UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL UNIDADE DE NOVA ANDRADINA SEGUNDA LICENCIATURA EM INFORMÁTICA DISCIPLINA – CÁLCULO I FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS CLAUDIA DA SILVA NABARRO DAVID CARDOSO SIQUEIRA DENISE FARIAS BOEIRA EDILSON A. DO NASCIMENTO EMERSON F. A. DO COUTO IVAIR R. DE OLIVEIRA LEILA R. B. BARBOSA MARINA A. DE OLIVEIRA MÁRIO S. DE A. MENDONÇA ROSIMEIRE DA SILVA OLIVEIRA ROSVELY T. T. DA VEIGA VALÉRIA DOS SANTOS PEREIRA DEZEMBRO – 2010 NOVA ANDRADINA - MS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL UNIDADE DE NOVA ANDRADINA SEGUNDA LICENCIATURA EM INFORMÁTICA DISCIPLINA – CÁLCULO I FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS Trabalho apresentado no curso de graduação, Segunda Licenciatura em Informática, como requisito para conclusão da disciplina de Cálculo I, sob a orientação do Prof. Msc. Márcio Demetrius Martinez. DEZEMBRO – 2010 NOVA ANDRADINA - MS 1 INTRODUÇÃO Tendo em vista os significativos avanços da tecnologia e suas contribuições para o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem matemático tornase interessante a observação de recursos tecnológicos utilizados como ferramenta didática. O uso de recursos computacionais além de motivar as aulas de matemática, contribuir para a formação de conceitos, aprofundarem o entendimento dos mesmos através da exploração e integração dos aspectos gráficos, geométricos, numéricos e analíticos, permite também a construção de modelos matemáticos abstratos, simples e precisos. Com o uso destes recursos as aulas de matemática tornam-se inovadoras reforçando o papel da linguagem gráfica e relativizando a importância do Cálculo. O presente trabalho tem por objetivo observar e analisar as funções trigonométricas e sua aplicabilidade através do software matemático MuPAD. Além da pesquisa bibliográfica, propõe a utilização do software educacional MuPAD que foi utilizado na disciplina de Cálculo I. Este software possibilita a expansão dos limites da sala de aula proporcionando aos alunos uma melhor construção dos conhecimentos matemáticos e permitindo aliar a teoria à prática tornando o conteúdo significativo e contextualizado em uma abordagem interdisciplinar, melhorando a qualidade das aulas ministradas. 2 BREVE HISTÓRIA DA TRIGONOMETRIA Trigonometria é o estudo das relações entre os lados e os ângulos de um triângulo, sua origem etimológica provém do grego: tri (três), gono (ângulo) e metrien (medida). Embora a origem da trigonometria seja incerta, há registros de que os povos egípcios e babilônicos utilizavam as relações entre os lados e os ângulos para resolver problemas relacionados à Astronomia. Por volta da segunda metade do século II a.C, o astrônomo Hiparco de Nicéia construiu uma tábua com os valores das cordas de ângulos de 0º a 180º, a qual passou a ser conhecida como a primeira tabela trigonométrica, a partir deste feito Hiparco passou a ser considerado o “Pai da Trigonometria”. No entanto, foi Ptlomeu quem influenciou o desenvolvimento da Trigonometria, sua obra Almagesto apresenta uma tabela de cordas semelhante à tabela de senos. As