PhD QUE ESTUDA A AUTO-HEMOTERAPIA DEFENDE TRATAMENTO MÉDICO HUMANIZADO DEZ 14 PUBLICADO POR AUTO-HEMOTERAPIA, ÀS 12:52LINK DO POST | COMENTAR |BLOGAR ISTO Direito de Tratar o Paciente como um Ser Humano Único e Individual - prof Dr José de Felippe Júnior O antigo site ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MEDICINA COMPLEMENTAR agora tem novo nome e endereço: Associação Brasileira de Medicina Biomolecular e Nutrigenômica: http://www.medicinabiomolecular.com.br/ Direito de Tratar o Paciente como um Ser Humano Único e Individual José de Felippe Júnior Há 50 anos os médicos recebiam os ensinamentos europeus, era a medicina como observação, a medicina arte de ouvir, arte de doar, arte de curar. Porém, a evolução da tecnologia e a influência americana do tratamento frio e impessoal mecanizou e embruteceu o sistema de saúde. Quais são as últimas novidades descobertas pela industria farmacêutica? Qual é o último trabalho científico com as melhores evidências? E foi assim que passamos a tratar os nossos pacientes, do modo científico. Entretanto este modo seria muito eficaz se fossemos epidemiologistas, se tratássemos de um rebanho de pacientes por vez. Mas, nós somos médicos e tratamos de pacientes um a um; e não poderia ser diferente, pois cada um dos pacientes possui características próprias. Estamos diante de seres humanos, com estória de vida diferentes, em um meio ambiente peculiar, com cargas genéticas diferentes e não tem sentido englobá-los e rotulá-los para receberem o tratamento com a assim chamada , melhor evidência científica, que é estatística. Os pacientes não estão a procura do último medicamento lançado com toda força do marketing farmacêutico, eles não querem fazer os exames mais sofisticados, o que eles desejam e realmente necessitam é de uma anamnese bem feita, de um exame clínico à moda antiga, com tudo aquilo que nos foi ensinado pela propedêutica e de uma abordagem não necessariamente com drogas, entretanto se for o caso, que seja um medicamento eficaz, seguro e se possível não tão dispendioso. Se acrescentarmos ao nosso desempenho médico a paciência, a compreensão e o carinho, isto é, se agirmos simplesmente como seres humanos alcançaremos o ideal : a arte. O paciente necessita de alguém que o escute, que dê valor às suas queixas, que lhe dê segurança e transmita confiança. Ele quer saber o que está acontecendo com ele, quer informações. O médico além de receitar deve agir como professor, instruindo, ensinando e mostrando os caminhos da manutenção da saúde e da prevenção das doenças. Infelizmente grande parte dos medicamentos modernos funcionam como a cocaína e a heroina, viciam as pessoas, as tornam dependentes pelo resto da vida, consomem seus recursos e ainda provocam efeitos colaterais indesejáveis. O medicamento é elaborado e construído para provocar efeito enquanto ele estiver lá. E ele lá permanece por somente 12 a 24 horas no máximo. Foram criados espécies de clubes com sócios vitalícios cujo cartão fidelidade garante o consumo do medicamento diariamente. Temos os clubes das estatinas, dos antidiabéticos orais, dos antihipertensivos, dos anticoagulantes, dos antioxidantes, dos antiepiléticos, etc... É o modo ocidental da medicina moderna : pessoas são tratadas como rebanhos estatísticos com a melhor evidência científica e os medicamentos são de efeitos passageiros e de uso contínuo, sem falar dos efeitos colaterais conhecidos e principalmente dos desconhecidos que nos surpreendem a cada ano que passa. Precisamos encontrar o ponto de equilíbrio entre as drogas verdadeiramente eficazes da medicina moderna e os tratamentos individualizados da nossa velha medicina interna aprendida na Escola e também precisamos nos lembrar da existência de outras estratégias eficazes como a biomolecular, a homeopatia, a acupuntura, a quiropraxia, a lisadoterapia, a autohemoterapia, a homotoxicologia, etc. Devemos voltar a estudar toda aquela metodologia física de tratamento do início do século onde se empregavam as máquinas geradoras de campo eletromagnético, em uma medicina limpa e sem efeitos adversos. Devemos nos abrir para as metodologias soviéticas como a imunoterapia ativada que é empregada no tratamento das