FACULDADE 7 DE SETEMBRO - FA7 CURSO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA O MARKETING BOCA A BOCA NA PERSIANAS ROYALLE ANTÔNIO CARLOS MEDINA CARVALHO FILHO Fortaleza - 2010 1 ANTÔNIO CARLOS MEDINA CARVALHO FILHO O MARKETING BOCA A BOCA NA PERSIANAS ROYALLE Monografia apresentada à Faculdade 7 de Setembro como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda. Orientador: Prof . Hugo Lopes FORTALEZA – 2010 2 O MARKETING BOCA A BOCA NA PERSIANAS ROYALLE Monografia apresentada à Faculdade 7 de Setembro como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda. __________________________________________ Antônio Carlos Medina Carvalho Filho Monografia aprovada em: ______ / ______ / ______ ___________________________________ Prof. Hugo Lopes. (FA7) 1º Examinador: _______________________________________ Prof. Erick Picanço 2º Examinador: _______________________________________ Prof. Leonardo Paiva _______________________________________ Profª. Juliana Lotif, MSc. (FA7) Coordenador do Curso 3 Agradecimento Gostaria de agradecer primeiramente a minha família pelo apoio durante todo o curso, sempre me apoiando nas escolhas que eu fiz, gostaria de agradecer muito ao meu pai que felizmente por conta de um comentário dele eu consegui escolher meu tema para esse trabalho. Agradecer aos amigos que na faculdade conquistei e sei que vou manter para a vida inteira. Aos professores que em grande maioria foram alem daquelas 1:40 diarias, tornando assim um laço de amizade. Agradecer a faculdade pelos projetos que tive o prazer de participar e guardar experiências para a vida toda. Ao meu orientador que pode me ajudar a concluir esse trabalho que foi de certa forma bastante prazeroso e esclarecedor. 4 Resumo Medina, Antonio Carlos. O Marketing boca a boca na Persianas Royalle. Fortaleza, 2010; Monografia – Comunicação Social – Publicidade e Propaganda, Faculdade 7 de Setembro. Observando o crescente aumento da concorrência no mercado de cortinas e decoração em geral na cidade de Fortaleza, foi sugerida a empresa uma maior participação na utilização de propaganda para não perder espaço a concorrência. Foi então que apareceu a seguinte hipótese levantada pelo proprietário, para que se fazer mais propaganda se o boca a boca da empresa era forte. Para conseguir questionar essa hipótese será necessário fazer um estudo onde se busca levantar informações necessárias que ajudem a fortalecer essa afirmação e dizer realmente para que seria necessário fazer outras propagandas. Pessoas falando da sua marca é a melhor forma de crescer em um ambiente tão competitivo, já que a credibilidade de um amigo falando para o outro e incontestável. Palavras-chave: Marketing, propaganda, boca a boca, Royalle, comunicação organizacional. 5 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...........................................................................................................09 1. TEORIAS DO MARKETING..................................................................................09 1.1 A EVOLUÇÃO DO MARKETING......................................................................10 1.2 MARKETING ORGANIZACIONAL...................................................................17 1.2.1 COMUNICAÇÃO INTERNA.........................................................................17 1.3 MARKETING DE SERVIÇOS ..........................................................................19 1.3.1 RENTABILIDADE E ALOCAÇÃO DE RECURSOS....................................19 1.3.2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING DE SERVIÇOS..................................21 1.4 MARKETING DE RELACIONAMENTO ...........................................................22 2. FIDELIZANDO CLIENTES A PARTIR DO MARKETING BOCA A BOCA.............26 2.1 GERAR CLIENTES FIÉIS....................................................................................26 2.2 OS TEMPOS MUDAM E A FORMA DE FAZER O BOCA A BOCA TAMBÉM....28 2.3 BOCA A BOCA POSITIVO < NEGATIVO............................................................30 2.4 DEFININDO O BUXIXO.......................................................................................31 2.4.1 COMO O BUXIXO SE ESPALHA....................................................................32 2.4.2 COMO O BUXIXO É CRIADO.........................................................................32 2.4.3 BUXIXO FALSO..............................................................................................33 2.4.4 BUXIXO EXPERIMENTAL..............................................................................33 2.4.5 MEDINDO O BUXIXO.....................................................................................34 3. ANÁLISE MERCADOLÓGICA DA PERSIANAS ROYALLE 3.1 A HISTORIA DA EMPRESA..............................................................................37 3.2 SISTEMA CENTRAL DE MARKETING/AMBIENTE DE MARKETING.............37 3.2.1 PÚBLICO......................................................................................................38 3.2.2 FORNECEDORES.......................................................................................39 3.2.3 EMPRESA....................................................................................................39 3.2.4 CONCORRENTES.......................................................................................40 3.2.5 INTERMEDIÁRIO DE MARKETING.............................................................40 3.2.6 MERCADOS.................................................................................................41 3.2.7 FORÇAS AMBIENTAIS................................................................................42 3.3. PRODUTOS DA EMPRESA 3.3.1 PERSIANAS VERTICAIS.............................................................................42 3.3.2 PERSIANAS HORIZONTAIS.......................................................................43 3.3.3 PERSIANAS DE MADEIRA..........................................................................44 3.3.4 PERSIANA HORIZONTAL DE MADEIRA....................................................45 3.3.5 PAINÉIS.......................................................................................................47 3.3.6 CORTINAS PLISADA...................................................................................48 3.3.7 CORTINAS ROLÔ........................................................................................49 3.3.8 CORTINAS TECIDO....................................................................................50 3.3.9 ACESSORIOS PARA CORTINA DE TECIDO.............................................51 3.4 SERVIÇOS DA EMPRESA...............................................................................51 3.5 SEUS PRINCIPAIS CONCORRENTES............................................................52 6 3.6 PÚBLICOS DE MAIOR INFLUÊNCIA...............................................................52 3.7 FATORES MACRO-AMBIENTAIS MAIS IMPORTANTES...............................52 3.8 PRINCIPAIS MERCADOS ALVOS...................................................................53 4. PESQUISA DE CAMPO 4.1 OBJETIVOS......................................................................................................54 4.2 METODOLOGIA................................................................................................54 4.3 RESULTADOS..................................................................................................55 4.4 ANÁLISE DE RESULTADOS............................................................................59 CONCLUSÕES Considerações finais.............................................................................................60 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFIAS..............................................................................61 7 INTRODUÇÃO Sempre se escuta que o boca a boca é a melhor propaganda, mas porque será que essa forma de propaganda seria tão forte? Este trabalho procura avaliar os resultados desse questionamento na realidade de uma marca cearense presente no mercado a mais de vinte anos: a Persianas Royalle. Para se poder compreender o impacto da divulgação do boca a boca é necessário rever os conceitos de marketing, através do Kotler (2000) e Dias (2003) onde no primeiro capitulo foi reunido o embasamento teórico necessários. Com a realização de uma analise mercadológica da empresa, levantou-se bastante material, tendo reunido dados como em qual ramo atua, dados históricos, concorrentes e fornecedores. Foi aplicada uma pesquisa quantitativa, buscando uma maior compreensão da hipótese discutida nesse trabalho. 8 1- TEORIAS DO MARKETING Nesse capitulo será abordado primeiramente as diferentes formas que o marketing possui, observar como foi sua evolução e como é usado nos dias de hoje, a sua real importância para as empresas. Realmente o marketing é um mundo de variedades, foi escolhido nesse projeto alguns tipos de marketing mais utilizados e que se identificam com o tema desse trabalho, sendo assim os escolhidos são o marketing organizacional, marketing de serviço e marketing de relacionamento. Iniciando a pesquisa com essa boa base de importantes estudos de marketing posso ter um bom suporte para me aprofundar em áreas mais especificas do boca a boca. A palavra marketing, é uma expressão anglo-saxônica que deriva do latin mercari, significando comércio, ou ato de mercar, comercializar, também podemos considerar que é uma palavra em inglês derivada de market, que significa mercado. Utilizada para expressar a ação voltada para o mercado. Assim entende-se que a empresa que pratica o marketing tem o mercado como razão e o foco de suas ações. A palavra Marketing tem muitas definições na literatura da área e até tentativas de tradução para o português como Mercadologia (RICHERS, 1994) “Ao menos formalmente, o termo ‘Marketing’ começou a ser empregado entrenós a partir do exato momento em que uma missão norteamericana,chefiada pelo professor Karl A. Boedecker, começou a organizar os primeiroscursos de administração na recém-criada Escola de Administração deEmpresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. (RICHERS, 1994)” Nos Estados Unidos, o marketing começou a ser caracterizado como corrente da área administrativa na primeira década do século XX. No Brasil, o termo marketing apareceu somente em 1954, na Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. 