Carcinomatose peritoneal por mesotelioma maligno em estado terminal tratado com sódio hipertônico. Desaparecimento total do tumor em 4 meses e sobrevida de 6 anos José de Felippe Junior 17-03-2014 Este artigo é parte do capítulo: “Integração do oncologista com o médico clínico para aumentar a eficácia do tratamento do câncer” "Não basta estar escrito em inglês para ser verdade..." Renato Ricardi Del Nero “As enfermidades são muito antigas e nada a respeito delas mudou. Somos nós que mudamos ao aprender a reconhecer nelas o que antes não percebíamos” Charcot “A verdadeira causa das doenças e a MEDICINA ainda não fizeram as pazes. É porque a MEDICINA ainda é muito jovem. E o que dizer dos tratamentos” Felippe Jr. “Deixar de aprender é omitir socorro” Felippe Jr “A principal causa da mortalidade é a ignorância”Felippe Jr “A história da medicina nos ensina que para os problemas mais sérios as soluções encontradas e que realmente funcionaram foram as mais simples” Felippe jr “Esperamos o dia que no Templo onde ensinam medicina possam um dia ensinar também os futuros médicos a raciocinarem com seus próprios cérebros” Felippe Jr O mesotelioma é um tipo raro e devastador de câncer das serosas, pleura ou peritônio, relacionado classicamente com o asbesto (amianto). Entretanto os asbestos já foram abolidos dos EEUU e a doença continua a existir, com 4000 casos ao ano. É altamente resistente à quimioterapia ou radioterapia e a cirurgia é de elevada mortalidade. Geralmente a sobrevida é de 6 a 18 meses com 100% de mortalidade no prazo de 5 anos (Herdon-1998 ; Craighead-1989). Caso clínico: Carcinomatose peritoneal por mesotelioma maligno em estado terminal, como aconteceu no consultório. Em 30 de abril de 2008 a paciente MLR, sexo feminino com 63 anos de idade procurou o consultório com história de febre a esclarecer há 3 meses. Já tinha sido tratada com antibióticos por 45 dias por suspeita de endocardite bacteriana, porém a febre persistiu. Foram extraídos todos os dentes do maxilar superior e mandíbula, porém a febre persistiu. A paciente estava em péssimo estado geral, com extrema exaustão, sensação de peso no corpo com grande fraqueza, quase não podendo andar, com edema generalizado, derrame pleural, ascite, instabilidade da pressão arterial, anorexia e caquexia intensa. Fizemos a hipótese de câncer abdominal como origem da febre e administramos naproxeno. Após tomar 1 comprimido de naproxeno de 500mg a febre diária que já durava 3 meses cedeu no mesmo dia e assim a hipótese de câncer ficou mais forte. Encaminhamos para internação e a Ressonância Nuclear Magnética mostrou espessamento do peritônio e aumento de vários linfonodos principalmente pélvicos. A laparotomia com biopsia confirmou a carcinomatose peritoneal por mesotelioma sugerida na RNM. Nestas condições foi considerada pelo oncologista de um Hospital Universitário em estado terminal tendo alta hospitalar com analgésicos potentes e cuidados gerais, para falecer em casa. Longe da paciente conversei com as filhas e também aconselhei o mesmo que o oncologista, falecer em casa com o conforto da família. A minha primeira especialidade foi medicina intensiva. Em 1984 tive a oportunidade de fundar a Associação Brasileira de Medicina Intensiva (AMIB) junto com a Dra Mariza D’Agostine Dias e fui o responsável por aplicar a prova de Título de Especialista. Eu estou querendo dizer com tudo isso que como intensivista e fundador de uma instituição de intensivistas nunca desisti de tratar pessoa alguma. Quando os colegas lá nos idos de 1968, desistiam de tratar um paciente