relações entre a Trigonometria e a Astronomia estavam intrinsecamente ligadas ao estudo dos triângulos curvos de lados curvilíneos formados sobre a superfície esférica, dessa forma a Trigonometria Esférica teve seu desenvolvimento anterior ao da Trigonometria Plana. Os estudos trigonométricos esféricos eram baseados na relação entre um arco arbitrário e sua corda, tais estudos eram utilizados nos cálculos astronômicos e na navegação. A partir da relação do comprimento de uma corda, os árabes e os hindus calculavam o seno, que era a metade da corda do arco duplo de raio unitário, já o conceito de cosseno correspondia ao seno do complemento de um ângulo, tanto os conceitos de seno e cosseno surgiram da necessidade de calcular problemas relativos à Astronomia. O conceito de tangente, cuja denominação antiga era função sombra, tinha como concepção a associação das sombras projetadas por uma vara colocada na horizontal, a variação na elevação do Sol causava uma variação no ângulo formado entre os raios solares e a vara que modificava o tamanho da sombra. O estudo das sombras foi importante para o cálculo das alturas das pirâmides, bem como para a criação do relógio do sol. Dessa forma, diferentemente dos conceitos de seno e cosseno, os conceitos de tangente e cotangente não surgiram a partir da associação de ângulos e cordas. Somente por volta do século XV surgiram as primeiras tabelas de secante e cossecante, as quais não eram utilizadas pelos astrônomos antigos. No século XVIII, Euler realizou a sistematização dos conceitos de seno, cosseno e tangente como números ligados ao círculo de um raio, assim como as notações utilizadas atualmente. Contudo, somente em 1635, a Trigonometria passou a ter um tratamento funcional, quando Roberval esboçou uma curva do seno. As funções trigonométricas como o seno, o cosseno, a tangente, a cotangente, a secante e a cossecante estabelecem as relações das medidas de ângulos a medidas de segmentos de reta. Atualmente, a trigonometria não se limita apenas ao estudo de triângulos, seu campo de aplicação estende-se a diversos campos como mecânica, eletricidade, acústica, música, astronomia, engenharia, medicina, entre outros. 3 FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 3.1 Função seno Sabemos que a todo número real x corresponde um único ponto M do ciclo trigonométrico; a ordenada de M, OM 1 , relação ao sistema cartesiano uOv, é uma função de x, isto é, a cada x corresponde um único número OM 1 . Essa função é denominada função seno. Definição: Seja M a imagem, no ciclo, do número real x. Por definição: seno de x é a ordenada de M. Representação: sen x = OM 1 v M1 o M(x) u A Observações: A definição do seno de um ângulo agudo, no triângulo retângulo, é coerente com a definição acima, restringindo-se aos valores de x pertencentes ao intervalo ] 0, [. De fato, se x ] 0, [ , então sua imagem M está no 1º quadrante do ciclo e sen x = OM 1 . Por outro lado, x é a medida em radianos do ângulo agudo AÔM e, considerando o v triângulo M2OM conforme indica a figura abaixo, temos: sen x = M 2M OM Como M1 M . o u M2 A e OM = 1(Raio) , segue que: sen x = OM 1 = OM 1 1 Devemos notar, ainda, o uso freqüente da unidade grau em medidas de ângulos. Neste caso, o seno da medida do ângulo é o M seno do número real que se obtém exprimindo a medida em radianos, por exemplo: sen 30º = sen x , sen 60º = sen O M2 . sen 90º = sen As mesmas observações são válidas para as demais funções trigonométricas. 