Glioblastoma multiforme controlado com vários antibióticos e a

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Glioblastoma multiforme controlado com vários antibióticos e a inibição do sistema
EGFR/PI3K/Akt/mTOR. Desaparecimento total do tumor em 50 dias.
José de Felippe Junior
10-03-2014
Este artigo é parte do capítulo: “Integração do oncologista com o médico clínico para aumentar a eficácia do
tratamento do câncer”
“As enfermidades são muito antigas e nada a respeito delas mudou. Somos nós que mudamos
ao aprender a reconhecer nelas o que antes não percebíamos” Charcot
“A verdadeira causa das doenças e a MEDICINA ainda não fizeram as pazes. É porque a
MEDICINA ainda é muito jovem. E o que dizer dos tratamentos” Felippe Jr.
“Deixar de aprender é omitir socorro” Felippe Jr
“A principal causa da mortalidade é a ignorância”Felippe Jr
“A história da medicina nos ensina que para os problemas mais sérios as soluções encontradas
e que realmente funcionaram foram as mais simples” Felippe jr
“Esperamos o dia que no Templo onde ensinam medicina possam um dia ensinar também os
futuros médicos a raciocinarem com seus próprios cérebros” Felippe Jr
Descrição de caso clínico de Glioblastoma Multiforme (GBM)
APJ, 41 anos, feminina. Diagnóstico de Glioblastoma multiforme em 25-10-2012.
Submetida à cirurgia e radioterapia. Iniciou “Temodal” em 05-12-2012 e por falta de resposta
foi suspenso em 20-09-2013. Na verdade houve recidiva tumoral com aumento do volume do
tumor em relação ao período pré-cirúrgico.
Neurologista falou diretamente e sem compaixão para a paciente que o Glioblastoma
multiforme não tem cura.
Veio ao consultório em 28-10-2013 em bom estado geral, apetite conservado e somente um
pouco de cansaço. Mioma uterino: 803 ml. Cisto com componente sólido de glândula tireóide
(13,6 x 13,4 x 9,0 mm).
Micoplasma pneumoniae: IgG reagente (328UI/ml) ; Epstein Barr vírus: IgG reagente ( 843UI/ml);
Herpes vírus 1-2: IgG reagente (7,5UI/ml); Proteína C Reativa: 3,4mg/l ; Hemoglobina: 10,8g% ;
Ferritina: 6ng/ml; Ceruloplasmina: 22mg% ; Albumina: 3,8g% ; Glicemia:100mg% ; Insulinemia:
14uU/I;
IGF-I:151ng/ml.
25(OH)D3:18,1 ; 1-25(OH)2D3:52,0 .
Tecido capilar: grande diminuição do lítio, cobre e germânio.
Tomo: tumor cerebral com 5 cm no maior eixo.
Iniciou o tratamento em 28-10-2013 e 50 dias depois no pré-operatório imediato a
tomografia cerebral não revelou massa expansiva. Suspensa a cirurgia com a paciente na
mesa cirúrgica em 19-12-2013.
Tratamento nos 50 dias:
1- Via oral:
a- Nutrientes essenciais e fitonutrientes da farmacopeia nacional para inibir
receptor EGFR e as vias de sinalização mitótica: PI3K/Akt/mTOR e ácido
valpróico
b- Estratégias para diminuir glicemia, IGF-I e insulinemia.
c- Minociclina, metronidazol, difosfato de cloroquina, amiloride e iodo molecular
para controlar o Micoplasma pneumoniae e o Epstein Barr vírus.
d- Dieta com índice glicêmico <60 e ingestão de no máximo 25g de frutose ao dia
e- Calcitriol, naltrexone em doses baixas, glucana e triterpenos. Não foi administrado
ferro ou colecalciferol.
2- Via parenteral: EDTA intravenoso 1,5g seguido de soro com ácido alfa-lipóico
600mg e nutrientes essenciais: 10 aplicações
Tratamento após 14-01-2014
O tratamento a seguir foi prescrito em 06-12-2012, mas, somente foi seguido pela
paciente após o dia 14-01-2014.
1- Via oral:
a- Continuamos o controle do EBV e Micoplasma: claritromicina, cimetidina,
Tanacethum partenium.
b- Annona muricata extrato mais alimentos ricos em antocianinas, sulforofane e
benzaldeído.
2- Via parenteral: continuamos os nutrientes essenciais para aumentar a eficácia
da fosforilação oxidativa: 10 aplicações (incluíndo o ácido alfa-lipóico)
15-02-2014: Nova RNM mostrou ausência de tumor cerebral
O maior avanço recente no tratamento do glioblastoma foi a descoberta da
temozolamida (Temodal) que em estudos multicêntricos aumenta a sobrevida média em
somente 2,5 meses (Hegi -2005, Stupp-2005 , van den Bent-2006).
Fatores de bom prognóstico incluem: idade jovem, sexo feminino, bom status
performance de Karnofsky, ausência de déficits neurológicos e completa ressecção cirúrgica,
parâmetros que a nossa paciente se enquadra perfeitamente.
Características histológicas como presença de componentes oligodendrogliais e células
gigantes também se associam com melhor prognóstico. Nossa paciente não apresentava tais
características.
Alterações genéticas e cromossômicas como a hipermetilação da zona promotora MGMT
(Metil-guanine-metil-transferase) é o melhor indicador prognóstico de sobrevida e resposta
terapêutica a agentes alquilantes (procarbazine, lomustine, vincristine e temozolamide). Nada
sabemos sobre esta característica na paciente.