9 Atualmente são inúmeras as definições para marketing, mas de acordo com a American Marketing Association tem adotado como oficial a seguinte definição: “Marketing é o processo de planejamento e execução desde a concepção, apreçamento, promoção e distribuição de idéias, mercadorias e serviços para criar trocas que satisfaçam os objetivos individuais e organizacionais” A definição que melhor enquadra-se neste trabalho é a dada por Kotler: "Marketing é um processo social por meio do qual, pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros (KOTLER, 2000)". Além disso, é a entrega de satisfação para o cliente em forma de benefício (KOTLER ,1999). 1.1 A EVOLUÇÃO DO MARKETING A partir de 1600 podemos caracterizar uma fase de subsistência em que as pessoas de cada família se incumbiam de produzir para o seu próprio sustento garantindo assim a sobrevivência da família. Com o desenvolvimento das vilas em pequenas cidades se iniciou também a fase de fazer por encomenda anos 1700. Foi então que começou a se estocar produtos e não só mais criando para sua própria necessidade. Começou a produzir a partir de uma necessidade dos consumidores, sendo produtos elaborados sobre encomenda, logo eram produtos vendidos antes de serem produzidos. E isto era absolutamente natural, pois a produção era considerada mais importante que a venda. Contudo, não era sempre que se eram feitos esses pedidos, logo o produtor perdia muito tempo ate ser feitos os pedidos. Havia assim tempo ocioso e a produção não era aproveitada. 10 Nos anos de 1800 a 1849 nos Estados Unidos se iniciou a fase da produção especulativa, os fabricantes cansados de esperar os pedidos e cansados de ficar com a produção parada, começaram a arriscar a fabricar produtos que possivelmente poderiam ser de necessidade. A partir de 1900 a história do marketing começa e a partir da Revolução Industrial e o desenvolvimento dela, o Marketing começa a adquirir grandes dimensões, pois se inicia um grande processo de produção em massa, as empresas crescem em grande velocidade, o comercio se expande com esse crescimento comercial, sendo assim há um grande processo de urbanização, onde as pessoas têm acesso à informação com maior facilidade, criando assim um público mais exigente, com maior poder de decisão em relação a determinado produto ou serviço. Surgindo assim no pós-guerra, na década de 1950 um novo conceito de marketing, pois com esse avanço da industrialização mundial acabou acirrando a competição entre as empresas e a disputa pelos mercados trouxe novos desafios. Com toda essa evolução a quebra de fronteira se inicia, aumentando assim a concorrência de produtos vinda de diversas partes do mundo, no início do século vinte verificou-se uma compreensão mais perfeita e profunda do que realmente interessava ao mercado, necessitando conhecer melhor os anseios, interesses e necessidades concretas dos consumidores para produzir aquilo que realmente eles desejassem. Diante desse fato, as empresas criaram departamentos de propaganda, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e de mercado, ocorrendo uma maior produção e ampliação dos negócios. Durante a segunda Guerra Mundial nada foi feito em relação ao Marketing, entretanto, o período pós-guerra contribuiu por conta das estratégias de guerra terem ampla aplicação no campo mercadológico. Ocorreu uma queda dos padrões de consumo e perda do poder aquisitivo da população, as propagandas passaram a fazer uso dos apelos psicológicos e as práticas mercadológicas tornaram-se mais fortes. Nos dias atuais constata-se o uso de forma racional das técnicas de venda pessoal, propaganda, promoção de vendas e pesquisa de mercado. O Marketing 11 começa a ser utilizado como um poderoso diferencial entre empresas que buscam o sucesso na satisfação dos seus clientes e prospects. Começou a se observar que não bastava somente ter um bom produto e ter os melhores serviços, precisaria de algo a mais como diferencial. O cliente passou a contar com o poder de escolha, resolvendo o que na verdade traria maior vantagem para si. “As empresas, reconhecendo que a decisão final sobre a compra estava nas mãos dos clientes, passaram a adotar praticas como pesquisa e analise de mercado, adequação dos produtos segundo as características e necessidades dos clientes, comunicação dos benefícios do produto em veículos de massa, promoção de vendas, expansão e diversificação dos canais de distribuição(Dias, 2003)” Com o pensamento de Dias, podemos observar a evolução do mercado e que ficar parado no tempo esperando pode ocorrer de seu produto fique esquecido, tem que se trabalhar bastante o estímulo do seu cliente para efetuar a compra, um exemplo clássico que podemos comentar e o caso coca-cola, uma empresa renomada com décadas de existência, com o seu produto padrão, sempre esta fazendo diversos tipos de ações de marketing para criar o desejo no seu publico, no caso não basta ter um produto de qualidade, todos sabemos que da ramificação refrigerantes é um dos melhores, tem que gerar esse relacionamento e desejo para que o cliente siga comprando e falando do seu produto. Com isso podemos dizer que basta ter seu produto de qualidade e um bom serviço não é suficiente. De acordo com Dias, o conceito de marketing pode ser entendido como a função empresarial que cria continuamente valor para o cliente e gera vantagem competitiva duradoura para a empresa, por meio da gestão estratégica das variáveis controláveis de marketing: produto, preço, comunicação e distribuição. Logo podemos observar que marketing vai alem do simples ato de comunicar ou preço, sendo assim muito mais importância para uma empresa de entender para que sirva o marketing. “O mercado-alvo é aquele para o qual a empresa ira direcionar seus investimentos e focar suas estratégias de marketing. Ele é selecionado com 12 base na analise de atratividade e competitividade realizada pelo gerente de marketing. A analise de atratividade de mercado consiste no dimensionamento da demanda potencial e dos resultados de receitas e lucros a serem alcançados pela empresa, ao longo do ciclo de vida do produto.(Dias, 2003) A partir desse pensamento podemos observar que estar atento ao mercado e realmente importante para saber a vida útil de cada produto, continuando o pensamento de Dias pode-se seguir alguns pontos importantes que ele aborda em seu livro de como ter êxito com o marketing. Podemos começar falando de segmento de mercado, onde se trata de um grupo de consumidores com necessidades e características comuns entre si mas diferentes em relação a outros grupos, a segmentação do mercado e uma estratégia de marketing que identifica grupos de clientes potenciais de acordo com uma ou mais características-geográfica, psicográficas, demográficas, comportamentais, enfim cada grupo vai ter seu diferencial onde o setor responsável do marketing vai ter o objetivo de perceber esse diferencial e utilizar como armadilha para captar novos clientes e fidelizar os que já possuem. Outro ponto que Dias (2003) aborda é a necessidade que seria um estado de carência ou provação sentido por uma pessoa que provoca a motivação para o consumo como meio de superar tal estado, sendo ela de dois tipos: inata ou adquirida. A inata são as de básicas de cada ser humano, sentir fome, calor, sono. A necessidade adquirida, essa que o setor de marketing tem que se atentar que seria gerar a necessidade de obter alguma coisa, seja ela um status social ou de adquirir determinado produto. Voltando a se apegar a historia podemos citar o marketing direto surgido na década de 1960 e praticado por grandes lojas norte-americanas, como a Sears, que consistia na oferta de seus produtos por meio de envio de catálogos impressos pelo correios, para milhões de domicílios de clientes ou clientes em potenciais, sendo 13 inicialmente uma estratégia de comunicação direta com o cliente, pois não existia um veiculo para a divulgação da informação. “Atualmente, os meios de para a execução do marketing direto se ampliaram e podem contar com vendedores, televendas, telemarketing e call-center( Centrais de Atendimento Telefônico – Cat), equipes de profissionais que fazem uso de visitas, telefonemas, correio tradicional ou eletrônico (e-mail_ ou outros meios eletrônicos, como a televisão e a internet, para atender ao cliente, estabelecer um relacionamento com ele realizar vendas.