3.1.1 VALORES NOTÁVEIS E SINAIS X 0 sen x 0 2 1 0 -1 0 X (30º) (45º) (60º) sen x Analisando os sinais da ordenada de M, cada quadrante, temos: v 1º Quadrante: x ] 0, [ sen x > 0 2º Quadrante: x ] [ sen x > 0 + 3º Quadrante: x ] , 4º Quadrante: x ] [ , + sen x < 0 [ sen x < 0 0 – – 3.1.2 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA Se percorremos x no intervalo [0, 2 vejamos o que acontece com f(x) = sen x. u Pela figura acima, obtemos a seguinte tabela para o seno: x 0 sen 0 2 0 1 0 x Fazendo um diagrama com x em abscissas e f(x) = sen x em ordenadas, podemos representar os pares (x, sen x ) da tabela anterior por pontos e ligá-los para obtermos parte do gráfico da função seno, chamado senóide. Gráfico y = sen (x), no intervalo ] 0, [ • plotfunc2d(sin(x),x = 0..PI) sin(x) y 1 0.75 0.5 0.25 0 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 x Gráfico y = sen (x), no intervalo ] 0, 2 [ • plotfunc2d(sin(x),x = 0..2*PI) sin(x) y 1 0.5 0 0 1.25 2.5 3.75 5 6.25 x -0.5 -1 3.1.3 DOMÍNIO E CONJUNTO IMAGEM O domínio da função seno é IR e a imagem é o intervalo [-1,1]. Isso significa que e vice-versa: Nota-se como o domínio da função seno é IR, a senóide continuará tanto à direita de 2 e à esquerda de 0. Pois a figura acima mostra apenas uma parte do gráfico. A função seno é uma função periódica, pois observamos que a partir de 2 ela começa a repetir os seus valores. Observe o gráfico abaixo: Gráfico y = sen (x), no intervalo ] 0, 4 [ • plotfunc2d(sin(x),x = 0..4*PI) sin(x) y 1 0.5 0 0 2.5 5 7.5 10 12.5 x -0.5 -1 3.2 Função cosseno Sabemos que todo número real x corresponde um único ponto M do ciclo trigonométrico; a abscissa de M, OM 2 , em relação ao sistema cartesiano uOv, é uma função de x, isto é, que a cada x corresponde um único número OM 2 . Essa função é denominada função cosseno. Definição: Seja M a imagem, no ciclo, do número real x. Por definição: cosseno de x é a abscissa de M. Representação: cos x = OM 2 v M o u M2 A 3.2.1 VALORES NOTÁVEIS E SINAIS x 0 cos x 1 0 X (30º) –1 0 1 (45º) (60º) cos x Sinais: 1º Quadrante: x ] 0, [ cos x > 0 2º Quadrante: x ] [ cos x < 0 – 3º Quadrante: x ] , 4º Quadrante: x ] [ , + cos x < 0 [ cos x > 0 0 – + u 3.2.2 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA Analogamente ao que aconteceu na função seno, se fizermos x percorrer no intervalo [0, 2 vejamos o que acontece com f(x) = sen(x). Pela figura acima, obtemos a seguinte tabela para o seno: x 0 cos x 1 2 0 0 1 Representando os pares( x, cos x ) por pontos de um plano cartesiano e ligando-os, obtemos parte do gráfico da função cosseno, chamado cossenóide. Gráfico y = cos (x), no intervalo ] 0, [ • plotfunc2d(cos(x),x = 0..PI) cos(x) y 1 0.5 0 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 x -0.5 -1 Gráfico