UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS – GRADUAÇÃO “LATO SENSU” O MARKETING DIGITAL NAS GRANDES ORGANIZAÇÕES BRASILEIRAS. Autora: Renata Rodrigues Siqueira Niterói 31/072009 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS – GRADUAÇÃO “LATO SENSU” O MARKETING DIGITAL NAS GRANDES ORGANIZAÇÕES BRASILEIRAS. Autora: Renata Rodrigues Siqueira Pós-Graduação em Marketing OBJETIVOS: Esta monografia tem por objetivo provar que o marketing digital é um bom investimento. Além de sinalizar que a utilização das Adwords melhora o desempenho dos sites das empresas na internet. 3 AGRADECIMENTOS Á minha família, a minha mãe e namorado pelo auxílio e compreensão. Aos amigos que colaboraram, direta e indiretamente na contribuição deste trabalho. 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho ao meu namorado Carlos Augusto, que tanto colaborou para minha crescente paixão pelos livros. Também a Minha Mãe e Avó que lutaram ao meu lado para que eu pudesse concluir minha formação Acadêmica. 5 RESUMO Esta monografia tem como proposta analisar a influência do marketing digital dentro das empresas no processo de comunicação, abordando o webmarketing, emarketing, adwords e demais veículos de marketing para web. A proposta é refletir sobre a atividade e esclarecer sobre essa nova vertente. 6 SUMÁRIO AGRADECIMENTOS INTRODUÇÃO 7 CAPÍTULO I – A internet 8 1.1 – HISTÓRICO 8 1.2 – A INTERNET NO BRASIL 9 CAPÍTULO 2 – O MARKETING 11 CAPÍTULO 3 – O MARKETING E A WEB 17 3.1 – WEBSITES INSTITUCIONAIS 25 3.2- HOTSITES 27 3.3 –SEARCH ENGINE OPTIMIZATION 28 3.4 – SEM – SEARCH ENGINE MARKETING 30 – AÇÕES DE LINKS PATROCINADOS 3.5 – E-MAIL MARKETING 32 3.6 – WEB 2.0 33 CONCLUSÃO 34 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 36 7 Introdução A Internet transformou a sociedade e por conseqüência as empresas em geral, hoje, as grandes organizações investem em publicidade online, cede lugar a um comportamento de troca de informação com o seu público de forma mais ampla, com uma madura comunicação em via dupla. Com a evolução do movimento tecnológico, da liberdade; das conquistas sociais, as relações entre consumidor e empresa, entre empresa e colaborador adquirem outra configuração. Mas as mudanças do contexto das organizações, tanto nacional e mundialmente, geraram necessidades do aprimoramento e investimento desse novo meio de falar com o seu público-alvo. Sem o estímulo não há como desenvolver uma visão para que os consumidores desenvolvam um processo ativo dentro das organizações. Ou seja, sem um veículo ou ferramentas de comunicação não há troca de informações entre empresa e consumidor, e isso é a Web 2.0. Tal interatividade se dá com as ferramentas como Blog, Orkut, Twitter, e-mail etc. É por este caminho que poderá se fazer e fortalecer vínculos mais concretos entre a a organização e o mercado-alvo. Nos próximas páginas, serão abordadas a história da Internet, como se deu o seu surgimento, e a chegada desta ferramenta nas empresas e sociedade brasileiras. O que significa a Marketing, sua vertente Webmarketing e seu significado voltado para o social tratando até as ferramentas digitais. Abordando seus instrumentos de transferência da informação, juntamente com o conhecimento do atual importante e influencia no ambiente empresarial, para a conceituação dos valores de uma organização e ao tratamento de a empresa e o público consumidor. 8 CAPITULO 1 A INTERNET 1.1) Histórico Para explicar o que é internet antes de tudo é preciso esclarecer o seu surgimento. Há cerca de 40 anos atrás, nasceu que viria a tornar-se num dos recursos mais potentes da sociedade atual: a Internet. No entanto, esta não surgiu de forma organizada por uma pessoa ou grupo de pessoas, que pensaram criá-la, pelo contrário. Segundo Maria Ercilila e Antonio Graeff em “A internet” vivia-se num período de tensão entre duas grandes potências mundiais, a União Soviética e os Estados Unidos, e quando a primeira lançou o primeiro satélite em 1957, os EUA tentaram de imediato responder, e parte dessa resposta foi dada com a criação do “Advanced Research Projects Agency” (Agência de Projectos de Investigação Avançada). Esta no final da década de 60, criou uma rede experimental chamada Arpanet, que utilizava uma tecnologia chamada “packet switching” (troca de pacotes) para o transporte de informação, tecnologia esta que é a base do que hoje conhecemos por Internet. A sociedade da época não estava a par desses avanços tecnológicos, apenas o meio científico era informado desta nova tecnologia e habilitado a trabalhar com essa ferramenta. Na década de 70 as universidades e outras instituições que faziam trabalhos relativos à defesa tiveram permissão para se conectar à ARPANET, através de uma rede denominada NFS (Computer Science Net). Foi este um dos grandes passos para chamada ARPANET se desenvolver e passar a ser denominada por Internet. Foi nessa altura também, que outro tipo de utilizadores começaram a ter acesso à ainda pequena rede de transmissão de dados: a comunidade acadêmica. E, continuou a ser assim até o ano de 1987. Ainda nesse ano a internet iniciou um novo ciclo, sendo liberado o seu uso comercial nos EUA, o que significa que empresas interessadas poderiam usar a internet para mostrar os seus artigos aos interessados. Com a invenção da WWW (World Wide Web), foi dado o grande passo 9 para a internet se implementar e se tornar no que conhecemos hoje. Desenvolvido na universidade de Illinois-USA o Mosaic foi o primeiro browser com interface gráfico e serviu de base para os bem conhecidos Internet Explorer e Netscape Comunicator. Mais tarde surgiu outro serviço o chamado o IRC, e generalizou-se o uso do email. No entanto não foi fácil a globalização da internet na sociedade, continuando até cerca 1993 a ter relativamente poucos utilizadores e não sendo ainda considerada uma ferramenta indispensável. Foi em 1994 que se deu o grande “boom” mundial da internet, com o aparecimento de ISP´s (provedores de internet) gratuitos e em alguns sites do mundo a banda larga. Assim a internet torna-se numa ferramenta não só de trabalho, mas também de entretenimento com a existência de vários chats (salas de bate-papo), jogos online, a “simples” visita de páginas na web. Este serviço banaliza-se em todo o mundo e cidadão ter um acesso à internet em sua casa, no trabalho ou em vários sites especializados para esse efeito. 