(Dias, 2003)” Como a evolução dos meios de comunicação cresce em uma velocidade impressionante, principalmente na internet, com esses novos meios de se comunicar, podemos citar como ótima referencia de algo bastante atual e que as empresas estão utilizando o twitter, que é uma ferramenta bastante simples que muitas empresas estão utilizando para manter esse marketing diretamente com seus clientes. “...precisa tentar compreender as necessidades do mercado-alvo, seus desejos e suas demandas. Necessidades descrevem exigências humanas básicas. As pessoas precisam de comida, ar ,água, roupa e abrigo para poder sobreviver. Elas também tem uma necessidade muito grande de recreação, educação e entretenimento. Essas necessidades se tornam desejos quando são dirigidas e objetos específicos capazes de satisfazêlas(KOTLER, 2000)” Para competir nesses mercados tão concorridos a atenção das necessidades de nossos clientes é muito importante, uma das formas para medirmos esses anseios de nosso público-alvo é através de questionários, onde será uma das formas que esse trabalho vai abordar para tirar conclusões. “Lidar com esses processos requer uma quantidade considerável de trabalho e técnicas. A administração de marketing ocorre quando pelo menos uma das partes envolvidas em um processo de troca potencial pensa sobre os meios de obter as repostas desejadas das demais partes. Vemos a administração de marketing como a arte e a ciência da escolha de mercados-alvo e da captação, manutenção e fidelização de clientes por meio da criação, da entrega e da comunicação de um valor superior para o cliente (KOTLER, 2000)” 14 A qualidade, item básico para a satisfação do cliente, não pode ser considerada uma vantagem competitiva, assim é preciso oferecer outros benefícios. Depois que o consumidor perceber as vantagens da compra, ele realizará a troca, que é o objetivo do esforço de marketing. A troca acontece quando “alguma coisa é dada, e algo é recebido por cada parte envolvida na operação, mas o que foi dado ou recebido pode vir a tomar uma forma tangível e intangível.” (COBRA, 1992, p.36). Na transação são envolvidos valores intangíveis, como o status que a posse de um produto ou serviço pode proporcionar. Segundo Richers (1981), o processo de troca deve sempre ter o intuito de continuidade, que deve acontecer de forma planejada, sistemática e voltada a busca dos resultados previstos, sejam eles quantificáveis ou não. “O marketing de relacionamento e um conceito surgido na década de 1990 como uma evolução do marketing direto e do database marketing, motivado por pesquisas que indicavam que conquistar um novo cliente custava, em media, cinco vezes mais que reter um cliente. E definido como uma estratégia que visa construir uma relação duradoura com o cliente baseada em confiança, colaboração, compromisso, parceria, investimentos e benefícios mútuos, resultando na otimização do retorno para a empresa e seus clientes.(Dias, 2003)” Outro tipo de marketing bastante utilizado atualmente, já sendo estudado a mais de 20 anos, onde sua importância para uma empresa traga bons resultados por bastante tempo, mesmo sendo normalmente utilizada para fixar clientes que são grandes organizações e que adquirem o produto em grande volume, hoje em dia já esta mudando um pouco. O marketing de relacionamento tem como primeiro passa o marketing de fidelização, um bom exemplo seria aquela propaganda que uma época a Sky fez para cada antena Sky um amigo ganhava uma inteiramente grátis, fazendo assim que seu amigo se torne também cliente da Sky, no caso a pessoa ganharia a sua e seu amigo pagaria pelo serviço, outro bom exemplo seria de escolas de idiomas que pedem para indicar um amigo usando o argumento que ganhara descontos ao levar o seu amigo, tornando assim a pessoa uma espécie de cliente fiel, sendo assim 15 estratégia para fidelizar ou reter o cliente por meios dessas ações integradas, de comunicação e promoção, gerando frequência e repetição de compra por parte dos clientes e compensando por isso. Segundo Kotler (1998)“Construindo bons relacionamentos, haverá transações lucrativas.” Desenvolver esse relacionamento através de fortes laços sociais econômicos transformou uma meta importante para muitos profissionais da área de marketing. Quando o bem ou serviço for visto como algo que traz muitos benefícios, ele passa a ter valor, e uma importância muito maior na vida do consumidor. Através do contato direto com o consumidor, e utilizando mídias específicas, pode-se exaltar benefícios da marca, criando mais valor. Valor é a percepção do consumidor sobre as vantagens de possuir e usar o produto e o seu custo. Se o produto custou R$300,00 e não trouxe pelo menos o benefício esperado pelo consumidor, ele acredita que aquele produto custou caro. Já se pagou R$ 300,00 e ganhou inúmeros benefícios, percebe que a compra foi extremamente esperada e cobrindo as expectativas, a compra se torna vantajosa para ele. Se o produto for realmente o que ele esperava ele fica satisfeito, mas se for algo muito melhor, fica encantado, sendo assim para as empresas focalizadas no cliente, a satisfação do cliente não é somente um objetivo, mas algo de grande importância para que se tenha um grande sucesso. Os clientes satisfeitos trazem diversos benefícios à empresa, pois são menos suscetíveis a preços, permanecem fiéis durante mais tempo, compram produtos adicionais e falam positivamente sobre a empresa para as outras pessoas. O boca a boca positivo é responsável por um grande número de vendas e decapitação de novos clientes, mas esse assunto será mais bem relacionado no capitulo seguinte, pois as empresas inteligentes devem encantar os clientes, prometendo aquilo que podem oferecer e depois oferecendo mais do que prometeram. 16 1.2 MARKETING ORGANIZACIONAL O marketing organizacional como o próprio nome já diz é a organização dentro de uma empresa para com os seus clientes, sendo assim seria a forma que a empresa busca se organizar em todos os setores (atendimento, fabricação, montagem e outros) para que a venda seja concluída de forma clara e satisfatória. 1.2.1 COMUNICAÇÃO INTERNA Para começarmos falando de comunicação Interna, um exemplo para entendê-la de forma mais simples, que virar a calhar, fantasie estar interessado em comprar uma câmera digital, ao parar em um sinal e recebido um panfleto informando de uma promoção de uma câmera digital, então se desloca até o local para comprar a câmera, chegando ao local pergunta da promoção e os vendedores não estão sabendo da promoção. A quantidade de vezes que isso ocorre no dia a dia é enorme e tudo isso por falta de comunicação entre os setores das empresas, levando assim uma perca de credibilidade na empresa e mesmo hoje em dia, apesar de existir diversas maneiras de obter informações e conhecimentos, nem sempre estamos nos comunicando. De acordo com Guimarães (2006) existe uma diferença entre comunicação e informação, onde nas empresas isso não é diferente. As informações são produzidas e causam impacto na vida dos funcionários, mas nem sempre geram mudanças de atitudes, ou ainda, causam confusão porque não foram divulgadas da forma adequada. Outras informações sequer chegam aos verdadeiros destinatários porque um gestor não identificou a essência comunicativa de determinado fato. Daí o valor da Comunicação Interna numa organização. A concorrência acirrada gera a necessidade de aprimoramento da eficácia organizacional. Segundo Guimarães (2006) o processo de comunicação interna passa a ser algo suma importância, visto que, atualmente não basta ter uma equipe 17 preparada, é preciso que haja uma boa comunicação e interação entre todos os membros dessa equipe. Para que uma boa comunicação ocorra, é necessário assegurar que a informação seja repassada de forma clara e que não ocorram ruídos nela, para que as pessoas possam usá-la de forma mais eficaz e traga bons resultados para a empresa. “Na era da informação e em um momento em que a tecnologia é disponibilizada, a habilidade no processamento de dados e a transformação desses dados em informações prontas para serem usadas nas tomadas de decisões, representa uma oportunidade valiosa na melhoria do processo de comunicação no mundo dos negócios. Só através de uma comunicação interna eficiente, é que acontece a troca de informações. (Pontes, 2009)” De acordo com Pontes (2009) realmente é perceptível essa evolução das comunicações e mesmo sendo algo tão importante para a melhoria na comunicação interna, observamos erros primários nas empresas por conta da má utilização desses meios de comunicação. Tudo isso ocorre por conta que as empresas deixam a comunicação interna para segundo plano no planejamento de comunicação nas organizações, certamente porque falta aos gestores a consciência de que uma boa comunicação, transparente, ágil, democrática e participativa, pode ser suma importância para o desenvolvimento e a sobrevivência das organizações. Para melhor termos uma melhor compreensão de comunicação interna, Pontes, Vanessa nos deixa claro quais os objetivos da comunicação interna. • Tornar influentes, informados e integrados todos os funcionários da empresa; • Possibilitar aos colaboradores de uma empresa o conhecimento das transformações ocorridas no ambiente de trabalho; • Tornar determinante a presença dos colaboradores de uma organização no andamento dos negócios. 18 • Facilitar a comunicação empresarial, deixando-a clara e objetiva para o público interno. Segundo Pontes (2009) são coisas básicas, mas que realmente as empresas se esquecem de praticar, levando muitas vezes a falência das mesmas. Logo o processo de comunicação interna precisa ser valorizado, e os canais que ele dispõe (jornais, boletins, intranet, murais e outros) necessitam ser disponibilizados de forma eficaz e atrativa, para que realmente cumpram sua missão de integrar todo o quadro funcional de uma organização. Conduzir um processo de aprimoramento da comunicação interna nas organizações pode ser altamente inteligente, pois, eliminando deficiências na comunicação provavelmente garantiremos melhores resultados. 1.3 MARKETING DE SEVIÇOS Este é o marketing de criar trocas para os produtos intangíveis1. Conta ainda com outros componentes no seu marketing mix: Pessoas, Processos e Evidências Físicas. 1.3.1 RENTABILIDADE E ALOCAÇÃO DE RECURSOS Não basta satisfazer os consumidores, se isso não for feito de uma maneira lucrativa. A estratégia de marketing deve, portanto, identificar, atrair e manter clientes rentáveis. 