por considera-lo muito grave e sem chances eu no quinto ano de medicina levava o doente para um grande médico o anestesista professor de todos nós o Dr. Renato Ricardi Del Nero e ele fazia de tudo para curar o paciente. E muitos sobreviviam e recebiam alta hospitalar. Não existiam Unidades de Terapia Intensiva os pacientes eram tratados na sala de pós- operatório. Realmente o Dr. Del Nero desconhecido por muitos foi o precursor da especialidade – Medicina Intensiva - no Brasil e no mundo. Pois, bem. Eu que nunca desisti de ninguém, desisti de tratar esta paciente. Aí surgiu o amor, o pedido das filhas para que não abandonasse ente tão querido sem que pelo menos se fizesse algo. Eu relutei, mas vi tanta esperança nos olhos das meninas que meu coração também acreditou naquela esperança. Aprendi, aprendi, aprendi, e toda vez que relato esse caso deixo bem claro o que aconteceu. O médico nunca deve desistir. Iniciamos o tratamento com a administração de osmolitos cosmotropos orgânicos e água estruturada por via oral, solução hiperosmolar intraperitoneal e hipertermia com radiofrequência localizada. Logo nas primeiras semanas a paciente apresentou sensível melhora do estado geral e não mais necessitou de analgésicos. Em 20-30 dias com as infusões intravenosas e intraperitoneais alternadas de sódio hipertônico e a ingestão de ½ litro ao dia de água estruturada com solutos cosmotropos inorgânicos a paciente recuperou totalmente o apetite começou a engordar ½ Kg cada 15 dias e assumiu os deveres domésticos. Nos primeiros 6 meses de evolução manteve o quadro estável com olhar brilhante,sem cansaço, com aumento do apetite e do peso e em ótimo estado geral. Nova ressonância mostrou peritônio não espessado e pequena diminuição dos linfonodos abdominais, isto é, ausência da carcinomatose peritoneal. Zona geopatogênica presente no local da cama do casal atravessando a metade da cama no sentido transversal, passando pelo baixo ventre da paciente e do marido, este com câncer de próstata ela com mesotelioma peritoneal. Afastou-se a cama do local. Três anos depois iniciou com leve ascite e queda do estado geral. Era mês de férias eu em São Paulo e a paciente 240Km longe. Suspeitamos de nova contaminação por metais pesados e pedimos nova amostra do tecido capilar. Imediatamente, e sem esperar pelo resultado administramos DMSA . Houve reversão total do quadro. Na evolução foram feitas manutenção para retirada de metais tóxicos a cada 4 – 6 meses. Em 2011 RNM com carcinomatose e houve positividade do Epstein Barr vírus. Nesta época desconhecia o efeito proliferativo do Epstein Baar vírus e ele não foi controlado. Mesmo com a recidiva a paciente mantinha-se em excelente estado geral e sem queixas. Tentou-se várias abordagens sem sucesso. Até o final de 2013 manteve-se em ótimo estado geral, com apetite e sem cansaço. No final do sexto ano de evolução a paciente voltou a apresentar ascite, anasarca, extremo cansaço e falta de apetite. Nova recidiva. Em 14 de março às 04:30 se afasta do nosso convívio para desfrutar a presença de Deus. Caso clínico: Carcinomatose peritoneal por mesotelioma maligno em estado terminal como nós médicos costumamos relatar MLR, 63 anos, sexo feminino. Procurou o consultório em 30-04-2008 com febre a esclarecer há 60 dias, em péssimo estado geral, anasarca, hipotensa e caquética. RNM abdome: carcinomatose peritoneal por mesotelioma maligno, confirmada por biopsia na laparoscopia. Oncologista: interpretou como paciente em estado terminal e deu alta com analgésicos para falecer em casa. Exames: Glicose:78mg%; Insulina:1,0 