1.2) A internet no Brasil Ainda no livro “A internet”, no Brasil, até pouco tempo atrás, o acesso à Internet era ainda restrito a professores, estudantes e funcionários de universidades e instituições de pesquisa. Se estendendo até as instituições governamentais e privadas que colaboravam com atividades acadêmicas e atividades não-comerciais. A Internet chegou no Brasil em 1988 por iniciativa da comunidade acadêmica de São Paulo (FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e Rio de Janeiro UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e LNCC (Laboratório Nacional de Computação Científica). No ano de 1989 foi criada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, a Rede Nacional de Pesquisas (RNP), uma instituição com objetivos de iniciar e coordenar a disponibilização de serviços de acesso à Internet no Brasil; como ponto de partida foi criado um backbone conhecido como o backbone RNP, interligando instituições educacionais à Internet. Esse backbone inicialmente interligava 11 estados a partir de Pontos de Presença (POP - Point of Presence) em suas capitais; ligados a esses pontos foram 10 criados alguns backbones regionais, a fim de integrar instituições de outras cidades à Internet; como exemplos desses backbones temos em São Paulo a Academic Network até São Paulo (ANSP) e no Rio de Janeiro a Rede Rio. A exploração comercial da Internet foi iniciada em dezembro de 1994 a partir de um projeto piloto da Embratel, onde foram permitidos acesso à Internet inicialmente através de linhas discadas, e posteriormente (abril/1995) através de acessos dedicados via RENPAC ou linhas E1. Em paralelo a isso, a partir de abril/1995 foi iniciada pela RNP um processo para implantação comercial da Internet no Brasil, com uma série de etapas, entre as quais a ampliação do backbone RNP no que se refere a velocidade e número de POP's, a fim de suportar o tráfego comercial de futuras redes conectadas a esses POP's; esse backbone a partir de então passou a se chamar Internet/BR. Uma primeira etapa da expansão desse backbone foi concluída em dezembro/1995, restando ainda a criação de POP's em mais estados; além disso, algumas empresas (IBM, UNISYS, Banco Rural) anunciam em 1996 a inauguração de backbones próprios. No Brasil, o órgão consultor é o Comitê Gestor Internet; criado em junho/1995 por iniciativa dos ministérios das Comunicações e da Ciência e Tecnologia, é composto por membros desses ministérios e representantes de instituições comerciais e acadêmicas, e tem como objetivo a coordenação da implantação do acesso à Internet no Brasil. 11 CAPITULO 2 O MARKETING Dentre as mais variadas definições existentes para marketing, podemos estabelecer uma distinção entre definições sociais e gerenciais. Uma definição social é caracterizada pelo papel desempenhado pelo marketing na sociedade. Uma definição social que serve a nosso propósito é: - Marketing é um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros. Quando se usa uma definição gerencial, o marketing é freqüentemente descrito como “a arte de vender produtos”. Mas as pessoas se surpreendem quando ouvem que o mais importante em marketing não é vender. Kotler, um dos maiores teóricos da administração, expõe essa questão da seguinte maneira: “Pode-se resumir que sempre haverá necessidade de algum esforço de vendas, mas o objetivo de marketing é tornar a venda supérflua. A meta é conhecer e compreender ta bem o cliente que o produto ou o serviço se adapte a ele e se venda por si só. O ideal é que o marketing deixe o cliente pronto para comprar. A partir daí, basta tornar o produto ou o serviço disponível”. (KOTLER, 2000). Já no conceito de administração do marketing Kotler define como o processo de planejar e executar a concepção, a determinação do preço, a promoção a distribuição de idéias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais. O marketing pode ser dividido em vários conceitos centrais. Mercado e Segmentação, Profissionais de marketing e clientes potenciais, Necessidades, desejos e demandas, Produto ou oferta, valor e satisfação, relacionamentos e redes e por fim canais de marketing. 12 Para se segmentar o mercado segundo Kotler basta analisar e identificar as diferenças demográficas, psicográficas e comportamentais exigentes entre os compradores. Sendo assim, a empresa é quem decide em que segmentos apresentam maiores oportunidades. Na visão de McCarthy, essa interação se processa através dos chamados 4 ps (produto, preço, promoção e praça). A interação de uma organização com seus meios ambientes internos e externos se realizam através do composto de marketing que tem a finalidade manter a missão de negócio. É raro uma empresa conseguir satisfazer a todos em um mercado. Nem todos gostam da mesma coisa, do mesmo doce, chocolate, refrigerante, biscoito ou filme. Assim, cabe aos profissionais de marketing segmentarem o mercado, identificar e traçar perfis de grupos que preferem o mesmo produto. Isso significa entender que, para satisfazer às necessidades dos consumidores, é preciso que os produtos ou serviços a serem ofertados tenham boa qualidade, que as características atendam aos gostos dos consumidores, com boas opções de modelos e estilos, com nome atraente de marca, acondicionados em embalagens sedutoras, em variados tamanhos de produtos, com serviços e quantias ao usuário que proporcionem adequados retornos financeiros à organização. Composto de Marketing Produto Distribuição Qualidade Características Opções Estilos Nome da marca Embalagem Tamanhos Serviços Garantia Retornos Canais Cobertura Localização Inventário Transporte Promoção Propaganda Venda pessoal Promoção de vendas Relações publicas merchandising Preço Lista de preços Descontos Subsídios Período de pagamento Termos de crédito Fonte: Kotler, 2000 13 É preciso que o preço, divulgado pelas listas de preços a clientes e a consumidores, seja justo e proporcione descontos estimulantes à compra dos produtos ou serviços ofertados, com subsídios adequados e períodos (prazos) de pagamento e termos de crédito efetivamente atrativos. No entanto, é preciso utilizar com efetiva criatividade as ferramentas promocionais, como a propaganda, a força de vendas (venda pessoal), a promoção de vendas, as relações públicas e o merchandising. A distribuição precisa levar o produto certo ao lugar certo através dos canais de distribuição adequados, com uma cobertura que não deixe faltar produto em nenhum mercado importante, localizando para isso fábricas, depósitos, distribuidores e dispondo ainda de um inventário de estoques para suprir as necessidades de consumo através de recursos de transporte convenientes. A compreensão das ferramentas de marketing pode ajudar a neutralizar as forças ambientais, canalizando recursos e obtendo resultados financeiros e de posicionamento de mercado compensadores. Há mais de 35 anos, Peter Drucker observou que a primeira tarefa de uma empresa é “criar clientes”. Mas os clientes de hoje se deparam comum vasto universo de produtos, marcas, preços e fornecedores pelos quais optar. Como os clientes fazem suas escolhas? Valor entregue ao cliente é a diferença entre o valor total para o cliente e o custo total para o cliente. O valor total para o cliente é o conjunto de benefícios que os clientes esperam de um determinado produto ou serviço. O custo total para o cliente é o conjunto de custos em que os consumidores esperam incorrer para avaliar, obter, utilizar e descartar um produto ou serviço. Suponhamos que o comprador de uma empresa X, agrícola, deseje comprar um trator. Ela está em dúvida entre duas grandes montadoras. Os vendedores dessas empresas e concorrentes descreverão com muito cuidado suas respectivas ofertas. O comprador gostaria que o trator proporcionasse a ele confiabilidade, durabilidade e desempenho. Ele avalia o trator das duas empresas e chega à conclusão que a primeira montadora proporciona tudo que ele deseja. 