1 Produtos intangíveis: atuações e ações mais do que propriamente objetos, eles não podem ser vistos, sentidos ou tocados. (VALARIE, 2003) 19 Com o passar do tempo, todo produto/serviço muda de posição na matriz BCG, refletindo as mudanças em sua participação e crescimento do mercado. As bem-sucedidas têm um ciclo de vida bem definido. Começam como oportunidades, depois como estrelas, depois como vacas leiteiras e então como animais de estimação. Estes estados se traduzem em estágios conhecidos como introdução, crescimento, maturidade e declínio. Gráfico 1 – Ciclo de vida do Produto. De acordo com Buchmann (2005) um conhecimento profundo de cada um destes estágios é essencial para os profissionais de marketing, pois cada oferta de marketing requer estratégias diferentes para suas finanças, produção, logística e promoção em cada um de seus ciclos de vida. Esses estágios são: - Introdução: é o período de crescimento lento das vendas. É preciso visão em longo prazo, pois o lucro é ainda inexistente neste estágio, onde grandes despesas de lançamento são necessárias. - Crescimento: neste estágio há uma rápida aceitação de mercado, e melhoria significativa no lucro. O mercado apresenta uma abertura à expansão que deve ser explorada. - Maturidade: é o momento de redução no crescimento das vendas, porque o produto já foi aceito pela maioria dos consumidores potenciais. Este público deve 20 ser mantido fiel. O lucro estabiliza-se até entrar em declínio graças ao aumento das despesas de marketing em defendê-lo da concorrência. - Declínio: período de forte queda nas vendas e no lucro. É o momento de desaceleração, eliminação ou revitalização, com a introdução de um novo produto/serviço e seu próprio ciclo de vida. Por vezes não é fácil identificar com precisão quando cada estágio começa e termina por este motivo a prática é caracterizar os estágios, quando as taxas de crescimento ou declínio se tornam bastante pronunciadas. Ainda assim, as empresas devem avaliar a seqüência normal do ciclo de vida e a duração média de cada estágio. O conceito de ciclo de vida pode ainda ser usado para analisar toda uma categoria de produtos, uma forma de produto ou mesmo uma marca. 1.3.2 A IMPORTÂNCIA DO MARKETING DE SERVIÇOS Indiscutível que a excelência no atendimento ao cliente é um dos maiores diferenciais competitivos do mercado e o fator principal para o crescimento das vendas e a evolução das empresas. Não existe empresa estabilizada que prospere e conquiste mercado sem clientes satisfeitos. Ainda assim, organizações de todos os portes persistem em atendê-los com desatenção. Consumidores mais maduros e exigentes com concorrência, a cada dia, mais acirrada é uma equação devastadora para as empresas que negligenciam o atender bem. Portanto, a maneira como uma empresa atende o seu cliente pode ser a diferença entre obter sucesso ou fracassar nos negócios. “Trabalhar com marketing envolve a predisposição das pessoas em aceitar e praticar de fato, o princípio maior de satisfazer as necessidades, anseios e expectativas dos clientes. É saber proporcionar um diferencial no trabalho oferecido, de uma forma ágil, e eficiente. Marketing significa administrar mercados para dar oportunidade a trocas e relacionamentos, com o propósito de criar valor e satisfazer necessidades e desejos.”(Ferrari, 2010) 21 De acordo com Ferrari obtendo os produtos semelhantes e com vida útil menor, fica evidente que ter preço competitivo e produtos de qualidade já não é mais suficiente para conquistar a preferência da clientela. Inclusive, ter preço justo e qualidade superior são condições básicas desejadas. Então, o que faz a diferença? A competência profissional, a eficiência, o entusiasmo, a polidez, a rapidez e a simpatia de quem atende. É o cliente ter a sensação de conforto, conveniência, praticidade e satisfação quando compra um produto ou serviço da sua empresa. Infelizmente, vários programas de treinamento de atendimento ao cliente ensinam apenas como ser simpático, sorrir e cumprimentar pessoas. Não é que tratar o cliente com respeito e agradavelmente esteja errado. É, inclusive, muito importante. Todavia, somente, sorrisos feitos com "caras e bocas" não garantem um atendimento de qualidade. O encanto e a simpatia é o início da excelência no atendimento, porém, o caminho é muito mais longo. Não há o "pulo do gato". O atendimento deve reciclar-se e evoluir com a mesma velocidade e freqüência com que mudam os desejos, exigências e vontades dos consumidores. Atrair, converter e fidelizar clientes são etapas de um caminhar sem fim. Entre vender produtos e serviços existe uma diferença fundamental. Quando se vende um produto, vende-se algo físico, tangível. Quando se vende um serviço, cria-se um relacionamento: portanto, é importante tornar memorável essa experiência para os clientes. Quando se vende um serviço, oferece-se para o cliente um conjunto de atividades que determina a imagem da empresa que se está representando. È preciso ter consciência que o consumidor leva tudo em conta – da qualidade do que é oferecido aos detalhes que envolvem sua oferta. Na maioria das vezes,quando as pessoas estão comprando um serviço,elas procuram mais que produtos de qualidade – o que elas querem é uma experiência de qualidade. Analisando dessa forma, o ato de compra passa a não ser mais encarado como simples despesa, mas sim como uma espécie de investimento. 22 1.4 MARKETING DE RELACIONAMENTO O conceito de Marketing de Relacionamento é relativamente recente, surgido nos anos 90. Como todos os conceitos da área de administração, este também surgiu de uma necessidade, imposta pelo mercado. Uma necessidade de reformulação da relação empresa/consumidor, tornando assim o marketing de relacionamento ou em termos técnicos CRM – Customer Relationship Management uma excelente ferramenta que se deve trabalhar da forma correta para se obter resultados expressivos. Para trabalhar com o marketing de relacionamento primeiramente temos que focar e tornar o cliente o centro das atenções em tempo integral. Gerando assim um relacionamento com o seu cliente e cultivando esse relacionamento, sendo assim as organizações podem projetar e lançar ações voltadas aos clientes, buscando sempre que estes se aproximem cada vez mais de seus produtos e serviços, para que com isso se utilize e recomende a outras pessoas, pois vai ser algo natural e imperceptível, sendo reconhecido o esforço que a empresa colocou sobre ele, já que ela se preocupou muito alem do que realmente fosse necessário, criando um relacionamento duradouro e produtivo. “Administrar o relacionamento com o cliente serve para que a empresa adquira vantagem competitiva e se destaque diante da concorrência. O objetivo maior torna-se manter o cliente através da confiança, credibilidade e a sensação de segurança transmitida pela organização, construindo relacionamentos duradouros que contribuam para o aumento do desempenho para resultados sustentáveis.”(Araujo, 2009) De acordo com Araujo (2009), se pode observar a importância desse relacionamento para que ocorra o diferencial contra a concorrência, nesse artigo podemos observar diversos pontos importantes citados pelo autor. Primeiramente se fala da importância para segmentar corretamente os clientes, a identificação de suas necessidades, a definição dos produtos e serviços que serão oferecidos, a busca da 23 melhor relação custo/beneficio, alem da formação de funcionários motivados e capacitados a atender estes clientes adequadamente. Observando como o cliente retribui isso para a empresa, vendo seu real valor para com a empresa, para que não seja oferecido os mesmos benefícios para clientes que tenham um melhor feedback. Cuidados têm que ser tomados, pois se tratando de um relacionamento requer um conhecimento, ai que pode estar o perigo. Cada vez mais, os clientes estão com sua privacidade invadida, pois preenchem formulários, onde as empresas buscam extrair o Maximo de dados a respeito daquela pessoa. Do ponto de vista mercadológico, isso é excelente, no entanto esse tipo de ação deve ser realizado com muito cuidado e pudor, já que estes formulários, junto ao cliente, não podem criar um constrangimento ao ponto de fazê-lo sentir-se exposto a uma situação inesperada. Explorar os dados é importantíssimo para que ocorra um marketing de relacionamento de qualidade, mas tem que saber coletar e trabalhar os dados, pois se não for bem coletada e analisada, poderá acarretar em inúmeros prejuízos para as empresas que fazem essa pratica. Para que essa relação se encurte cada vez mais, uma das saídas mais utilizadas e o atendimento personalizado. Detalhes na relação entre vendedor e cliente podem fazer a grande diferença, por isso, oferecer mais do que o esperado, surpreender, e de grande importância para que o diferencial contra a concorrência seja observado, tornando assim o cliente cada vez mais próximo estará propenso a adquirir os produtos e serviços. Estamos cada vez mais ligados nos diferenciais das empresas, atualmente ter um produto de qualidade não é mais um diferencial, para isso a excelente atendimento, benefícios, status e exclusividade, pode ser o ponto chave para que o cliente escolha o um produto, sendo assim para a empresa oferecer isso da melhor forma, ela tem que estar cada vez mais próxima do seu cliente e manter esse marketing de relacionamento com o mesmo. 24 Obtendo através desse relacionamento clientes evangelistas e gerando buxixo para que assim se tenha um aumento nas vendas, onde é sempre uma o ponto principal que as empresas buscam, mas no entanto no capitulo seguinte vão observar que isso é algo natural trabalhando bem o boca a boca. 25 2. FIDELIZANDO CLIENTES A PARTIR DO MARKETING BOCA A BOCA Todos os dias ao sair de casa, indo para o trabalho, para a faculdade, sair com os amigos ou ate mesmo ir ate a casa do vizinho. Quando se tem o contato com outra pessoa, começamos a nos comunicar, sendo que nessa comunicação que efetuamos, acabasse contando experiências da vida, algumas positivas e outras negativas, mas onde devemos relacionar isso com o marketing e o estudo que aqui e pretendido ser feito, simplesmente que ao ser feita essa comunicação, também fazemos a publicidade ao indicar qual filme assistir, qual restaurante conhecer, qual loja comprar determinado produto, qual local cortar o cabelo, estudos mostram que chegamos a falar sobre 15 a 20 empresas em apenas um dia, sendo assim somos transmissores de marcas e influenciamos outras pessoas que estão ao nosso redor a adquirir ou não, assim essa informação tem o seu lado negativo também. 