Modelo de Projeto - AVM Faculdade Integrada

Propaganda
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
PÓS – GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
O MARKETING DIGITAL NAS GRANDES ORGANIZAÇÕES BRASILEIRAS.
Autora: Renata Rodrigues Siqueira
Niterói
31/072009
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
PÓS – GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
O MARKETING DIGITAL NAS GRANDES ORGANIZAÇÕES BRASILEIRAS.
Autora: Renata Rodrigues Siqueira
Pós-Graduação em Marketing
OBJETIVOS:
Esta monografia tem por objetivo provar
que o marketing digital é um bom
investimento. Além de sinalizar que a
utilização das Adwords melhora o
desempenho dos sites das empresas na
internet.
3
AGRADECIMENTOS
Á minha família, a minha mãe e namorado pelo auxílio
e compreensão. Aos amigos que colaboraram, direta e
indiretamente na contribuição deste trabalho.
4
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho ao meu namorado
Carlos Augusto, que tanto colaborou para
minha crescente paixão pelos livros. Também a
Minha Mãe e Avó que lutaram ao meu lado para
que eu pudesse concluir minha formação
Acadêmica.
5
RESUMO
Esta monografia tem como proposta analisar a influência do marketing digital
dentro das empresas no processo de comunicação, abordando o webmarketing, emarketing, adwords e demais veículos de marketing para web. A proposta é refletir
sobre a atividade e esclarecer sobre essa nova vertente.
6
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS
INTRODUÇÃO
7
CAPÍTULO I – A internet
8
1.1 – HISTÓRICO
8
1.2 – A INTERNET NO BRASIL
9
CAPÍTULO 2 – O MARKETING
11
CAPÍTULO 3 – O MARKETING E A WEB
17
3.1 – WEBSITES INSTITUCIONAIS
25
3.2- HOTSITES
27
3.3 –SEARCH ENGINE OPTIMIZATION
28
3.4 – SEM – SEARCH ENGINE MARKETING
30
– AÇÕES DE LINKS PATROCINADOS
3.5 – E-MAIL MARKETING
32
3.6 – WEB 2.0
33
CONCLUSÃO
34
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
36
7
Introdução
A Internet transformou a sociedade e por conseqüência as empresas em geral, hoje,
as grandes organizações investem em publicidade online, cede lugar a um
comportamento de troca de informação com o seu público de forma mais ampla, com
uma madura comunicação em via dupla.
Com a evolução do movimento tecnológico, da liberdade; das conquistas sociais, as
relações entre consumidor e empresa, entre empresa e colaborador adquirem outra
configuração. Mas as mudanças do contexto das organizações, tanto nacional e
mundialmente, geraram necessidades do aprimoramento e investimento desse novo
meio de falar com o seu público-alvo.
Sem o estímulo não há como desenvolver uma visão para que os consumidores
desenvolvam um processo ativo dentro das organizações. Ou seja, sem um veículo ou
ferramentas de comunicação não há troca de informações entre empresa e consumidor,
e isso é a Web 2.0. Tal interatividade se dá com as ferramentas como Blog, Orkut,
Twitter, e-mail etc.
É por este caminho que poderá se fazer e fortalecer vínculos mais concretos entre a
a organização e o mercado-alvo.
Nos próximas páginas, serão abordadas a história da Internet, como se deu o
seu surgimento, e a chegada desta ferramenta nas empresas e sociedade brasileiras.
O que significa a Marketing, sua vertente Webmarketing e seu significado voltado para
o social tratando até as ferramentas digitais. Abordando seus instrumentos de
transferência da informação, juntamente com o conhecimento do atual importante e
influencia no ambiente empresarial, para a conceituação dos valores de uma
organização e ao tratamento de a empresa e o público consumidor.
8
CAPITULO 1
A INTERNET
1.1) Histórico
Para explicar o que é internet antes de tudo é preciso esclarecer o seu
surgimento. Há cerca de 40 anos atrás, nasceu que viria a tornar-se num dos recursos
mais potentes da sociedade atual: a Internet. No entanto, esta não surgiu de forma
organizada por uma pessoa ou grupo de pessoas, que pensaram criá-la, pelo contrário.
Segundo Maria Ercilila e Antonio Graeff em “A internet” vivia-se num período
de tensão entre duas grandes potências mundiais, a União Soviética e os Estados
Unidos, e quando a primeira lançou o primeiro satélite em 1957, os EUA tentaram de
imediato responder, e parte dessa resposta foi dada com a criação do “Advanced
Research Projects Agency” (Agência de Projectos de Investigação Avançada). Esta no
final da década de 60, criou uma rede experimental chamada Arpanet, que utilizava
uma tecnologia chamada “packet switching” (troca de pacotes) para o transporte de
informação, tecnologia esta que é a base do que hoje conhecemos por Internet.
A sociedade da época não estava a par desses avanços tecnológicos,
apenas o meio científico era informado desta nova tecnologia e habilitado a trabalhar
com essa ferramenta.
Na década de 70 as universidades e outras instituições que faziam trabalhos
relativos à defesa tiveram permissão para se conectar à ARPANET, através de uma
rede denominada NFS (Computer Science Net). Foi este um dos grandes passos para
chamada ARPANET se desenvolver e passar a ser denominada por Internet.
Foi nessa altura também, que outro tipo de utilizadores começaram a ter
acesso à ainda pequena rede de transmissão de dados: a comunidade acadêmica.
E, continuou a ser assim até o ano de 1987. Ainda nesse ano a internet
iniciou um novo ciclo, sendo liberado o seu uso comercial nos EUA, o que significa que
empresas interessadas poderiam usar a internet para mostrar os seus artigos aos
interessados. Com a invenção da WWW (World Wide Web), foi dado o grande passo
9
para a internet se implementar e se tornar no que conhecemos hoje. Desenvolvido na
universidade de Illinois-USA o Mosaic foi o primeiro browser com interface gráfico e
serviu de base para os bem conhecidos Internet Explorer e Netscape Comunicator.
Mais tarde surgiu outro serviço o chamado o IRC, e generalizou-se o uso do email. No
entanto não foi fácil a globalização da internet na sociedade, continuando até cerca
1993 a ter relativamente poucos utilizadores e não sendo ainda considerada uma
ferramenta indispensável. Foi em 1994 que se deu o grande “boom” mundial da
internet, com o aparecimento de ISP´s (provedores de internet) gratuitos e em alguns
sites do mundo a banda larga. Assim a internet torna-se numa ferramenta não só de
trabalho, mas também de entretenimento com a existência de vários chats (salas de
bate-papo), jogos online, a “simples” visita de páginas na web. Este serviço banaliza-se
em todo o mundo e cidadão ter um acesso à internet em sua casa, no trabalho ou em
vários sites especializados para esse efeito.
1.2) A internet no Brasil
Ainda no livro “A internet”, no Brasil, até pouco tempo atrás, o acesso à
Internet era ainda restrito a professores, estudantes e funcionários de universidades
e instituições de pesquisa. Se estendendo até as instituições governamentais e
privadas que colaboravam com atividades acadêmicas e atividades não-comerciais.