14 E percebe coisas além, como serviços diferenciados, atendimento atencioso e vendedores afinados com o negócio. Por fim, o comprador acaba por atribuir um valor maior a primeira empresa, e a sua imagem corporativa. Soma todos os valores a partir de quatro fontes importantes – produto, serviço, pessoal e imagem. Ele fecha compra com a primeira empresa? Não necessariamente. Ele também pondera o custo total com o que terá de arcar para efetuar a transação. Já a segunda montadora, o custo total consiste em mais do que custo monetário. Como observou Adam Smith, “O verdadeiro preço de alguma coisa é o trabalho e a dificuldade para adquiri-la”. Além do custo monetário, o custo total para o cliente inclui os custos de tempo, de energia física e psíquicos do comprador, que leva em conta esses custos juntamente com o custo monetário para formar um quadro do custo total par o cliente. Após calcular os custos, o comprador verifica se o custo total da primeira montadora é demasiadamente elevado em relação e Se for. O comprador poderá optar pelo trator da segunda montadora. O comprador comprará daquele que entregar o maior valor. Agora vamos aplicar essa teoria do processo decisório do comprador para ajudar a Primeira empresa a vender seu trator a ele. A Primeira Montadora pode melhorar sua oferta de três maneiras. A primeira é aumentando o valor total para o cliente, melhorando os benefícios relacionados a produto, serviços, pessoal e/ou imagem. A segunda é reduzindo os custos não-monetários do comprador, ou seja, seus custos de tempo, de energia física e psíquicos. A terceira é reduzindo o custo monetário de seu produto. Suponha que a primeira Montadora conclua que, para o comprador, sua oferta vale 20 mil dólares. Além disso, suponha que o custo da mesma para produzir o trator seja de 14 mil dólares. Isso significa que a oferta gera potencialmente 6 mil dólares acima do custo da empresa. A Montadora precisa cobrar um preço entre 14 e 20 mil dólares, ficará fora do mercado. O preço cobrado determinará quanto valor será entregue ao comprador e quanto ele receberá de retorno. Considerando-se que a primeira Montadora queira realizar a venda, ela deverá oferecer um valor maior que o entregue pela segunda. O valor entregue pode ser 15 medido a partir de uma diferença ou de uma relação. Se o valor total para o cliente for de 20 mil dólares e o custo total para o cliente for de 16 mil dólares, então o valor entregue será de 4 mil dólares (medido como uma diferença) ou de 1,25 (medido como uma relação). Relações utilizadas para comparar ofertas são freqüentemente denominadas relações valor-preço. Alguns profissionais de marketing poderão argumentar que o processo que descrevemos aqui é demasiadamente racional. Eles podem citar exemplos em que compradores não optaram pela oferta que entregava o maior valor. Suponha que o cliente escolha o trator da segunda montadora. Como podemos explicar essa escolha? Eis três possibilidades: 1. O comprador pode ter recebido ordens para comprar o produto de menor preço, sendo impedido de fazer uma escolha com base no valor entregue. A tarefa do vendedor é convencer os superiores do comprador que comprar levando em conta unicamente o preço resultará em lucros menores no longo prazo. 2. O comprador se aposentará antes que a empresa perceba que o trator da Segunda é mais caro de operar que o da Primeira Montadora. O comprador conquistará prestígio no curto prazo – estará maximizando o beneficio pessoal. A tarefa do vendedor da Caterpillar será convencer outras pessoas na empresacliente de que sua oferta oferece maior valor no longo prazo. 3. O comprador tem uma longa amizade com o vendedor da segunda Montadora. Nesse caso, o vendedor da primeira precisará mostrar ao comprador que o trator da concorrente suscitará queixas de seus operadores, uma vez que o custo com combustível é alto e há necessidade freqüente de manutenção. A satisfação do comprador após a realização da compra depende do desempenho da oferta em relação às suas expectativas. De modo geral: - Satisfação consiste na sensação de prazer ou desapontamento resultante da comparação do desempenho (ou resultado) percebido de um produto em relação às expectativas do comprador. - Fica claro por essa definição que a satisfação é função de desempenho e expectativas percebidas. Se o desempenho alcançar as expectativas, o cliente 16 ficará satisfeito. Se o desempenho for além, das expectativas, o cliente ficará altamente satisfeito ou encantado. - Muitas empresas estão objetivando a alta satisfação porque clientes meramente satisfeitos mudam facilmente de fornecedor quando aparece uma oferta melhor. Os que estão altamente satisfeitos são muito menos propensos a mudar; um alto nível de satisfação ou encantamento cria um vinculo emocional com a marca, não apenas uma preferência racional. O resultado é um alto grau de fidelidade do cliente. - Dada a importância do valor e da satisfação para o cliente, o que é necessário para que eles sejam produzidos e entregues? Para responder a essa pergunta, precisamos discutir os conceitos de uma cadeia de valor e de sistemas de entrega de valor. Em 2000, P. Kotler (p.31) informava que muitos observadores acreditavam que um crescente volume de compras passará do local de mercado para o espaço de mercado. Atualmente é uma verdade absoluta. Muitas empresas existem tanto fisicamente quanto virtualmente e outras até somente virtual. Junto com a evolução da tecnologia e o aparecimento da internet e sua conseqüente expansão em aldeia global, Tal ferramenta começa a ter influencia na decisão de compra. As empresas passaram a ter um tentáculo no universo digital e o crescente desenvolvimento da ferramenta web com o advento da chamada Web 2.0, em que o usuário pode interagir e influenciar diretamente a opinião de outros sobre um produto, empresa, negócio, mercado ou mesmo um acontecimento. 