uUI/ml ; IGF-1: 139ng/ml ; Proteína ligadora IGF-I tipo 3: 2,7 mg/ml; Hemoglobina: 6,7%; leucócitos: 10200/mm3 ,Neutrófilos:70%; Eo:3%; Ba:2%; Li:14% ; Mo: 11%; plaquetas:974000/mm3; creatinina: 1,1mg/dl; uréia:51 mg%; Na+: 128mEq/l; K+:2,2 mEq/l ; Mg++:1,7 mEq/l; fosfato: 6,1 mg%; PCR: 204 mg/l; VHS>140 mm/1ª hora, T4livre: 1,28ng/dl; TSH:13,0 uUI/ml; DHEA-sulfato: 15.0 ng/ml; Testosterona livre:1,2 pg/ml; Estradiol: 11pg/ml; SHBG: 32,1nmol/l; prolactina:6,4 uIU/ml; gamaGT:79UI/ml; TGO:36UI/mI; TGP: 33UI/mI; FA: 85UI/mI; ferritina: 746ug/ml; ceruloplasmina:32; PTH:3,3 pg/ml ; homocisteína:9,8 umol/l; vitaminaB9:4,4 ng/dl; vitaminaB12:328 pg/ml; Ca15-3: 57,5 U/ml ; alfafetoproteína:1,40 ; CD4: 1051/mm3 ; CD8:481/mm3; linfócitosT: 1725 mmm3; linfócitosB: 233/mm3; Epstein-Barr vírus: não reagente; Citomegalovírus: IgG reagente de 20,1 UR/ml; Toxoplasmose: IgG reagente de 126 UI/ml; Micoplasma pneumoniae: não reagente ; Chlamydophila pneumoniae: não reagente; Hepatites A,B,C: negativas. Metais tóxicos no tecido capilar: chumbo, mercúrio, níquel, estrôncio, molibdênio (técnica da espectometria por absorção atômica). Outros tóxicos: benzeno, metabisulfito de sódio, aspartame, sulfeto de sódio, azul2, amarelo10 e vermelho1( técnica da biorressonância). Tratamento: a- Dieta sem carne e isenta de açúcar branco e farinha branca, sem leite e derivados e rica em alimentos com acetogeninas. b- Medicamentos: HCl, pancreatina, frutooligosacarídeo, aloe vera, magnésio, potássio, vitamina B6, Vitamina B12 intramuscular, naltrexone em baixa dose, ácido valpróico, vitamina A , vitamina D3, taurina, inositol, trimetilglicina, água estruturada com osmolitos cosmotropos inorgânicos, digitálico, lisina, glicina, prolina, arginina, epigalocatequina-galato, ascorbato de magnésio e cálcio, manganês, selênio, silício, genisteína, DHEA e PuranT4. c- Soro com peróxido de hidrogênio mais 10 g vitamina C por 10 vezes e depois solução hipertônica de cloreto de sódio a 5,2% intravenosa e intraperitoneal no total de 30 aplicações. d- Hipertermia abdominal – 20 aplicações de 2 horas. Em 02-06-2008 já não apresentava os edemas ou ascite, bom estado geral, apetite voltou, quase sem cansaço, olhar brilhante e saindo da cama para cozinhar. Em 01-10-2008 contente, olhar firme, aumento do apetite, quase sem cansaço, sem dor e dando conta dos afazeres domésticos. Em 02/03/2011 na correção de hérnia umbilical foi verificado tumores esparsos pelo peritônio. Anatomopatológico: mesotelioma maligno. Intensificado o tratamento acima acrescido de amilorida e curcumina. Continuou evoluindo sem queixas com bom apetite e sem cansaço. Em 11-04-2012: Mantendo boa evolução. Exames: Hemoglobina: 12,3g%; glicemia: 85mg%; insulina:12,6 UI/ml; Citomegalovírus: IgG reagente >250 UR/ml; Epstein Barr vírus: IgG reagente 750 UI/ml; Chlamydophila pneumoniae reagente, Micoplasma pneumoniae: não reagente; ferritina 575 ng/ml e aldosterona: 2758ng/dl . Em 07-03-13: RNM mostrando carcinomatose peritoneal por mesotelioma. Fígado sem nódulos, entretanto, em ótimo estado geral. Feito óleo de boragem 1000mg 2cp 3x ao dia . Sem resposta tumoral. Feito metronidazol, sulfato de cobre, hesperidina, mebendazole, Scutelaria barbata, sigmatriol, acarbose, pancreatina, papaína, bromelina, rutina, olmesartana. Sem resposta Feito: ácido cítrico 10g de 8/8 horas por 3 meses. Sem resposta, mas a paciente continuava em bom estado geral, todo esse tempo pós recidiva. Em meados de janeiro/2014: annona muricata, picolinato de zinco, ácido boswellico. Em 13 de março vem ao consultório sem