A Internet chegou no Brasil em 1988 por iniciativa da comunidade
acadêmica de São Paulo (FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de
São Paulo) e Rio de Janeiro UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e
LNCC (Laboratório Nacional de Computação Científica).
No ano de 1989 foi criada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, a Rede
Nacional de Pesquisas (RNP), uma instituição com objetivos de iniciar e coordenar a
disponibilização de serviços de acesso à Internet no Brasil; como ponto de partida
foi criado um backbone conhecido como o backbone RNP, interligando instituições
educacionais à Internet.
Esse backbone inicialmente interligava 11 estados a partir de Pontos de
Presença (POP - Point of Presence) em suas capitais; ligados a esses pontos foram
10
criados alguns backbones regionais, a fim de integrar instituições de outras cidades
à Internet; como exemplos desses backbones temos em São Paulo a Academic
Network até São Paulo (ANSP) e no Rio de Janeiro a Rede Rio.
A exploração comercial da Internet foi iniciada em dezembro de 1994 a
partir de um projeto piloto da Embratel, onde foram permitidos acesso à Internet
inicialmente através de linhas discadas, e posteriormente (abril/1995) através de
acessos dedicados via RENPAC ou linhas E1.
Em paralelo a isso, a partir de abril/1995 foi iniciada pela RNP um
processo para implantação comercial da Internet no Brasil, com uma série de
etapas, entre as quais a ampliação do backbone RNP no que se refere a velocidade
e número de POP's, a fim de suportar o tráfego comercial de futuras redes
conectadas a esses POP's; esse backbone a partir de então passou a se chamar
Internet/BR.
Uma primeira etapa da expansão desse backbone foi concluída em
dezembro/1995, restando ainda a criação de POP's em mais estados; além disso,
algumas empresas (IBM, UNISYS, Banco Rural) anunciam em 1996 a inauguração
de backbones próprios.
No Brasil, o órgão consultor é o Comitê Gestor Internet; criado em
junho/1995 por iniciativa dos ministérios das Comunicações e da Ciência e
Tecnologia, é composto por membros desses ministérios e representantes de
instituições comerciais e acadêmicas, e tem como objetivo a coordenação da
implantação do acesso à Internet no Brasil.
11
CAPITULO 2
O MARKETING
Dentre as mais variadas definições existentes para marketing, podemos estabelecer
uma distinção entre definições sociais e gerenciais. Uma definição social é
caracterizada pelo papel desempenhado pelo marketing na sociedade. Uma definição
social que serve a nosso propósito é:
-
Marketing é um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas
obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre
negociação de produtos e serviços de valor com outros.
Quando se usa uma definição gerencial, o marketing é freqüentemente descrito
como “a arte de vender produtos”. Mas as pessoas se surpreendem quando ouvem que
o mais importante em marketing não é vender. Kotler, um dos maiores teóricos da
administração, expõe essa questão da seguinte maneira:
“Pode-se resumir que sempre haverá necessidade de algum
esforço de vendas, mas o objetivo de marketing é tornar a venda
supérflua. A meta é conhecer e compreender ta bem o cliente que o
produto ou o serviço se adapte a ele e se venda por si só. O ideal é
que o marketing deixe o cliente pronto para comprar. A partir daí,
basta tornar o produto ou o serviço disponível”. (KOTLER, 2000).
Já no conceito de administração do marketing Kotler define como o processo de
planejar e executar a concepção, a determinação do preço, a promoção a distribuição
de idéias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam metas individuais e
organizacionais.
O marketing pode ser dividido em vários conceitos centrais. Mercado e
Segmentação, Profissionais de marketing e clientes potenciais, Necessidades, desejos
e demandas, Produto ou oferta, valor e satisfação, relacionamentos e redes e por fim
canais de marketing.
12
Para se segmentar o mercado segundo Kotler basta analisar e identificar as
diferenças demográficas, psicográficas e comportamentais exigentes entre os
compradores. Sendo assim, a empresa é quem decide em que segmentos apresentam
maiores oportunidades.
Na visão de McCarthy, essa interação se processa através dos chamados 4 ps
(produto, preço, promoção e praça).
A interação de uma organização com seus meios ambientes internos e externos
se realizam através do composto de marketing que tem a finalidade manter a missão de
negócio.
É raro uma empresa conseguir satisfazer a todos em um mercado. Nem todos
gostam da mesma coisa, do mesmo doce, chocolate, refrigerante, biscoito ou filme.
Assim, cabe aos profissionais de marketing segmentarem o mercado, identificar e traçar
perfis de grupos que preferem o mesmo produto.
Isso significa entender que, para satisfazer às necessidades dos consumidores,
é preciso que os produtos ou serviços a serem ofertados tenham boa qualidade, que as
características atendam aos gostos dos consumidores, com boas opções de modelos e
estilos, com nome atraente de marca, acondicionados em embalagens sedutoras, em
variados tamanhos de produtos, com serviços e quantias ao usuário que proporcionem
adequados retornos financeiros à organização.
Composto
de
Marketing
Produto
Distribuição
Qualidade
Características
Opções
Estilos
Nome da marca
Embalagem
Tamanhos
Serviços
Garantia
Retornos
Canais
Cobertura
Localização
Inventário
Transporte
Promoção
Propaganda
Venda pessoal
Promoção de vendas
Relações publicas
merchandising
Preço
Lista de preços
Descontos
Subsídios
Período de
pagamento
Termos de crédito
Fonte: Kotler, 2000
13
É preciso que o preço, divulgado pelas listas de preços a clientes e a
consumidores, seja justo e proporcione descontos estimulantes à compra dos produtos
ou serviços ofertados, com subsídios adequados e períodos (prazos) de pagamento e
termos de crédito efetivamente atrativos.
No entanto, é preciso utilizar com efetiva criatividade as ferramentas
promocionais, como a propaganda, a força de vendas (venda pessoal), a promoção de
vendas, as relações públicas e o merchandising.
A distribuição precisa levar o produto certo ao lugar certo através dos canais de
distribuição adequados, com uma cobertura que não deixe faltar produto em nenhum
mercado importante, localizando para isso fábricas, depósitos, distribuidores e dispondo
ainda de um inventário de estoques para suprir as necessidades de consumo através
de recursos de transporte convenientes.
A compreensão das ferramentas de marketing pode ajudar a neutralizar as
forças ambientais, canalizando recursos e obtendo resultados financeiros e de
posicionamento de mercado compensadores.
Há mais de 35 anos, Peter Drucker observou que a primeira tarefa de uma
empresa é “criar clientes”. Mas os clientes de hoje se deparam comum vasto universo
de produtos, marcas, preços e fornecedores pelos quais optar. Como os clientes fazem
suas escolhas?
Valor entregue ao cliente é a diferença entre o valor total para o cliente e o custo
total para o cliente. O valor total para o cliente é o conjunto de benefícios que os
clientes esperam de um determinado produto ou serviço. O custo total para o cliente é o
conjunto de custos em que os consumidores esperam incorrer para avaliar, obter,
utilizar e descartar um produto ou serviço.
