ASSITÊNCIA MULTIPROFISSIONAL A PACIENTE COM ÚLCERA HANSÊNICA EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA: RELATO DE CASO Viana,MCBR 1,2, Bezerra,SMG 1,2,3, Santos,RR 1, Rocha,DM 2, Araújo,EP 1, Orsano,IF 1, Brito,NLC 1, Macêdo,HCF 1, Santos,MRDR 1, Nogueira,LT 3 1 Fundação Hospitalar de Teresina, 2 Universidade Estadual do Piauí, 3 Universidade Federal do Piauí. INTRODUÇÃO Considerado um grande problema de saúde pública nos países em desenvolvimento, a hanseníase é uma doença infecciosa crônica, de evolução lenta, com baixa patogenicidade, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae. A hanseníase apresenta, como incapacidade decorrente muito comum, a ulceração plantar, devido ao comprometimento neural, resultando na diminuição das funções motoras, sensitivas e distúrbios autonômicos 1,2,3. Objetivo: Analisar o tratamento de úlcera hansênica em paciente atendido no ambulatório de feridas complexas. METODOLOGIA Tipo de estudo: Relato de caso; Local: Serviço de Estomaterapia em Teresina-PI; Amostra e Coleta de dados: Anamnese, histórico e avaliação das características clínicas da lesão, das terapias adotadas, das coberturas utilizadas e do processo de cicatrização através da escala de PUSH e do registro fotográfico; Aspectos éticos: Atende a Resolução 466/12. RESULTADO Descrição do caso H.F.N., sexo masculino, 43 anos, diabético, insulinodependente, úlcera plantar com 28 anos de existência decorrente de reação hansênica. Tratamento Após debridamento cirúrgico, lesões extensas em MIE com áreas de 27 e 34,5 cm2, iniciou-se o tratamento sistêmico com uso de antibiótico e local com a realização de curativo. Realizou-se 15 curativos utilizando alginato de cálcio e gaze rayon com AGE. Após 91 dias de tratamento, paciente recebe alta por cicatrização das feridas . Imagem 1 – Início do tratamento CONCLUSÃO . Reforça-se a importância do trabalho integrado, comprometido e humanizado de uma equipe multiprofissional no tratamento de feridas, além da adesão ao tratamento por parte do paciente e do apoio familiar. REFERÊNCIAS ARAÚJO, M.G. Hanseníase no Brasil. Rev Soc Bras Med Trop, Ureraba, v.36, n.3, Junho, 20011. HINRICHSEN, S.L. et al Aspectos epidemiológicos da hanseníase na cidade de Recife, PE em 2002. Anais Bras Dermatol. v. 79, p. 413-421, 2004. SAMPAIO, S. RIVITTI, E.A. Dermatologia. 3 th ed. Artes Médicas; 2007; p. 625-652.