y = cos (x), no intervalo ] 0, 2 [ • plotfunc2d(cos(x),x = 0..2*PI) cos(x) y 1 0.5 0 0 1.25 2.5 3.75 5 6.25 x -0.5 -1 3.2.3 DOMÍNIO E CONJUNTO IMAGEM O domínio da função cosseno é IR e a imagem é o intervalo [-1,1]. A função cosseno é periódica e de período p = 2 Nota-se como o domínio da função cosseno é IR, a cossenóide continuará tanto à direita de 2 e à esquerda de 0. Pois a figura acima mostra apenas uma parte do gráfico. A função cosseno é uma função periódica, pois observamos que a partir de ela começa a repetir os seus valores. 2 Observe o gráfico abaixo: Gráfico y = cos (x), no intervalo ] 0, 4 [ • plotfunc2d(cos(x),x = 0..4*PI) cos(x) y 1 0.5 0 0 2.5 5 7.5 10 12.5 x -0.5 -1 3.3 Propriedades das funções seno e cosseno 3.3.1 FUNÇÃO LIMITADA Dizemos que uma função f: A B é limitada se existir um número M, M > 0, que satisfaz a condição: para todo As funções seno e cosseno são limitadas porque: 1e 1, para todo x. Reconhecendo uma função limitada: Uma função é limitada quando seu gráfico situa-se numa faixa horizontal do plano cartesiano. Veja uma exemplo: • plotfunc2d(cos(x),x = -2*PI..2*PI) y = cos ( x ) cos(x) y 1 0.5 0 -5 -2.5 0 2.5 5 x -0.5 -1 • plotfunc2d(sin(x),x = -2*PI..2*PI) sin(x) y 1 y = sen ( x ) 0.5 0 -5 -2.5 0 2.5 5 x -0.5 -1 3.3.2 FUNÇÃO PAR E FUNÇÃO ÍMPAR Dizemos que uma função é par se: :A B . Dizemos que uma função é ímpar se: :A B . Logo, observamos que os números x e – x têm, no ciclo, imagens simétricas em relação ao eixo das abiscissas. Então, temos e para todo x, onde concluímos que o seno é função ímpar e o cosseno é função par. v sen x x o cos x -sen x –x u Para reconhecermos uma função par basta observarmos se o seu gráfico é simétrico em relação ao eixos das ordenadas, ou seja, verifique que numa função par, pontos de abscissas opostas têm a mesma ordenada. Já uma função ímpar o seu gráfico é simétrico em relação à origem do sistema cartesiano, ou seja, basta verificarmos que numa função ímpar, pontos de abscissas opostos têm ordenadas também opostas. 3.4 Função tangente Para a definição da tangente de um arco x, é necessário acoplar um terceiro eixo ao ciclo trigonométrico. Na figura, o eixo (vertical) das tangentes é obtido quando se tangencia, por uma reta, o ciclo no ponto A de origem dos arcos. Unindo-se o centro O à extremidade do arco x e prolongando-se esse raio, ele interceptará o eixo das tangentes – no caso, no ponto T. Por definição, a medida algébrica do segmento AT é a tangente do arco x radiano. A orientação do eixo das tangentes é cima, sendo x do 1° quadrante, temos: tg x = AT>0. Como temos feito até aqui, procuraremos associar a cada número real x o valor de tg x, introduzindo a função y = tg x. 3.4.1 DOMÍNIO Inicialmente poderíamos pensar no conjunto R como possível domínio da função y = tg x. Ocorre porém que, no caso de termos, por exemplo, x = π, 2 deixa de existir o ponto T, visto que a reta que une o centro O à extremidade do arco x torna-se paralela ao eixo das tangentes, não o interceptando, portanto. O mesmo ocorre quando x = 3 π/2. Assim, podemos dizer que não existem tg (π/2), tg (3 π/2), etc. De maneira