17 CAPÍTULO 3 O MARKETING E A WEB Antes de começarmos este capítulo é preciso lembrar que a Web é composta por um conjunto de sites (páginas ou locais onde são armazenadas as informações no ambiente virtual), isto é, de hipertextos. As páginas são organizadas dentro do site por uma hierarquia de acordo com que o proprietário do mesmo desejar, fazendo assim, as hiperligações controladas de modo que o leitor se apercebe da estrutura global. O Marketing digital ou Web Marketing surgiu quando os sites foram mais elaborados e transformados em ferramentas de vendas. É um instrumento que realça a presença ou a existência de uma empresa, um profissional, uma pessoa ou até mesmo uma idéia em uma área pré - estabelecida ou mesmo em toda rede interligados com a utilização da internet. Segundo Adolpho Conrado (2008) o investimento em internet ainda é tímido no país. E isto tem basicamente três causas. Uma parte do medo dos anunciantes em investir na web vem de um passado recente com a famosa e famigerada explosão da bolha. No fim dos anos 90, as ações das empresas “PontoCom” atingiam picos de faturamento e eram exageradamente avaliadas em termos de investimentos. Apesar de não gerarem lucros, seu valor era muito mais no que poderiam gerar de lucro futuro. No Brasil, algumas destas empresas chegaram a atingir uma valorização de 300% em um mês. O otimismo era por conta dos que acreditavam que o que acontecia nos Estados Unidos (com empresas como a AOL, Amazon e Yahoo!) se repetisse aqui. Em 1995, com o IPO (oferta inicial pública no mercado de ações) da Netscape, a bolha “oficialmente” teve início. Outras empresas se seguiram a ela e foi criada uma bolsa de valores especial para o ramo – a Nasdaq. Muitas destas empresas tinham modelos de negócio falhos, ou seja, empresas sem possibilidade real de lucro recebendo aportes milionários de capital. Tudo isto 18 gerou uma supervalorização de tais empresas “pontocom” e de suas ações na bolsa (bolha). Em maio de 2001, a “bolha” formada estourou em um fenômeno conhecido como o “estouro da bolha da internet”. A Nasdaq apresentou então seu pior resultado, com ações de algumas empresas perdendo mais de 90% do valor. Os prejuízos chegaram à casa dos trilhões de dólares. Várias empresas fecharam suas portas e termos como “internet” e “PontoCom” passaram a ser associados a medo, crise e demissão. É lógico que empresas cujos modelos de negócio eram bem-estruturados sobreviveram e estão até hoje aí para contar a história, como Yahoo!, Google, Amazon e várias outras. Na época – em que banners e pop-ups dominavam a publicidade na internet e que projetos irresponsáveis recebiam milhões de dólares de investidores –, muita gente boa perdeu muito dinheiro. Mas isto já acabou; portanto, tal medo é infundado. Hoje a internet está baseada em lucros reais e menos imaginários. Planos de negócios são avaliados com base no seu retorno e na sua capacidade de remunerar o capital investido como qualquer outro negócio off-line. Outra parte deste temor reside no fato de que muitos vêem a internet como um sinônimo de site, banners e pop-ups. Tal ponto ainda se sustenta pela falta de profissionais que enxerguem a internet como a ferramenta que de fato é, que mostrem aos empresários aonde ela pode levar a sua marca e que apresentem de maneira coerente os resultados que ela pode trazer para o caixa da empresa. Tais profissionais são raros no mercado e existe uma enorme demanda por eles no atual momento da web no Brasil. A. Conrado ainda afirma que as faculdades deveriam se empenhar em formar este tipo de profissional – que têm emprego certo em empresas e agências. Algumas iniciativas têm sido realizadas em algumas escolas de informática e em cursos na área da tecnologia, mas ainda muito vagarosamente. 19 Um terceiro ponto a ser levantado sobre a timidez dos investimentos na web diz respeito à penetração da internet no país. Pouco mais de 20% da população estão conectados à rede. É importante percebermos que esses números não são estáticos, já que a internet é muda a todo momento. As classes menos favorecidas, C e D, estão adotando a grande rede como adotaram os celulares, e não tardará para que esta tenha mais adeptos à internet do que muitos dos demais meios de comunicação. No Brasil já há mais de 120 milhões de celulares. Quando o móbile marketing, por meio destes aparelhos, estiver acessível a todos estes consumidores, as empresas se interessarão mais. Aquelas que saírem na frente se tornarão referência para as demais num futuro próximo. Isto dará vantagens claras sobre as demais que estarão pegando o bonde sem o privilégio do pioneirismo. Ressaltaremos a qualidade destes pouco mais de 20% do mercado – um público formador de opinião com maior poder de compra e disposto a gastar com comodidade e conforto. Um cálculo responsável do ROI (retorno sobre o investimento) e uma criteriosa análise do modelo de negócio estão cada vez mais sendo exigidos de start-ups, porém a maioria esmagadora das empresas ainda não está sabendo cuidar da sua própria estratégia de marketing digital. Isto não significa ou estouro da bolha, mas, sim, que muitas organizações irão demorar mais do que o necessário para ganhar o dinheiro que já poderiam estar ganhando de fato. Conrado afirma que poucas empresas investem o que deveria de fato ser investido na internet e, além disto, a maioria investe erroneamente, seguindo os moldes da propaganda tradicional. Muitas agências tradicionais, cujo faturamento é medido com oito dígitos, insistem em achar que a internet é um veículo para produzir banners engraçados e sites pirotécnicos. 20 Na internet, a propaganda dá lugar à publicidade , o marketing de interrupção dá lugar ao marketing de relacionamento e de permissão, a forma dá lugar ao conteúdo, a via de mão única dá lugar ao diálogo e à participação, o corporativo, ao flexível e orgânico, a “campanha”, à idéia, o marketing de massa ao relacionamento com o indivíduo, os segredos da instituição, à transparência absoluta e a empresa cede lugar ao consumidor; o spam lugar ao viral. A nova economia deve apostar na publicidade relevante para os consumidores, deve apostar nos próprios consumidores como veículos. Devemos pensar em criar relacionamentos duradouros e lucrativos com os nossos clientes por meio de uma personalização da relação com cada um deles. As empresas deverão acompanhar o seu consumidor ao longo do ciclo de vendas criando vínculos com ele a cada ponto de contato até que o mesmo sinta-se seguro para fazer uma transação comercial com a sua empresa. A web é ótima para isto, pois concentra diversos meios para tal, como filmes, textos, fotos, sons e o que mais se pensar em ferramentas multimídia. Isto poderá ser criado por meio de blogs, de mashups, de hot-sites, de encontrabilidade etc. Internet é muito mais do que fazer “uns banners e uns flashs”, ela é responsável e lucrativa além de relacionamento direto com o consumidor. No Brasil, algumas empresas estão fazendo jogadas acertadas neste campo, mas ainda são muito poucas. Diretores de marketing das empresas mais antenadas com os movimentos do mercado, em seu cotidiano, estão sempre correndo atrás da última novidade, além de ter que aprender as antigas. Estes homens de negócios recorrem às suas grandes agências na ilusão de que as mesmas irão ajudá-los a entender o novo mundo. Pois escutem o que vou dizer, ou escrever: poucas são as agências que realmente entendem o que está acontecendo no mundo virtual. A grande maioria ainda se restringe a achar que internet é uma jaula para abrigar sites, e se limita a repetir fórmulas que fizeram sucesso em alguma campanha americana ou de outra empresa brasileira. 