Suponhamos que o comprador de uma empresa X, agrícola, deseje comprar um
trator. Ela está em dúvida entre duas grandes montadoras. Os vendedores dessas
empresas e concorrentes descreverão com muito cuidado suas respectivas ofertas.
O comprador gostaria que o trator proporcionasse a ele confiabilidade,
durabilidade e desempenho. Ele avalia o trator das duas empresas e chega à conclusão
que a primeira montadora proporciona tudo que ele deseja.
14
E percebe coisas além, como serviços diferenciados, atendimento atencioso e
vendedores afinados com o negócio. Por fim, o comprador acaba por atribuir um valor
maior a primeira empresa, e a sua imagem corporativa. Soma todos os valores a partir
de quatro fontes importantes – produto, serviço, pessoal e imagem. Ele fecha compra
com a primeira empresa? Não necessariamente. Ele também pondera o custo total com
o que terá de arcar para efetuar a transação. Já a segunda montadora, o custo total
consiste em mais do que custo monetário.
Como observou Adam Smith, “O verdadeiro preço de alguma coisa é o trabalho
e a dificuldade para adquiri-la”. Além do custo monetário, o custo total para o cliente
inclui os custos de tempo, de energia física e psíquicos do comprador, que leva em
conta esses custos juntamente com o custo monetário para formar um quadro do custo
total par o cliente. Após calcular os custos, o comprador verifica se o custo total da
primeira montadora é demasiadamente elevado em relação e Se for. O comprador
poderá optar pelo trator da segunda montadora. O comprador comprará daquele que
entregar o maior valor.
Agora vamos aplicar essa teoria do processo decisório do comprador para ajudar
a Primeira empresa a vender seu trator a ele. A Primeira Montadora pode melhorar sua
oferta de três maneiras. A primeira é aumentando o valor total para o cliente,
melhorando os benefícios relacionados a produto, serviços, pessoal e/ou imagem. A
segunda é reduzindo os custos não-monetários do comprador, ou seja, seus custos de
tempo, de energia física e psíquicos. A terceira é reduzindo o custo monetário de seu
produto.
Suponha que a primeira Montadora conclua que, para o comprador, sua oferta
vale 20 mil dólares. Além disso, suponha que o custo da mesma para produzir o trator
seja de 14 mil dólares. Isso significa que a oferta gera potencialmente 6 mil dólares
acima do custo da empresa.
A Montadora precisa cobrar um preço entre 14 e 20 mil dólares, ficará fora do
mercado. O preço cobrado determinará quanto valor será entregue ao comprador e
quanto ele receberá de retorno.
Considerando-se que a primeira Montadora queira realizar a venda, ela deverá
oferecer um valor maior que o entregue pela segunda. O valor entregue pode ser
15
medido a partir de uma diferença ou de uma relação. Se o valor total para o cliente for
de 20 mil dólares e o custo total para o cliente for de 16 mil dólares, então o valor
entregue será de 4 mil dólares (medido como uma diferença) ou de 1,25 (medido como
uma relação). Relações utilizadas para comparar ofertas são freqüentemente
denominadas relações valor-preço.
Alguns profissionais de marketing poderão argumentar que o processo que
descrevemos aqui é demasiadamente racional. Eles podem citar exemplos em que
compradores não optaram pela oferta que entregava o maior valor. Suponha que o
cliente escolha o trator da segunda montadora. Como podemos explicar essa escolha?
Eis três possibilidades:
1. O comprador pode ter recebido ordens para comprar o produto de menor preço,
sendo impedido de fazer uma escolha com base no valor entregue. A tarefa do
vendedor é convencer os superiores do comprador que comprar levando em
conta unicamente o preço resultará em lucros menores no longo prazo.
2. O comprador se aposentará antes que a empresa perceba que o trator da
Segunda é mais caro de operar que o da Primeira Montadora. O comprador
conquistará prestígio no curto prazo – estará maximizando o beneficio pessoal. A
tarefa do vendedor da Caterpillar será convencer outras pessoas na empresacliente de que sua oferta oferece maior valor no longo prazo.
3. O comprador tem uma longa amizade com o vendedor da segunda Montadora.
Nesse caso, o vendedor da primeira precisará mostrar ao comprador que o trator
da concorrente suscitará queixas de seus operadores, uma vez que o custo com
combustível é alto e há necessidade freqüente de manutenção.
A satisfação do comprador após a realização da compra depende do desempenho
da oferta em relação às suas expectativas. De modo geral:
-
Satisfação consiste na sensação de prazer ou desapontamento resultante da
comparação do desempenho (ou resultado) percebido de um produto em relação
às expectativas do comprador.
-
Fica claro por essa definição que a satisfação é função de desempenho e
expectativas percebidas. Se o desempenho alcançar as expectativas, o cliente
16
ficará satisfeito. Se o desempenho for além, das expectativas, o cliente ficará
altamente satisfeito ou encantado.
-
Muitas empresas estão objetivando a alta satisfação porque clientes meramente
satisfeitos mudam facilmente de fornecedor quando aparece uma oferta melhor.
Os que estão altamente satisfeitos são muito menos propensos a mudar; um alto
nível de satisfação ou encantamento cria um vinculo emocional com a marca,
não apenas uma preferência racional. O resultado é um alto grau de fidelidade
do cliente.
-
Dada a importância do valor e da satisfação para o cliente, o que é necessário
para que eles sejam produzidos e entregues? Para responder a essa pergunta,
precisamos discutir os conceitos de uma cadeia de valor e de sistemas de
entrega de valor.
Em 2000, P. Kotler (p.31) informava que muitos observadores acreditavam que
um crescente volume de compras passará do local de mercado para o espaço de
mercado.
Atualmente é uma verdade absoluta.
Muitas empresas existem tanto fisicamente quanto virtualmente e outras até
somente virtual. Junto com a evolução da tecnologia e o aparecimento da internet e sua
conseqüente expansão em aldeia global, Tal ferramenta começa a ter influencia na
decisão de compra. As empresas passaram a ter um tentáculo no universo digital e o
crescente desenvolvimento da ferramenta web com o advento da chamada Web 2.0,
em que o usuário pode interagir e influenciar diretamente a opinião de outros sobre um
produto, empresa, negócio, mercado ou mesmo um acontecimento.
17
CAPÍTULO 3
O MARKETING E A WEB
Antes de começarmos este capítulo é preciso lembrar que a Web é composta por
um conjunto de sites (páginas ou locais onde são armazenadas as informações no
ambiente virtual), isto é, de hipertextos. As páginas são organizadas dentro do site por
uma hierarquia de acordo com que o proprietário do mesmo desejar, fazendo assim, as
hiperligações controladas de modo que o leitor se apercebe da estrutura global.
