Apresentação do PowerPoint

Propaganda
MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C - 2015
HEPATITE C – PAPEL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
FILIPE DE BARROS PERINI
Assessor Técnico GEDST-DIVE-SES
Infectologista Policlínica Municipal do Continente – SMS-PMF
Assessor Técnico DMAC-SMS-PMF
Preceptor do estágio em infectologia da Residência Médica em MFC-SMS-PMF
HCV
• HCV – RNA vírus – família Flaviviridae
• “descoberta do” HVC (1989)
– Vírus da “hepatite não A não B”
– HEMOBANCOS 1993
• Era responsável por +- 90% das hepatites pós-transfusionais¹
– 1996 – agravo de notificação compulsória
• Genótipos: 1-6 com importância clínica
– Cada genótipo com tratamento distinto (até o momento)
Fonte: ¹Material instrucional para capacitação em vigilância epidemiológica das hepatites virais - MS/SVS 2008
DISTRIBUIÇÃO HEPATITE C
PREVALÊNCIA HCV
• 130-150 milhões de infectados crônicos no mundo
(OMS)¹
Fonte:http://wwwnc.cdc.gov/travel/yellowbook/2014/chapter-3-infectious-diseases-related-to-travel/hepatitis-c
¹¹ http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs164/en/ - fact sheet april 2014
PREVALÊNCIA HCV
• Prevalência
– 2,0 – 2,9% (CDC)
– 1,38% (2005-2009 nas 26 capitais)
• 1999-2011
– 82.041 casos confirmados
– Estados Sul –22,3%
• >18.000 casos
• Genótipos
– 1 (67,7%)
– 3 (25,9%)
– 2 (5,7%)
Fonte: Boletim Epidemiológico Hepatites Virais – MS/SVS 2012
TAXA DE DETECÇÃO (INCIDÊNCIA) HCV
• Brasil
– 5,4 casos/100.000
hab. ano
• Região Sul
– Maior (junto com
Sudeste)
– 9,4 casos/100.000
hab. ano
• Santa Catarina
– 9,3 casos/100.000
hab. ano
– FLP - 29,7
casos/100.000 hab.
ano
Fonte: Boletim Epidemiológico Hepatites Virais – MS/SVS 2012
“TERRITORIALIZAÇÃO”
ÁREA DE ABRANGÊNCIA – 3500 USUÁRIOS SUS
• Prevalência 1,38% (sul 1,2%¹)
48 - 42 CASOS DE HCV
• Sabemos onde estão esses casos no nosso território?
Fonte: Protocolo Clínico E Diretrizes Terapêuticas Para Hepatite Viral C E Coinfecções, MS, 2011
TRANSMISSÃO DA HEPATITE C
TRANSMISSÃO HCV
•
Exposição percutânea (mais importante atualmente)
•
UDI; UD ináláveis e crack (30-50% após 5 anos)¹; TATUAGENS E PIERCING
prevalência de 75% HCV em UDI (Santos)²
•
LAMINAS DE BARBEAR; INSTRUMENTOS DE PEDICURE/MANICURE; ESCOVA DE DENTES;
•
Exposição mucosa e/ou fluídos corporais (menor importância)
•
Via sexual (relação desprotegida)
•
•
•
•
Múltiplas parcerias
DST
HIV
Transmissão vertical (menos importante HBV)
•
•
•
5% mães com CV alta
17% mães HIV/HCV
Transfusão de sangue e/ou hemoderivados
–
ANTES DE 1993
Fonte: ¹ CDC/ ² CARVALHO, HIV and infections of similar transmission patterns in a drug injectors community of Santos, Brazil 1996.
Protocolo Clínico E Diretrizes Terapêuticas Para Hepatite Viral C E Coinfecções, MS, 2011
EM QUEM TESTAR?
VACINAÇÃO
• Não existe, até o momento, uma vacina contra o HCV
• Frequentes mutações
• 100 subtipos virais
• Orientar atitudes e práticas seguras:
– Uso adequado do preservativo
– Não compartilhamento de instrumentos perfurocortantes e
objetos de higiene pessoal:
• escovas P
de
dente,HCV
alicates
unha, barbeadores
ou depiladores
ACIENTES
NÃO de
IMUNIZADOS
PARA
HEPATITES A E/OU B DEVEM RECEBER A
IMUNIZAÇÃO, PREVENINDO POSSÍVEL
DANO HEPÁTICO ADICIONAL
HISTÓRIA NATURAL
HEPATITE C AGUDA
• Evolução subclínica
• 80% assintomáticos e anictéricos
• Icterícia
• Sintomas inespecíficos (anorexia, astenia, mal estar e dor abdominal)
• Após infecção:
– RNA-HCV pode ocorrer a partir da 2ª. Semana
– ALT/TGP começam a aumentar entre 2 e 8 semanas
– Sintomas, quando presentes, iniciam 6 a 12 semanas
• 20-25% tem clareamento viral espontâneo (cura)
– < 40 anos; sexo feminino; aparecimento de icterícia
HEPATITE C CRÔNICA
• Habitualmente, a hepatite C é diagnosticada em sua fase
crônica
• Evolução insidiosa, com ausência de sinais ou sintomas
– Diagnóstico por exames de rotina
• ALT com elevações intermitentes (60-70%)
• Sem tratamento - cronificação em 75 a 80% dos casos
– 20% podem evoluir para cirrose (20-30anos)
– 1 a 4% ao ano, desenvolvem carcinoma hepatocelular (CHC).