Apesar do pobre prognóstico, 2-5% dos pacientes com glioblastoma sobrevivem mais
do que 3 anos (Scott-1998 ; Scott -1999 ; Burzynski-2004 ; Dehdashti-2007) e existem vários
relatos na literatura onde o glioblastoma multiforme também chamado de astrocitoma grau
IV foram controlados e o paciente ficou sem sintomas por longos anos.
Holter em 1977 cita vários casos de GBM recidivados que responderam à
radiofrequência de 434MHz mais GS-SG intravenoso. Dehdashti em 2007relata 3 casos
considerados por ele curados após o emprego da braquiterapia. Poelen em 2009 relata
sobrevida de 6 anos em um jovem tratado somente com temozolamida. Sonoda em 2009
relata longa sobrevida em pacientes que apresentavam metilação da zona promotora
MGMT. Existem vários relatos de controle e até cura do GBM com dicloroacetato de
sódio, curcumina e temozolamida (www.medicorcancer.com). Na patente que discorre sobre
a acidificação intracelular encontramos vários casos de câncer, incluindo o GBM tratados com
mistura de ácidos fortes e fracos (www.docstoc.com/docs/56102141). Zucolli em 2010 relata
desaparecimento total do tumor em paciente idoso com temozolamida mais dieta cetogênica.
Vemos desta maneira que existem várias abordagens disponíveis para tratar o
glioblastoma ao lado da cirurgia, radioterapia e o Temodal.
Nós médicos devemos cuidar, confortar e antes de tudo sermos munidos de
compaixão e humildade. Quem somos nós médicos para dizer ao paciente que ele não
tem cura? Qual é o benefício de tais palavras para o paciente?
Muito importante é o médico não desistir do paciente quando o tratamento
convencional falhou. Quando o tratamento convencional não funciona o médico tem a
obrigação e o dever de usar outras estratégias e com humanidade, nunca desistir.
O câncer infantil é o que mais responde ao tratamento convencional. Setenta a oitenta
por cento das crianças se curam das neoplasias não sólidas. E os 20-30% restantes, o que se
faz? Deixa-se à sua própria sorte? Damos alta para morrer em casa? Nós médicos não
poderíamos tentar o uso de nutrientes ou outras técnicas descritas na literatura mundial de
bom nível?
Os pesquisadores de várias universidades espalhadas pelo mundo estão procurando
novas estratégias, que não seja a quimioterapia, para o tratamento do câncer adulto e infantil.
Enquanto no câncer infantil a eficácia da quimioterapia é de 70-80% , nos adultos a situação é
muito ruim. A quimioterapia citotóxica é eficaz em aumentar a sobrevida de 5 anos em somente
2,1% dos pacientes acometidos pelos 22 tumores sólidos mais frequentes dos adultos. Neste
trabalho de 2004 escrito por Morgan-Wardt-Barton foram estudados 227.874 mil pacientes.
Em 1990 no livro texto intitulado, Pronto Socorro – Fisiopatologia – Diagnóstico Tratamento, Editora Guanabara –Koogam, nós escrevemos no capítulo 22, página:1160 :
“A medicina convencional deve ser usada em primeiro lugar, porém quando chegamos ao
ponto onde já empregamos todo o conhecimento da medicina na qual nos formamos e seguimos
devemos pensando na razão da nossa própria profissão e em nosso paciente , usar todos os
recursos disponíveis. Trata-se de um médico formado, ético e humano procurando encontrar
soluções “.
“Seria muito bom se os pacientes se orientassem na procura de outros tipos de
terapêuticas sob a supervisão dos próprios médicos para que não caíssem em mãos indesejáveis
ou comercialistas. Entretanto, a maioria dos médicos ou por desconhecimento ou por
abominarem tudo aquilo que foge dos conceitos aprendidos na Faculdade, deixam o doente
sozinho na tarefa de discernir sobre o que devem fazer. Os médicos devem ter a mente aberta
para as novas aquisições , mesmo quando ainda não consagradas” .
“Sabemos pela história que muitas terapêuticas hoje consideradas “alternativas” serão
redescobertas e usadas pela medicina convencional. Este é um caminho natural do passo a passo
da ciência; porém, também acontece o inverso. Muitas vezes uma terapêutica inovadora e
realmente eficaz é colocada de lado. Isto ocorre quando a droga-chave é de domínio público, isto
é, não pode ser patenteada e portanto, a sua comercialização não será lucrativa. Não havendo
lucros, não há interesse em difundir os seus benefícios. São as chamadas “drogas órfãs “, drogas já
testadas porém, esquecidas, permanecendo seu emprego apenas em focos regionais por alguns
pesquisadores que executaram os trabalhos científicos iniciais ou por médicos que nela acreditam”.
Quanto ao neurologista que escrevemos acima concluímos que além de desumano ele
é mais um especialista que não estuda, mas para que estudar? Ele já tem o título de
especialista. E o oncologista? O oncologista não procurou na literatura médica o que mais
poderia fazer pela paciente, quando o tumor recidivou.
O médico deve sentir no coração que ele nunca deve desistir de um paciente e no seu
cérebro deve sempre ir em busca de novas estratégias terapêuticas. Onde? Nos lugares
confiáveis como Medline, Pubmed, Centro Cochrane, e muitos outros.
Acredito que o rápido desaparecimento do tumor tenha sido provocado pelos
antibióticos e não pela inibição do sistema EGFR/PI3K/Akt/mTOR. O nosso corpo é constituído
de 10% de células humanas e 90% de células bacterianas e a interação dos genomas
bacterianos com o genoma humano é intenso.
“O duelo não é entre o bem o mal e sim entre a sabedoria e a ignorância “ Buda
“No mundo não existe fracassados e sim desistentes” Confucio
“O médico cresce no coração e o fundamento mais valioso de sua arte de curar é o amor”.
Paracelsus
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