2.1 GERAR CLIENTES FIÉIS O termo para essa forma de se expressar e que vem a ser estudado é o marketing boca a boca, no livro de McCone e Huba (2006), mostra como devemos usar o buzzmarketing como aliado, como transformar nossos clientes em transmissor de publicidade de nossa empresa, os transformando em clientes evangelista, aquele que traz boas novas. O livro traz alguns passos básicos que as empresas devem seguir para obter sucesso nesse meio “O boca a boca é o melhor marketing que uma empresa pode ter. Não existe sucesso maior que clientes recomendarem seu produto por iniciativa própria. É a opinião dos consumidores que constrói a imagem das empresas. Num primeiro momento, a publicidade até pode mudar o que eles pensam. No longo prazo, a verdade sobre o produto é o que fica.” (SERNOVITZ, 2007) Com o pensamento de Senovitz (2007) que sintetizo a proposta desse trabalho, estudar o marketing boca a boca como ferramenta de comunicação e gerar clientes fieis para que a empresa volte a ter um crescimento. Quando afirma que “a 26 propaganda e venda boca a boca são as formas mais poderosas de marketing” Fox (2006:22), na verdade está se referindo a diferença da forma de recepção da mensagem sobre o produto quando essa é originária de publicidade para quando é recebida através de um comentário ou indicação de um conhecido. Um produto pode se utilizar da publicidade para informar todos os seus atributos e qualidades ao consumidor de forma muito clara e lúdica, mas basta um comentário negativo sobre o produto que a mensagem publicitária não surtirá o mesmo efeito sobre o consumidor. Assim, como o comentário pode prejudicar ele pode ser o foco da campanha. (Chaves, Leandro, 2007) De acordo com McConnell e Huba (2006), as regras tradicionais de marketing estão mudando, perdendo sua eficácia, e as recomendações feitas por clientes são a nova moeda de valor no sucesso de uma empresa. Quando os clientes ficam realmente impressionados com seu produto ou serviço, tornam-se "evangelistas" sinceros para sua empresa. Hoje, o mercado está saturado e corrompido pelo conteúdo e pela propaganda. McConnell e Huba (2006) citam em seu livro que Shenk comenta que uma pessoa normal é exposta a um ataque contínuo de publicidade: mais de três mil mensagens de propaganda por dia, sendo a maioria de informações ruins ou inúteis. Com três mil exposições diárias às propagandas, são 188 mensagens por hora, três por minuto todos os dias. Com o avanço tecnológico, as informações são mostradas aos consumidores 24 horas por dia, sem interrupções. A internet, por exemplo, tornou-se um dos principais meios para disseminar informações rapidamente. Em meio a este bombardeio, a alternativa para manter a empresa e as vendas estáveis é criar clientes evangelistas. 27 2.2 OS TEMPOS MUDAM E A FORMA DE FAZER O BOCA A BOCA TAMBÉM. Para McConnell e Huba (2006), "os tempos mudam e é hora de as táticas de marketing que deram certo com as últimas gerações evoluírem de um modelo baseado na propaganda e na mala direta para um baseado na construção da boa vontade do cliente". Assim, a busca por novas maneiras de manter um relacionamento com esses clientes e fidelizar-los a sua empresa é sempre importante para que sua empresa sempre esteja bem vista. Outro ponto bem observado seria a parte de verba, de acordo McConnell e Huba (2006), é cinco vezes mais barato manter um cliente que conquistar um novo, sendo assim fazer uma publicidade direcionada para esse público é sempre mais eficaz e importante, pois não será nunca tratado como spam, já tentando buscar novos clientes, como exemplo negativo se pode citar a panfletagem em sinal, sempre existe um grande desperdício de dinheiro, pois uma grande parte do material que é recebida pelo publico é desperdiçada quase que automaticamente. O que podemos observar é que são inúmeras as vantagens que se pode retirar da propaganda boca a boca, nesse presente trabalho vou através de uma pesquisa direcionada buscar os pontos negativos e transformar em positivos, pois de acordo com SERNOVITZ (2007) “O primeiro passo é saber por que estão falando mal. Identificado o motivo, as empresas precisam entrar na conversa. Se responderem à reclamação, mostrará que estão genuinamente preocupadas. Assim, os clientes deverão mudar de postura. Ignorar a reclamação é a pior coisa que elas podem fazer.” A importância de realmente estar preocupado com o cliente é interessante, pois ele ao sentir que a empresa estar preocupado com ele, então ele começa a se preocupar com a empresa, criando realmente um elo entre eles, uma conexão e para manter esse relacionamento como qualquer outro é importante colocar lenha na fogueira, um bom exemplo seria mandando um bom cartão de 28 aniversario presenteado o mesmo ou ate mesmo só desejando os parabéns por telefone, como já foi dito lembre-se e será lembrado. A melhor forma de ele ajudar a empresa é falar espontaneamente da mesma, trazendo assim consigo novos clientes, pois tendo uma experiência positiva na mesma, ele vai querer que seus amigos também tenham. “Procurar fazer um bom marketing boca a boca não é só importante, mas é vital para que uma empresa obtenha sucesso, pois o marketing boca a boca e toda a informação que se é passada de um cliente para outro, sendo de forma positiva ou negativa, seria uma pessoa chegar de um restaurante e dizer para as pessoas mais próximas que aquele restaurante foi o melhor que já freqüentou e que todos deveriam ir conhecer isso é uma propaganda positiva, dependendo de como as pessoas absorvam essa informação (que depende de diversos fatores, tais como a importância da opinião daquela pessoa para os seus próximos). Sendo assim, o marketing boca a boca pode ser praticado por qualquer pessoa sobre determinado produto ou serviço, não precisando uma mega empresa para que tenha um bom marketing boca a boca”(Ribeiro, 2009) Podemos seguir esse raciocínio de Ribeiro e dizer que o marketing boca a boca nem sempre é bem utilizado, pois a maioria das empresas tem em mente que basta ter uma boa propaganda nos grandes meios de comunicação como rádio, TV, jornais ou revistas para que se obtenha o retorno esperado. Segundo a Pesquisa de Consumidor da Nielsen Online – empresa internacional de comunicação, especializada em estudos de mídia. Realizada entre 19 de março e 2 de abril de 2009, a pesquisa entrevistou 25.420 usuários de internet em 50 países das principais regiões do mundo. O estudo concluiu que 70% das pessoas levam em conta a opinião de outros consumidores manifestada na internet. A pesquisa mostra ainda que nove entre cada dez consumidores de internet no mundo confiam nas sugestões de pessoas conhecidas, o que faz do chamado boca a boca a ferramenta mais eficiente de divulgação de um produto ou serviço. No Brasil, esse número é ainda maior: 93% dos brasileiros confiam na opinião de conhecidos. O princípio fundamental para a força do marketing boca a boca é a relevância e a proximidade de indivíduo que divulga suas próprias experiências com determinados produtos para julgá-los positivamente ou negativamente. 29 2.3. BOCA A BOCA POSITIVO < NEGATIVO Pode acontecer que a propaganda não seja bem sucedida e não obtenha o retorno esperado, é provável que se acabe por culpar a agência ou a pessoa que elaborou a propaganda. O que normalmente é esquecido, nesse momento, é um fator de grande importância, a opinião dos clientes sobre determinado produto. Por exemplo, se o cliente tem uma imagem negativa de um determinado produto o que vai ocorrer é que, essa propaganda mesmo sendo excelente vai causar uma imagem contrária, pois se falarmos que a empresa tem os produtos de ponta de linha e, na verdade, vendem produtos que não duram ao menos o prazo mínimo estipulado, os que já consumiram os produtos vão observar esse determinado anúncio vão criticá-lo, comentando com outras pessoas que se trata de uma propaganda enganosa. Assim, essa publicidade “bem elaborada” vai fracassar. “O estudo da Satmetrix mostra que o cliente pode ser um promotor —indica ou fala bem— ou um detrator —cliente que fala mal e não indica—. Entre um e outro, está o cliente médio, que representa apenas o valor da sua compra, já que não afasta nem atrai novos clientes. No entanto, um detrator anula todo o valor de um promotor (aquela história de vem 1 vão 7). Um detrator "custa" cerca de $2000 menos que um promotor, fazendo os cálculos, se você tem um cliente que gosta de você e outro que não gosta, você está com prejuízo de $300. Um promotor ganha para a empresa cerca de meio cliente, o detrator afasta 1,3. Em outras palavras antes de fazer o certo, procure não fazer absolutamente nada de errado.” (RIBEIRO, 2009) De acordo com Ribeiro (2009) realmente o importante é não cometer erros, sempre observamos erros primários nas empresas, onde esses pequenos erros levam a completa falência. Estar atento, escutar a opinião tanto dos seus clientes e funcionários. Como mesmo disse Ribeiro em cima dos seus estudos, que o boca a boca negativo chega a ser mais forte que o positivo, às vezes deixar aquele cliente insatisfeito por uma coisa pequena, não é vantajoso no final das contas. Deixe o cliente satisfeito que com certeza sua empresa será sempre lembrada. Uma ótima forma de conquistar novos clientes é através do buxixo, que de acordo com McConnell e Huba (2006) em seu modelo de evangelismo, seria o 30 caminho que ajuda a arrebanhar novos clientes para a primeira fileira em sua empresa, ou seja gerar um novo motivo para que seus clientes possam falar bem de você, pois através dele as pessoas conhecem sua empresa mais rapidamente que o marketing tradicional. “Buxixo não é ter uma propaganda elegante ou promover exposições comerciais glamorosas. Diz respeito aquilo que os clientes – as pessoas que pagam pelos produtos – falam um para o outro.” (hubb, apud Emanuel Rosen) Como informa Rosen, para que se desenvolva o buxixo é importante que as pessoas tenham algo para comentar sobre seu produto, sendo assim é necessário ser criado um chamativo. 