alergias respiratórias e outras alergias, em uma estratégia eficaz, de curta duração e talvez definitiva, ao ponto de até podermos afirmar que atualmente as “alergias têm cura”. Devemos fazer “puericultura” com os adultos e ensiná-los sobre a alimentação e os perigos do meio ambiente. Devemos usar o que houver de mais eficaz, pois, o paciente que nos procura é de nossa responsabilidade. Os Médicos têm o Direito e o Dever de oferecerem a Melhor Terapêutica. “Em 1990 escrevemos a Segunda Edição do livro ” PRONTO SOCORRO : Fisiopatologia – Diagnóstico – Tratamento” Editora Guanabara – Koogan, utilizado em várias Faculdades de Medicina do País. Nesta edição incluímos uma parte chamada: "Medicina Alternativa no Serviço de Emergência" composta de 4 capítulos: Homeopatia, Fitoterapia, Antroposofia e Radicais Livres como Mecanismo Intermediário de Moléstia. Escrevemos na ocasião que esta parte do livro deveria se intitular “Medicina Complementar”, porque “ ALTERNATIVA” dá a idéia de escolha, de exclusão e na verdade o que estamos procurando é somar conhecimentos e terapêuticas para atingirmos nossa meta final, que é o bem estar, a saúde do paciente. Este bem-estar, esta saúde, pode ser conseguida de várias maneiras. A medicina convencional deve ser usada em primeiro lugar, porém estamos cientes que muito desconhecemos. Quando chegamos ao ponto onde já empregamos todo o conhecimento da medicina oficial pela qual nos formamos e seguimos devemos pensando na razão de nossa profissão, o paciente, usar todos os recursos disponíveis. Trata-se de um médico formado, ético e humano, procurando encontrar soluções. Seria procedimento mais correto os pacientes se orientarem na busca de terapêuticas não convencionais, sob a supervisão dos seus próprios médicos para não caírem em mãos indesejáveis ou comercialistas : charlatanismo. Não podemos confundir “medicina alternativa” com “charlatanismo”. A diferença conceitual entre elas é de natureza científica, ética e moral. Enquanto a primeira se caracteriza pelo uso de metodologia e tecnologia científicas para coadjuvar e enriquecer a medicina convencional e segue os preceitos éticos e morais dos códigos da profissão médica, a segunda exerce a prática sem conhecimento e estudo temático, procurando apenas beneficiar-se de algum modo. Os Conselhos de Medicina devem cumprir suas obrigações, como a de coibir os abusos e ajudar os próprios médicos na proteção dos pacientes contra colegas inescrupulosos e que praticam uma medicina não ética. Entretanto, a atitude atual (atual de 1990 e continuando até 2005) de muitos especialistas e Orgãos Oficiais em tentar impedir estratégias terapêuticas ainda não consagradas nos faz lembrar de Guizot, que há dois séculos deu parecer à Academia de Medicina Francesa sobre uma nova terapêutica que estava surgindo : “ A ciência deve ser para todos os médicos. Se esta nova terapêutica é uma quimera ou um método sem valor próprio, cairá por si mesma. Se ao contrário, é um progresso, expandir-se-á, apesar de todas as medidas contrárias”. Guizot referia-se à Homeopatia. Sabemos pela história que muitas terapêuticas hoje consideradas alternativas serão "redescobertas" e usadas pela medicina convencional. Este é um caminho natural do passo a passo da ciência, porém, também acontece o inverso. Muitas vezes uma terapêutica inovadora e realmente eficaz é colocada de lado. Isto ocorre quando a droga-chave é de domínio público, isto é , não pode ser patenteada pela indústria farmacêutica e portanto de comercialização não lucrativa. Não havendo lucros, não há interesse em difundir os seus benefícios. São as chamadas “drogas órfãs”, drogas já testadas e aprovadas, porém esquecidas, permanecendo o seu emprego apenas em focos regionais por alguns pesquisadores que executaram os trabalhos científicos iniciais. O CÓDIGO BRASILEIRO DE DEONTOLOGIA MÉDICA ,norma ética superior dos médicos, cuja defesa e vigilância, lhe impõe a Lei Federal, dispõe em seu CAPÍTULO I, princípio VII : “ É de exclusiva competência do médico a escolha do tratamento, podendo em benefício do paciente, sempre que julgar necessário, solicitar a colaboração de colegas” Nas páginas seguintes informa ser vedado ao médico no exercício