Décimo segundo dia de vivência (20)

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20/01/2014
Décimo segundo dia de vivência
Hoje à tarde fomos ao hospital Santo Antonio, referência para neurocirurgia e também
atendendo o setor de clínica médica. Tornou-se uma instituição filantrópica há oito anos, e possui 108
leitos, destes dez destinadas a unidade de terapia intensiva. O SUS financia oito leitos e dois são
particulares.
Conhecemos a estrutura física, desde a enfermaria, UTI, Centro cirúrgico, setor de observação
e atendimento infantil. A estrutura é boa, encontrando-se apenas algumas falhas como a falta de
ventilador em algumas enfermarias e colchões deteriorados.
Outro problema diz respeito ao número de funcionários principalmente de técnicos de
enfermagem, insuficientes para a demanda de trabalho. A instituição conta apenas com uma assistente
social, que trabalha somente três vezes por semana de 07h30min a 05h30min. A assistente social relata
a dificuldade no relacionamento profissional, principalmente com a classe médica que muitas vezes
interferi na agilidade do trabalho.
À noite conversamos com o enfermeiro Adalberto que nos relatou um pouco sobre sua
experiência em atenção secundária, referindo-se a alguns hospitais da região e as falhas em articular as
demandas de acordo com os níveis de atenção.
Como exemplo o Hospital Regional do Cariri
destinado a fornecer serviços de alta complexidade que é responsável por atender a demanda em nível
terciário de quarenta e quatro municípios, mas que acaba sobrecarregando o serviço com usuários do
próprio município sendo que a maioria dos casos poderias ser resolvida em unidades de atenção
primária e secundária.
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