2.4 DEFININDO O BUXIXO “O “buxixo” inclui a profusão de conversas que existe pessoalmente e pela Web, em salas de bate-papo, quadros de aviso e e-mails encaminhados. Como definido por Rosen,” buxixo é “o agregado de todas as comunicações de pessoa para pessoa sobre um produto, serviço ou empresa específico a qualquer hora”( McConnell e Huba, 2006) Logo, podemos tirar desse pensamento de McConnell e Huba (2006), que o buxixo vai além do marketing boca a boca, pois ele utiliza os meios de comunicações para difundir as novas idéias, mas na verdade quem vai espalhar essa idéia são normalmente pessoas comuns, por isso que os profissionais de marketing adoram um buxixo, pois ele pode arremessar um produto para estratosfera do altamente visível, alguns exemplos são os Ipod, o projeto bruxa de Blair e Patinetes razor. 31 2.4.1 COMO O BUXIXO SE ESPALHA Para se espalhar o buxixo como já dito antes não é necessário uma produção hollywoodiana, mas na verdade saber exatamente quem é a pessoa certa para a divulgação do produto, McConnell e Huba (2006) utiliza do termo de Rosen, que as pessoas que espalham o buxixo são conhecidas como hubs(pontos centrais), onde os hubs são fontes confiáveis de informação e passam as informações rapidamente. Existem dois tipos de hub - Megahubs: Pessoas que escrevem para revistas e jornais; políticos proeminentes; Jô Soares. - Hubs de redes individuais: Pessoas na comunidade que conseguem influenciar uma rede enorme de colegas de trabalho, amigos e familiares – pessoas no seu escritório que parecem sempre saber sobre o ultimo filme, moda ou invenção. 2.4.2 COMO O BUXIXO É CRIADO Agora que já sabemos como se espalha, devemos saber como criar, pois um buxixo e uma ótima solução para empresas como a própria Persianas Royalle, onde para que seja realmente criado um vírus que venha contagiar as pessoas, algo que gere visibilidade e der um diferencial, onde os hubs venham a discutir e gerar o boca a boca positivo para sua empresa, criando ate mesmo necessidades para com a sua empresa. Alguns pontos que McConnell e Huba (2006) definiu para você criar clientes evangelistas aproveitando-se dos hubs de rede, tente sempre encontrar os hubs de rede, participando do grupo que seu cliente pertence. Contando ao hub sempre primeiramente e e.t.c. 32 Mostrando assim a real importância que os hubs individuais possuem, estimulá-los é tão necessário quanto estimular os tradicionais megahubs, para ajudar a vender seu produto. 2.4.3. BUXIXO FALSO “Para criar verdadeiros clientes evangelistas por meio do “buxixo”, é preciso muito trabalho. Pagar atores para fazer de conta que são verdadeiros evangelistas é apenas uma forma de prostituição e trapaça.”(Hubba) Podemos seguir esse raciocínio de McConnell e Huba (2006) e dizer que realmente o publico esta cansado de ver sempre as mesmas coisas, hoje pelas pessoas ter atingindo um grau de instrução maior, dificilmente vão cair nessa mesma historinha de sempre de atores bonitos dirigindo grandes carrões, sendo necessário buscar novas ferramentas mais confiáveis, como no livro McConnell e Huba (2006) falam sobre a nova estratégia da Ford em 2001 com o Ford Focus de buscar de vez as celebridades, buscaram os planejadores de festas, os assistentes e e.t.c. Pessoas que realmente pareciam influenciar o que estava em alta. 2.4.4. BUXIXO EXPERIMENTAL Para que seu produto realmente gere um buxixo de acordo com McConnell e Huba (2006), o que geralmente cria o maior buxixo é como o produto é experimentado. Um bom exemplo seria assistir um jogo do Ceara em casa e no estadio. Em casa, podemos falar das experiências de assistir o jogo em si, de como foi os lances, de como foi as jogadas, faltas e gols. 33 No estádio, tendo essa experiência, podemos falar não somente do jogo em si, como a experiência em casa, mas alem disso podemos falar de como foi o transito ate o estádio, onde você comprou um espetinho, como foi a fila para entrar, como estava dentro do estádio, enfim são muitas experiências a mais em um mesmo entretenimento. McConnell e Huba (2006) fala que ao criar pontos memoráveis e identificáveis para os clientes, a organização cria fluxo de fontes de buxixo, pois as pessoas contam suas experiências para todos ao seu redor. 2.4.5. MEDINDO O BUXIXO Para que saibamos se o buxixo esta realmente sendo eficiente é de estrema necessidade medir o seu retorno, mas como medir um conceito tão abstrato como o buxixo? De acordo com McConnell e Huba (2006) em seu livro eles falam que: “à medida que as conversas entre amigos e colegas de trabalho passam, cada vez mais, para o mundo digital de e-mail e sites, os padrões podem ser observados e medidos”. Logo o mundo digital é possível de observar e tirar conclusões, um bom exemplo citado no livro é o Yahoo, um dos maiores grupos de consumidores online do mundo. O Yahoo é um dos maiores portais e mecanismo de busca imensamente bem-sucedido, sempre observando as tendências de seus 135 milhões de visitantes mensais utilizando uma forma de medir o buxixo, listando os termos de busca mais procurados e populares, podendo assim classificar os assuntos de busca com um medidor de buxixo ou o percentual de usuários que buscam um assunto especifico em um certo dia. McConnell e Huba (2006) citam alguns programas de geração de buxixo. 34 - Sempre pergunte aos clientes novos e potenciais como o descobriram. Pergunte o local, a referência na mídia ou a pessoa especifica. Se a descoberta foi por meio de uma referencia pessoal, o que a pessoa disse? - Acrescente uma pergunta tipo “Como ouviu falar sobre nós?” em todas as suas atividades diretas de marketing, como os formulários de assinatura do seu boletim eletrônico ou cartões de respostas impressos. Se sua organização tiver um Call Center, faça com que seus representantes finalizem uma conversa com essa pergunta se os dados ainda não estiverem em seu sistema de gestão de relacionamento com o cliente. - Procure na Internet onde você e o nome de sua empresa é mencionado. - Analise o trafego em seu site. Saiba quais as organizações que o visitam com maior freqüência, em que parte do mundo estão e quais partes do site mais visitam. A maioria das ferramentas de analise do trafego na Web consegue medir os termos de busca que foram digitados em seu mecanismo de busca e que levaram os visitantes até seu site. Uma ótima forma para se utilizar o buxixo em 2010, que esta começando a ser utilizados por grandes empresas e personalidades seria a ferramenta do twitter 2 ,para a empresa que vai ser estudada a Persianas Royalle, seria uma ótima forma de trabalhar seu marketing boca a boca, já que através dele poderia gerar novos valores, lançando promoções e informando de novos produtos. Para sintetizar toda a ideia de buxixo McConnell e Huba (2006) contam a historia da empresa Build a Bear Workshop, onde Maxine Clarck a diretora executiva da empresa cansada da mesmice que o setor de varejo estava fadado a sempre cometer os mesmos erros com seus clientes, resolveu criar a empresa com uma mentalidade bastante diferente com seus clientes. 2 TWITTER : Twitter é uma rede social e servidor para microblogging, que permite aos usuários enviar e receber atualizações pessoais de outros contatos (em textos de até 140 caracteres, conhecidos como "tweets"), por meio do website do serviço, por SMS e por softwaresespecíficos de gerenciamento. Esta disponível WWW.twitter.com 35 A idéia da empresa em si já é bastante interessante, pois se trata de você próprio criar seu ursino de pelúcia, escolhendo a roupa, colocando voz e criando ate mesmo uma certidão de nascimento, no entanto, o grande diferencial da empresa é a forma de comunicação com seus clientes que são crianças de 11 anos, no entanto essas crianças acabam se tornando clientes evangelistas, espalhando a idéia a seus irmãos mais novos e contagiando ate mesmo suas mães. Essa relação criada acaba gerando noventa e nove por cento das idéias da empresa para novos produtos, onde Clarck encoraja seus clientes a enviarem idéias, sugestões e reclamações, chegando aproximadamente a quase seis mil e-mails a cada mês. Clarck não tirou todas essas idéias do nada, tudo começou quando era criança e ir as compras era uma coisa divertida, se espalhando nela mesma tentou criar o mesmo sentimentos nas outras pessoas, pois como dizia seu tutor Stanley Goodman “Quando os clientes se divertem, eles gastam mais”. Trabalhando em cima dessa idéia, seria uma ótima sugestão para Persianas Royalle, sempre buscar trabalhar em cima da satisfação do cliente, para que o retorno do boca a boca seja positivo e acima de tudo para que seja criado clientes evangelistas. 36 3. ANÁLISE MERCADOLÓGICA DA PERSIANAS ROYALLE 3.1 A HISTÓRIA DA EMPRESA As “Persianas Amazonas” teve início a partir de 1986, tendo como fundador Antônio Carlos Medina Carvalho, sendo Manaus escolhida para a implantação de sua primeira loja, uma vez que esta cidade era um mercado em ascensão. No início era apenas um ponto de venda dos fabricantes, vendendo somente cortinas de madeira, persianas horizontais e verticais. Depois de muitas parcerias, hoje, mais de 20 anos depois, a empresa Persianas Royalle tornou-se uma indústria, com produção própria de cortinas e diversos tipos de persianas, sendo distribuidor exclusivo da “bobinex papéis de parede e borders”, no norte e nordeste o mercado no qual atua. 3.2 SISTEMA CENTRAL DE MARKETING/AMBIENTE DE MARKETING Segundo Kotler (1980, p. 50), “O sistema central de marketing descreve a rede de instituições-chave que interagem a fim de suprir os mercados finais com os bens e serviços de que necessitam”. O sistema central de marketing é composto por segmentos, tais como: públicos, fornecedores, empresa, concorrentes, intermediários de marketing, mercados e as forças ambientais. 