O Marketing digital ou Web Marketing surgiu quando os sites foram mais
elaborados e transformados em ferramentas de vendas. É um instrumento que realça a
presença ou a existência de uma empresa, um profissional, uma pessoa ou até mesmo
uma idéia em uma área pré - estabelecida ou mesmo em toda rede interligados com a
utilização da internet.
Segundo Adolpho Conrado (2008) o investimento em internet ainda é tímido no
país. E isto tem basicamente três causas. Uma parte do medo dos anunciantes em
investir na web vem de um passado recente com a famosa e famigerada explosão da
bolha.
No fim dos anos 90, as ações das empresas “PontoCom” atingiam picos de
faturamento e eram exageradamente avaliadas em termos de investimentos. Apesar de
não gerarem lucros, seu valor era muito mais no que poderiam gerar de lucro futuro.
No Brasil, algumas destas empresas chegaram a atingir uma valorização de
300% em um mês. O otimismo era por conta dos que acreditavam que o que acontecia
nos Estados Unidos (com empresas como a AOL, Amazon e Yahoo!) se repetisse aqui.
Em 1995, com o IPO (oferta inicial pública no mercado de ações) da Netscape, a
bolha “oficialmente” teve início. Outras empresas se seguiram a ela e foi criada uma
bolsa de valores especial para o ramo – a Nasdaq.
Muitas destas empresas tinham modelos de negócio falhos, ou seja, empresas
sem possibilidade real de lucro recebendo aportes milionários de capital. Tudo isto
18
gerou uma supervalorização de tais empresas “pontocom” e de suas ações na bolsa
(bolha). Em maio de 2001, a “bolha” formada estourou em um fenômeno conhecido
como o “estouro da bolha da internet”.
A Nasdaq apresentou então seu pior resultado, com ações de algumas empresas
perdendo mais de 90% do valor. Os prejuízos chegaram à casa dos trilhões de dólares.
Várias empresas fecharam suas portas e termos como “internet” e “PontoCom”
passaram a ser associados a medo, crise e demissão.
É lógico que empresas cujos modelos de negócio eram bem-estruturados
sobreviveram e estão até hoje aí para contar a história, como Yahoo!, Google, Amazon
e várias outras.
Na época – em que banners e pop-ups dominavam a publicidade na internet e
que projetos irresponsáveis recebiam milhões de dólares de investidores –, muita gente
boa perdeu muito dinheiro. Mas isto já acabou; portanto, tal medo é infundado.
Hoje a internet está baseada em lucros reais e menos imaginários. Planos de
negócios são avaliados com base no seu retorno e na sua capacidade de remunerar o
capital investido como qualquer outro negócio off-line.
Outra parte deste temor reside no fato de que muitos vêem a internet como um
sinônimo de site, banners e pop-ups. Tal ponto ainda se sustenta pela falta de
profissionais que enxerguem a internet como a ferramenta que de fato é, que mostrem
aos empresários aonde ela pode levar a sua marca e que apresentem de maneira
coerente os resultados que ela pode trazer para o caixa da empresa.
Tais profissionais são raros no mercado e existe uma enorme demanda por eles
no atual momento da web no Brasil. A. Conrado ainda afirma que as faculdades
deveriam se empenhar em formar este tipo de profissional – que têm emprego certo em
empresas e agências.
Algumas iniciativas têm sido realizadas em algumas escolas de informática e em
cursos na área da tecnologia, mas ainda muito vagarosamente.
19
Um terceiro ponto a ser levantado sobre a timidez dos investimentos na web diz
respeito à penetração da internet no país. Pouco mais de 20% da população estão
conectados à rede.
É importante percebermos que esses números não são estáticos, já que a
internet é muda a todo momento. As classes menos favorecidas, C e D, estão adotando
a grande rede como adotaram os celulares, e não tardará para que esta tenha mais
adeptos à internet do que muitos dos demais meios de comunicação.
No Brasil já há mais de 120 milhões de celulares. Quando o móbile marketing,
por meio destes aparelhos, estiver acessível a todos estes consumidores, as empresas
se interessarão mais. Aquelas que saírem na frente se tornarão referência para as
demais num futuro próximo. Isto dará vantagens claras sobre as demais que estarão
pegando o bonde sem o privilégio do pioneirismo.
Ressaltaremos a qualidade destes pouco mais de 20% do mercado – um público
formador de opinião com maior poder de compra e disposto a gastar com comodidade e
conforto.
Um cálculo responsável do ROI (retorno sobre o investimento) e uma criteriosa
análise do modelo de negócio estão cada vez mais sendo exigidos de start-ups, porém
a maioria esmagadora das empresas ainda não está sabendo cuidar da sua própria
estratégia de marketing digital. Isto não significa ou estouro da bolha, mas, sim, que
muitas organizações irão demorar mais do que o necessário para ganhar o dinheiro que
já poderiam estar ganhando de fato.
Conrado afirma que poucas empresas investem o que deveria de fato ser
investido na internet e, além disto, a maioria investe erroneamente, seguindo os moldes
da propaganda tradicional.
Muitas agências tradicionais, cujo faturamento é medido com oito dígitos,
insistem em achar que a internet é um veículo para produzir banners engraçados e
sites pirotécnicos.
20
Na internet, a propaganda dá lugar à publicidade , o marketing de interrupção dá
lugar ao marketing de relacionamento e de permissão, a forma dá lugar ao conteúdo, a
via de mão única dá lugar ao diálogo e à participação, o corporativo, ao flexível e
orgânico, a “campanha”, à idéia, o marketing de massa ao relacionamento com o
indivíduo, os segredos da instituição, à transparência absoluta e a empresa cede lugar
ao consumidor; o spam lugar ao viral.
A nova economia deve apostar na publicidade relevante para os consumidores,
deve apostar nos próprios consumidores como veículos. Devemos pensar em criar
relacionamentos duradouros e lucrativos com os nossos clientes por meio de uma
personalização da relação com cada um deles.
As empresas deverão acompanhar o seu consumidor ao longo do ciclo de
vendas criando vínculos com ele a cada ponto de contato até que o mesmo sinta-se
seguro para fazer uma transação comercial com a sua empresa. A web é ótima para
isto, pois concentra diversos meios para tal, como filmes, textos, fotos, sons e o que
mais se pensar em ferramentas multimídia.
Isto poderá ser criado por meio de blogs, de mashups, de hot-sites, de
encontrabilidade etc. Internet é muito mais do que fazer “uns banners e uns flashs”, ela
é responsável e lucrativa além de relacionamento direto com o consumidor.
No Brasil, algumas empresas estão fazendo jogadas acertadas neste campo,
mas ainda são muito poucas. Diretores de marketing das empresas mais antenadas
com os movimentos do mercado, em seu cotidiano, estão sempre correndo atrás da
última novidade, além de ter que aprender as antigas. Estes homens de negócios
recorrem às suas grandes agências na ilusão de que as mesmas irão ajudá-los a
entender o novo mundo. Pois escutem o que vou dizer, ou escrever: poucas são as
agências que realmente entendem o que está acontecendo no mundo virtual.