21 Os anunciantes já estão pedindo uma nova maneira de se comunicar com o seu público e muitas agências ainda oferecem o “pacotão” tradicional, que, como veremos, está ficando caduco. Conrado Apud de Ricardo Figueira (Agência Click), “[...] quem cria para internet naturalmente é treinado diariamente para extrapolar o uso do meio, enquanto a rotina da criação para os meios tradicionais é orientada para abastecê-los”. Quem pensa de maneira interativa, pensa em mídias mirabolantes; quem pensa de maneira tradicional, pensa em rádio, jornal, revista, outdoor, TV etc. de maneira segmentada. Criatividade vem de uma só fonte e pode utilizar quantos canais forem necessários para levar uma determinada mensagem ao cliente. A internet facilita esta integração porque ela é, por natureza, um meio integrador e multidisciplinar – por isto dominará o cenário nos próximos anos. A integração entre a análise e a síntese, o pensamento ocidental e o oriental, as ciências exatas e as humanas, a mecânica clássica e a quântica, o sim, o não e o talvez. Entre o zero e o um existem infinitos números. Não dá para ser cartesiano e separatista. É preciso ser holístico. Pense no processo de compra da DoubleClic e da Youtube pelo Google como uma forma de ampliar ainda mais sua abrangência. Pense no acordo do Google com a Clear Channel (após comprar a dMarc Broadcasting, desenvolvedora de uma plataforma automatizada de anúncios para a indústria do rádio) e, assim, garantindo acesso a uma proporção dos comerciais de 30 segundos nas 675 estações de rádio incluídas no acordo. Empresas de tecnologia cada vez mais irão se voltar para a publicidade e viceversa. Não haverá mais esta clara distinção que vemos hoje entre os números e as letras. O marketing está se tornando tecnológico e a tecnologia, marqueteira. O universo da propaganda está mudando as agências que não tiverem tecnologia em seu sangue terão de se contentar com um novo papel ao qual hoje elas 22 não estão acostumadas – o de simplesmente auxiliar os anunciantes a criar o conceito. Com as ferramentas disponibilizadas pelas empresas de tecnologia, os anunciantes farão sua própria propaganda. Falar de mensuração é falar de tecnologia aliada ao marketing – o marketing tecnológico. As agências terão que desenvolver competências em tecnologia, além das que já têm de dominar. A internet será a protagonista desta mudança. A internet deve ser vista como um meio e como a própria interlocutora da mensagem. A interatividade é um dos agentes que atuam neste novo mundo em que há uma inteligência coletiva formada pela interconectividade – intangível e soberana. Entender como esta inteligência coletiva age e move seus agentes é fundamental para o sucesso de qualquer ação que utilize a rede como meio. A interativa significa ligar os pontos – utilizar-se dos melhores meios para levar a mensagem até o consumidor, não necessariamente os mais lucrativos meios, mas os mais eficientes, de acordo com a nova economia e o novo comportamento do consumidor. No exterior, as agências estão se transformando cada vez mais em empresas criativas e vendendo esta criatividade por um valor justo. O fato de o Brasil entrar na globalização traz os aspectos bons e ruins dela. O lado ruim para o segmento da publicidade é justamente que os birôs de mídia, mais cedo ou mais tarde, vão entrar no país e acabar com o faturamento gordo das agências sobre o investimento do anunciante. Aqui, as agências resistem a este modelo internacional, pois o modelo de negócios de nossas agências encontra-se atrasado em relação ao das agências de outros países. Há indícios de que venha a mudar nos próximos anos devido à reação de alguns clientes. A American Express, por exemplo, passou seu investimento em TV de 80% para 35% em menos de 10 anos, aumentando o investimento em outras mídias. O mesmo é feito pela Pepsi, que investe praticamente toda a verba para lançamentos importantes de produtos em internet. Em muitas organizações, o departamento de mídia está migrando para o interior das empresas, deixando muitas vezes para a 23 agência o seu papel inicial de criar uma campanha que dê resultado sem ter a chance de confundir “retorno para o cliente” com “retorno para a agência”. Chega de verbas milionárias para banners, pop-ups, floaters, skyscreapers ou DHTMLs em grandes portais, caso seu objetivo não seja propaganda puramente institucional para reforçar a marca para uma população não-segmentada e bastante heterogênea. A internet e a interatividade estão mudando os resultados até então tidos como certos. É importante pensar duas vezes antes de aprovar aquela campanha milionária para TV, caso o seu produto queira atingir as classes A e B. Esqueça os intermediários e fale diretamente com o seu consumidor. A internet lhe possibilita isso. É necessário rever toda a alocação de verba nos diversos meios e equilibrá-las de acordo com seu retorno. Isto é papel de um trabalho conjunto de criação de campanha e mensuração de resultados entre agência e cliente. No Brasil, a propaganda interativa ainda não consegue ser a responsável por toda a verba, dependendo do produto e do público a ser atingido, mas 2,7% da verba de marketing das empresas estão longe de ser o que a internet deveria ter de investimento. O que muitas empresas e agências não se dão conta é que, neste novo mundo interativo, não basta fazer a versão digital da empresa, mas é preciso recriar a empresa digitalmente, importante ressaltar que em 2001, Kotler já abordava essa vertente. Criar a presença digital de uma empresa é uma coisa, recriar a empresa na sua forma digital, desconstruindo e reconstruindo a sua proposta de valor, visando ao novo ambiente, é outra completamente diferente. Mexer na empresa inteira e não somente no departamento de TI ou de marketing. Sites “cartão de visitas” pertencem a uma ao passado da internet, porém muitos “webmasters” e agências insistem em criar sites que se limitam a reproduzir folders e catálogos na web. A internet é um meio interativo completamente novo – é preciso entendê-la para saber trabalhar com ela e trazer o melhor resultado para o cliente. 24 Agências têm muito a aprender com este novo meio e com as novas exigências de clientes e consumidores frente às mudanças que ocorrem a olhos vistos. Elas precisam agências se modernizar e adotar uma cultura digital para que sobrevivam à onda de interatividade que assola o mercado. É um caminho sem volta. Em pouco tempo, todas as agências serão interativas, e as que não se tocarem deste detalhe poderão passar de agências tradicionais para agências fechadas. Adquirir uma cultura digital pode demorar e exigir mudanças na própria cultura da empresa e no seu modelo de remuneração. Não é fácil, mas é se faz necessário para que um novo modelo de publicidade e propaganda levante-se em meio às dúvidas atuais e se mostre definitivo. É fundamental a divulgação de sites nos buscadores, razão que, somente cerca de 20% a 25% de tudo que existe na WEB é publicada nos buscadores, e são responsáveis pela maioria de acessos aos sites. Para isso, os profissionais da WEB cadastram seus sites em diversos tipos de Buscadores, entre elas, Site de Busca, Guia Local e Guia de Busca