48 – 42 CASOS
CRÔNICOS
20%
9,6 – 8,4 CASOS
CIRROSE
1-4%
0,1 – 0,38 CASOS
HEPATOCARCINOMA
/ANO
5 ANOS
0,5 – 3,9 CASOS
HEPATOCARCINOMA
MARCADORES SOROLÓGICOS HCV
Marcadores sorológicos na Hepatite Aguda C
Níveis
sintomas
0
1
2
3
4
5 6 7 8 9 18
Meses após a infecção
36
Marcadores sorológicos na Hepatite Aguda C
sintomas
Níveis
ALT
0
1
2
3
4
5 6 7 8 9 18
Meses após a infecção
36
Marcadores sorológicos na Hepatite Aguda C
sintomas
Anti-HCV
Níveis
ALT
0
1
2
3
4
5 6 7 8 9 18
Meses após a infecção
36
Marcadores sorológicos na Hepatite Aguda C
sintomas
Anti-HCV
HCV-RNA
Cura 20%
Níveis
ALT
0
1
2
3
4
5 6 7 8 9 18
Meses após a infecção
36
Marcadores sorológicos na Hepatite Crônica C
Níveis
sintomas
0
1
2
3
4
5
6 7 8 9 18
Meses após a infecção
36
Marcadores sorológicos na Hepatite Crônica C
sintomas
Níveis
ALT
0
1
2
3
4
5
6 7 8 9 18
Meses após a infecção
36
Marcadores sorológicos na Hepatite Crônica C
sintomas
Anti-HCV
Níveis
ALT
0
1
2
3
4
5
6 7 8 9 18
Meses após a infecção
36
Marcadores sorológicos na Hepatite Crônica C
sintomas
Infecção
crônica
80%
HCV-RNA
Níveis
ALT
0
1
2
3
Anti-HCV
4
5
6 7 8 9 18
Meses após a infecção
36
CASO
CASO
•
Paciente S.A.O, 44 anos, masculino, pedreiro, procurou o CS por coriza,
leve astenia e hiporexia há 2 dias.
•
O médico,após o exame físico, fez o diagnóstico de IVAS, orientou o
paciente e prescreveu sintomáticos.
•
Entretanto, pelo bom vínculo que apresentava com seu médico o
paciente revelou que na “juventude” tinha tido uma vida “louca”, tendo
feito uso abusivo de álcool e cocaína injetável.
•
O médico, que tinha acabado de voltar de uma capacitação em DST em
Florianópolis, propôs que este fizesse alguns Testes Rápidos, com os
seguintes resultados:
Teste rápido HIV
Não Reagente
Teste rápido HBV
Não Reagente
Teste rápido Sífilis
Não Reagente
Teste rápido HCV
Reagente
COMO PODE SER INTERPRETADO ESSE RESULTADO?
• Diagnóstico confirmado de Hepatite C Crônica, não sendo
necessário a solicitação de novos exames
• Contato com o vírus da Hepatite C, sendo necessário a
solicitação de anti-HCV por punção venosa para
confirmação de HCV crônica
• Contato com o vírus da Hepatite C, devendo ser
encaminhado para o ambulatório de referência
• Contato com o vírus da Hepatite C, devendo ser solicitado
RNA-HCV para confirmação diagnóstica
COMO PODE SER INTERPRETADO ESSE RESULTADO?
• Contato com o vírus da Hepatite C, devendo ser solicitado
RNA-HCV para confirmação diagnóstica
• 20% dos pacientes vão ter clerance viral (cura)
• O anti-HCV (TR) reagente indica exposição (CONTATO
PRÉVIO)
– Não confirma a presença do HCV e infecção ativa
• CONFIRMAÇÃO:
– Pesquisa de RNA-HCV
HTTP://LACEN.SAUDE.SC.GOV.BR
PASSOS ADICIONAIS
• Investigação de outras DST
– Em especial HIV
• Investigar contatos
• Realizar imunizações para HAV e HBV nos suscetíveis
• Exames de avaliação geral (outras comorbidades?)
– HMG; Coagulograma; Ureia/Creatinina; AST/ALT; FA/gamaGT/bilirrubina total e frações;GJ; Proteína total/albumina; Urina 1;
TSH/T4L;
• Solicitação de genotipagem
• Biópsia Hepática; Elastografia hepática; Escores APRI e FIB4;
E o tratamento?
Julho/2014
33
OBRIGADO!
[email protected]
[email protected]
Download