A grande maioria ainda se restringe a achar que internet é uma jaula para abrigar
sites, e se limita a repetir fórmulas que fizeram sucesso em alguma campanha
americana ou de outra empresa brasileira.
21
Os anunciantes já estão pedindo uma nova maneira de se comunicar com o seu
público e muitas agências ainda oferecem o “pacotão” tradicional, que, como veremos,
está ficando caduco.
Conrado Apud de Ricardo Figueira (Agência Click), “[...] quem cria para internet
naturalmente é treinado diariamente para extrapolar o uso do meio, enquanto a rotina
da criação para os meios tradicionais é orientada para abastecê-los”. Quem pensa de
maneira interativa, pensa em mídias mirabolantes; quem pensa de maneira tradicional,
pensa em rádio, jornal, revista, outdoor, TV etc. de maneira segmentada.
Criatividade vem de uma só fonte e pode utilizar quantos canais forem
necessários para levar uma determinada mensagem ao cliente.
A internet facilita esta integração porque ela é, por natureza, um meio integrador
e multidisciplinar – por isto dominará o cenário nos próximos anos.
A integração entre a análise e a síntese, o pensamento ocidental e o oriental, as
ciências exatas e as humanas, a mecânica clássica e a quântica, o sim, o não e o
talvez. Entre o zero e o um existem infinitos números. Não dá para ser cartesiano e
separatista. É preciso ser holístico.
Pense no processo de compra da DoubleClic e da Youtube pelo Google como
uma forma de ampliar ainda mais sua abrangência.
Pense no acordo do Google com a Clear Channel (após comprar a dMarc
Broadcasting, desenvolvedora de uma plataforma automatizada de anúncios para a
indústria do rádio) e, assim, garantindo acesso a uma proporção dos comerciais de 30
segundos nas 675 estações de rádio incluídas no acordo.
Empresas de tecnologia cada vez mais irão se voltar para a publicidade e viceversa. Não haverá mais esta clara distinção que vemos hoje entre os números e as
letras. O marketing está se tornando tecnológico e a tecnologia, marqueteira.
O universo da propaganda está mudando as agências que não tiverem
tecnologia em seu sangue terão de se contentar com um novo papel ao qual hoje elas
22
não estão acostumadas – o de simplesmente auxiliar os anunciantes a criar o conceito.
Com as ferramentas disponibilizadas pelas empresas de tecnologia, os anunciantes
farão sua própria propaganda.
Falar de mensuração é falar de tecnologia aliada ao marketing – o marketing
tecnológico. As agências terão que desenvolver competências em tecnologia, além das
que já têm de dominar. A internet será a protagonista desta mudança.
A internet deve ser vista como um meio e como a própria interlocutora da
mensagem. A interatividade é um dos agentes que atuam neste novo mundo em que há
uma inteligência coletiva formada pela interconectividade – intangível e soberana.
Entender como esta inteligência coletiva age e move seus agentes é fundamental para
o sucesso de qualquer ação que utilize a rede como meio.
A interativa significa ligar os pontos – utilizar-se dos melhores meios para levar a
mensagem até o consumidor, não necessariamente os mais lucrativos meios, mas os
mais eficientes, de acordo com a nova economia e o novo comportamento do
consumidor.
No exterior, as agências estão se transformando cada vez mais em empresas
criativas e vendendo esta criatividade por um valor justo. O fato de o Brasil entrar na
globalização traz os aspectos bons e ruins dela. O lado ruim para o segmento da
publicidade é justamente que os birôs de mídia, mais cedo ou mais tarde, vão entrar no
país e acabar com o faturamento gordo das agências sobre o investimento do
anunciante. Aqui, as agências resistem a este modelo internacional, pois o modelo de
negócios de nossas agências encontra-se atrasado em relação ao das agências de
outros países.
Há indícios de que venha a mudar nos próximos anos devido à reação de alguns
clientes. A American Express, por exemplo, passou seu investimento em TV de 80%
para 35% em menos de 10 anos, aumentando o investimento em outras mídias. O
mesmo é feito pela Pepsi, que investe praticamente toda a verba para lançamentos
importantes de produtos em internet. Em muitas organizações, o departamento de
mídia está migrando para o interior das empresas, deixando muitas vezes para a
23
agência o seu papel inicial de criar uma campanha que dê resultado sem ter a chance
de confundir “retorno para o cliente” com “retorno para a agência”.
Chega de verbas milionárias para banners, pop-ups, floaters, skyscreapers ou
DHTMLs em grandes portais, caso seu objetivo não seja propaganda puramente
institucional para reforçar a marca para uma população não-segmentada e bastante
heterogênea.
A internet e a interatividade estão mudando os resultados até então tidos como
certos. É importante pensar duas vezes antes de aprovar aquela campanha milionária
para TV, caso o seu produto queira atingir as classes A e B. Esqueça os intermediários
e fale diretamente com o seu consumidor. A internet lhe possibilita isso.
É necessário rever toda a alocação de verba nos diversos meios e equilibrá-las
de acordo com seu retorno. Isto é papel de um trabalho conjunto de criação de
campanha e mensuração de resultados entre agência e cliente.
No Brasil, a propaganda interativa ainda não consegue ser a responsável por
toda a verba, dependendo do produto e do público a ser atingido, mas 2,7% da verba
de marketing das empresas estão longe de ser o que a internet deveria ter de
investimento.
O que muitas empresas e agências não se dão conta é que, neste novo mundo
interativo, não basta fazer a versão digital da empresa, mas é preciso recriar a empresa
digitalmente, importante ressaltar que em 2001, Kotler já abordava essa vertente.
Criar a presença digital de uma empresa é uma coisa, recriar a empresa na sua
forma digital, desconstruindo e reconstruindo a sua proposta de valor, visando ao novo
ambiente, é outra completamente diferente. Mexer na empresa inteira e não somente
no departamento de TI ou de marketing.
Sites “cartão de visitas” pertencem a uma ao passado da internet, porém muitos
“webmasters” e agências insistem em criar sites que se limitam a reproduzir folders e
catálogos na web. A internet é um meio interativo completamente novo – é preciso
entendê-la para saber trabalhar com ela e trazer o melhor resultado para o cliente.
24
Agências têm muito a aprender com este novo meio e com as novas exigências
de clientes e consumidores frente às mudanças que ocorrem a olhos vistos.
Elas precisam agências se modernizar e adotar uma cultura digital para que
sobrevivam à onda de interatividade que assola o mercado. É um caminho sem volta.
Em pouco tempo, todas as agências serão interativas, e as que não se tocarem deste
detalhe poderão passar de agências tradicionais para agências fechadas.
Adquirir uma cultura digital pode demorar e exigir mudanças na própria cultura da
empresa e no seu modelo de remuneração. Não é fácil, mas é se faz necessário para
que um novo modelo de publicidade e propaganda levante-se em meio às dúvidas
atuais e se mostre definitivo. É fundamental a divulgação de sites nos buscadores,
razão que, somente cerca de 20% a 25% de tudo que existe na WEB é publicada nos
buscadores, e são responsáveis pela maioria de acessos aos sites. Para isso, os
profissionais da WEB cadastram seus sites em diversos tipos de Buscadores, entre
elas, Site de Busca, Guia Local e Guia de Busca Local.