Local. Os profissionais de WEB Marketing fazem a tarefa de cadastrar os sites a deixar ao sistema automático dos buscadores(robots) para obterem resultados melhores devido a caracteristica de cada tipo de buscador. As ações de Web marketing podem ser classificadas entre 'ativas' e 'receptivas', sendo que a primeira trata dos projetos e atividades feitas o sentido de despertar a atenção dos usuários (consumidores) para uma comunicação específica enquanto que as receptivas tratam do ambiente digital para onde o usuário é direcionado. Algumas ferramentas podem ser citadas: • Websites institucionais • Hotsites promocionais e/ou temporários • SEO - Search Engine Optimization • SEM - Search Engine Marketing - Ações de links patrocinados 25 • E-mail marketing • Ações de Web 2.0 e colaborativas, como Blogs, videologs, conteúdos colaborativos, fóruns, entre outros O webmarketing quando trabalho dentro do ambiente corporativo, trata do conceito do marketing dentro da web, auxiliando as empresas a captarem Leads (clientes potenciais) qualificados. Ou seja, pessoas que buscaram informações sobre seus produtos e ou serviços na web e se interessaram pelas suas soluções. Todas as ferramentas citadas acima são válidas também para o abiente corporativo, destacando o uso bastante atual de Blogs Corporativos, onde as empresas buscam uma aproximação com seus clientes e/ou potenciais clientes. 3.1) Web Sites Institucionais Ciberespaço ou espaço virtual é um espaço de comunicação que descarta a necessidade do homem físico para constituir a comunicação como fonte de relacionamento, dando ênfase ao ato da imaginação, necessária para a criação de uma imagem anônima, que terá comunhão com os demais. Apesar da internet ser o principal ambiente do ciberespaço é devido a sua popularização e sua natureza de hipertexto. As empresas utilizam esse espaço virtual como ponto de contato entre uma instituição e seus stakeholders (clientes, fornecedores etc.). No caso de instituições comerciais, são usados geralmente para comércio eletrônico, recrutamento de funcionários etc. No caso de instituições sem fins lucrativos, servem principalmente para divulgarem seus trabalhos, informarem a respeito de eventos etc. É o tipo de site mais comum na Internet. Podem ainda ser sites pessoais, geralmente mantidos por profissionais liberais. 26 As vantagens para as empresas nacionais e multinacionais de ter um espelho no ambiente virtual entre elas, a facilidade de acesso, colaboração, integração da informação, redução de transação de informação, custos com serviços de apoio e por fim controle de acesso a informação. A facilidade de acesso é ter informação em qualquer lugar e a qualquer hora. Qualquer colaborador que necessite de obter uma informação sobre uma das divisões da empresa terá apenas que se logar através do site, pois este apresenta as informações de todas as unidades permitindo assim um ganho ao nível de rapidez de acesso, não sendo necessário solicitar o envio de informações por exemplo por email ou em último caso por correio. Por outro lado a informação poderá ser consultada de forma rápida a qualquer hora. Esta possibilidade torna-se bastante útil por exemplo se for necessário apresentar os documentos sumários da actividade da empresa, não sendo necessário efectuar exportações dos documentos pois estes poderão ser consultados directamente na fonte. A colaboração é a facilidade de acesso em tempo real ao sistema dentro do site. Duas pessoas em posições geográficas diferentes poderão trabalhar sobre a mesma informação. Desta forma poderá existir um trabalho mais próximo entre os diferentes responsáveis pela contabilidade da empresa, quebrando a barreira da localização para trabalhar em equipa. A integração da informação é um dos problemas que pode ser levantado com a divisão geográfica da empresa refere-se com a dificuldade em integrar em tempo real as informações de todas as divisões. Com a integração dos sistemas de cada divisão num só, passa a existir apenas um que englobe toda a informação. Desta forma toda a informação contabilística estará disponível e actualizada ao segundo permitindo um maior acompanhamento por parte de quem analisa os documentos. Redução de transação de informação, normalmente, quanto maior o número de pessoas por quem a informação circula maior será o risco de erro na informação final. Assim com a existência de um sistema acessível de qualquer parte não é necessário existir interlocutores de dados, havendo uma maior certeza nos documentos 27 processados. Basta considerar que tendo acesso directo o solicitador pesquisa exactamente o que pretende não existindo falhas de compreensão no que é pretendido. Por outro lado caso seja necessário processamento da informação a apresentar o risco de erro ainda se torna superior. Se em vez de haver uma pessoa a produzir um mapa de vendas este for extraído directamente do sistema será menos uma pessoa a processar a informação, logo menor risco de erro. Já os custos com serviços de apoio com a existência de um sistema em um site poderão efetuar uma poupança ao nível de recursos humanos. Assim a multinacional poderia não só apresentar uma diminuição ao nível do número de colaboradores como localizar esta divisão numa região com mão-de-obra mais barata. A informação de uma empresa é um dos seus principais ativos devendo ser protegido contra acessos indevidos. Com a disponibilização da informação em rede todos os acessos ficam registrados sendo possível saber quem, quando e de onde foi efetuado o acesso à informação (normalmente através do endereço IP). Assim qualquer documento contabilístico pode ser rastreado de forma a saber quem o produziu ou alterou permitindo um maior acompanhamento e controlo dos documentos emitidos. O Website institucional também pode ser um instrumento de publicidade. Serve de apoio a campanhas de publicidade de outros meios de comunicação como o rádio, televisão, jornal, placas, folhetos, etc., podem constituir um empreendimento completo ou parcial prestando serviços, vendendo produtos ou simplesmente informando com custos reduzidos em relação ao negócio "não virtual". 3.2 ) Hotsites Hotsite, Micro-site ou Mini-site é um pequeno site planejado para apresentar e destacar uma ação de comunicação e marketing pontual. Tecnicamente não há nenhuma diferença entre um "website" e um chamado "hotsite"; sua diferenciação está apenas na estratégia de comunicação utilizada para concebê-lo. Usualmente os hotsites possuem tempo de vida útil determinado e são ligados a uma ação de 28 marketing ou comunicação específica, com duração ligada a esta ação mercadológica, como lançamento de produtos, eventos, novas edições de produtos ou serviços, ações de CRM (Customer Relationship Management), entre outras. Geralmente os hotsites possuem um apelo visual maior e são mais focados em um público específico, traduzindo a expectativa deste alvo. O processo para criação e produção de um hotsite segue exatamente os mesmos direcionais de um website corporativo ou portal, considerando um conceito-criativo, arquitetura de informação, layouts, redação e programação. 