conseguir andar, péssimo estado geral, anasarca e caquexia. Óbito em 14 de março. De acordo com a hipótese de Felippe Jr para carcinogênese : “A inflamação crônica persistente evolui em meio hipotônico devido ao edema intersticial em torno das células do sítio inflamatório o que provoca leve “inchaço celular” e a consequente diminuição dos osmolitos cosmotropos citoplasmáticos os quais vagarosamente provocam a mudança da água B estruturada para água A desestruturada a qual gradativamente diminui o grau de ordem-informação do sistema termodinâmico celular que ao atingir o ponto máximo suportável de entropia provoca na célula um “estado de quase morte”. Neste ponto de baixa concentração de osmolitos, predomínio de água desestruturada e alta entropia celular as células se transformam e lutam para se manterem vivas e o único modo de sobreviver é através da proliferação celular. Elas colocam em ação mecanismos milenares de sobrevivência, justamente aqueles que mantiveram as células normais no Planeta durante a Evolução. Desta forma, ocorre ativação de fatores e vias de sinalização, alcalinização citoplasmática, predomínio do ciclo de Embden-Meyerhof, etc., os quais promovem a proliferação celular neoplásica, a diminuição da apoptose, a formação de novos vasos e o impedimento da diferenciação celular. O predomínio da água A desestruturada no intracelular incrementa o aumento da hidratação e do volume celular provocado pela hipotonicidade do meio inflamatório. As estratégias que transformam a água A desestruturada em água B estruturada, hiperosmolalidade intersticial e osmolitos cosmotropos intracelulares, restauram a fisiologia e a bioenergética celular e as células neoplásicas se diferenciam em células normais e caminham para a vida e depois para o processo fisiológico contínuo de morte celular programada” (Felippe- fevereiro e maio 2008). Nesta paciente iniciamos com peróxido de hidrogênio e vitamina C em altas doses para oxidar levemente as células neoplásicas e logo a seguir aplicamos solução hiperosmolar de cloreto de sódio intravenosa e principalmente intraperitoneal. O NaCl é o principal determinante da tonicidade do fluido extracelular. As células quase universalmente respondem ao estresse da hiperosmolalidade acumulando osmolitos orgânicos compatíveis o que permite manter o volume celular em equilíbrio (Burg-1995). A regulação do volume celular através dos osmolitos orgânicos é fenômeno biológico universal porque através dele foi dado um dos grandes passos na Evolução a passagem da vida do meio aquoso para o terrestre. A revisão de Burg e Ferraris de 2007 mostra cerca de 200 componentes celulares que se alteram com a hiperosmolalidade intersticial. Os principais são mostrados a seguir: Efeitos imediatos (de 0 a 1 hora) do aumento da osmolalidade peritumoral (intersticial): 1. diminuição do volume celular 2. aumento da força iônica intracelular 3. diminuição da transcrição e da translação 4. aumento de lesões do DNA 5. aparecimento de estresse oxidativo com oxidação proteica, etc 6. parada do ciclo celular proliferativo No processo de adaptação que dura de 0 a 20 horas acontece: 1. acúmulo de osmolitos orgânicos no citoplasma 2. começa a restauração do volume celular 3. inicia o aumento da expressão de genes selecionados de proteção e de sobrevivência 4. continuam as lesões do DNA 5. continua o aumento de radicais livres com oxidação proteica, etc 6. continua a parada do ciclo celular proliferativo Na adaptação acontece: 1. volume celular volta ao normal 2. força iônica volta ao normal 3. restauração plena da