Varizes, é bom saber! Sistema venoso Mulheres têm mais fatores de risco para desenvolver doença venosa. A doença venosa, cuja manifestação mais frequente são as varizes, ocorre quando a pressão nas veias aumenta e há dificuldade do retorno do sangue para o coração. Acontece, principalmente, nos membros inferiores e suas formas de manifestação mais comuns são: dor, sensação de peso e cansaço nas pernas, queimação, ardência nas regiões em que as veias estão dilatadas e eventualmente câimbras noturnas e coceira. Por que isso ocorre? Os fatores de risco que podem desencadear ou facilitar o aparecimento de varizes são vários, mas uma parte considerável está presente, preferencial ou exclusivamente, em mulheres, a saber: Gestação. Presenças de estrógeno e de progesterona, do próprio organismo ou de uma fonte externa (anticoncepcionais ou terapia de reposição hormonal). Doença ginecológica com aumento da estrutura pélvica pode ocasionar a compressão das veias que drenam as pernas. Maior susceptibilidade à obstipação intestinal. Uso por longos períodos, em pé, de salto alto, que pode comprometer o retorno venoso nas pernas. Outros – obesidade, sedentarismo, longos períodos em pé ou carregando peso e, principalmente, uma tendência genética / familiar. Quais são os sinais e os sintomas da doença venosa? Os sintomas podem variar muito de pessoa para pessoa. Os principais são: Presença de veias dilatadas e tortuosas que podem ser facilmente observadas nas pernas e nas coxas. Dor que, tipicamente, é em peso, como queimação ou cansaço, especialmente ao fim do dia, em dias mais quentes ou quando a pessoa ficou muitas horas em pé. Nos dias imediatamente antes da menstruação assim como nos dias iniciais, costuma haver a exacerbação desses sintomas. Eventualmente, câimbras e coceira podem ocorrer nas pernas. Qual o tratamento indicado? A doença venosa é crônica e não há, até o momento, uma cura. Os tratamentos visam à melhora dos sinais e sintomas e estão divididos em três grupos principais: Cirurgia convencional. Tratamento percutâneo ou minimamente invasivo. Tratamento com medicamentos ou conservador. Converse com seu médico angiologista ou cirurgião vascular para, com você, escolherem a melhor opção para seu caso.