3.3 ) Search Engine Optimization Search engine optimization (em português optimização para motores de busca) é um processo que visa melhorar a quantidade e a qualidade dos visitantes para um site através dos resultados naturais (também conhecidos como orgânicos.) O SEO é parte do Search engine Marketing, que para lá do SEO, se preocupa também em posicionar os sites nos resultados pagos. Pode-se por isso falar no SEO como a actividade do Search Marketing que atrai visitantes “gratuitamente“. Existe uma correlação positiva entre posicionamento de um site nos resultados de busca e a quantidade de visitantes que chegam através dos resultados da mesma busca no Google, Sapo, Yahoo ou qualquer outro motor de pesquisa: quanto melhor o posicionamento, maior o número de visitantes. Essa relação tende a ser não linear: estudos demonstram que os primeiros resultados recebem mais de metade dos visitantes que efectuam uma dada pesquisa. O search engine optimization leva em linha de conta o funcionamento dos algoritmos que ordenam os resultados de busca e a forma como os visitantes efectuam as suas buscas, bem como a forma como estes interagem com a página (se os 29 visitantes clicam imediatamente no botão de “voltar” então há alguma coisa que está mal) na optimização de um site. Os motores de busca, particularmente o Google, dedicam boa parte dos seus recursos ao desenvolvimento e aperfeiçoamento dos algoritmos que ordenam os sites por suposta ordem de relevância. Esses algoritmos são mantidos em segredo até ao limite e, embora cada possível alteração seja imediatamente inspeccionada por centenas de sites como este, o conhecimento exacto do seu funcionamento é do conhecimento de um grupo reduzido de privilegiados. É esta constante busca da perfeição dos motores de busca que faz pulsar a indústria da optimização: o conhecimento de ontem será amanhã insuficiente para posicionar sites em ambientes competitivos. De que serve colocar o site no primeiro lugar do Google para uma dada pesquisa se ninguém faz esta pesquisa? Ou se os visitantes que atrai regressam frustrados à página de resultados por não encontrar a informação que pretendem? O estudo das keywords (palavras-chave) procura antecipar e solucionar este problemas: que termos são utilizados nos motores de busca, quais as palavras chave relevantes para o site e, importante, quais os mais efectivos. Mais do que conquistar muito tráfego, o objectivo do SEO é o tráfego de qualidade. Um processo que me parece particularmente efectivo consiste em organizar as tarefas do seguinte forma: Análise geral do site: meio envolvente, concorrência, posicionamento da marca. Análise de keywords é o estudo das palavras chave mais adequadas ao site e efectivas na prossecução dos objectivos do site (vendas, clicks, difusão de uma mensagem, subscrição, etc.) Optimização do site é por forma a que o site esteja alinhado com o algoritmo dos motores de busca é muitas vezes necessário modificar o código das páginas, a estrutura e até os conteúdos do mesmo. 30 Link Building é a submissão do site a directórios e outros sites; desenvolvimento de estratégias que visam captar a atenção de webmasters. Acompanhamento do site é fazer a análise das estatísticas de acessos, acompanhar os progressos do site nas páginas dos resultados das buscas, rever o que poderá funcionar melhor, fazer testes comparativos e actualizar o site para acompanhar a constante evolução dos motores de busca. É importante frisar o último ponto: search engine optimization é um processo continuo e demorado cujos benefícios resultam de um trabalho cuidadoso e diligente. 3.4 ) SEM - Search Engine Marketing - Ações de links patrocinados Search Engine Marketing (em português: marketing em sites de busca) é a área de marketing online responsável pelas estratégias e técnicas que envolvem a presença de um site em resultados orgânicos e pagos, assim como outras atividades relacionadas às sites de busca ( search engine em inglês). Uma ação de marketing online profissional irá dedicar todo seu tempo a aumentar sua presença nos veículos online para que o usuário saiba que sua empresa existe e assim visite a sua página. Então, uma ação completa de marketing online deverá compor no mínimo as principais atividades que o usuário realizam quando estão navegando pela web: e-mail, portais e mecanismos de busca. Os mecanismos de busca, como Google, Yahoo e Live Search (MSN), são atualmente a principal atividade realizada pelos usuários quando estão na web. E este quadro mudo a cada ano. As pessoas navegam cada vez menos em busca de informações, porque usam o buscador para encontrar o que procuram. Para muitas pessoas o buscador é a web. Se o usuário está no buscador, nada melhor que trabalhar o marketing lá nos buscadores. Isso que é o Search Engine Marketing, um componente do marketing 31 online que se dedica a melhorar a presença do seu site nos resultados de busca nos principais buscadores (search). Estar entre as primeiras posições do ranking de busca, significa ter uma maior visibilidade da sua marca no local e hora onde as pessoas buscam por você, levando tráfego qualificado para sua página. Isso é Search Engine Marketing: uma ação de marketing no exato momento que seu target procura por você ou pelo seu serviço. Uma estratégia de Search Engine Marketing inclui duas ações distintas, porém complementares: a busca orgânica ou natural, chamada de Search Engine Optimization. E a busca paga, chamada de Links Patrocinados. SEO ajudará seu site a aparecer no topo dos resultados de busca orgânica, já os Links Patrocinados aparecerão em anúncios em uma área exclusiva na página de resultados de busca. Por que SEM é importante? Porque as pessoas usam os buscadores para encontrar informações, produtos ou serviços. E são exigentes: não querem navegar no buscador para encontrar a informação. Poucas pessoas vão além da terceira página de resultado de busca à procura do que deseja. Se não encontrar o seu site entre os 30 primeiros resultados, certamente encontrará seu concorrente posicionado. Um site com visibilidade nos mecanismos de busca gera credibilidade a seus usuários. Search Engine Marketing tem objetivos claros e muito definidos. Você precisa ter visibilidade para aumentar o tráfego vindo dos buscadores. E um volume grande de visitas são gerados pelos buscadores, simplesmente porque 90% dos usuários usam os buscadores para encontrar o que precisam. Tráfego e visibilidade são métricas altamente mensuráveis. Dados mensuráveis, resultados e metas pré-definidas é a definição do Marketing de Performance. Você paga somente quando tem resultados efetivos e não por um espaço publicitário. 