submissão a
causas externas) à atividade (ser causa interna)
Como o homem sucumbe ao vício?
Deixando-se dominar pelas paixões tristes e pelas
desejantes nascidas da tristeza. O vício não é um
mal, é fraqueza para existir, agir e pensar.
Como o homem passa da paixão à ação
ou à virtude? Transformando as paixões alegres
e as desejantes nascidas da alegria, em atividades
da qual é a causa. A virtude não é um bem, é a força
para ser e agir autonomamente.
KANT
O agir moralmente se funda exclusivamente na
razão. A lei moral que a razão descobre é universal,
pois não se trata de descoberta subjetiva (mas do
homem enquanto ser racional), e é necessária, pois é
ela que preserva a dignidade dos homens.
Age de tal modo que a máxima de tua ação possa
sempre valer como princípio universal de conduta;
Age sempre de tal modo que trates a Humanidade,
tanto na tua pessoa como na do outro, como fim e
não apenas como meio
Kant contesta as éticas anteriores porque o
dever não pode ser imposto – surge da vontade
racional – esta determina se é boa ou má;
vontade boa cumpre dever pelo respeito ao
dever; fazer por dever, princípios universais
(válidos para todos os seres humanos) e
absolutos (não variam pelas circunstâncias).
Ética revolucionária marxista
A ética marxista pretende conseguir a
igualdade econômica, a paz e a
solidariedade entre os seres humanos.
Mais do que um código de direitos e
deveres consiste no esforço para
amenizar as injustiças econômicas e a
atividade revolucionária para conseguir
a igualdade social.
Existencialistas
A liberdade é característica essencial do ser
humano e essa liberdade torna cada pessoa
diferente das demais, portanto, não podem
existir valores nem normas morais universais
para todos, conseqüentemente, não se pode
dizer o que fazer, como se deve comportar; os
conselhos são úteis, porém cada qual tem que
escolher sozinho suas obrigações morais, e se
decidir livremente.
Ética na Atualidade
A situação atual apresenta uma enorme
complexidade, frente à prosperidade, o luxo
e à riqueza da Europa e EUA, mas uma
grande parte do terceiro mundo, encontrase na mais profunda miséria. Dentro de
muitas nações ricas, existem populações
carentes dos bens elementares. Cada vez
mais faz-se necessária uma maior vigência
dos valores de comunidade e solidariedade
entre os seres humanos.
Em resumo, pode-se dizer que a ética atual
está relacionada com a sociedade democrática;
cultura e educação; meios de comunicação:
entretenimento, doutrinamento, manipulação e
informação; solidariedade, paz, tolerância;
meio ambiente / ecologia; biotecnologia,
bioética, etc.
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