geral, escrevemos “não existe tg(π/2 + k π ), k є Z”. senos tangentes π 2 o A cossenos 3π 2 Concluímos que o domínio da função y = tg x é D= x є R | x ≠ π + k π, k є Z 2 A imagem da função y= tg x é o intervalo ]- ∞, + ∞[. Relação Fundamental: tg x= sen x, cos x válida para qualquer x є R | x ≠ π + k π, k є Z. 2 3.4.2 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA plotfunc2d(tan(x),x=0..PI/6) y=tg x, no intervalo [0, π] tan(x) y 0.5 0.375 0.25 0.125 0 0 0.125 0.25 0.375 0.5 x plotfunc2d(tan(x),x=PI/4..PI/3) y=tg x, no intervalo [π/4, π/3] tan(x) y 1.625 1.5 1.375 1.25 1.125 1 0.8 0.85 0.9 0.95 1 x plotfunc2d(tan(x),x=PI/2..PI) y=tg x, no intervalo [π/2, π] x 1.75 2 tan(x) 2.25 2.5 2.75 3 0 -1.25e+8 -2.5e+8 -3.75e+8 -5e+8 y plotfunc2d(tan(x),x=3*PI/2..2*PI) 4.75 0 -1.25e+8 -2.5e+8 -3.75e+8 -5e+8 y 5 5.25 y=tg x, no intervalo [3π/2,2 π] tan(x) 5.5 5.75 6 x 6.25 plotfunc2d(tan(x),x=0..2*PI) y=tg x, no intervalo [0, 2π] tan(x) y 25 12.5 0 0 1.25 2.5 3.75 5 6.25 x -12.5 -25 plotfunc2d(tan(x),x=PI..3*PI) y = tg(x), no intervalo [π, 3 π] x 3.75 0 -25 -50 -75 y -100 5 tan(x) 6.25 7.5 8.75 3.5 Função cossecante Considere o ciclo trigonométrico da figura. sen D M” M x o A M’ S cos Traçando uma reta tangente à circunferência pelo ponto M, interceptamos o eixo das abscissas no ponto S e o eixo das ordenadas no ponto D. Da figura, definimos cossec x = OD. Utilizando a semelhança de triângulos, podemos obter: OD = 1__ = cossec x, sen x ≠ 0 sen x Domínio = x≠ k π, k є Z. Imagem = cossec x ≤ - 1 ou cossec x ≥1 3.5.1EXERCÍCIOS 1) Qual é o domínio da função y= cossec (x + π/7)? RESOLUÇÃO: A condição de existência é: x + π ≠ k π. 7 Logo, x ≠ - π + k π, k є Z. 7 Portanto, D ={x є R| x ≠ - π/7 + k π, k є Z}. Criando o gráfico pelo software Mupad da função no intervalo [- 1, 1], temos: plotfunc2d((1/sin (x + PI/7)),x=-1..1) 1/sin(x + 1/7*PI) y 5 0 -1 -0.5 0 0.5 1 x -5 -10 2) Encontre o valor da expressão y = (cossec π/2 + 2cossec(-π/2)/(cossec 5π/2 – cossec 3 π/2). Resolvendo pelo Mupad, temos: • (1/sin(PI/2)+2*(1/sin(-PI/2)))/(1/sin(5*PI/2)-1/sin(3*PI/2))= y = -1/2 Criando o gráfico dessa função através do software Mupad, temos: plotfunc2d((1/sin(PI/2)+2*(1/sin(-PI/2)))/(1/sin(5*PI/2)-1/sin(3*PI/2))) -1/2 y 0.75 0.5 0.25 0 -5 -2.5 0 -0.25 -0.5 -0.75 2.5 5 x 3.6 Função secante A função secante não existe para arcos da forma (2k+1) /2 onde k em Z, estaremos considerando o conjunto dos números reais diferentes destes valores. Definimos a função secante como a relação que associa a este x real, a secante de x, denotada por sec(x). no intervalo [0,2 ]. Segue uma tabela com valores de x 0 y 1 /4 /2 3 não existe - /4 5 /4 -1 - 3 /2 7 /4 2 não existe 1 Gráfico: O segmento OV mede sec(x). y = sec(x) plotfunc2d(sec(x), x=0..2*PI) 1/cos(x) y 25 12.5 0 0 1.25 2.5 3.75 5 6.25 x -12.5 -25 Quando x assume valores próximos de /2 ou de 3 /2, cos(x) se aproxima de zero e a fração 1/cos(x) em valor absoluto, tende ao infinito. 