A síndrome das pernas inquietas

2 ■ SÁBADO | 14 de março de 2009
Saúde
Para a mulher que ainda deseja exibir as
pernas neste restinho de verão e já perdeu
o bronzeado, a opção pode ser pelos
autobronzeadores. Eles proporcionam
uma cor natural e uniforme.
DON EMMERT / AFP / CP
!
DON
EMM
ERT
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P/C
P
Hidratar
e prevenir
Hidratar e prevenir celulite e estrias nas pernas
é tudo o que uma mulher busca em cremes.
Com uma combinação
de óleo de sementes de
uva e amêndoas, a Di
Larouffe criou um
produto capaz de aliviar dores musculares e lombares, com
ação emoliente e altamente hidratante, formando uma película
protetora que previne o
ressecamento e suaviza
as partes ásperas do
corpo, revitalizando a
pele, deixando com textura sedosa. O uso
diário irá manter a
pele bem bonita e
hidratada, dispensando as meias.
Site www.dilarouffe.com.br.
Para
conseguir pernas
torneadas e acabar
com a flacidez,
basta alguns
minutos diários.
Entre as opções
práticas e que todas podem adotar
estão subir e
descer escadas,
andar de bicicleta,
nadar e correr.
Outra alternativa
é pular corda.
Sem
pelos
Muitas mulheres
deixaram de usar a
cera quente por
causa do surgimento de varizes e
irritações na pele.
A opção mais fácil
são os cremes depilatórios. Em cinco minutos, a depilação está
pronta, e o uso enfraquece os pelos.
O cuidado é com
as alergias.
A síndrome das
pernas inquietas
Varizes
Vítimas
As varizes atingem
35% da população brasileira acima dos 15
anos. As veias dilatadas, alongadas e tortuosas nas pernas causam dor, sensação de
cansaço, câimbras e
inchaço. Elas podem
ser evitadas com exercícios físicos e
hábitos
saudáveis.
As mulheres são as
principais vítimas das
varizes por causa do
uso de anticoncepcionais e da reposição
hormonal, a gravidez e
o uso do salto alto.
Depilação com cera
quente e calças justas
também são fatores
que contribuem
para o seu
surgimento.
CESAR RANGEL / AFP / CP
A
síndrome das pernas inquietas
(SPI) atinge 5% da população geral. A característica principal
da doença é uma necessidade irresistível de mover
as pernas. A pessoa sente formigamento, câimbras, puxões, coceiras ou queimação nos
membros inferiores, e o alívio só
vem com o movimento. Embora tenha sido descrita há quase quatro séculos, a síndrome é desconhecida por
muitos médicos. O problema também
aparece em pessoas com falta de ferro ou
com insuficiência renal.
Uma das hipóteses prováveis é que
o problema esteja relacionado a uma
falha na função do neurotransmissor
dopamina (um dos responsáveis pelas sensações de prazer). Por isso, o
tratamento mais comum é com medicamentos que regulam a
função dopaminérgica. A
consulta a um médico é importante. A SPI é muito diferente do nervosismo que leva algumas
pessoas a mexerem as pernas numa
reunião chata, por exemplo.
O diagnóstico da síndrome é
baseado na história fornecida pelo
paciente. É preciso investigar se o distúrbio tem causa primária ou secundária. São indicados exames de
dosagem de ferro, de ácido fólico, de
ureia e de creatinina para verificar
a existência de doenças associadas. Um dos instrumentos utilizados para fechar o diagnóstico é a polissonografia, exame que registra o que acontece durante o sono, como
atividade cerebral, movimentos oculares e contrações musculares.
CORREIO DO POVO
Dicas
práticas
Consultório
Dr. Eliseu Santos
dreliseusantos
@terra.com.br
Tétano
tétano é uma doença infecciosa aguda provocada por um germe específico, o Clostridium tetani,
que produz uma toxina,
a qual se fixa nas células
nervosas motoras da medula espinhal,
determinando contraturas musculares.
O bacilo do tétano vive no intestino de
animais herbívoros (especialmente
equinos e bovinos), os quais liberam os
bacilos com as fezes. Os animais que,
com mais frequência, levam o germe do
tétano em seu intestino são aqueles que
cercam o homem. O homem possuidor
da doença também contamina o meio
ambiente com as fezes. O homem é infectado através do ferimento causado
por qualquer objeto pontiagudo. Mordida de cachorro, uma picada, ferimento
por arma de fogo ou arma branca, laceração ou qualquer corte ou abertura na
pele serve como porta de entrada para o
bacilo, porém os ferimentos mais profundos são os mais perigosos, pois o
bacilo desenvolve-se melhor em ambiente sem oxigênio. Acomete qualquer
pessoa, independentemente de idade e
de sexo. O período de incubação é de
três dias a quatro semanas.
O tétano é uma doença muito grave,
comumente fatal. Atualmente, o risco
de adquirir tétano tem diminuído graças ao hábito da vacinação. Esta doença grave é caracterizada pela dor e pela
rigidez dos músculos de qualquer parte
do corpo. Geralmente é precedida de
cefaleia (dor de cabeça), febre, torcicolo,
contrações musculares, câimbras e
cansaço.
Os músculos maxilares são particularmente envolvidos, tornando-se difícil
e doloroso abrir a boca. A deglutição é
difícil e a respiração irregular e trabalhosa. As costas, em geral, são acometidas de espasmos e o paciente torna-se
rígido e arqueado, que só se sustenta
em dois pontos de apoio: os calcanhares e a cabeça. As convulsões dolorosas
aparecem ao mais leve estímulo. A
mente permanece lúcida, porém o paciente morre em cerca de três dias. Nos
casos menos graves, o desenvolvimento
da doença é de duas a três semanas.
Durante a doença, as câimbras localizam-se nos esfíncteres, impedindo a
micção e a defecação.
A infecção tetânica dos recém-nascidos é, quase sempre, adquirida através do umbigo.
São comuns as infecções secundárias, sendo uma delas a pneumonia. A
insuficiência cardíaca pode causar a
morte. Os pacientes recuperados às vezes têm as costas deformadas, como resultado de espasmos musculares muitos sérios.
Um fator importante para o bom resultado do tratamento é o início imediato e preciso. A hospitalização é obrigatória.
O toxóide do tétano (vacinação) deve
ser injetado em toda a criança, depois
de 6 meses de idade. A vacinação é geralmente combinada com a da difteria e
coqueluche. Qualquer pessoa que receba um ferimento em ambiente pouco
higiênico deve pedir ao médico que lhe
injete toxóide tetânico. Caso tenha tomado, pouco antes, uma injeção desta
vacina poderá ser dispensada.
O
Cremers 5801, médico