transcrição e da translação 4. as lesões do DNA permanecem por um tempo 5. continua o estresse oxidativo por algum tempo 6. o ciclo celular proliferativo se normaliza Van der Merwe e Booyens em 1987 empregaram o ácido gama linolênico em 21 pacientes com câncer intratável, isto é, câncer em fase final. Empregaram de 18 a 36 cápsulas de 500 mg ao dia, sendo que cada cápsula de óleo extraído da semente da prímula, contém: 45mg de ácido gama linolênico (GLA), 400 mg de ácido linoleico e 10mg de vitamina E. Observaram uma aparente melhora clínica em todos os casos. Em 11 pacientes com carcinoma hepatocelular primário houve na maioria dos pacientes redução do tamanho do fígado. A sobrevida média aumentou de 42 dias nos não suplementados para um período maior que 90 dias naqueles que receberam o GLA. Um caso de mesotelioma ficou aparentemente livre do câncer e faleceu após 9 meses de acidente de trânsito. Quatro pacientes ainda permaneciam vivos e melhorando após 32 e 41 meses de suplementação: dois astrocitomas cerebrais, um mesotelioma e um ependimoma cerebelar. Em muitos casos observaramse ganho de peso e redução da massa tumoral constatada por exame radiológico. Em 2000 o médico H. Ziya Ozel cita o tratamento de uma mulher com 53 anos com mesotelioma pleural atingindo a totalidade do hemitórax esquerdo. Usou extrato de Nerium oleander, uma planta muito bonita de jardim. A melhora começou em 3 meses e em 1 8 meses houve desaparecimento total do tumor pleural. Sobreviveu pelo menos 4 anos, ocasião que perdeu contato com a paciente (Mesotelioma de pulmão - DR H. Ziya Ozel - Nerium oleander) Em 2004, Pagano discorreu sobre vários agentes bacterianos e virais na patogenia do câncer, incluindo o Epstein Barr vírus que ativa a via de proliferação celular PI3K/Akt. Roomi e colaboradores a partir de 2004 escreveram vários trabalhos sobre o emprego de nutrientes estruturadores da água intracelular provocando diminuição da proliferação celular, da invasão e das metástases em vários tipos de câncer incluindo o mesotelioma: câncer de pulmão, próstata, mama, pâncreas, bexiga, cérebro, testículo, melanoma fibrosarcoma e mesotelioma. A mistura nutricional era composta por : lisina, glicina, prolina, arginina, epigalocatequina-galato, ascorbato de magnésio e cálcio, manganês, selênio e silício. Nice em 2004 mostrou que a taurolidina provocou aumento da apoptose e redução de 62 a 99% do volume tumoral de mesotelioma maligno humano implantado no peritônio de camundongo. McLaughlin em 2008, cita paciente com mesotelioma peritoneal com sobrevida de 3 anos, quando o oncologista havia dado 6 meses de vida, com o uso de Pawpaw, um fitoterápico rico em acetogeninas. Whitson em 2006 mostrou que a inibição do receptor do fator do IGF-I o IGF-IR, por derivado do NDGA (ácido nordihidroguaiarético) diminuía a viabilidade das células do mesotelioma em cultura. Outras substâncias que inibem o IGF-I e o IGF-IR são: silibinina (diminui o receptor do IGF-I o IGF-1Rbeta e aumenta muito a proteína carregadora do IGF-I a IGFBP-3 diminuindo assim a concentração plasmática do IGF-I), ativadores da AMPK (AMP activated protein kinase), antocianinas do arroz preto (Oryza nigra), groselha preta (Black currant), uva preta e feijão preto, sinadenium , dieta com restrição de carboidratos e cetose, metformina, calcitriol (aumenta IGFBP-3), epigalocatequina-galato (inibe IGF-1R), resveratrol (inibe IGF-1R), genisteína (inibe IGF-I e para outros aumentam), inibidores da Angiotensina II (inibe IGF-IR), inibidores da aldosterona como a espirolactona (inibe IGF-I), amilorida (inibe o IGF-1 e o IGF-1R) e o NDGA: ácido nordihidroguaiarético, derivado da Larrea tridentata ou Larrea divaricata, “arbusto do creosoto” sendo conhecida erroneamente como “chaparral” (potente inibidor do IGF1-R) . Em 2009, Zhang e colaboradores ficaram muito entusiasmados com os resultados obtidos no mesotelioma peritoneal murino com o emprego do 3-bromopiruvato em conjunto com a cisplatina. No título os autores escrevem mesotelioma pleural e no texto do artigo referem-se ao intraperitoneal. Em 2009 Alberto Halabe Bucay publica o tratamento de paciente com 64 anos com mesotelioma peritoneal tratada com ácido cítrico 10g de 8/8 horas nas refeições e omeprazol 40mg 12/12 hora. Houve regressão total do tumor e a paciente encontrava-se em bom estado geral, apetite conservado e sem cansaço, na época da publicação. (Bucay-2009 e 2010 ; Icard2012). Wang em 2011 mostra que a curcumina suprime a proliferação do mesotelioma in vitro e in vivo em modelo murino, em parte por aumentar a apoptose. Em 2011, Leon mostrou o efeito antiproliferativo das acetogeninas em algumas linhagens tumorais agressivas como o mesotelioma pleural e o adenocarcinoma ductal pancreático. Conclusão: O médico não tem o direito de desistir. O paciente tem o direito de uma segunda opinião e deve pedi-la sempre. O responsável pela saúde do paciente é o paciente. “O médico cresce no coração e o fundamento mais valioso de sua arte de curar é o amor”. Paracelsus “No mundo não existe fracassados e sim desistentes” Confucio Prof. Dr. Renato Ricardi Del Nero nasceu em 25 de novembro de 1926, em Pirassununga e faleceu em 29 de dezembro de 2008 em São Paulo, capital aos 82 anos. Precursor da Medicina Intensiva no Brasil e no mundo. Diretor do Departamento de Anestesiologia da Facuildade de Ciências médicas da Santa Casa de são Paulo. Referências bibliográficas 1- Bucay AH. Hypothesis proved..citric acid (citrate) does improve cancer: a case of a patient suffering from medullary thyroid cancer. Medical Hypotheses (2009) 73(2):271. 2- Bucay AH. Clinical report: a patient with primary peritoneal mesothelioma that has impoved after taking citric acid orally. 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Tel: 11- 50935685 [email protected] Abaixo-assinado Área de Atuação em Medicina Biomolecular ABAIXO - ASSINADO Direcionado aos órgãos competentes : CFM - Conselho Federal de Medina / CNRM Comissão Nacional de Residência Médica / AMB - Associação Médica Brasileira A Associação Brasileira de Medicina Biomolecular (ABMB) e seus 2492 associados estão pleiteando a condição de Área de Atuação para a Estratégia Biomolecular que foi Regulamentada pelo CFM na Resolução 1938 de 2010, pois somente assim ela poderá ser incluída no SUS - Sistema Único de Saúde e assim possa beneficiar a população brasileira. Cumpre salientar que 1º - A Estratégia Biomolecular já foi Regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina na Resolução 1938 de 2010, e portanto ela não é Medicina Alternativa 2º - O próximo passo para ser colocada à disposição da população em geral no Sistema Único de Saúde é ser considerada Área de Atuação pela AMB, CNRM e novamente CFM 3º - Este tipo de medicina não pode ficar restrito às classes econômicas mais favorecidas 4º - Este tipo de medicina além de manter a saúde e o vigor físico consegue diminuir drasticamente o risco de doenças graves como: infarto do miocárdio, vários tipos de câncer, derrame cerebral, diabetes, reumatismos, alergias, etc... Contamos com seu apoio link para assinatura http://www.peticaopublica.com.br/?pi=BIOMOL13