de sua profissão : “ Deixar de utilizar todos os conhecimentos técnicos e científicos, ao seu alcance, contra o sofrimento ou extermínio do homem” Na 18ª Assembléia Médica Mundial, realizada em Helsinque, Finlândia em junho de 1964, posteriormente revisada na 29ª Assembléia Médica Mundial realizada no Japão em outubro de 1975 e finalmente rediscutida na 35ª Assembléia Médica Mundial na Itália em outubro de 1983 , e que ficou conhecida como DECLARAÇÃO DE HELSINQUE , se afirma : “A missão do médico é proteger a saúde do homem. Seus conhecimentos e sua consciência são devotados ao cumprimento dessa missão” “No tratamento do paciente, o médico deve ter a liberdade para utilizar novos métodos diagnósticos e terapêuticos se em sua opinião oferecem esperanças de salvar a vida, de restabelecer a saúde ou minorar o sofrimento” “Os benefícios potenciais, os perigos e o desconforto de um novo método deve ser pesado contra as vantagens do melhor método diagnóstico ou terapêutico em uso corrente. Se realmente quisermos resolver os problemas dos nossos pacientes, devemos ser objetivamente humildes e honestos o suficiente para encaminhá-los ao homeopata, ao acupunturista, ao médico biomolecular, ao fitoterapeuta, ao homotoxicologista, ao quiroprático, etc. Hoje nós devemos excluir as três primeiras, pois, a Homeopatia e a Acupuntura foram oficializadas como especialidades pela Associação Brasileira de Medicina e a Estratégia Biomolecular foi regulamentada. pelo Conselho Federal de Medicina. Elas continuam iguais como ciência, sendo praticadas pelos mesmos médicos, mas, não são mais consideradas alternativas. E assim acontecerá com as outras práticas consideradas ainda hoje como alternativas ou complementares. Entretanto, é muito importante estarmos atentos para o fato que os verdadeiros médicos, aqueles que realmente professam e cumprem sua profissão com ciência, respeito, honra, responsabilidade e arte, se preocupam com o paciente e não se a sua prática é ou não alternativa. Sendo a favor ou contra, a “medicina alternativa” ou a “medicina complementar” aí estão sendo praticadas por médicos de saber, éticos e merecedores de todo o nosso respeito. Chegará o dia em que todas estas terapêuticas se unirão em um só tipo de medicina, que poderíamos chamar de medicina total, holística, unificada ou pura e simplesmente de MEDICINA . “Na arte de curar, deixar de aprender é omitir socorro e retardar tratamentos esperando maiores evidências científicas é ser cientista e não MÉDICO” ; e MÉDICOS que somos, não nos contentamos apenas em curar e previnir doenças : necessitamos também que o nosso paciente que ele seja feliz" JFJ-1990 Referências Bibliográficas 1- Código de Deontologia Médica 2- Declaração de Helsinque 3- Felippe J Jr.: PRONTO SOCORRO : Fisiopatologia – Diagnóstico e Tratamento. Editora Guanabara Koogan. 1990. 4- Felippe J Jr : Editorial ; A saúde é bem-vinda não importa de onde venha. Journal of Biomolecular Medcine & Free Radicals. 6(2):32,2000. 5- Felippe J Jr. : O Conselho Federal de Medicina Regulamenta a Estratégia Biomolecular/Ortomolecular. Journal of Biomolecular Medcine & Free Radicals. 5(1):4,1999 6- Felippe J Jr. : Sugestões da Sociedade Brasileira de Medicina Biomolecular sobre a Resolução 1500 do CFM . Journal of Biomolecular Medcine & Free Radicals. 5(1):11,1999 7- Felippe J Jr. : Conselho Federal de Medicina se pronuncia sobre a resolução 1500. Journal of Biomolecular Medcine & Free Radicals. 5(1):10,1999 FONTE PDF: http://www.medicinabiomolecular.com.br/biblioteca/pdfs/B iomolecular/mb-0904.pdf _ O Prof Dr Jose de Felipe Jr. é autor de varios artigos, dentre eles, Os benefícios da Autohemoterapia (abaixo) e Infecção focal, que lhe custou processo no CRM. No trabalho de pesquisa sobre a evolução dos tratamentos referindo-se à auto-hemoterapia, no qual apresentou 120 referências bibliográficas no ano de 2012, ele transcreveu escrito de E.C. Rosenow de 1958 que ensinava: “O processo de doença somente se estanca com as auto vacinas ou a autohemoterapia ao lado da exclusão do foco”. VEJA TAMBÉM MAIS ARTIGOS DO PROF DR. JOSE DE FELIPE JR. em: www.medicinabiomolecular.com.br http://www.medicinabiomolecular.com.br/biblioteca4.php</ a>