Cabe ao médico assistente ou responsável pelo paciente em estado grave, necessitando UTI, providenciar um leito junto ao hospital ou com a central reguladora de leito Mauricio Marcondes Ribas Conselheiro Parecerista CRMPR Palavras-chave - paciente grave, responsabilidade, leito, hospital, UTI, central reguladora de leito It is the assistant doctor’s duty or the person in charge of a patient in severe conditions in need of ICU, to provide a room/bed with the hospital or with the “central regulator of hospital beds” the appropriate department in the hospital Keywords - sever condition patient, responsibility, bed, hospital, ICU, “central regulator of hospital beds” (appropriate department in the hospital) CONSULTA Em e-mail encaminhado a este Conselho Regional de Medicina, o consulente, faz o seguinte questionamento: “Qual o procedimento adotado quando não há vaga em UTI para o paciente em estado grave no Hospital onde se encontra.” FUNDAMENTAÇÃO E PARECER As Unidades de Terapia Intensiva são Unidades Hospitalares destinadas aos pacientes graves ou de risco que dispõe de assistência médica e de enfermagem ininterruptas, com equipamentos específicos próprios, recursos humanos especializados e que tenham acesso a outras tecnologias destinadas a diagnóstico e terapêutica. Todo hospital de nível terciário, com capacidade instalada igual ou superior a cem leitos, deve dispor de leitos de tratamento intensivo correspondente a, no mínimo, 6% dos leitos totais. A responsabilidade médica do paciente hospitalizado é do médico assistente, cabendo aos gestores municipais de saúde a organizaçao do sistema de assistência, contratando unidades hospitalares com leitos de UTI compatível com a necessidade da população. Um paciente que necessite cuidados de UTI e não tenha leito com esta finalidade deve estar no ambiente mais tecnicamente adequado para seu atendimento, ao médico assistente e a direção técnica cabem o acionamento da central de leitos para obtenção de vaga. CONCLUSÃO Pelo exposto acima conclui-se que cabe ao médico assistente do paciente grave dar a assistência máxima disponível ao seu alcance para o tratamento de seu paciente, e junto à direção do hospital acionar a central reguladora de leitos para obtenção de vaga. É o parecer. 1 Curitiba, 10 de setembro de 2010. Mauricio Marcondes Ribas Cons. Parecerista Processo-Consulta CRMPR Nº. 089/2010 Parecer CRMPR Nº 2244/2010 Parecer Aprovado Sessão Plenária nº 2588, de 13/09/2010 - Câmara I 2