ÉTICA E MORALpopular!

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ÉTICA E MORAL
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MORAL ENTRE O BEM E O MAL
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A moral é uma construção humana. Assim como toda a
construção humana, ela pode se apresentar de variadas
formas em diferentes sociedades.
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Daí podemos colocar que a moral, além de ser uma
construção social e humana, é também uma construção
histórica.
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A moral corresponde a um conjunto de valores
considerados adequados e virtuosos para a boa
manutenção da vida em sociedade
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A concepção de moral de cada sociedade funciona como
uma espécie de padrão que regula a conduta correta de
todos os seus membros.
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De acordo com as leis morais existentes nos diversos
sistemas culturais, podemos afirmar que o que elas têm
em comum é o fato de fundamentarem-se em valores
como virtude, a liberdade e o bem comum.
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Ética: pode ser definida como uma filosofia moral,
entendida em sua capacidade de levantar
questionamentos e discussões, no intuito de refletir,
problematizar e interpretar o significado dos valores
morais.
A ética pela História
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A ética na Grécia Antiga
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Sócrates, tinha o costume de questionar os atenienses
sobre os valores nos quais eles acreditavam. Para isso, ele
perguntava da seguinte maneira: o que é a justiça? O que
é a liberdade? O que é a moral? Diante de tais perguntas
as atenienses respondiam que eram elas virtudes.
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Mas Sócrates voltava a indagar: o que é a virtude?
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Esse jogo de perguntas muitas das vezes irritava os
atenienses ou os fazia reconhecer que não sabiam e
partiam em busca do conhecimento.
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Sócrates acreditava que o essencial ao ser humano está na
sua alma racional, residindo aí a sua alma moral universal.
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Para ele, seria possível construir uma moral universal
baseada no conhecimento construído pelo ser humano,
junto ao conhecimento que este tem de si mesmo.
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Daí a sua famosa frase “conhece-te a ti mesmo”.
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A ética cristã
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Para a filosofa Marilena Chauí, a ética cristã introduz
diferenças primordiais, comparada com a ética grega
antiga. São elas:
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Para os cristãos da Idade Média a ideia de Virtude se
define a partir da nossa relação com Deus e não com a
polis nem com os outros indivíduos.
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Assim, a relação com os outros se define a partir da
relação que temos primeiramente com Deus, visto este
como o único mediador entre os indivíduos. Daí as
virtudes cristãs residirem na fé e na caridade:
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a primeira indica a nossa crença e salvação em Deus e a
segunda indica nosso compromisso de salvação com a alma
dos outros.
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Em relação às vontades, para os filósofos antigos esta era
uma faculdade racional do homem, capaz de controlar
nossos desejos e apetites, pois era dotada de força
interior ( vontade consciente), o que por si só já nos
tornava morais. Para o cristianismo, a própria vontade já
se traduz num ato impregnado de uma certa perversão
pecaminosa, na qual somente o auxílio divino seria a
solução para que nos tornássemos morais.
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A ideia de que a perfeição moral é alcançada pela razão,
proposta pelos filósofos gregos, é abandonada, dando
lugar ao amor e a boa vontade, proposta da Igreja
Católica ( ÉTICA ASCÉTICA )
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A ética Moderna
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Se constitui como uma ética Antropocêntrica, já que é o
homem o objeto central no qual estão direcionados os
valores morais.
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Um dos filósofos mais importante desse período é
Immanuel Kant, ele afirma que as normas morais tem a
sua origem na razão.
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Segundo ele, o ato moral é aquele praticado de forma
consciente e autônoma, indicado por uma noção natural
de dever do indivíduo.
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