Estudo internacional liderado pela UC revela que cafeína é eficaz

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Estudo internacional liderado pela UC revela que cafeína é eficaz no combate à
depressão
Tipo Meio:
Internet
Meio:
Universia.pt
Data Publicação:
09-06-2015
URL:: http://noticias.universia.pt/destaque/noticia/2015/06/09/1126553/estudo-internacional-liderado-uc-revelacafeina-eficaz-combate-depresso.html
09 de Junho de 2015
Ao longo de seis anos, uma equipa de 14 investigadores da Alemanha, Brasil, Estados Unidos da
América e Portugal, coordenados por Rodrigo Cunha, do Centro de Neurociências e Biologia Celular
(CNC) e da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) , efetuou um conjunto de
estudos e experiências em modelos animais (ratinhos) para avaliar em que medida a cafeína interfere
na Depressão , a doença com maiores custos socioeconómicos do mundo ocidental.
A equipa começou por sujeitar dois grupos de ratinhos a situações de Stress Crónico Imprevisível , isto
é, a sucessivas situações negativas e por vezes extremas (privação de água, exposição a baixas
temperaturas, etc.), durante três semanas. A um dos grupos foi administrada cafeína diariamente .
No final da experiência observou-se que os animais que consumiam cafeína, em doses equivalentes a
quatro / cinco chávenas de café por dia em humanos , apesar de todas as situações negativas a que
foram sujeitos, apresentavam menos sintomas em relação ao outro grupo, que registou as cinco
alterações comportamentais típicas da depressão : imobilidade (os ratinhos deixaram de reagir),
ansiedade, anedonia (perda de prazer), menos interações sociais e deterioração da memória , explica
o coordenador do estudo.
A segunda fase da pesquisa consistiu em identificar o alvo molecular responsável pelas modificações
observadas, tendo os investigadores concluído que os recetores A2A para a adenosina (que detetam a
presença de adenosina, uma molécula que sinaliza perigo no cérebro) são os protagonistas de todo o
processo .
Considerando um estudo anterior realizado nos EUA, no qual Rodrigo Cunha havia participado como
consultor científico, em que doentes de Parkinson tratados com istradefilina - um novo fármaco da
família da cafeína antagonista dos recetores A2A (fármaco que inibe a atuação dos A2A) - mostraram
melhorias significativas, a equipa decidiu aplicar este medicamento nos ratinhos deprimidos.
Em apenas três semanas de tratamento, o fármaco foi capaz de inverter os efeitos provocados pela
exposição inicial a Stress Crónico Imprevisível e os animais recuperam para níveis semelhantes aos do
grupo de controlo (constituído por ratinhos saudáveis) , sublinha Rodrigo Cunha.
À questão sobre quando é que este fármaco poderá estar no mercado, o docente da UC afirma que,
embora seja necessário efetuar um ensaio clínico, a transposição para a prática clínica pode ser
bastante rápida, assim haja vontade da indústria farmacêutica, porque estamos perante um fármaco
seguro, já utilizado nos EUA e no Japão para o tratamento da doença de Parkinson .
O estudo foi financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) , Departamento de Defesa
dos EUA e The Brain & Behavior Research Foundation (NARSAD) .
Cafeína é eficaz no combate à Depressão
Tipo Meio:
Internet
Meio:
Ver Portugal Online
Data Publicação:
09-06-2015
URL:: http://www.verportugal.net/vp/pt/062015/Saude/1097/Cafe%C3%ADna-%C3%A9-eficaz-no-combate%C3%A0-Depress%C3%A3o.htm
O consumo de cafeína é eficaz tanto na prevenção como no tratamento da Depressão, revela um
estudo internacional acabado de publicar na revista da Academia Americana de Ciências "Proceedings
of the National Academy of Sciences" (PNAS). Ao longo de seis anos, uma equipa de 14 investigadores
da Alemanha, Brasil, Estados Unidos da América e Portugal, coordenados por Rodrigo Cunha, do
Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) e da Faculdade de Medicina da Universidade de
Coimbra (FMUC), efetuou um conjunto de estudos e experiências em modelos animais (ratinhos) para
avaliar em que medida a cafeína interfere na Depressão, a doença com maiores custos
socioeconómicos do mundo ocidental. A equipa começou por sujeitar dois grupos de ratinhos a
situações de Stress Crónico Imprevisível, isto é, a sucessivas situações negativas e por vezes
extremas (privação de água, exposição a baixas temperaturas, etc.), durante três semanas. A um dos
grupos foi administrada cafeína diariamente. No final da experiência observou-se que os animais que
consumiam cafeína, em doses equivalentes a quatro / cinco chávenas de café por dia em humanos,
apesar de todas as situações negativas a que foram sujeitos, apresentavam menos sintomas em
relação ao outro grupo, que registou as cinco alterações comportamentais típicas da depressão:
imobilidade (os ratinhos deixaram de reagir), ansiedade, anedonia (perda de prazer), menos
interações sociais e deterioração da memória , explica o coordenador do estudo. A segunda fase da
pesquisa consistiu em identificar o alvo molecular responsável pelas modificações observadas, tendo
os investigadores concluído que os recetores A2A para a adenosina (que detetam a presença de
adenosina, uma molécula que sinaliza perigo no cérebro) são os protagonistas de todo o processo.
Considerando um estudo anterior realizado nos EUA, no qual Rodrigo Cunha havia participado como
consultor científico, em que doentes de Parkinson tratados com istradefilina - um novo fármaco da
família da cafeína antagonista dos recetores A2A (fármaco que inibe a atuação dos A2A) - mostraram
melhorias significativas, a equipa decidiu aplicar este medicamento nos ratinhos deprimidos. Em
apenas três semanas de tratamento, "o fármaco foi capaz de inverter os efeitos provocados pela
exposição inicial a Stress Crónico Imprevisível e os animais recuperam para níveis semelhantes aos do
grupo de controlo (constituído por ratinhos saudáveis)", sublinha Rodrigo Cunha. À questão sobre
quando é que este fármaco poderá estar no mercado, o docente da UC afirma que, embora seja
necessário efetuar um ensaio clínico, "a transposição para a prática clínica pode ser bastante rápida,
assim haja vontade da indústria farmacêutica, porque estamos perante um fármaco seguro, já
utilizado nos EUA e no Japão para o tratamento da doença de Parkinson". O estudo foi financiado pela
Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), Departamento de Defesa dos EUA e The Brain & Behavior
Research Foundation (NARSAD).
Estudo internacional revela que a cafeína é eficaz no combate à depressão
Tipo Meio:
Internet
Meio:
Antena Minho.pt
Data Publicação:
09-06-2015
URL:: http://w3.antena-minho.pt/index.php?act=page&id=76962
09-06-2015
Uma equipa de 14 investigadores da Alemanha, do Brasil, dos Estados Unidos e de Portugal concluiu
que o consumo de cafeína é eficaz no combate à depressão, anunciou hoje a Universidade de Coimbra
.
A equipa de especialistas dos quatro países, que foi coordenada por Rodrigo Cunha, investigador do
Centro de Neurociências e Biologia Celular e docente da Faculdade de Medicina da UC, chegou a esta
conclusão depois de, durante seis anos, ter efetuado "estudos e experiências em ratinhos para avaliar
em que medida a cafeína interfere na depressão".
Os animais que consumiram cafeína, em doses equivalentes a quatro/cinco chávenas de café por dia
em humanos, "apesar de todas as situações negativas a que foram sujeitos", apresentaram "menos
sintomas" de depressão do que aqueles aos quais não foi ministrada cafeína.
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