Os profissionais de WEB Marketing fazem a tarefa de cadastrar os sites a deixar
ao sistema automático dos buscadores(robots) para obterem resultados melhores
devido a caracteristica de cada tipo de buscador.
As ações de Web marketing podem ser classificadas entre 'ativas' e 'receptivas',
sendo que a primeira trata dos projetos e atividades feitas o sentido de despertar a
atenção dos usuários (consumidores) para uma comunicação específica enquanto que
as receptivas tratam do ambiente digital para onde o usuário é direcionado.
Algumas ferramentas podem ser citadas:
•
Websites institucionais
•
Hotsites promocionais e/ou temporários
•
SEO - Search Engine Optimization
•
SEM - Search Engine Marketing - Ações de links patrocinados
25
•
E-mail marketing
•
Ações de Web 2.0 e colaborativas, como Blogs, videologs, conteúdos
colaborativos, fóruns, entre outros
O webmarketing quando trabalho dentro do ambiente corporativo, trata do conceito
do marketing dentro da web, auxiliando as empresas a captarem Leads (clientes
potenciais) qualificados. Ou seja, pessoas que buscaram informações sobre seus
produtos e ou serviços na web e se interessaram pelas suas soluções.
Todas as ferramentas citadas acima são válidas também para o abiente corporativo,
destacando o uso bastante atual de Blogs Corporativos, onde as empresas buscam
uma aproximação com seus clientes e/ou potenciais clientes.
3.1) Web Sites Institucionais
Ciberespaço
ou espaço virtual é um espaço de comunicação que descarta a
necessidade do homem físico para constituir a comunicação como fonte de
relacionamento, dando ênfase ao ato da imaginação, necessária para a criação de uma
imagem anônima, que terá comunhão com os demais.
Apesar da internet ser o principal ambiente do ciberespaço é devido a sua
popularização e sua natureza de hipertexto.
As empresas utilizam esse espaço virtual como ponto de contato entre uma
instituição e seus stakeholders (clientes, fornecedores etc.). No caso de instituições
comerciais, são usados geralmente para comércio eletrônico, recrutamento de
funcionários etc. No caso de instituições sem fins lucrativos, servem principalmente
para divulgarem seus trabalhos, informarem a respeito de eventos etc. É o tipo de site
mais comum na Internet. Podem ainda ser sites pessoais, geralmente mantidos por
profissionais liberais.
26
As vantagens para as empresas nacionais e multinacionais de ter um espelho no
ambiente virtual entre elas, a facilidade de acesso, colaboração, integração da
informação, redução de transação de informação, custos com serviços de apoio e por
fim controle de acesso a informação.
A facilidade de acesso é ter informação em qualquer lugar e a qualquer hora.
Qualquer colaborador que necessite de obter uma informação sobre uma das divisões
da empresa terá apenas que se logar através do site, pois este apresenta as
informações de todas as unidades permitindo assim um ganho ao nível de rapidez de
acesso, não sendo necessário solicitar o envio de informações por exemplo por email
ou em último caso por correio. Por outro lado a informação poderá ser consultada de
forma rápida a qualquer hora. Esta possibilidade torna-se bastante útil por exemplo se
for necessário apresentar os documentos sumários da actividade da empresa, não
sendo necessário efectuar exportações dos documentos pois estes poderão ser
consultados directamente na fonte.
A colaboração é a facilidade de acesso em tempo real ao sistema dentro do site.
Duas pessoas em posições geográficas diferentes poderão trabalhar sobre a mesma
informação. Desta forma poderá existir um trabalho mais próximo entre os diferentes
responsáveis pela contabilidade da empresa, quebrando a barreira da localização para
trabalhar em equipa.
A integração da informação é um dos problemas que pode ser levantado com a
divisão geográfica da empresa refere-se com a dificuldade em integrar em tempo real
as informações de todas as divisões. Com a integração dos sistemas de cada divisão
num só, passa a existir apenas um que englobe toda a informação. Desta forma toda a
informação contabilística estará disponível e actualizada ao segundo permitindo um
maior acompanhamento por parte de quem analisa os documentos.
Redução de transação de informação, normalmente, quanto maior o número de
pessoas por quem a informação circula maior será o risco de erro na informação final.
Assim com a existência de um sistema acessível de qualquer parte não é necessário
existir interlocutores de dados, havendo uma maior certeza nos documentos
27
processados. Basta considerar que tendo acesso directo o solicitador pesquisa
exactamente o que pretende não existindo falhas de compreensão no que é pretendido.
Por outro lado caso seja necessário processamento da informação a apresentar o risco
de erro ainda se torna superior. Se em vez de haver uma pessoa a produzir um mapa
de vendas este for extraído directamente do sistema será menos uma pessoa a
processar a informação, logo menor risco de erro.
Já os custos com serviços de apoio com a existência de um sistema em um site
poderão efetuar uma poupança ao nível de recursos humanos. Assim a multinacional
poderia não só apresentar uma diminuição ao nível do número de colaboradores como
localizar esta divisão numa região com mão-de-obra mais barata.
A informação de uma empresa é um dos seus principais ativos devendo ser
protegido contra acessos indevidos. Com a disponibilização da informação em rede
todos os acessos ficam registrados sendo possível saber quem, quando e de onde foi
efetuado o acesso à informação (normalmente através do endereço IP). Assim qualquer
documento contabilístico pode ser rastreado de forma a saber quem o produziu ou
alterou permitindo um maior acompanhamento e controlo dos documentos emitidos.
O Website institucional também pode ser um instrumento de publicidade. Serve de
apoio a campanhas de publicidade de outros meios de comunicação como o rádio,
televisão, jornal, placas, folhetos, etc., podem constituir um empreendimento completo
ou parcial prestando serviços, vendendo produtos ou simplesmente informando com
custos reduzidos em relação ao negócio "não virtual".
3.2 ) Hotsites
Hotsite, Micro-site ou Mini-site é um pequeno site planejado para apresentar e
destacar uma ação de comunicação e marketing pontual. Tecnicamente não há
nenhuma diferença entre um "website" e um chamado "hotsite"; sua diferenciação está
apenas na estratégia de comunicação utilizada para concebê-lo. Usualmente os
hotsites possuem tempo de vida útil determinado e são ligados a uma ação de
28
marketing ou comunicação específica, com duração ligada a esta ação mercadológica,
como lançamento de produtos, eventos, novas edições de produtos ou serviços, ações
de CRM (Customer Relationship Management), entre outras.
Geralmente os hotsites possuem um apelo visual maior e são mais focados em um
público específico, traduzindo a expectativa deste alvo. O processo para criação e
produção de um hotsite segue exatamente os mesmos direcionais de um website
corporativo ou portal, considerando um conceito-criativo, arquitetura de informação,
layouts, redação e programação.