37 3.2.1 PÚBLICO Conforme Kotler (1980), “público é qualquer grupo distinto que possui um interesse ou cause um impacto real ou potencial em uma organização”. Existem três tipos de públicos: Públicos de mídia: são os que divulgam novidades, notícias e opiniões editoriais. Tais como: jornais, revistas e canais de tv. Na empresa Persianas Royalle o Público de Mídia utilizado são os jornais e revistas. Público geral: a empresa deve preocupar-se com a atitude do público geral relacionada aos seus produtos e atividades. A imagem que o público tem da empresa afeta suas compras. Na empresa Royalle a preocupação com imagem está mais diretamente ligada à qualidade do produto e o atendimento, visto que a mesma implantou dois programas: o Programa de Qualidade de Produto e o Programa de Qualidade no Atendimento. Público Interno: incluem empregados, gerentes, voluntários e diretor. Quando os empregados se sentem bem na sua empresa, essa atitude positiva influencia diretamente o público externo. Com relação ao público interno, percebe-se uma grande oportunidade de melhoria, pois, as ações que visam reter, satisfazer e motivar os colaboradores são tímidas e de pequena abrangência. 38 3.2.2 FORNECEDORES Os fornecedores formam um elo importante no sistema geral da empresa de “oferta de valor” ao consumidor. Eles provêem os recursos necessários para empresa produzir seus bens e serviços. De acordo com o art. 3º do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990) In verbis: “fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transporte, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços”. Os fornecedores da Royalle são: Bauxita e Minalex: fornece os trilhos e eixos; Arco íris: peças plásticas; Destra: lâminas e bandô de pvc; Persitêxtil, Alpargatas, Bidim, Têxtil Irineu, Corttex: fornecimento de tecidos; Belas Cortinas: fornecimento de esteiras de madeira; Iconemetal: fornecimento de acessórios para cortinas de tecido; Thilin: Fornecimento de componentes para persiana horizontal; Coelce, Cagece, Telemar, Tim: Fornecimento de energia, água e telefonia. 3.2.3 EMPRESA Ao fazer planos de marketing, a gerência de marketing leva em consideração outros grupos da empresa, tais como a alta administração, os departamentos de finanças, pesquisa e desenvolvimento, compras, produção e contabilidade. Todos esses grupos inter-relacionados formam o ambiente interno na empresa. Exemplo: A alta administração estabelece à missão, os objetivos, as estratégias mais amplas, como também as políticas da empresa, e os 39 administradores de marketing tomam decisões a partir desses planos. Os mesmo serão implementados, após a aprovação dos planos de marketing. Como é inexistente o departamento de Marketing, percebe-se que as ações, atualmente, são feitas com base na intuição dos diretores, conforme o resultado financeiro da empresa, não existe um orçamento definido nem um plano devidamente elaborado, que integre todas as áreas da organização. 3.2.4 CONCORRENTES Não se deve apenas visar às necessidades dos consumidores-alvos; devem também alcançar vantagens estratégicas, posicionando suas ofertas contras as de seus concorrentes na cabeça de seus consumidores. As empresas pequenas podem ainda desenvolver estratégias que lhe dêem melhor retorno do que as grandes empresas. “Os concorrentes são parte do sistema central marketing, porque influenciam ativamente a escolha dos objetivos de mercado da empresa, dos intermediários, fornecedores, do composto de produtos e dos compostos de marketing” (KOTLER, 1980). Os principais concorrentes da Royalle são: Agatek, Luxaflex, Harmony, Sunset, Persianas e Decorações, vidraçarias (com a venda de insulfilmes), arquidéia (películas decorativas para janelas e portas). 3.2.5 INTERMÉDIARIOS DE MARKETING Para o autor Kotler (1980), “os intermediários são instituições que facilitam o fluxo de bens e serviços entre a empresa e seus mercados finais”. 40 Os intermediários ajudam a companhia a promover, vender e distribuir seus bens aos compradores finais. Assim como os fornecedores, os intermediários do marketing são um importante componente no sistema geral de oferta de valor da empresa. Na tentativa de criar um relacionamento que implique satisfação dos clientes, a empresa deve fazer mais do que apenas aperfeiçoar seu próprio desempenho. Deve relacionar-se efetivamente com os fornecedores e com os intermediários de marketing para otimizar o desempenho de todo o sistema. A empresa aqui citada trabalha com os seguintes intermediários: - Revendedores: são canais de distribuição que ajudam a empresa a encontrar clientes ou efetuam vendas para eles. Ex. De revendedores varejistas: Baby Center, Renata Decorações, Baú do Bebê, Casa Bonita, Casa Santana, etc. - Firmas de distribuição Física: ajudam a empresa a estocar e transportar bens de consumo dos locais de origem ao seu destino. Ex: Termaco. - Agências de serviços de Marketing: São os institutos de pesquisa de marketing, agências de propaganda, firmas que trabalham com a mídia e firmas de consultoria de marketing, que ajudam a empresa a definir os mercados e a promover seus produtos nesses mercados. Ex: Revista Ambientes, Listel, Telelista, Internet, etc. 3.2.6 MERCADOS A empresa deve estudar seus clientes de perto, pois existem diversos tipos de mercado clientes. Vale salientar que cada tipo de mercado tem características especiais que exigem um cuidadoso estudo por parte do vendedor. - Mercados Consumidores: indivíduos e famílias que compram os produtos para consumo pessoal. Ex: Persianas para casa. 41 - Mercados Revendedores: compram bens e serviços para revendê-los com lucros. Ex: Revendedores autônomos e lojas. 3.2.7 FORÇAS AMBIENTAIS As forças ambientais, também conhecidas por variáveis incontroláveis podem afetar as empresas por estarem fora do domínio da mesma. Com isso, o marketing da empresa precisa estar preparado para se adaptar as estas mudanças ambientais. As variáveis mais comuns são: ambiente políticos/legal, ambiente social/cultural/demográfico, econômicos, tecnológicos, entre outras. 3.3. PRODUTOS DA EMPRESA 3.3.1 PERSIANAS VERTICAIS As Persianas Verticais (Figura 1) são formadas por lâminas de 90 mm de 42 Figura 1 Persiana Vertical de Tecido largura, dispostas verticalmente, que estão penduradas em carrinhos que correm dentro de um trilho, fixado na parede ou no teto. Combinam beleza, fácil manutenção e excelente controle de luz, com uma grande variedade de texturas, cores e tecidos. As Lâminas Verticais podem ser fabricadas em tecido e em PVC. Há uma infinidade de tecidos, desde os mais translúcidos até aqueles mais opacos, chegando ao efeito blackout, proporcionando um controle de luz conforme a sua necessidade. As vantagens desse tipo de persiana: efetivo controle de privacidade através da rotação e recolhimento das lâminas, variedade de tecidos o que proporciona preços bastante acessíveis e durabilidade. As mesmas podem ser utilizadas nas portas de entrada, salas de estar ou de jantar, homes e nos escritórios. 3.3.2 PERSIANAS HORIZONTAIS Produzidas em liga nobre de alumínio, os trilhos superior e inferior são em aço tratado contra oxidação e recobertos por uma camada de esmalte poliésteres 43 Figura 2 Horizontal aluminio nas mesmas cores das lâminas. As Persianas Horizontais de Alumínio (Figura 2) são fabricadas em 3 configurações: Mini (lâminas de 16 mm); Micro (lâminas de 25 mm). Uma destas opções combinará com aquilo que você procura para decorar o seu ambiente. Existe um leque bastante grande de cores, além das lâminas microperfuradas. As vantagens desse tipo de persiana: controle moderado da luminosidade através do giro das lâminas, aumentando a privacidade e podem ser recolhidas dando uma visão completa do ambiente exterior. Elas podem ser utilizadas em homes, escritórios, quartos, cozinha, sala de jogos, entre outros. 3.3.3 PERSIANAS DE MADEIRA Fabricadas em madeira, proporcionam um visual mais rústico e despojado. Esta é ideal na decoração de casas de praia ou de campo é também utilizada na decoração urbana, principalmente por aqueles que desejam um ambiente mais 44 Figura 3 Persiana de Madeira informal. As Cortinas em Madeira (Figura 3) são apresentadas em três versões: - Cortinas rolô, que podem ser recolhidas para cima; - Cortinas painel, que são formadas por folhas que deslizam no sentido horizontal, abrindo para os lados; - Cortinas franzidas, que recolhem para os lados. As vantagens dessa persiana são: possuem cores neutras que combinam com a sua decoração, são extremamente duráveis e exigem pouca manutenção, ou seja, a limpeza é simples e rápida, podendo ser feita sem precisar retirá-la, por fim, é composta por um sistema de blackout, esse tipo de cortina permite quase que 100% de vedação da luz. Os ambientes onde podem ser utilizadas: homes, escritórios, quartos, portas de entrada e nas salas de estar como na de jantar também. 3.3.4 PERSIANAS HORIZONTAIS DE MADEIRA As Persianas Horizontais (Figura 4) em madeiras são elaboradas através das mais qualificadas madeiras e com isso alcançam uma enorme qualidade e durabilidade bem como um dos maiores índices de satisfação. 45 As vantagens da persiana são: possui cores neutras, efetivo controle de privacidade através da rotação e recolhimento das lâminas horizontais e podem ser recolhidas dando uma visão completa do ambiente exterior. Figura 4 Persiana Horizontal de Madeira Os ambientes onde podem ser utilizadas normalmente são: salas de estar ou de jantar, nos homes, escritórios e quarto 46 3.3.5 PAINÉIS Os Painéis de Tecido (Figura 5) são formados por folhas em tecidos em poliéster e resinados, que correm lateralmente em um trilho. Figura 5 Painel Para movimentá-los, basta puxar as folhas lateralmente. Pelo seu manuseio fácil e por não necessitar de cuidados especiais é muito utilizado em ambientes onde exista a presença constante de crianças ou de um grupo maior de pessoas. 