3.6.1 PROPIEDADES , O domínio da função é o conjunto IR ={ } , e o contradomínio da , sabendo que a função secante é periódica de função é Im(sec(x)) = IR - {y pert IR / -1<y<1} O gráfico é simétrico em relação à origem (0,0). plotfunc2d(sec(x), x=-PI/2..5*PI/2) 1/cos(x) y 40 20 0 0 2 4 6 x -20 -40 3.6.2 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA Gráfico da função y =sec(x), no intervalo [0, 2π] plotfunc2d(1/cos(x),x=0..2*PI) 1/cos(x) y 25 12.5 0 0 1.25 2.5 3.75 5 6.25 x -12.5 -25 . Gráfico da função y = sec(x/2), no intervalo [0, 2π] plotfunc2d(sec(x/2),x=0..2*PI) 1/cos(1/2*x) y 25 12.5 0 0 1.25 2.5 3.75 5 6.25 x -12.5 -25 Gráfico da função y = sec(2x/5), no intervalo [-1, 1] plotfunc2d(sec(2*x/5),x=-1..1) 1/cos(2/5*x) y 1.08 1.06 1.04 1.02 -1 -0.5 1 0 0.5 1 x 3.7 Função cotangente onde k é um A função cotangente não existe para arcos da forma (k+1) inteiro, estaremos considerando o conjunto dos números reais diferentes destes valores. Definimos a função cotangente como a relação que associa a cada x real, a cotangente de x, denotada por: Segue uma tabela com valores de f no intervalo [0,2 ]. x 0 /4 y não existe 1 /2 3 0 /4 -1 5 /4 3 /2 7 /4 não existe Gráfico: O segmento Os' mede cot(x). y=cot(x) • plotfunc2d(cot(x), x=0..2*PI) cot(x) y 25 12.5 0 1.25 -12.5 -25 2.5 3.75 5 6.25 x 1 0 -1 2 não existe Observando no gráfico o que ocorre quando a medida do arco AM está próxima de (ou - ), podemos verificar que o gráfico da função cotangente cresce muito rapidamente, pois a reta que passa por OM vai ficando cada vez mais horizontal e a sua interceção com a reta s vai se tornando muito longe. 3.7.1 PROPRIEDADES • O domínio da função é R/ {k , k Z}, e o contradomínio da função é todo o conjunto R; • O conjunto imagem da função cotangente é o conjunto dos números reais, assim I=R. • O gráfico é simétrico em relação à origem (0,0). y = cotg(x) • plotfunc2d(cot(x), x=-PI..3*PI) cot(x) y 50 25 0 -2.5 0 -25 -50 2.5 5 7.5 x 3.7.2 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA Gráfico da função y = cotg(x), no intervalo [0, 2π] cos(x)/sin(x) y 25 12.5 0 1.25 2.5 3.75 5 6.25 x -12.5 -25 Gráfico da função y = cotg(x/2), no intervalo [-1,1] plotfunc2d(cos(x/2)/sin(x/2),x=-1..1) cos(1/2*x)/sin(1/2*x) y 10 5 0 -1 -0.5 0 0.5 1 x -5 -10 plotfunc2d(cos((3*x +1)/2)/sin((3*x +1)/2),x=-1..1) cos(3/2*x + 1/2)/sin(3/2*x + 1/2) y 5 0 -1 -0.5 0 0.5 1 x -5 -10 4. Referências bibliográficas BOYER, C.B. História da Matemática, Editora Blücher, São Paulo, SP, 1974. BOULOS, PAulo .Cálculo Diferencial e Integral - Volume 1. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1999 GIOVANNI, José Ruy, BONJORNO, José Roberto. MATEMÁTICA COMPLETA. 2ª série do ensino médio, 2. ed. São Paulo:FTD, 2005. GUIDORIZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. Vol I. 5ª ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2000. IEZZI, Gelson, DOLCE, Osvaldo, DEGENSZAJN, David, PÉRIGO, Roberto, ALMEIDA, Nilze de. MATEMÁTICA: Ciência e Aplicações. 2ª série do ensino médio, volume 2. São Paulo: Atual, 2004. IEZZI, Gelson [et al.]. Matemática: 1ª série, 2º grau. 10 ed.rev. - São Paulo: Atual, 1990·. IEZZI, Gelson [et al.] Matemática: ciência e aplicações, 2ª série: ensino médio, matemática. 2ºed. Sao Paulo: Atual, 2004. (Coleção Matemática: ciência e aplicações).