32 3.5 ) E-mail Marketing E-mail marketing é a utilização do e-mail como ferramenta de marketing direto. De acordo com um pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, o principal motivo de acesso à Internet no Brasil é o e-mail. Por isso, o email marketing é importante para as empresas no relacionamento com clientes. Diferentemente do spam (mensagens indesejadas), é essencial ao e-mail marketing o consentimento do cliente (também chamado opt-in), que pode ser explícito, quando ele mesmo opta por receber, ou implícito, caracterizado por uma relação evidente entre as partes. Seguindo esses princípios éticos, o e-mail marketing pode ser usado na oferta de produtos e serviços, na promoção de itens adicionais e de interesse específico, bem como em campanhas de fidelização, pesquisas de satisfação, cartões comemorativos e de aniversário. Também é utilizado para envio de informativos periódicos, notícias, artigos e comunicados internos. Na organização de eventos, por exemplo, o marketing por e-mail pode ser aplicado para a distribuição de convites, confirmação de presença e agradecimento de participação. Neste sentido os benefícios do E-mail Marketing para as empresas que adotam o e-mail marketing têm uma série de benefícios: proactividade —em vez de esperar o interesse do cliente, a empresa pode encontrá-lo; interatividade — o cliente interage imediatamente com a mensagem; segmentação — é possível direcionar a mensagem por sexo, faixa etária e cidade, por exemplo; personalização — a mensagem pode ser facilmente personalizada com informações do cliente; mensuração — o retorno da ação realizada é acompanhada em tempo real. É importante ressaltar as diferenças entre email Marketing e a Mala Direta, em comparação com a mala direta, por exemplo, o email marketing oferece grandes vantagens. A primeira delas é a velocidade. Enquanto que, pelo correio, a mensagem tradicional leva de três a cinco dias para ser entregue, utilizando-se a Internet, o cliente a recebe imediatamente. 33 Outra vantagem é a economia, pois a comunicação digital reduz custos de criação e envio, bem como elimina despesas de impressão e manuseio. Além disso, a praticidade também é uma vantagem, pois, no relacionamento por e-mail, é necessário ter apenas o nome e a caixa postal eletrônica do cliente. Já por mala direta impressa, são necessárias várias informações: rua, bairro, cidade, estado e CEP. Mas, como mensuraçar? Nas ferramentas mais modernas de e-mail marketing é possível acompanhar o resultado das campanhas em tempo real (enquanto a campanha é enviada). Uma informação importante sobre disparos de e-mails é que devem ser realizados sempre pela mesma conta de e-mail, pois muitos sistemas hoje contam com autenticação de contas (ou filtros anti-spam) que exigem inserção de dados por seres humanos para garantir que não foram robos que enviaram a mensagem. Segundo Consultoria Estratégica WBI Brasil, da terceira edição da pesquisa sobre o uso do e-mail Marketing nas corporações brasileiras, descobriu que o desenvolvimento da Internet tem produzido mudanças na forma de comunicação das empresas com seus fornecedores, clientes e prospects. A comunicação através da Internet têm se modificado na introdução da busca de agilidade e eficiência. As empresas no ramo do comércio investiram 12, 7% em marketing digital já serviços 63,2% os demais somam 24,1%. 3.6 ) Web 2.0 O termo Web 2.0 se refere a uma suposta segunda geração de serviços de internet. Como toda forma de classificação histórica, não podemos dizer exatamente quando termina ou começa este período cronologicamente. Mas a observação destes padrões de comportamento na rede pode ser saudável do momento em que colabora com a organização de idéias e conceitos em uma indústria nova e particularmente complexa por sofrer agressivas mutações — justamente por estar ainda em sua fase embrionária. 34 A expressão Web 2.0 foi primeiramente cunhada pela empresa O’Reilly Media, e desdobrou-se em uma séria de conferências e livros atingindo grande popularidade nas comunidades de desenvolvimento web. Uma observação de padrões em comum de negócio e tecnologia em uma variedade de projetos web que estão surgindo levou a dita cuja classificação “Web 2.0”. Abaixo, uma síntese dos principais padrões que são considerados como parte do grupo de tendências desta segunda geração web. Recentemente houve uma explosão da audiência em sites que formam e catalisam comunidades, tais como Orkut e My Space, dentre outros. Na verdade, estas redes de pessoas sempre existiram desde os primórdios da internet (BBS, chat, fóruns etc.). O que aconteceu foi uma aceleração recente do número de usuários destas comunidades devido a maior riqueza de conceito e sofisticação tecnológica dos “sites aplicativos”, somados a um aumento da base instalada de banda larga. Tudo isso denota esta segunda geração da internet, que esperamos seja apenas uma das muitas outras gerações promissoras que virão pela frente. 35 Conclusão Kotler afirma que o Marketing é fundamental e que não deveria ficar restrito ao departamento de uma empresa. Sua importância é tamanha que suas ações afetam a própria estratégia empresarial. Explorando essa abordagem, pode-se concluir que a atividade do marketing é o centro da estratégia organizacional. Segundo a pesquisa da WBI Brasil somente 47,7% dos usuários recebem boletins ou qualquer outro tipo de publicidade online, podendo alcançar ainda um número muito maior de mercado. Quando analisamos o cenário atual percebemos que o sucesso das empresas está ligado à capacidade de gestão de marketing tem de organizar, destacar e se diferenciar no mercado. Infelizmente, as organizações brasileiras ainda investem pouco nas atividades de marketing digital. 36 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBERTIN, A. L. Comércio eletrônico: modelo, aspectos e contribuições de sua aplicação. 2. ed. São Paulo : Atlas, 2000. ALBERTIN, A. L. Comércio eletrônico: situação atual e tendências. São Paulo : EAESP/FGV, 2000b. Projeto de pesquisa desenvolvido com o apoio do Núcleo de Pesquisas e Publicações (NPP) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP) da Fundação Getulio Vargas (FGV). BUENO, Wilson da Costa. A Comunicação como espelho das culturas empresariais. Revista IMES - Comunicação, ano I, nº 1, jul/dez 2000. CONRADO, Adolpho Vaz. Google Marketing: o guia definitive do marketing digital. 2ª ed. Novatec: 2008. FONTES, Lauro B. Princípios de produtividade. São Paulo: Atlas, 1966. FREITAS, Sidinéia Gomes de. Organização e Comunicação: comunicação, poder e cultura organizacional. Acesso em http://www.aberje.com.br/livros KOTLER, Philip. Administração de Marketing. Ed.Prentice hall, 10ª Edição, 2000. VERGARA, Sylvia C. Gestão de pessoas. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2000. SANTALELLA, Lucia. Sujeito, subjetividade e identidade no ciberespeaço. In: Derrivas: cartografias do ciberespaço. Lucia Leão (org). São Paulo: Annablume; Senac, 2004. WBI Brasil, “O uso do e-mail marketing nas corporações brasileiras” 3ª Ed. Pesquisa, 2007. http://iabbrasil.ning.com/profile/IABBrasil). IAB BRASIL. Publicidade online movimenta US$ 23,4 bilhões nos EUA em 2008, 31 de março de 2009. ERCILI, Maria. A internet. Publifolha, 2007. 37