47 Uma infinidade de tecidos, desde os mais translúcidos até aqueles mais opacos, chegando ao efeito blackout, proporcionando um controle de luz conforme a sua necessidade. As vantagens desse tipo de persiana: possibilidade de criar um ambiente único, são extremamente duráveis e praticamente não exigem manutenção, sua limpeza é simples e rápida, podendo ser retirada por qualquer pessoa, facilidade na operação delas. Os ambientes onde podem ser utilizadas: salas de estar ou de jantar, homes, escritórios, quartos, ambientes comerciais e salas de jogos. 3.3.6 CORTINAS PLISSADAS Elegantes e modernas, as Cortinas Plissadas (Figura 6) possuem uma gama de cores, texturas e coleções que possibilitam um acabamento impecável a todo tipo de decoração. É um estilo de cortina que atende muito bem a quem quer aliar à 48 Figura 6 Cortina Plisada simplicidade de manuseio ao estilo e bom gosto. Produzidas em tecido, são costuradas de forma que o resultado final tenha aspecto de uma sanfona. As vantagens são: Redução na intensidade da luz sem bloqueá-la totalmente, criam um efeito de luz original e colorido e facilidade no manuseio. As mesmas podem ser utilizadas nos mesmo ambientes das persianas horizontais de madeira. 3.3.7 CORTINAS ROLÔ As Cortinas Rolô (Figura 7) utilizam uma enorme tecnologia que agregam a qualidade, modernidade e seu design inovador criam um ambiente perfeito, além de contar com diversos tecidos, desde os mais translúcidos até aqueles mais opacos, chegando ao efeito blackout, proporcionando um controle de luz conforme a sua Figura 7 Cortina Rolo 49 necessidade. Vantagens delas são: facilidade no manuseio, possui cores neutras e um sistema de blackout, esse tipo de cortina permite quase que 100% de vedação da luz. Estas só podem ser utilizadas nos homes e quartos. 3.3.8 CORTINAS DE TECIDO As cortinas de tecido (Figura 8) possuem uma variedade de tecidos (voil e tecidos de algodão e poliéster), são mais indicadas para salas e quartos quando colocados um blackout para quartos. Suas vantagens: facilidade no manuseio e o sistema de blackout, esse tipo de cortina permite quase que 100% de vedação da luz. Os locais de utilização são: nos 50 Figura 8 Cortina de Tecido homes e nas salas. 3.3.9 ACESSÓRIOS PARA CORTINAS DE TECIDO Figura 9 acessórios Em alumínio ou plástico banhado, as persianas Royalle conta com um grande estoque para pronta entrega, de forma a atender revendas e clientes. Existem diversos acessórios (figura 9) argolas, ilhoses, ponteiras, abraçadeiras, “fivelas”, varões, suportes e possuem diversas cores (Figura 10). Figura 10 Cores dos materiais 3.4 SERVIÇOS DA EMPRESA A empresa disponibiliza o serviço de manutenção de todos os seus produtos, bem como possui uma logística bem estruturada, onde a própria faz também a entrega da maioria de seus produtos. 51 3.5 SEUS PRINCIPAIS CONCORRENTES Hoje seus principais concorrentes são Agatek e Luxaflex, sendo o primeiro fabricante local e o outro uma multinacional. A Royalle se destaca em relação os concorrentes por possuir uma grande variedade de produtos que promove preços mais acessivos. A Luxaflex possui uma maior indicação dos profissionais de arquitetura, pois os produtos possuem um maior valor agregado, possibilitando uma maior comissão para os arquitetos e decoradores. Mas em contra partida sua manutenção e mais cara e demorada, por esses motivos a Persianas Royalle possui um diferencial competitivo. 3.6 PÚBLICOS DE MAIOR INFLUÊNCIA A empresa conta com uma variedade de produtos, onde atende diversos públicos, porém os públicos de maior influência são indivíduos e famílias que compram bens e serviços para o consumo pessoal. Cabe também neste os orgãos públicos e privados, os quais solicitam constantemente os serviços da empresa. 3.7 FATORES MACROAMBIENTAIS MAIS IMPORTANTES As empresas bem sucedidas têm visões do ambiente interno e externo de seus negócios e compreendem a importância de continuamente monitorar e se adaptar ao ambiente. A Royalle não ignora as mudanças macroambientais. Ela está sempre pesquisando e inventando novidades para acompanhar o ambiente, as tendências, o modismo e a customização. O talento da Royalle está em manter suas cortinas e persianas sempre na moda e oferecer produtos personalizados para seus clientes. Produtos que acompanham a mulher moderna, com praticidade, belo design, 52 facilidade de compra, preços acessíveis e de alta qualidade. Exemplo: Cortina com foto, Persianas antialérgicas etc. As forças ambientais que mais impactam nas Persianas Royalle são: políticos/Legal e econômico. Com relação as forças políticos/Legal seu impacto se dá em virtude de que boa parte dos insumos para fabricação são importados, sendo regido pelas leis de importação. A força ambiental econômica é em função da dolarização dos insumos de fabricação. 3.8 PRINCIPAIS MERCADOS-ALVOS Como foi dito anteriormente, os arquitetos indicam produtos a seus clientes com um valor agregado maior, logo o nosso mercado-alvo principal, são esses clientes, embora a Empresa ainda não desenvolva nenhum trabalho ou campanha em especial com esses profissionais. 53 4 PESQUISA DE CAMPO 4.1 OBJETIVOS O objetivo deste trabalho busca através de uma pesquisa encontrar possíveis problemas que podem está ocorrendo em diversos setores que a empresa possui, já que uma empresa precisa ter sua comunicação organizacional eficiente, pois se verificado um problema poderia ocasionar um ruído de comunicação, podendo gerar uma propaganda boca a boca negativa. Com isso a pesquisa vai demonstrar separadamente os setores e após uma análise, sugerir formas que venham resolver os problemas que podem vim a ser encontrados. 4.2 METODOLOGIA Foi escolhido o método quantitativo já que o tempo hábil para o trabalho foi de apenas seis meses e ficaria inviável usar todo esse tempo somente com a pesquisa, no caso foi escolhido quinze clientes no mês de setembro de 2010 para se ter uma noção é levantar hipóteses de problemas, se teria algum setor com problema e a partir daí sugerir alguma alteração. “Os métodos qualitativos e quantitativos não se excluem. Embora difiram quanto à forma e à ênfase, os métodos qualitativos trazem como contribuição ao trabalho de pesquisa uma mistura de procedimentos de cunho racional e intuitivo capazes de contribuir para a melhor compreensão dos fenômenos. Pode-se distinguir o enfoque qualitativo do quantitativo, mas não seria correto afirmar que guardam relação de oposição.”(POPE & MAYS Apon Neves, 1996) 54 As perguntas foram bastante simples e facilmente respondidas demorando em torno de cinco minutos para terminar todo o questionário, todos feitos via telefone para ter um maior contato com clientes que teriam fechando negócio recentemente com a empresa já que uma de nossas principais duvida é se o cliente iria indicar a empresa. 4.3 RESULTADOS Gráfico 1 Sexo 55 Gráfico 2 Faixa Etária Gráfico 3 Publicidade 56 Gráfico 4 Pesquisa antes de compra Gráfico 5 Qual motivo levou comprar com a empresa 57 Gráfico 6 Pontos dos setores Gráfico 7 boca a boca 58 4.3 ANÁLISE DE RESULTADOS Com essa pesquisa podemos levantar algumas hipóteses, já que com os gráficos se pode observar quem é nosso público-alvo, sendo em grande maioria do sexo feminino (Gráfico 1), de diferentes faixas etárias (Grafico 2), se pode observar que a faixada é a grande publicidade (Gráfico 3) que se é observada, onde a maioria dos clientes compram por impulso não fazendo pesquisa (Gráfico 4). Constatasse que essa compra por impulso pode ser relacionada a diversos motivos (Gráfico 5), sendo destacado o bom atendimento, tendo que ficar atento aos outros setores (Gráfico 6) que precisam de melhoria, sendo assim o boca a boca ainda gera ruídos. A pesquisa também serviu para parabenizar os setores que sempre tiraram bons resultados como o setor de atendimento, realmente todos os clientes gostaram do atendimento. Ao observar qual o problema que gerou essa não indicação da empresa pode notar que alguns se queixaram da qualidade do produto e outros da montagem, sendo assim ver qual produto foi com a má qualidade como o cliente citou e tentar fazer um treinamento no setor de montagem para que não volte a ter problema com os mesmos. A melhoria de todos os ruídos, focando no marketing de serviço e na comunicação organizacional, poderemos assim melhorar o boca a boca. Os resultados nos mostraram que os clientes ainda acreditam na empresa, pois mais de setenta por cento indicaria a empresa. 59 Considerações Finais Observado que através de diversas áreas de conhecimento, como o marketing, se pode juntar material suficiente para poder indicar saídas para melhoria da empresa, o marketing esta totalmente interligado com a publicidade, sendo assim se pode indagar contra os argumentos levantado nesse projeto. Conseguiu realmente aceitar que a empresa desenvolve de forma adequada o marketing boca a boca, mas de qualquer forma não se pode apenas trabalhar usando essa ferramenta, têm que também esta trabalhando com as outras nem que seja de forma institucional, mostrando aos seus clientes que ela esta presente, sendo assim a publicidade nunca poderá ser esquecido por uma empresa ou então ela será esquecida. Como exposto no trabalho sempre estar atento, no relacionamento com o cliente, na comunicação organizacional, não deixar a empresa com falhas de comunicação para que não tenha ruídos para os clientes e sempre seja feito um serviço de qualidade, assim a empresa a longo prazo vai conquistar novos clientes através dos que já possuem. A pesquisa realizada pela a empresa mostra que o cliente ainda tem interesse em manter o relacionamento com a empresa e transformá-lo em evangelista como diz Ben McCone&Jackie Huba, seria uma boa saída para aumentar suas vendas e continuar nesse mercado tão acirrado e concorrido. Observa-se que é necessário estudos futuros, utilizando esse trabalho como base para dar continuidade ao desenvolvimento da empresa Persianas Royalle, no âmbito mercadológico. 60 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS KOTLER, Philip. Marketing - Para organizações que não visam o lucro. São Paulo: Atlas, 1978. KOTLER, Philip. 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