3.3 ) Search Engine Optimization
Search engine optimization (em português optimização para motores de busca) é
um processo que visa melhorar a quantidade e a qualidade dos visitantes para um site
através dos resultados naturais (também conhecidos como orgânicos.) O SEO é parte
do Search engine Marketing, que para lá do SEO, se preocupa também em posicionar
os sites nos resultados pagos. Pode-se por isso falar no SEO como a actividade do
Search Marketing que atrai visitantes “gratuitamente“.
Existe uma correlação positiva entre posicionamento de um site nos resultados de
busca e a quantidade de visitantes que chegam através dos resultados da mesma
busca no Google, Sapo, Yahoo ou qualquer outro motor de pesquisa: quanto melhor o
posicionamento, maior o número de visitantes.
Essa relação tende a ser não linear: estudos demonstram que os primeiros
resultados recebem mais de metade dos visitantes que efectuam uma dada pesquisa.
O search engine optimization leva em linha de conta o funcionamento dos
algoritmos que ordenam os resultados de busca e a forma como os visitantes efectuam
as suas buscas, bem como a forma como estes interagem com a página (se os
29
visitantes clicam imediatamente no botão de “voltar” então há alguma coisa que está
mal) na optimização de um site.
Os motores de busca, particularmente o Google, dedicam boa parte dos seus
recursos ao desenvolvimento e aperfeiçoamento dos algoritmos que ordenam os sites
por suposta ordem de relevância. Esses algoritmos são mantidos em segredo até ao
limite e, embora cada possível alteração seja imediatamente inspeccionada por
centenas de sites como este, o conhecimento exacto do seu funcionamento é do
conhecimento de um grupo reduzido de privilegiados.
É esta constante busca da perfeição dos motores de busca que faz pulsar a
indústria da optimização: o conhecimento de ontem será amanhã insuficiente para
posicionar sites em ambientes competitivos.
De que serve colocar o site no primeiro lugar do Google para uma dada pesquisa se
ninguém faz esta pesquisa? Ou se os visitantes que atrai regressam frustrados à
página de resultados por não encontrar a informação que pretendem?
O estudo das keywords (palavras-chave) procura antecipar e solucionar este
problemas: que termos são utilizados nos motores de busca, quais as palavras chave
relevantes para o site e, importante, quais os mais efectivos. Mais do que conquistar
muito tráfego, o objectivo do SEO é o tráfego de qualidade.
Um processo que me parece particularmente efectivo consiste em organizar as
tarefas do seguinte forma: Análise geral do site: meio envolvente, concorrência,
posicionamento da marca.
Análise de keywords é o estudo das palavras chave mais adequadas ao site e
efectivas na prossecução dos objectivos do site (vendas, clicks, difusão de uma
mensagem, subscrição, etc.)
Optimização do site é por forma a que o site esteja alinhado com o algoritmo dos
motores de busca é muitas vezes necessário modificar o código das páginas, a
estrutura e até os conteúdos do mesmo.
30
Link Building é a submissão do site a directórios e outros sites; desenvolvimento de
estratégias que visam captar a atenção de webmasters.
Acompanhamento do site é
fazer a análise das estatísticas de acessos,
acompanhar os progressos do site nas páginas dos resultados das buscas, rever o que
poderá funcionar melhor, fazer testes comparativos e actualizar o site para acompanhar
a constante evolução dos motores de busca.
É importante frisar o último ponto: search engine optimization é um processo
continuo e demorado cujos benefícios resultam de um trabalho cuidadoso e diligente.
3.4 ) SEM - Search Engine Marketing - Ações de links patrocinados
Search Engine Marketing (em português: marketing em sites de busca) é a área de
marketing online responsável pelas estratégias e técnicas que envolvem a presença de
um site em resultados orgânicos e pagos, assim como outras atividades relacionadas
às sites de busca ( search engine em inglês).
Uma ação de marketing online profissional irá dedicar todo seu tempo a aumentar
sua presença nos veículos online para que o usuário saiba que sua empresa existe e
assim visite a sua página. Então, uma ação completa de marketing online deverá
compor no mínimo as principais atividades que o usuário realizam quando estão
navegando pela web: e-mail, portais e mecanismos de busca.
Os mecanismos de busca, como Google, Yahoo e Live Search (MSN), são
atualmente a principal atividade realizada pelos usuários quando estão na web. E este
quadro mudo a cada ano. As pessoas navegam cada vez menos em busca de
informações, porque usam o buscador para encontrar o que procuram. Para muitas
pessoas o buscador é a web.
Se o usuário está no buscador, nada melhor que trabalhar o marketing lá nos
buscadores. Isso que é o Search Engine Marketing, um componente do marketing
31
online que se dedica a melhorar a presença do seu site nos resultados de busca nos
principais buscadores (search). Estar entre as primeiras posições do ranking de busca,
significa ter uma maior visibilidade da sua marca no local e hora onde as pessoas
buscam por você, levando tráfego qualificado para sua página. Isso é Search Engine
Marketing: uma ação de marketing no exato momento que seu target procura por você
ou pelo seu serviço.
Uma estratégia de Search Engine Marketing inclui duas ações distintas, porém
complementares: a busca orgânica ou natural, chamada de Search Engine
Optimization. E a busca paga, chamada de Links Patrocinados.
SEO ajudará seu site a aparecer no topo dos resultados de busca orgânica, já os
Links Patrocinados aparecerão em anúncios em uma área exclusiva na página de
resultados de busca.
Por que SEM é importante? Porque as pessoas usam os buscadores para encontrar
informações, produtos ou serviços. E são exigentes: não querem navegar no buscador
para encontrar a informação. Poucas pessoas vão além da terceira página de resultado
de busca à procura do que deseja. Se não encontrar o seu site entre os 30 primeiros
resultados, certamente encontrará seu concorrente posicionado. Um site com
visibilidade nos mecanismos de busca gera credibilidade a seus usuários.
Search Engine Marketing tem objetivos claros e muito definidos. Você precisa ter
visibilidade para aumentar o tráfego vindo dos buscadores. E um volume grande de
visitas são gerados pelos buscadores, simplesmente porque 90% dos usuários usam os
buscadores para encontrar o que precisam. Tráfego e visibilidade são métricas
altamente mensuráveis.
Dados mensuráveis, resultados e metas pré-definidas é a definição do Marketing de
Performance. Você paga somente quando tem resultados efetivos e não por um espaço
publicitário.
32
3.5 ) E-mail Marketing
E-mail marketing é a utilização do e-mail como ferramenta de marketing direto. De
acordo com um pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística e Instituto Brasileiro de Opinião Pública e
Estatística, o principal motivo de acesso à Internet no Brasil é o e-mail. Por isso, o email marketing é importante para as empresas no relacionamento com clientes.
Diferentemente do spam (mensagens indesejadas), é essencial ao e-mail
marketing o consentimento do cliente (também chamado opt-in), que pode ser explícito,
quando ele mesmo opta por receber, ou implícito, caracterizado por uma relação
evidente entre as partes.
