POR UMA ÉTICA MÍNIMA E UMA EDUCAÇÃO PLURAL ANDRADE

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POR UMA ÉTICA MÍNIMA E UMA EDUCAÇÃO PLURAL
ANDRADE, Marcelo – PUC-Rio
GT: Filosofia da Educação/ n. 17
Agência Financiadora: CNPq
Quais são os mínimos de valores morais a serem respeitados para se comportar com
justiça numa sociedade plural? E qual deve ser o compromisso do campo educacional
com a construção e difusão desses valores? Quando falamos de mínimos morais
estamos fundamentalmente diante de uma questão de justiça, ou seja, de como atender,
com equidade, às diferentes demandas e necessidades em sociedades pluralistas. Neste
sentido, este trabalho visa situar uma importante tarefa do campo da filosofia moral:
fixar um mínimo de valores partilhados, a fim de que as decisões sejam respeitosas da
pluralidade. Esta tarefa nos leva às definições sobre éticas mínimas (justiça) e éticas
máximas (felicidade), bem como à sua correlação com a construção de uma proposta
educativa respeitosa das diferenças. Neste sentido, é importante distinguir as distâncias
e as aproximações entre o que é justo e o que é bom, entre o que deve ser feito como
exigência de justiça e o que dá aos seres humanos o sentimento de felicidade. Esta
discussão entre justiça e felicidade, não deve estar ausente, numa sociedade pluralista,
das discussões e análises que buscam fundamentar o campo educacional.
PALAVRAS-CHAVE: Ética – Pluralidade – Mínimos e Máximos.
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