Seguindo esses princípios éticos, o e-mail marketing pode ser usado na oferta de
produtos e serviços, na promoção de itens adicionais e de interesse específico, bem
como em campanhas de fidelização, pesquisas de satisfação, cartões comemorativos e
de aniversário.
Também é utilizado para envio de informativos periódicos, notícias, artigos e
comunicados internos. Na organização de eventos, por exemplo, o marketing por e-mail
pode ser aplicado para a distribuição de convites, confirmação de presença e
agradecimento de participação.
Neste sentido os benefícios do E-mail Marketing para as empresas que adotam
o e-mail marketing têm uma série de benefícios: proactividade —em vez de esperar o
interesse do cliente, a empresa pode encontrá-lo; interatividade — o cliente interage
imediatamente com a mensagem; segmentação — é possível direcionar a mensagem
por sexo, faixa etária e cidade, por exemplo; personalização — a mensagem pode ser
facilmente personalizada com informações do cliente; mensuração — o retorno da ação
realizada é acompanhada em tempo real. É importante ressaltar as diferenças entre email Marketing e a Mala Direta, em comparação com a mala direta, por exemplo, o email marketing oferece grandes vantagens. A primeira delas é a velocidade. Enquanto
que, pelo correio, a mensagem tradicional leva de três a cinco dias para ser entregue,
utilizando-se a Internet, o cliente a recebe imediatamente.
33
Outra vantagem é a economia, pois a comunicação digital reduz custos de
criação e envio, bem como elimina despesas de impressão e manuseio. Além disso, a
praticidade também é uma vantagem, pois, no relacionamento por e-mail, é necessário
ter apenas o nome e a caixa postal eletrônica do cliente. Já por mala direta impressa,
são necessárias várias informações: rua, bairro, cidade, estado e CEP.
Mas, como mensuraçar? Nas ferramentas mais modernas de e-mail marketing é
possível acompanhar o resultado das campanhas em tempo real (enquanto a
campanha é enviada). Uma informação importante sobre disparos de e-mails é que
devem ser realizados sempre pela mesma conta de e-mail, pois muitos sistemas hoje
contam com autenticação de contas (ou filtros anti-spam) que exigem inserção de
dados por seres humanos para garantir que não foram robos que enviaram a
mensagem.
Segundo Consultoria Estratégica WBI Brasil,
da terceira edição da pesquisa
sobre o uso do e-mail Marketing nas corporações brasileiras, descobriu que o
desenvolvimento da Internet tem produzido mudanças na forma de comunicação das
empresas com seus fornecedores, clientes e prospects.
A comunicação através da Internet têm se modificado na introdução da busca de
agilidade e eficiência.
As empresas no ramo do comércio investiram 12, 7% em marketing digital já
serviços 63,2% os demais somam 24,1%.
3.6 ) Web 2.0
O termo Web 2.0 se refere a uma suposta segunda geração de serviços de internet.
Como toda forma de classificação histórica, não podemos dizer exatamente quando
termina ou começa este período cronologicamente. Mas a observação destes padrões
de comportamento na rede pode ser saudável do momento em que colabora com a
organização de idéias e conceitos em uma indústria nova e particularmente complexa
por sofrer agressivas mutações — justamente por estar ainda em sua fase embrionária.
34
A expressão Web 2.0 foi primeiramente cunhada pela empresa O’Reilly Media, e
desdobrou-se em uma séria de conferências e livros atingindo grande popularidade nas
comunidades de desenvolvimento web. Uma observação de padrões em comum de
negócio e tecnologia em uma variedade de projetos web que estão surgindo levou a
dita cuja classificação “Web 2.0”. Abaixo, uma síntese dos principais padrões que são
considerados como parte do grupo de tendências desta segunda geração web.
Recentemente houve uma explosão da audiência em sites que formam e catalisam
comunidades, tais como Orkut e My Space, dentre outros. Na verdade, estas redes de
pessoas sempre existiram desde os primórdios da internet (BBS, chat, fóruns etc.). O
que aconteceu foi uma aceleração recente do número de usuários destas comunidades
devido a maior riqueza de conceito e sofisticação tecnológica dos “sites aplicativos”,
somados a um aumento da base instalada de banda larga.
Tudo isso denota esta segunda geração da internet, que esperamos seja apenas
uma das muitas outras gerações promissoras que virão pela frente.
35
Conclusão
Kotler afirma que o Marketing é fundamental e que não deveria ficar restrito ao
departamento de uma empresa. Sua importância é tamanha que suas ações afetam a
própria estratégia empresarial. Explorando essa abordagem, pode-se concluir que a
atividade do marketing é o centro da estratégia organizacional.
Segundo a pesquisa da WBI Brasil somente 47,7% dos usuários recebem
boletins ou qualquer outro tipo de publicidade online, podendo alcançar ainda um
número muito maior de mercado.
Quando analisamos o cenário atual percebemos que o sucesso das empresas
está ligado à capacidade de gestão de marketing tem de organizar, destacar e se
diferenciar no mercado.
Infelizmente, as organizações brasileiras ainda investem pouco nas atividades de
marketing digital.
36
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBERTIN, A. L. Comércio eletrônico: modelo, aspectos e contribuições de sua
aplicação. 2. ed. São Paulo : Atlas, 2000.
ALBERTIN, A. L. Comércio eletrônico: situação atual e tendências. São Paulo :
EAESP/FGV, 2000b. Projeto de pesquisa desenvolvido com o apoio do Núcleo de
Pesquisas e Publicações (NPP) da Escola de Administração de Empresas de São
Paulo (EAESP) da Fundação Getulio Vargas (FGV).
BUENO, Wilson da Costa. A Comunicação como espelho das culturas empresariais.
Revista IMES - Comunicação, ano I, nº 1, jul/dez 2000.
CONRADO, Adolpho Vaz. Google Marketing: o guia definitive do marketing digital. 2ª
ed. Novatec: 2008.
FONTES, Lauro B. Princípios de produtividade. São Paulo: Atlas, 1966.
FREITAS, Sidinéia Gomes de. Organização e Comunicação: comunicação, poder e
cultura organizacional. Acesso em http://www.aberje.com.br/livros
KOTLER, Philip. Administração de Marketing. Ed.Prentice hall, 10ª Edição, 2000.
VERGARA, Sylvia C. Gestão de pessoas. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
SANTALELLA, Lucia. Sujeito, subjetividade e identidade no ciberespeaço. In: Derrivas:
cartografias do ciberespaço. Lucia Leão (org). São Paulo: Annablume; Senac,
2004.
WBI Brasil, “O uso do e-mail marketing nas corporações brasileiras” 3ª Ed.
Pesquisa, 2007.
http://iabbrasil.ning.com/profile/IABBrasil). IAB BRASIL. Publicidade online movimenta
US$ 23,4 bilhões nos EUA em 2008, 31 de março de 2009.
ERCILI, Maria. A internet. Publifolha, 2007.
37
Download